terça-feira, 15 de outubro de 2013

Grife espanhola Desigual entra no Brasil pelo Sul para expandir-se na AL






 







Depois de faturar de cerca de R$ 2 bilhões no ano passado e de juntar uma multidão de clientes em campanhas publicitárias ousadas, a grife catalã Desigual desembarca na região sul do Brasil neste mês. A marca estará à venda em um espaço exclusivo da loja Zon, que inaugura a segunda filial, no BarraShopping Sul, em Porto Alegre (RS). 

O ingresso na região sul ocorre em paralelo ao plano de expansão da marca na América do Sul. A loja começa a funcionar antes mesmo de Rio e São Paulo, outros pontos onde a marca se instalará. O objetivo da grife é faturar no Brasil cerca de 50 milhões de euros até 2016. A Desigual tem 13 mil pontos de venda no mundo. 

A grife abrirá uma sede no Rio de Janeiro – a quarta da companhia no exterior, junto com Nova York, Tóquio e Hong Kong – e inaugurará também duas lojas próprias em São Paulo. Para os próximos quatro anos está prevista a abertura de 50 lojas próprias e franquias. Com cerca de 350 lojas, a marca tem conquistado o público jovem europeu. Tanto é que o crescimento para os próximos anos deve girar em torno de 20%.

Relações Exteriores faz audiência sobre projeto do novo Estatuto do Estrangeiro



 





A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional faz audiência pública nesta terça-feira (15/10), às 14h30, para debater o Projeto de Lei 5655/09, de autoria do Poder Executivo, também chamado de novo Estatuto do Estrangeiro.
 

A proposta modifica ou extingue várias leis e decretos-leis sobre o assunto, a maioria anterior à Constituição de 1988. E traz novos dispositivos sobre o ingresso, permanência e saída de estrangeiros do território nacional, o instituto da naturalização, as medidas compulsórias, a transformação do Conselho Nacional de Imigração em Conselho Nacional de Migração, e a definição de infrações, entre outras providências.


A deputada Perpétua Almeida (foto), do PCdoB-AC, relatora do projeto na comissão e uma das autoras do pedido de audiência, diz que “a proposta converge para uma nova política de imigração e insere o Brasil em novo contexto de desenvolvimento econômico, social e cultural, tendo sido, desde sua concepção, objeto de consulta pública junto à sociedade. Trata-se, portanto, de significativo avanço em relação ao atual Estatuto do Estrangeiro, de 1980, cujo foco é essencialmente o de segurança nacional”, enfatiza.

O conjunto da legislação em vigor, lembra ela, “retrata um Brasil de outrora, sem considerar as mudanças conjunturais, econômicas e política que o mundo atravessou nas últimas décadas”.

É diante desse novo contexto que Perpétua Almeida ressalta a importância de “ouvir representantes da sociedade civil, nas várias organizações não governamentais, associativas ou representativas de estudiosos no assunto”, para embasar o relatório que irá apresentar.

Foram convidados para a audiência:- um representante do Ministério das Relações Exteriores; a Polícia Federal;- o presidente do Conselho Nacional de Imigração, Paulo Sergio de Almeida; - o gerente de Projetos Regional da Organização Internacional para as Migrações (OIM) para a América do Sul e focal point da OIM para o Brasil,  Jorge Peraza; e o membro da Comissão de Relações Internacionais da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF), João Batista Lira Rodrigues Júnior. O evento será realizado no Plenário 3.

Chineses no pré-sal preocupam EUA, que querem controlar o óleo e gás no mundo



 




Fontes ligadas ao mercado petrolífero internacional dizem o governo dos EUA está seriamente preocupado a chegada dos chineses ao óleo e gás brasileiros, através do leilão do pré-sal. Os norte-americanos querem que as jazidas brasileiras de óleo e gás seja exploradas unicamente por multinacionais ocidentais, através das quais é mais fácil para a Casa Branca controlar o abastecimento global.


A China produz apenas metade do petróleo que consome e só perde em consumo para os EUA, maior consumidor de petróleo do mundo. O déficit chinês de petróleo deverá atingir 5 milhões de barris em 2013, cerca de 60% a mais do que o consumo brasileiro.

A redução do crescimento do PIB chinês, de 9% para 7,5%, não deverá alterar muito essa situação, porque a China precisa reduzir o peso do carvão em sua matriz energética, e o petróleo é a opção mais prática. 

Tamanha necessidade do outro lado do mundo, e tanto petróleo no pré-sal brasileiro, à espera de quem possa investir na sua extração, explicam com sobra porque, das 11 empresas inscritas para o leilão de Libra, três são chinesas: CNOOC, CNPC e Sinopec.

Esta, por sinal, através de duas empresas nas quais possui participação: a portuguesa Petrogal e a espanhola Repsol. 

Libra é um assombro anunciado: segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), esse campo possui 8 bilhões a 12 bilhões de barris. E as reservas da China somam 16 bilhões de barris. Há a possibilidade da CNOOC ou da CNPC serem impedidas de participar, sob a alegação de que o controlador das duas (o governo chinês) é o mesmo.

Por essa lógica, a Repsol e a Petrogal seriam vetadas, mas aí o leilão ficaria esvaziado, prejudicando a lógica do governo brasileiro, que já está contando com os recursos do pré-sal para 2014.

Wal-Mart que planeja fechar algumas lojas no Brasil



15 Out (Reuters) - O Wal-Mart está tomando várias medidas, incluindo fechar unidades com baixo desempenho no Brasil e na China e a abertura de lojas menores nos Estados Unidos, numa tentativa de melhorar os resultados diante de condições difíceis no mundo todo.

A maior varejista do mundo vê o cenário econômico "difícil" e "imprevisível" no mundo inteiro, disse o presidente-executivo da empresa, Mike Duke.

O Wal-Mart planeja agora abrir 14 milhões de metros quadrados de novas lojas nos mercados internacionais este ano, abaixo de sua previsão inicial de 20 a 22 milhões de metros quadrados, disse o diretor-executivo do Walmart International, Doug McMillon, em encontro com investidores e analistas no Arkansas nesta terça-feira.

A empresa está fechando algumas lojas no Brasil e na China, disse McMillon, mercados em que a companhia estava tentando melhorar o desempenho de suas centenas de lojas. Se o Wal-Mart expandir para novos países, teriam que "fazer a diferença", acrescentou.

A desaceleração do crescimento do Walmart International continua como tendência que coincide com o maior escrutínio sobre as práticas da empresa. Em abril de 2012, o New York Times divulgou acusações de que a companhia teria oferecido propina a autoridades mexicanas para acelerar a aprovação de lojas.

O Walmart International somou 19 milhões de metros quadrados de espaço de lojas no ano fiscal de 2013, após ter previsto um crescimento de 30 a 33 milhões de metros quadrados, e depois reduzido a meta para 21 a 23 milhões de metros quadrados.

PROBLEMAS

Nos Estados Unidos, a paralisação do governo está na cabeça dos clientes da empresa, disse Duke. Apesar de o Walmart ainda não ter dado detalhes específicos de como a paralisação está afetando seu negócio, ficou claro que houve impacto.

Se as pessoas não estão sendo pagas, compram menos, disse Simon. Mas Duke acrescentou: "não importa em qual ambiente estivermos, o Walmart vai vencer".

O Walmart já sentiu a pressão da economia. As vendas na base de mesmas lojas no Walmart dos EUA, seu maior negócio, inesperadamente caíram 0,3 por cento no segundo trimestre.

O Walmart dos EUA está satisfeito com seu lucro, mas não com suas vendas, disse o diretor-executivo do Walmart dos EUA, Simon.

Pela primeira vez, o Walmart dos EUA planeja abrir mais lojas de pequeno formato que lojas grandes, acrescentou.

O Walmart norte-americano planeja usar algumas de suas grandes lojas no país como centros de distribuição para lojas menores próximas, em uma tentativa de estocar mercadorias e reduzir custos, disse Simon.

O plano está sendo testado e será adotado em março no primeiro de três mercados, disse.

Por Jessica Wohl

Não há indícios da participação de empresas brasileiras em espionagem



O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista de Rezende, afirmou, nesta terça-feira, 15, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga a espionagem de órgãos e autoridades brasileiras pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, sigla em inglês) que não há, neste momento, qualquer indício de que empresas brasileiras de telecomunicações tenham colaborado com a ação do órgão norte-americano.

"Estamos trabalhando em conjunto com a Polícia Federal, levantando as informações junto às empresas de telecomunicações, no sentido de ver se a denúncia colocada por Joseph Snowden [ex-analista da agência americana, que denunciou a espionagem], de que haveria empresas brasileiras de telecomunicação contribuindo para o vazamento de dados de cidadãos brasileiros. Não há nenhum indicativo de que haja essa colaboração. O aprofundamento dessas investigações está sendo feito pela Polícia Federal, com a área técnica da Anatel", disse Rezende.

Segundo ele, embora os dados ainda estejam sendo analisados, os sistemas de informática dessas empresas "respeitam todos os critérios de segurança da rede, de acordo com as informações até agora apuradas, mas tem um inquérito em andamento na Polícia Federal". No entanto, Rezende defendeu que o governo invista mais em tecnologia e softwares, para garantir maior segurança cibernética.

Snowden

O relator da CPI, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), e outros integrantes da comissão vão pedir ao governo da Rússia, por meio do embaixador daquele país no Brasil, na quinta, 17, autorização para realizar uma teleconferência com Snowden, para ouvi-lo sobre as denúncias.

"Vamos tentar autorização do governo russo para que esses questionamentos sejam feitos ao Snowden, para que possamos ter detalhes. Houve violação? Se houve, foi buscando quais tipos de informação?", explicou Ferraço.

Durante a audiência pública, o diretor de Inteligência da Polícia Federal, José Alberto Legas, afirmou que, sem acesso aos provedores, sistemas das centrais que estão nos Estados Unidos, "é impossível saber se houve violação ou não". Ele disse que, se a PF tivesse acesso a esses provedores, "talvez fosse possível constatar alguma violação".

L'Oréal compra participação na rede brasileira Empório Body Store

  • Divulgação
    Franquia da rede Empório Body Store, que teve participação comprada pela The Body Shop, da L'Oréal
    Franquia da rede Empório Body Store, que teve participação comprada pela The Body Shop, da L'Oréal
A rede inglesa de produtos de beleza The Body Shop, que pertence à L'Oréal, anunciou a compra de 51% de participação da rede brasileira Empório Body Store. A negociação permite que a participação seja ampliada para 80% em 2019.

A aquisição está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e deve ser concluída antes do fim do ano.

Inicialmente, as lojas da Empório Body Store permanecerão com o mesmo nome, mas elas passarão a vender, além de produtos próprios, itens da The Body Shop, que foi criada em 1976 e comprada pela L'Oréal em 2006.

As lojas também vão passar a vender produtos que serão desenvolvidos no Centro de Pesquisa da L'Oréal no Rio de Janeiro.


O fundador do Empório Body Store, Tobias Chanan, permanecerá o CEO do grupo, com o objetivo de expandir os negócios da empresa através da rede de franquias

A rede foi criada em 1997 e deve chegar até o fim de 2013 com 130 pontos de venda em 58 cidades do país. No ano passado, atingiu um faturamento de R$ 20 milhões.

A L'Oréal registou vendas de 22,5 bilhões de euros em 2012 e emprega 72.600 pessoas ao redor do mundo.

Cosméticos de luxo: seleção de produtos que custam pequenas fortunas14 fotos

Investimentos em pesquisa, tecnologia de ponta e status da grife são alguns dos fatores atrelados ao preço dos cosméticos de luxo; veja a seguir uma seleção de tratamentos para o rosto, maquiagens e perfumes que podem custar até mais de R$ 3 mil Leia mais Divulgação

A esquerda caviar não liga para Amarildo

  • Nunca vi um único evento beneficente organizado pela elite em prol dos policiais mortos em serviço



ARTIGO - RODRIGO CONSTANTINO
Publicado:
Paula Lavigne organizou um jantar para arrecadar fundos para a família de Amarildo. Foram levantados R$ 250 mil, sendo que apenas R$ 50 mil vão para a viúva do ajudante de pedreiro, e R$ 200 mil para a ONG do advogado que cuida do caso.

Amarildo virou uma abstração, que usam para atacar a polícia e, por tabela, defender os Black Blocs. Caetano Veloso endossou as táticas criminosas do grupo ao posar para foto mascarado, imitando o estilo dos vândalos. Será que os artistas e intelectuais da esquerda caviar ligam mesmo para Amarildo?

Não é mais um indivíduo, mas um símbolo para toda uma mentalidade revolucionária que condena o “sistema”. E artistas e intelectuais, como sabemos, adoram criticar o sistema, enquanto usufruem de todas as suas vantagens.

Não há novidade aqui. Tom Wolfe ironizou os “radicais chiques” de seu tempo, que se reuniam em coberturas luxuosas de Manhattan, em jantares refinados, para levantar fundos para os terroristas marxistas dos Panteras Negras. A elite culpada precisa expiar seus pecados...

Imagino que a sensação de superioridade moral ao defender essa gente também sirva como forte entorpecente, muitas vezes mais poderoso do que aqueles já conhecidos. É uma onda e tanto se ver como o mais puro dos abnegados que luta pelos oprimidos. Ainda que entre uma Veuve Clicquot e outra.

Tanto que seus eventos “altruístas” costumam ser bem divulgados, saem nos maiores jornais do país. Cristo já alertava, no Sermão da Montanha, sobre a hipocrisia daqueles que fazem barulho com sua caridade, mais preocupados em chamar a atenção dos demais do que com o resultado concreto de sua ação. A fogueira das vaidades!

Não defendo a PM no episódio específico de Amarildo. Os responsáveis devem ser punidos, sem dúvida. Mas, em primeiro lugar, será que Amarildo era apenas ajudante de pedreiro mesmo? Segundo, e aquelas outras centenas de pessoas que morrem nas favelas, muitos por causa dos traficantes financiados, em boa parte, pelo consumo da própria esquerda caviar?

Por fim, nunca vi um único evento beneficente organizado por essa elite em prol dos policiais mortos em serviço. Será que não merecem a consideração dos artistas e intelectuais? Pelo visto, não. Preferem ficar do lado daqueles criminosos que jogam coquetéis molotov na polícia, que quebram vitrines de lojas e bancos, que depredam o nosso patrimônio.

A esquerda caviar busca símbolos, e transforma gente de carne e osso em bandeira ideológica. Foi assim com Trayvon Martin, o garoto que foi morto por George Zimmerman em 2012. Centenas de outros garotos negros foram mortos, a maioria, inclusive, por negros, mas aquele em especial virou um mascote, uma bandeira política que até o presidente Obama sacudiu atrás de votos.

Hipocrisia, uso político da desgraça alheia, vaidade, essas são as marcas registradas da esquerda caviar, que sempre esteve do lado errado na batalha das ideias. Sim, eu disse sempre, pois não passa de um mito que pessoas como Chico Buarque lutavam pela democracia na década de 1960. Nada mais falso!

Lutavam pelo comunismo, que não se mistura com democracia, assim como água não se mistura com óleo. Tanto que muitos deles, até hoje, ainda defendem a mais longa e assassina ditadura do continente: o regime cubano. Que diabo de democracia é essa?

A predileção pela censura, aliás, veio à tona novamente na questão das biografias. A própria Paula Lavigne lidera um grupo, chamado ironicamente de Procure Saber, que tenta impedir o povo de saber mais sobre figuras públicas. Deseja vetar biografias não autorizadas, as únicas que prestam, pois as demais são chapas-brancas, pura propaganda consentida.

Alguns artistas dizem que é pelo direito de privacidade, mas é balela. São os primeiros a buscar holofotes e relatar até intimidades em revistas de fofocas, quando interessa. No mais, a reputação não pertence ao indivíduo, e se há o bônus da fama e do sucesso, inclusive financeiro, também há o ônus por ser figura pública. Nos Estados Unidos é são a coisa mais comum do mundo as biografias não autorizadas.

O que querem é impedir que outros ganhem contando mais detalhes de suas vidas. Só eles podem lucrar com sua fama. Nunca conheci gente mais gananciosa do que esses ricos esquerdistas, que posam de socialistas.

Durante muito tempo, gozaram da cumplicidade da grande imprensa. Eram “os intocáveis”. Alguns viraram “unanimidade”. Passaram a se sentir acima do bem e do mal. Mas a máscara caiu. A esquerda caviar, agora, está desnudada e exposta ao público, sem o manto da hipocrisia.

Rodrigo Constantino é economista e presidente do Instituto Liberal