sábado, 14 de dezembro de 2013

Com novo controlador, LLX muda o nome para Prumo

Novo nome da empresa de logística, fundada por Eike Batista, representa o atual momento da companhia: com uma gestão mais pragmática e transparente

Divulgação
LLX

LLX agora é Prumo: nome remete a uma base sólida, correta, planejada e calculada com eficiência e disciplina

São Paulo - A LLX, empresa de logística fundada por Eike Batista, já havia manifestado a intenção de mudar sua identidade, depois que o grupo EIG comprou o controle da companhia, em outubro deste ano. Nesta terça-feira, foi anunciado que a LLX agora é Prumo Logística Global, seu novo nome.

De acordo com comunicado,  Prumo foi escolhido pois remete a uma base sólida, correta, planejada e calculada com eficiência e disciplina. "Ele foi escolhido por representar este novo momento da empresa, com uma gestão mais pragmática e transparente, que une busca por excelência e visão de longo prazo para integrar mercados", disse o comunicado

Para Eugênio Figueiredo,  presidente da companhia, a nova marca reforça as características e demonstra a solidez do negócio, que irá funcionar como um vetor para o crescimento do Brasil.

Novo dono

Desde outubro, a companhia passou a ser controlada pelo EIG, que irá injetar 1,3 bilhão de reais na companhia. Segundo a empresa, a reestruturação societária reforça significativamente a sua estrutura de capital e traz uma nova perspectiva com o novo modelo de gestão a ser implantado a partir de agora.

Além do aporte bilionário, a Prumo conseguiu também um suporte financeiro adicional de 900 milhões de reais oferecidos pelos  Bradesco e Santander, que vai aumentar a capacidade financeira da companhia nos próximos trimestres.

Prejuízo

No terceiro trimestre, a Prumo, ex-LLX, registrou prejuízo de 38,4 milhões de reais no terceiro trimestre. O montante é mais de 680% maior que as perdas acumuladas um ano antes, de 4,9 milhões de reais.

As despesas gerais e administrativas pesaram nos resultados. No período, elas totalizaram 53,4 milhões de reais, enquanto a receita operacional atingiu 14,8 milhões de reais.

Boa parte das despesas, 43,6 milhões de reais, foi destinada aos gastos com pessoal e serviços terceirizados, segundo balanço da companhia.

"A principal explicação para o aumento das despesas administrativas foi o impacto de 15,4 milhões de reais referente a bônus de retenção pago a certos executivos, considerados estratégicos para o desenvolvimento dos negócios no médio e longo prazo", disse a empresa, em comunicado.

A Prumo encerrou o terceiro trimestre com saldo de 99 milhões de reais em caixa, montante quase 70% menor na comparação com o mesmo período do ano.

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