Bematech traça planos para 2014 e se prepara para a Copa

Empresa de soluções de tecnologia comemora o ano e pensa em estratégias para receber o campeonato da Fifa

 

 

Paula Bezerra, de

Divulgação

Cleber Morais, presidente da Bematech: de acordo com ele, as expectativas para 2014 são positivas

São Paulo – A Bematech não tem do que reclamar em 2013: a empresa de soluções tecnológicas registrou recorde histórico de receita líquida no terceiro trimestre, com 96,3 milhões de reais, 11,5% a mais que no mesmo período de 2012. Porém, segundo Cleber Morais, presidente da companhia, o melhor ainda está por vir.

Mesmo com incertezas na economia brasileira, as expectativas da empresa para o próximo ano são muito positivas. Líder no mercado de tecnologias para o varejo, a Bematech se prepara, agora, para a Copa do Mundo.

Com planos de investimentos trimestrais entre 4 e 5 milhões de reais, a companhia ajusta o terreno para receber o evento da Fifa. Para isso, focou em três setores: hotelaria, alimentação e varejo e, assim, se afastar dos concorrentes.

“Focamos nas três indústrias, buscamos parcerias e prezamos sempre inovar para melhorar os recursos digitais para o varejo”, afirmou o presidente em entrevista à EXAME.com.

O executivo, no entanto, garante que não apenas a Copa do Mundo contribuirá para o crescimento no ano que vem, mas, sim, a consolidação do mercado tecnológico para o varejo.

“Contamos com uma equipe motivada e interessada em melhorar cada vez mais. Tenho certeza que em 2014 teremos muito a oferecer e crescer”, explica.

E em 2014?

 

Há três dias, a companhia anunciou uma parceria com a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço de crédito para o consumidor (SCPC), para oferecer aos clientes consultas de cheque, cadastros de clientes, avaliação de crédito e cobrança integrada.

Segundo o presidente, ações como estas serão cada vez mais recorrentes daqui para frente, já que a empresa tem intenção de ampliar o portfólio e agregar serviços aos produtos comercializados.

Quando o assunto é aquisições, Morais não tem medo. “No momento não temos nenhuma aquisição à vista, mas se aparecer uma empresa que possa contribuir ao nosso trabalho, com certeza estudaremos o caso”, comenta.