quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Empresa brasileira na China oferece "estoque virtual" a empreendedores

Com serviço da China Link Trading, entrega sairá do país asiático direto para os clientes, o que facilitará a criação e gestão de sites de e-commerce

Por Adriano Lira - 04/12/2013
China, bandeira (Foto: Peter Fuchs / Flickr)

A combinação de uma população gigantesca e abundância de matéria-prima faz com que os produtos da China sejam mais baratos e vendidos para todo o mundo. Esse papel de superpotência econômica não deixa muitas alternativas aos empreendedores: vender produtos chineses é algo quase obrigatório. Agora, uma empresa brasileira no país quer facilitar ainda mais a vida de quem atua no comércio eletrônico. A China Link Trading vai lançar, no primeiro trimestre do ano que vem, um serviço de dropshipping. Agora, quem vende produtos chineses não precisa ter um estoque – o produto sai do país asiático direto para o endereço do comprador. A prática permite que pequenos e médios empresários, sem um orçamento muito grande, não precisem gastar com a compra ou aluguel de um local de estocagem e com o eventual risco de perda do material armazenado.

A empresa existe desde 2009. Depois de trabalhar na Huawei, multinacional de tecnologia chinesa, Lincoln Fracari, diretor de marketing e vendas, resolveu tocar seu próprio negócio. A princípio, a China Link Trading era um comércio eletrônico que enviava produtos para o Brasil, direto do país asiático. Nos anos seguintes, a China Link Trading passou a negociar com outros países e ampliar sua área de atuação.

Hoje, a empresa também desenvolve produtos sob demanda, faz o controle logístico e de qualidade desses artigos, realiza trabalhos de recursos humanos e organiza feiras. "Definindo nossas atividades em uma frase, ajudamos empresas a iniciar ou melhorar seus negócios na China", diz Fracari.

A criação do serviço de dropshipping foi motivada pela procura de pequenos empresários, que gostariam de iniciar negócios com a Ásia, mas não têm o capital para isso. A empresa também acredita no crescimento do comércio eletrônico brasileiro. "O serviço dá mais opção para os empresários que estão iniciando e competitividade para o mercado brasileiro, o que privilegia o consumidor final", afirma o diretor. Em troca desse "estoque virtual", os parceiros da China Link Trading pagarão uma mensalidade pelo serviço.

Por outro lado, a venda de produtos que estão na China traz um efeito colateral: o aumento do prazo de entrega, que varia entre 20 e 30 dias úteis. No entanto, os clientes poderão optar por serviços de entrega expressa. "Com certeza fica mais caro, mas será uma opção para quem não quer esperar tanto assim por um produto", afirma Fracari.

Neste ano, a China Link Trading deve faturar um pouco menos de R$ 4,5 milhões. Em 2014, a empresa espera ganhar o dobro desse valor, com R$ 3,15 milhões vindo do serviço de dropshipping. Em 2015 e 2016, será mantida a meta de dobrar o faturamento total. A China Link Trading também tem planos de estar mais próxima de sua terra natal: a empresa quer abrir um escritório no Brasil no ano que vem.

Quaisquer dúvidas, entrar em contato:

 http://alciprete63.wix.com/esilda-alciprete

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