Fontes do mercado alertam que estes fatores podem manter o crescimento relativamente baixo no ano que vem
Pessoas fechando negócio: volume global
de fusões e aquisições caiu 2 por cento ante o ano passado ao nível mais
baixo desde 2009
Nova York - Ativismo de acionistas, incerteza econômica e intervenções de reguladores afetaram as fusões e aquisições em 2013, e fontes do mercado alertam que estes fatores podem manter o crescimento relativamente baixo no ano que vem.
O volume global de fusões e aquisições caiu 2 por cento ante o ano
passado ao nível mais baixo desde 2009, com executivos mantendo a
cautela para seguir em frente apenas com os negócios que eles sentiam
que seriam bem avaliados pelos acionistas.
"O ativismo de acionistas e o perspectiva de que eles podem exercer
autoridade sobre estratégias de uma companhia, especialmente as
referentes ao seu portfólio e capital, agem como uma limitação real
sobre a liberdade na atividade corporativa", disse Gene Sykes,
co-presidente global de fusões e aquisições no Goldman Sachs.
Reguladores paralisaram grandes negócios, e exigiram concessões da
American Airlines em sua fusão com a U.S. Airways, e da AB Inbev em seu
acordo de mais de 20 bilhões de dólares pela Modelo. Incertezas sobre o
início da redução pelo Fed, o banco central norte-americano, de seu
maciço programa de estímulo também restringiram o fechamento de acordos,
disseram pessoas de bancos de investimento.
Até o dia 18 de dezembro, o volume global de negócios caiu 2,4 por
cento, para 2,31 trilhões de dólares este ano, ante 2,37 trilhões de
dólares um ano antes, de acordo com dados da Thomson Reuters. O número
total de acordos caiu 8,2 por cento para 34.776, o menor desde 2005.
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