São Paulo liderou o ranking, seguido por Rio de Janeiro e Brasília
Avenida Paulista, em São Paulo: em 2011, apenas São Paulo gerou 11,5% de toda a renda do país
Rio - A geração de renda permanece extremamente concentrada no País,
segundo os dados do Produto Interno Bruto dos Municípios 2011 divulgados
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas três municípios foram responsáveis por um quinto do PIB brasileiro em 2011, o equivalente a 20,6% de toda a geração de renda no País.
São Paulo liderou o ranking, seguido por Rio de Janeiro e Brasília.
Quando considerados os seis primeiros municípios da lista, figuram ainda
Curitiba, Belo Horizonte e Manaus, mesmo resultado verificado em 2010. A
ordem de importância na geração de riqueza permanece a mesma desde
2008.
Juntos, os seis municípios foram responsáveis por 25% do PIB e 13,7% da
população brasileira. Segundo o IBGE, todos são concentradores da
atividade de Serviços - Intermediação financeira comércio e
administração pública, com exceção de Manaus, onde há equilíbrio entre a
participação da Indústria de transformação e dos Serviços.
Em 2011, apenas São Paulo gerou 11,5% de toda a renda do País. Rio de
Janeiro foi responsável por uma fatia de 5,1% do PIB, enquanto Brasília
ficou com 4,0%; Curitiba, com 1,4%; Belo Horizonte, 1,3%; e Manaus,
1,0%. Em 2011, o País era dividido em 5.565 municípios. No ano, o PIB
brasileiro cresceu 2,7%, totalizando R$ 4,143 trilhões em valores
correntes.
SP na frente
O Estado de São Paulo emplacou nove municípios na lista dos 25 maiores
geradores de renda do País, segundo dados do Produto Interno Bruto dos
Municípios 2011 do IBGE. Em 2011, apenas a capital São Paulo gerou
11,51% de toda a renda do Brasil.
Os outros grandes geradores de renda no Estado foram: Guarulhos (1,05%
do PIB), Campinas (0,98%), Osasco (0,95%), São Bernardo do Campo
(0,88%), Barueri (0,77%), Santos (0,76%), São José dos Campos (0,61%) e
Jundiaí (0,53%). Juntos, os nove municípios foram responsáveis por
18,04% do PIB brasileiro.
No ranking dos 50 maiores geradores de renda, há 15 municípios
paulistas, que produziram o equivalente a uma fatia de 20,19% do PIB.
Além dos citados acima estão ainda Ribeirão Preto (0,45%), Sorocaba
(0,43%), Santo André (0,43%), Diadema (0,28%), São Caetano do Sul
(0,28%) e Piracicaba (0,28%).
Já na lista dos cem principais responsáveis pelo PIB de 2011, a
participação do Estado de São Paulo sobe para 31 municípios, com a
participação também de Louveira (0,26%), Taubaté (0,24%), São José do
Rio Preto (0,23%), Mogi das Cruzes (0,23%), Paulínia (0,20%), Bauru
(0,19%), Sumaré (0,19%), Mauá (0,18%), Limeira (0,18%), Vinhedo (0,18%),
Cotia (0,17%), Americana (0,17%), Hortolândia (0,16%), Itapevi (0,15%),
Indaiatuba (0,14%) e Cajamar (0,14%). Juntos, os 31 municípios
paulistas responderam por quase um quarto do PIB, o equivalente a 23,2%.
Perdas de SP
A indústria continua bastante concentrada no País, segundo dados do PIB
dos Municípios. Em 2011, apenas 12 municípios concentravam cerca de 25%
do valor adicionado bruto da indústria brasileira. Naquele mesmo ano,
metade da renda do setor industrial foi gerada por somente 68 dos 5.565
municípios existentes no País.
Em 2011, a indústria perdeu participação no PIB brasileiro, puxada
pelos maus resultados da indústria de transformação. No entanto, a
indústria extrativa teve crescimento. Como resultado, os municípios que
tinham suas economias vinculadas às commodities minerais tiveram um
ganho de participação maior que o de regiões com indústria
diversificada.
São Paulo manteve-se como principal polo industrial do País, com
participação de 7,9% no valor adicionado bruto da indústria. Entretanto,
o município vinha de uma fatia de 8,2% em 2010, o equivalente a uma
perda de 0,3 ponto porcentual. Também perderam participação os
municípios de Manaus, de 2,2% em 2010 para 2,0%; Betim, de 1,4% para
1,2%, e Duque de Caxias, de 0,9% para 0,8%, entre outros.
Na direção oposta, o expressivo aumento do preço do petróleo em 2011
motivou o ganho de participação dos municípios produtores. Campos dos
Goytacazes (RJ) cresceu de 2,0% em 2010 para 2,9% em 2011, à frente até
do Rio de Janeiro (com uma fatia de 2,4% em 2011).
Outros estados produtores que tiveram aumento na fatia no PIB
industrial em decorrência do encarecimento do petróleo foram: Rio das
Ostras (de 0,5% para 0,7%), Cabo Frio (de 0,4% para 0,6%), São João da
Barra (de 0,3% para 0,5%) e Macaé (de 0,5% para 0,5%). A expansão na
participação de Parauapebas (PA), de 1,5% para 1,8%, foi provocada pelo
aumento no preço do minério de ferro.
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