Quanto menor o número de processadores físicos ativos, menor é o consumo de energia.
Não é de hoje que a palavra “sustentabilidade”
ganhou uma nova dimensão no mundo dos negócios. Ações ecologicamente
corretas deixaram de ser o foco apenas dos ambientalistas e agora fazem
parte do vocabulário de pequenas e grandes empresas.
A novidade é que os gestores ganharam um
aliado: a computação em nuvem. Ao transferir os dados de um datacenter
local para um servidor online, poupa-se espaço e também energia. De que
maneira? Quanto menor o número de processadores físicos ativos, menor é o
consumo de energia. Se é menor o consumo, menor é então a emissão de
CO2 (gás carbônico) e o impacto ambiental.
Quem está utilizando e aprova os benefícios da computação
em nuvem é o Serviço de Administração Geral dos Estados Unidos (GSA).
De acordo com o órgão, o consumo de energia foi reduzido em 90% e as
emissões diminuíram em 85%. Entram ainda nessa conta os 285 mil dólares
(mais de meio milhão de reais) que serão economizados a cada ano desde
que que o GSA adotou o modelo.
As expectativas também são boas para o resto do mundo.
Estudo do CDP (Carbon Disclosure Project) prevê que até 2020 as
companhias britânicas devem economizar mais de 3 bilhões de reais e deve
evitar a emissão anual de 9 milhões de toneladas de gases na atmosfera.
Em outras palavras, isso equivale a retirar cerca de 4 milhões de
carros de passeio das ruas.
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