O MPT pediu a interdição de obra "urgente e imediata" para a Arena da Amazônia, em Manaus, após a morte de dois operários em menos de 24 horas.
Arena da Amazônia, em Manaus: esta foi a terceira morte de trabalhadores em obras em estádios da Copa em menos de um mês
SÃO PAULO - O Ministério Público do Trabalho (MPT) da 11a região ajuizou um pedido de interdição de obra "urgente e imediata" para a Arena da Amazônia, em Manaus, um dos estádios da Copa do Mundo de 2014, após a morte de dois operários em menos de 24 horas.
O operário Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, que trabalhava nas
obras da Arena morreu na madrugada de sábado depois de uma queda no
local da construção, segundo informaram as autoridades locais e a Fifa.
Ele caiu do teto do estádio, de uma altura de 35 metros, quando um cabo
se rompeu.
O documento do MPT pede a imediata interdição de todos os setores da
obra da Arena que envolvem atividades em altura, até que seja atestado o
atendimento dos requisitos mínimos e das medidas de proteção para o
trabalho. Caso a medida seja descumprida, será aplicada uma multa de 100
mil reais por dia.
Esta foi a terceira morte de trabalhadores em obras em estádios da Copa
em menos de um mês. No total, cinco operário já morreram em acidentes
nos locais de jogos do Mundial, em cidades como Manaus, Brasília e São
Paulo.
Mais tarde no sábado, notícias na imprensa informavam que outro
operário morreu de um ataque cardíaco no Centro de Convenções do
Amazonas (CCA), ao lado da Arena.
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