quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

EPE habilita 687 projetos para o leilão A-5 na sexta-feira, dia 13


Por Elisa Soares | Valor
EBC

BRASÍLIA  -  A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 687 empreendimentos de geração para o 2º Leilão de Energia A-5 (energia vendida para daqui a cinco anos), que será realizado na próxima sexta-feira, dia 13. Os projetos tecnicamente aprovados somam capacidade de produção de 21.130 megawatts (MW). 

Segundo a EPE, a maioria dos projetos é de fonte eólica, 539 parques geradores, o equivalente a uma potência instalada de 13.287 MW.

A fonte solar, que participa pela segunda vez dos leilões públicos de comercialização de eletricidade promovidos pelo governo, apresenta uma boa oferta de energia, com 88 habilitações (2.024 MW) e sete empreendimentos do tipo heliotérmicos (210 MW). 

Além disso, duas usinas hidrelétricas participarão da concorrência: a UHE São Manoel, no Pará (700 MW), e a ampliação da UHE Santo Antônio, em Rondônia (418 MW).

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, destaca a diversificação de fontes aptas a participar do leilão, entre grandes e pequenas hidrelétricas, eólica, solar, biomassa, gás natural e carvão mineral. Segundo ele, a grande quantidade de usinas habilitadas para a concorrência garantirá grande competição e assegura que a demanda de energia elétrica para 2018 será atendida. 

“Este leilão de energia será importante, entre outros fatores, pela licitação de São Manoel, uma ótima usina hidrelétrica não só do ponto de vista energético e econômico, mas também nas searas social e ambiental. A expectativa é que esse projeto atraia o interesse de muitos investidores”, disse Tolmasquim. A usina obteve licença ambiental na última seggunda-feira.

(Elisa Soares | Valor)

BGE: indústria e serviços investiram R$ 64,9 bi em inovação em 2011


Por Diogo Martins | Valor
Tomohiro Ohsumi/Bloomberg
RIO DE JANEIRO  -  Indústria, os segmentos de eletricidade e gás e de serviços investiram R$ 64,9 bilhões em inovação em 2011. Desse total, cerca de 31% foram direcionados às atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) realizadas dentro das próprias empresas. É o que aponta a Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec), divulgada nesta quinta-feira, 5, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A amostragem leva em conta as indústrias extrativa e de transformação, os segmentos de eletricidade e gás e o que o IBGE classifica como serviços selecionados: edição, telecomunicações, tecnologia da informação, pesquisa e desenvolvimento científico, serviços de arquitetura e engenharia, testes e análises clínicas. De acordo com a pesquisa, o total desembolsado por essas empresas em inovação representou 2,56% da receita líquida de vendas.

Na indústria, o percentual do dispêndio no total das atividades de inovação em relação à receita líquida de vendas passou de 2,54%, em 2008, para 2,37%, em 2011. O dispêndio nas atividades internas de P&D, por sua vez, representou 0,79% da receita naquele ano.

Os investimentos das empresas de serviços selecionados e de eletricidade e gás em inovação foram de 5% e 1,28% em relação à receita líquida, respectivamente.

Quando comparado o percentual do dispêndio nas atividades internas de P&D em relação à receita líquida de vendas na indústria, observa-se que esse passa de 0,62%, em 2008, para 0,71%, em 2011. Nas atividades de serviços, as empresas gastaram 1,82% do faturamento nas atividades internas de P&D, enquanto as de eletricidade e gás, 0,23% da sua receita nestas atividades.

Na indústria, a aquisição de máquinas e equipamentos continua a ser a atividade mais importante na estrutura dos gastos realizados com inovações, com dispêndio de 1,11% sobre a receita líquida de vendas.
No setor de eletricidade e gás, a maior parte dos gastos em inovação foi em introdução das inovações tecnológicas do mercado, com 0,83% sobre a receita líquida.

Já em serviços, a maior parte desse tipo de desembolso foi em atividades internas de P&D, com 1,82% da receita líquida de vendas desse segmento.
(Diogo Martins | Valor)

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

ARGENTINA SOBE IMPOSTO SOBRE GASTOS NO EXTERIOR


Às vésperas do início da temporada de férias, o governo argentino aumentou ontem de 20% para 35% a alíquota de impostos para transações de pessoas físicas no exterior, compra de passagens e pacotes. Foi a segunda medida restritiva tomada desde a troca da equipe econômica feita pela presidente Cristina Kirchner no dia 18. A outra, na semana passada, foi a criação de um imposto de 50% sobre os automóveis vendidos a mais de 170 mil pesos (US$ 27,5 mil).

As duas medidas, que afetam o poder de compra de uma classe média abastada, não quebraram o clima de otimismo entre empresários e economistas com as gestões do ministro-chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, e do ministro da Economia, Axel Kicillof.
Embora sem anúncios concretos, a expectativa é que a dupla regularize as pendências do país com credores internacionais, reduza subsídios, facilite o fluxo de divisas e implante a troca do índice oficial de preços, desacreditado desde 2007. Houve um indício de uma aproximação com os mercados: a retomada das negociações para ressarcir a espanhola Repsol da desapropriação da petroleira YPF, na semana passada.
Na visão dos interlocutores do governo no meio empresarial, caso a nova equipe econômica de Cristina adote essa agenda, a Argentina voltará a atrair investimentos externos e o país começará a recuperar reservas internacionais. Foi a queda das reservas, de US$ 43,7 bilhões no início do ano a US$ 30,9 bilhões esta semana, que motivou Kicillof e Capitanich a coibir os gastos de turistas no exterior e a compra de automóveis caros. "Vão crescer os incentivos para exportadores liquidarem já suas divisas e investidores retornarem", acredita Claudio Cesario, presidente da Associação dos Bancos da Argentina (ABA), entidade que representa as instituições financeiras com matriz no exterior.
A importação de automóveis de alto padrão, procedentes de México, União Europeia e Asia, deve consumir neste ano US$ 1,8 bilhão, segundo o economista Mauricio Claveri, especialista em comércio exterior da consultoria Abeceb, o triplo do que o país desembolsará pagando a cinco credores que processavam a Argentina no tribunal de arbitragem do Banco Mundial. Apenas nos nove primeiros meses do ano, os gastos de turistas no exterior somaram US$ 7,692 bilhões, ou 30% a mais do que os US$ 5 bilhões do que o país poderá desembolsar para indenizar a Repsol.
Como a compra de divisas como aplicação financeira está proibida e há um atraso cambial no país, as viagens ao exterior passaram a ser uma alternativa para obter dólares. Com exceção deste ano, o dólar oficial na Argentina variou abaixo da inflação real desde 2007. Ontem, a cotação estava em 6,17 pesos por dólar. No mercado paralelo, a moeda americana é negociada entre 9 e 10 pesos. A Argentina teve um superávit de US$ 718 milhões na conta de turismo em 2011. No ano passado, houve um déficit de US$ 4,3 bilhões. Neste ano o saldo negativo já estava em US$ 6,4 bilhões até setembro.

A restrição ao turismo já era esperada por economistas, mas o novo imposto, na opinião de Claveri, sinaliza para novas medidas. "Essa taxação mostra que o governo quer atuar nas importações de modo menos discricionário, criando barreiras para segmentos, não para empresas. As licenças para importações de insumos, peças e bens de capital devem ser agilizadas. As de bens de consumo final continuarão restringidas."
O modelo anterior, conduzido pelo ex-secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, se centrava em uma concessão caso a caso para as importações, em que cada empresa precisava comprovar que exportava tanto quanto importava, ou que sua importação seria importante para regularizar mercados no país.

"Embora as reservas estejam caindo, o déficit de conta corrente da Argentina é de apenas 0,5% do PIB, por conta do baixo endividamento. O ponto decisivo para voltar a atrair investimentos está dentro das fronteiras: é o controle do déficit do setor público, e o governo pode cortar os subsídios à infra-estrutura, que representam 5% do PIB", disse Castiñera.


Fonte: Valor Economico

Compartilhar ofensa em rede social gera dano moral


Deve indenização por danos morais a pessoa que compartilha em rede social mensagem inverídica ou com ofensas a terceiros. “Por certo é direito de todos a manifestação do livre pensamento, conforme artigo 5º, IX, da Constituição Federal, contudo, caminha com este direito o dever de reparar os danos dela advindos se estes violarem o direito à honra (subjetiva e objetiva) do autor, direito este também disposto na Constituição Federal em seu artigo 5, V e X”, explica o desembargador José Roberto Neves Amorim.

Seguindo o voto do desembargador a 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve sentença que condenou duas mulheres a indenizar um veterinário devido a uma publicação no Facebook. A primeira porque fez a publicação e a segunda por ter “curtido” e “compartilhado” o conteúdo. “Há responsabilidade dos que ‘compartilham’ mensagens e dos que nelas opinam de forma ofensiva, pelos desdobramentos das publicações, devendo ser encarado o uso deste meio de comunicação com mais seriedade e não com o caráter informal que entendem as rés”, afirma Neves Amorim.

No caso, as duas mulheres publicaram na rede social fotos de uma cadela que ficou em péssimas condições após uma cirurgia de castração feita pelo veterinário. Além das imagens, a publicação continha um texto imputando ao veterinário a responsabilidade pela situação da cadela. Devido ao ocorrido, o homem ingressou com ação pedindo indenização por danos morais.

Em primeira instância, o juiz Marcos Douglas Veloso Balbino da Silva, da 2ª Vara Cível de Piracicaba, condenou as duas a pagar R$ 100 mil ao profissional acusado de negligência. “É indiscutível a atuação culposa das rés, na medida em que divulgaram texto e fizeram comentários na rede social ‘facebook’ em desfavor do autor sem se certificar do que de fato havia ocorrido, ou seja, sem a certeza da culpa do requerente pela situação em que se encontrava a cadela por ele operada”, afirmou o juiz na sentença.

Ele pontuou ainda que embora a liberdade de expressão tenha cunho constitucional, não é absoluta e deve ser exercitada com consciência e responsabilidade, em respeito a outros valores protegidos pelo mesmo texto constitucional, como a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas.

Inconformadas, as mulheres recorreram ao TJ-SP que manteve a condenação, porém alterou o valor da indenização para R$ 20 mil. Ao analisar o recurso, o desembargador Neves Amorim apontou que em nenhum momento foi comprovada a negligência do veterinário, causando danos ao autor.

Em seu voto, o desembargador observou ainda que, “se por um lado o meio eletrônico tornou mais simples a comunicação entre as pessoas, facilitando também a emissão de opinião, sendo forte ferramenta para debates em nossa sociedade e denúncias de inúmeras injustiças que vemos em nosso dia-a-dia, por outro lado, trouxe também, a divulgação desenfreada de mensagens que não condizem com a realidade e atingem um número incontável de pessoas, além da manifestação precipitada e equivocada sobre os fatos, dificultando o direito de resposta e reparação do dano causado aos envolvidos”.


Identificação dos envolvidos




Especialista em Direito Digital, o advogado Omar Kaminski afirmou que na prática é difícil implementar condenações desse tipo devido à necessidade de identificar quem compartilhou a publicação. "Em se tratando de poucas pessoas, a dificuldade seria de pequena a média. Mas em se tratando de, potencialmente, dezenas, centenas ou até milhares de pessoas, teríamos uma dificuldade proporcional ao tamanho da polêmica replicada, envolvendo inclusive possíveis conflitos de competência, pois podem ser pessoas de diferentes cidades, estados ou até países", diz.

Para o advogado Alexandre Atheniense, coordenador da Área de Direito Digital do escritório Rolim Viotti & Leite Campos Advogados, a decisão é inovadora. Ele afirma que além do dano moral, é possível aplicar ao caso a regra do artigo 29 do Código Penal. "Se alguém age de forma culposa para repassar ofensas contra terceiros deve responder solidariamente na medida de sua culpabilidade", explica.

Clique aqui para ler a sentença.
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Empresa brasileira na China oferece "estoque virtual" a empreendedores

Com serviço da China Link Trading, entrega sairá do país asiático direto para os clientes, o que facilitará a criação e gestão de sites de e-commerce

Por Adriano Lira - 04/12/2013
China, bandeira (Foto: Peter Fuchs / Flickr)

A combinação de uma população gigantesca e abundância de matéria-prima faz com que os produtos da China sejam mais baratos e vendidos para todo o mundo. Esse papel de superpotência econômica não deixa muitas alternativas aos empreendedores: vender produtos chineses é algo quase obrigatório. Agora, uma empresa brasileira no país quer facilitar ainda mais a vida de quem atua no comércio eletrônico. A China Link Trading vai lançar, no primeiro trimestre do ano que vem, um serviço de dropshipping. Agora, quem vende produtos chineses não precisa ter um estoque – o produto sai do país asiático direto para o endereço do comprador. A prática permite que pequenos e médios empresários, sem um orçamento muito grande, não precisem gastar com a compra ou aluguel de um local de estocagem e com o eventual risco de perda do material armazenado.

A empresa existe desde 2009. Depois de trabalhar na Huawei, multinacional de tecnologia chinesa, Lincoln Fracari, diretor de marketing e vendas, resolveu tocar seu próprio negócio. A princípio, a China Link Trading era um comércio eletrônico que enviava produtos para o Brasil, direto do país asiático. Nos anos seguintes, a China Link Trading passou a negociar com outros países e ampliar sua área de atuação.

Hoje, a empresa também desenvolve produtos sob demanda, faz o controle logístico e de qualidade desses artigos, realiza trabalhos de recursos humanos e organiza feiras. "Definindo nossas atividades em uma frase, ajudamos empresas a iniciar ou melhorar seus negócios na China", diz Fracari.

A criação do serviço de dropshipping foi motivada pela procura de pequenos empresários, que gostariam de iniciar negócios com a Ásia, mas não têm o capital para isso. A empresa também acredita no crescimento do comércio eletrônico brasileiro. "O serviço dá mais opção para os empresários que estão iniciando e competitividade para o mercado brasileiro, o que privilegia o consumidor final", afirma o diretor. Em troca desse "estoque virtual", os parceiros da China Link Trading pagarão uma mensalidade pelo serviço.

Por outro lado, a venda de produtos que estão na China traz um efeito colateral: o aumento do prazo de entrega, que varia entre 20 e 30 dias úteis. No entanto, os clientes poderão optar por serviços de entrega expressa. "Com certeza fica mais caro, mas será uma opção para quem não quer esperar tanto assim por um produto", afirma Fracari.

Neste ano, a China Link Trading deve faturar um pouco menos de R$ 4,5 milhões. Em 2014, a empresa espera ganhar o dobro desse valor, com R$ 3,15 milhões vindo do serviço de dropshipping. Em 2015 e 2016, será mantida a meta de dobrar o faturamento total. A China Link Trading também tem planos de estar mais próxima de sua terra natal: a empresa quer abrir um escritório no Brasil no ano que vem.

Quaisquer dúvidas, entrar em contato:

 http://alciprete63.wix.com/esilda-alciprete

5 abordagens que afastam os clientes da sua empresa


Especialista em vendas afirma que simpatia e atenção em excesso podem soar como falsidade

Editado por Camila Lam, de
Dreamstime.com
Vendedor no natal
 
Quais as abordagens que afugentam os clientes?


Respondido por Carlos Cruz, especialista em vendas

Saber se aproximar do cliente é algo imprescindível para qualquer profissional de vendas, seja ele do varejo ou do mundo corporativo. Para isso, algumas técnicas são necessárias e a ausência delas pode fazer com que o comprador considere trocar de loja ou empresa em busca de um atendimento satisfatório. Abaixo, listo algumas abordagens que afastam os clientes: 

1. Ser muito agressivo

Antes de fazer qualquer manifestação, o vendedor deve buscar entender o estilo do cliente. Se ele entra em sua loja com passos apressados, provavelmente vai querer falar rapidamente sobre o que deseja, mas, se é um cliente que entra de forma mais lenta, olhando tudo, é importante que o vendedor vá preparado para fazer uma abordagem mais calma. O cliente é que determina qual o nível de “agressividade” do atendimento, iniciado na abordagem.

2. Falar demais

O vendedor não pode oferecer produto atrás de produto sem entender a real necessidade do cliente. Quando não para de falar e fazer sugestões, ele não consegue ouvir o que o comprador tem a dizer e deixa de saber o que o levou a entrar na loja. O segredo é saber ouvir, dialogar e, só então, indicar soluções que se conectem a essas necessidades.

3. Interferir no processo de avaliação

Ninguém gosta de vendedor pegajoso. Portanto, o cliente deve ter espaço para procurar o que precisa, sem que ninguém fique o tempo todo por perto, “marcando território” e sendo prestativo em demasia. Lembrem-se: simpatia e atenção em excesso podem soar como falsidade.

4. Fazer perguntas erradas na hora errada

Tanto em vendas corporativas quanto no varejo, precipitar-se pode fazer com que a negociação não seja concluída. É bom lembrar que o cliente, primeiro, tem uma necessidade ativada, depois se imagina resolvendo essa necessidade com produtos ou serviços, compara as possibilidades e, só então, vai falar sobre preços ou condições de aquisição.

Fazer perguntas, por exemplo, sobre forma de pagamento quando o comprador ainda fala de sua necessidade, fatalmente, compromete o atendimento.

5. Menosprezar o cliente

Nunca, em hipótese alguma, o vendedor pode “ler o livro pela capa” e subestimar o poder aquisitivo do comprador por causa da aparência. O atendimento deve oferecer as melhores condições de compra, porém o cliente pode se sentir menosprezado quando, por exemplo, recebe as possibilidades de parcelamento e está disposto a pagar à vista. Entender o contexto da compra e o perfil do comprador é imprescindível.
Carlos Cruz é vendedor profissional, treinador de vendas e diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) Envie suas dúvidas com a palavra vendas no assunto da mensagem para examecanalpme@abril.com.br

No Brasil, metade das empresas apoia o estudo de idiomas


Segundo pesquisa, 49,6% das companhias oferece bolsa ou ajuda financeira para que seus funcionários aprendam outra língua

AFP
Dicionários

Dicionários: para 98,8% das corporações, inglês ainda é o idioma estrangeiro mais importante a ser aprendido

São Paulo - Quase metade (49,6%) das empresas com atuação no Brasil oferece bolsa ou ajuda financeira para que seus funcionários estudem uma língua estrangeira. Apesar disso, a parcela de companhias que considera importante que sua equipe fale outro idioma é bem maior: de 77,7%. 

Os dados são do Guia Salarial 2013, da consultoria Hays, em parceria com o Insper. O levantamento, realizado ao longo do primeiro trimestre deste ano, ouviu mais de 700 empresas e 7,5 mil funcionários. 

Entre as corporações entrevistadas, a maioria esmagadora (98,8%) ainda acha que o inglês é língua estrangeira mais importante a ser aprendida. Já o espanhol é considerado como diferencial por 50,8% delas. 

Ainda segundo a pesquisa, somente 55,5% dos profissionais brasileiros investem em formação em uma terceira língua.