terça-feira, 15 de outubro de 2013

Chineses no pré-sal preocupam EUA, que querem controlar o óleo e gás no mundo



 




Fontes ligadas ao mercado petrolífero internacional dizem o governo dos EUA está seriamente preocupado a chegada dos chineses ao óleo e gás brasileiros, através do leilão do pré-sal. Os norte-americanos querem que as jazidas brasileiras de óleo e gás seja exploradas unicamente por multinacionais ocidentais, através das quais é mais fácil para a Casa Branca controlar o abastecimento global.


A China produz apenas metade do petróleo que consome e só perde em consumo para os EUA, maior consumidor de petróleo do mundo. O déficit chinês de petróleo deverá atingir 5 milhões de barris em 2013, cerca de 60% a mais do que o consumo brasileiro.

A redução do crescimento do PIB chinês, de 9% para 7,5%, não deverá alterar muito essa situação, porque a China precisa reduzir o peso do carvão em sua matriz energética, e o petróleo é a opção mais prática. 

Tamanha necessidade do outro lado do mundo, e tanto petróleo no pré-sal brasileiro, à espera de quem possa investir na sua extração, explicam com sobra porque, das 11 empresas inscritas para o leilão de Libra, três são chinesas: CNOOC, CNPC e Sinopec.

Esta, por sinal, através de duas empresas nas quais possui participação: a portuguesa Petrogal e a espanhola Repsol. 

Libra é um assombro anunciado: segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), esse campo possui 8 bilhões a 12 bilhões de barris. E as reservas da China somam 16 bilhões de barris. Há a possibilidade da CNOOC ou da CNPC serem impedidas de participar, sob a alegação de que o controlador das duas (o governo chinês) é o mesmo.

Por essa lógica, a Repsol e a Petrogal seriam vetadas, mas aí o leilão ficaria esvaziado, prejudicando a lógica do governo brasileiro, que já está contando com os recursos do pré-sal para 2014.

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