sábado, 14 de dezembro de 2013

Filme emocionante da Johnson prova que carinho gera carinho


Por entender importância do cuidado, do afeto e do carinho na formação de crianças, a Johnson & Johnson conduziu atividade lúdica com alunos de escola infantil

Reprodução/YouTube
Filme emocionante da Johnson prova que carinho gera carinho

Filme da Johnson & Johnson: objetivo da iniciativa era observar crianças trazerem para a sala de aula os exemplos de carinho e cuidado que recebem em casa

São Paulo - Talvez com influência do premiado case “Dove – Retratos da Real Beleza”, as marcas estão cada vez mais antenadas na produção de conteúdo que impacte o público através do apelo emocional de experimentações reais. O novo trabalho da Johnson & Johnson “O melhor presente para o seu filho” aproveita o clima de Natal para trazer todos esses requisitos.

Todos os anos milhares de pais em todo o mundo se fazem a mesma pergunta: "O que darei de presente para meu filho no Natal?". O videogame do momento? A boneca mais bonita da loja? Uma viagem incrível? Dentre tantas opções, existe algo que não se compra, mas ainda assim transforma, une e se multiplica: o carinho.

Por entender a importância do cuidado, do afeto e do carinho na formação das crianças, a Johnson & Johnson conduziu, em parceria com uma escola infantil de São Paulo, uma atividade lúdica junto aos seus alunos, com idade entre quatro e cinco anos. O objetivo da iniciativa era observá-los ao trazerem para a sala de aula os exemplos de carinho e cuidado que recebem em casa.

Certo dia no final de novembro, as crianças foram informadas de que a mascote da instituição, um macaco de pelúcia, estaria doente. 

Por meio da instalação de câmeras na sala de aula e dos olhos do brinquedo, foi possível observar a reação das crianças ao lidar com a situação e cuidado que tiveram com a mascote. “A demonstração de cuidado e amor da criança para com a mascote é o reflexo do carinho recebido em casa. Desse exemplo, acreditamos ser possível construir um mundo com mais afeto e respeito”, explica Ricardo Wolff, diretor de Marketing Institucional da Johnson & Johnson no Brasil.

A importância da iniciativa é reforçada pela pesquisa encomendada pela Johnson & Johnson ao IBOPE que mapeou a importância do carinho para os brasileiros e deu origem à campanha CARINHO INSPIRA CARINHO™. 

O estudo ouviu mais de duas mil pessoas de diferentes classes sociais, gêneros e regiões do país e concluiu que, embora o carinho seja mais importante do que o dinheiro, 28% da população brasileira afirma nunca ter recebido carinho na vida.

Video:

 http://www.youtube.com/watch?v=PHNd3mIrQO0

Com novo controlador, LLX muda o nome para Prumo

Novo nome da empresa de logística, fundada por Eike Batista, representa o atual momento da companhia: com uma gestão mais pragmática e transparente

Divulgação
LLX

LLX agora é Prumo: nome remete a uma base sólida, correta, planejada e calculada com eficiência e disciplina

São Paulo - A LLX, empresa de logística fundada por Eike Batista, já havia manifestado a intenção de mudar sua identidade, depois que o grupo EIG comprou o controle da companhia, em outubro deste ano. Nesta terça-feira, foi anunciado que a LLX agora é Prumo Logística Global, seu novo nome.

De acordo com comunicado,  Prumo foi escolhido pois remete a uma base sólida, correta, planejada e calculada com eficiência e disciplina. "Ele foi escolhido por representar este novo momento da empresa, com uma gestão mais pragmática e transparente, que une busca por excelência e visão de longo prazo para integrar mercados", disse o comunicado

Para Eugênio Figueiredo,  presidente da companhia, a nova marca reforça as características e demonstra a solidez do negócio, que irá funcionar como um vetor para o crescimento do Brasil.

Novo dono

Desde outubro, a companhia passou a ser controlada pelo EIG, que irá injetar 1,3 bilhão de reais na companhia. Segundo a empresa, a reestruturação societária reforça significativamente a sua estrutura de capital e traz uma nova perspectiva com o novo modelo de gestão a ser implantado a partir de agora.

Além do aporte bilionário, a Prumo conseguiu também um suporte financeiro adicional de 900 milhões de reais oferecidos pelos  Bradesco e Santander, que vai aumentar a capacidade financeira da companhia nos próximos trimestres.

Prejuízo

No terceiro trimestre, a Prumo, ex-LLX, registrou prejuízo de 38,4 milhões de reais no terceiro trimestre. O montante é mais de 680% maior que as perdas acumuladas um ano antes, de 4,9 milhões de reais.

As despesas gerais e administrativas pesaram nos resultados. No período, elas totalizaram 53,4 milhões de reais, enquanto a receita operacional atingiu 14,8 milhões de reais.

Boa parte das despesas, 43,6 milhões de reais, foi destinada aos gastos com pessoal e serviços terceirizados, segundo balanço da companhia.

"A principal explicação para o aumento das despesas administrativas foi o impacto de 15,4 milhões de reais referente a bônus de retenção pago a certos executivos, considerados estratégicos para o desenvolvimento dos negócios no médio e longo prazo", disse a empresa, em comunicado.

A Prumo encerrou o terceiro trimestre com saldo de 99 milhões de reais em caixa, montante quase 70% menor na comparação com o mesmo período do ano.

Ferraris em lojas do Brasil atraem magnata americano

O fundador de uma das maiores redes de lojas de carros dos EUA planeja comprar até seis concessionárias brasileiras de luxo por R$ 1 bilhão

Christiana Sciaudone, da
Germano Lüders/EXAME.com
Concessionária da BMW em Ribeirão Preto

Concessionária da BMW em Ribeirão Preto: o empresário acredita que pode dobrar a receita com serviços e peças nas concessionárias brasileiras e, portanto, dobrar os lucros

São Paulo - Marshall Cogan, o fundador de uma das maiores redes de lojas de carros dos EUA, planeja comprar até seis concessionárias brasileiras de luxo por R$ 1 bilhão (US$ 430 milhões) em busca de uma oportunidade para dobrar os lucros e as vendas em estabelecimentos administrados de forma particular.

“Essa é a maior área de varejo em todo o Brasil que não foi consolidada e na qual não foram introduzidas as melhores práticas”, disse Cogan, 76, em uma entrevista, nesta semana. “Ela ainda é administrada por famílias que vivem da empresa”.

Cogan está entrando no mercado brasileiro em um momento em que fabricantes de modelos de luxo como a Audi AG e a Bayerische Motoren Werke AG, a BMW, se preparam para construir veículos no quarto maior mercado de carros do mundo. 

As vendas cresceram a um ritmo anual de cerca de 10 por cento ao ano entre 2002 e 2012 e deverão atingir um recorde de 4,3 milhões neste ano, segundo a Anfavea, a associação nacional dos fabricantes de veículos.

Embora a economia do Brasil tenha encolhido no terceiro trimestre, a demanda por itens de luxo no país aumentou nos últimos anos porque o número de indivíduos com alto patrimônio líquido subiu 26 por cento entre 2008 e 2012, segundo o Relatório Mundial de Riqueza, compilado pelas empresas Capgemini Financial Services e RBC Wealth Management.

O Brasil é o terceiro país melhor classificado em riquezas líquidas individuais, atrás dos EUA e do Japão, segundo a Capgemini. O fato está ajudando a impulsionar as vendas de carros de luxo no país a um ritmo de 45 por cento ao ano, segundo um relatório de 2012 da McKinsey Co. 


Melhores práticas


“Você compra quando há sangue nas ruas -- e há sangue nas ruas agora”, disse Cogan. “O país saltou de uma economia agrária para uma sociedade industrializada, mas em algum lugar no meio ele esqueceu as melhores práticas, como atender o cliente e a falta de foco no cliente”.

Cogan fundou o United Automotive Group e o vendeu para Roger Penske em 1999 por US$ 1,2 bilhão. A empresa agora é conhecida como Penske Automotive Group Inc., uma das três maiores redes varejistas de carros novos dos EUA. 

Cogan acredita que pode dobrar a receita com serviços e peças nas concessionárias brasileiras e, portanto, dobrar os lucros. Ele disse que planeja comprar seis lojas até março, embora não tenha dito onde.

“Considerando zero crescimento nos carros, nem uma única unidade a mais, ao elevar o serviço em 8 por cento, para 16 por cento, eu posso literalmente dobrar o lucro de cada concessionária que nós comprarmos”, disse Cogan, que no futuro planeja tornar pública sua empresa local, a Autogroup do Brasil, em Londres, Nova York e São Paulo.

Cogan disse que pode tornar as concessionárias de luxo mais lucrativas porque elas não estão sendo administradas de forma profissional e porque os empregados são mal preparados para lidar com Ferraris, Lamborghinis e Rolls-Royces, com tecnologia avançada. As lojas estão pagando despesas pessoais, como barcos e escolas privadas, disse Cogan. 

Uma vez que essas despesas forem eliminadas da demonstração de resultados e os empregados estiverem treinados de forma apropriada, os lucros aumentarão, disse ele.

Uruguai autoriza compra do Citibank pelo Itaú


Resolução do Ministério da Economia conclui um negócio que foi aprovado semanas atrás pelo Banco Central do Uruguai

Mario Tama/Getty Images
Pessoas usando caixa-eletrônico do Citibank na sede da companhia em Manhatan, Nova York

Pessoas usando caixa-eletrônico do Citibank: Itaú Unibanco irá absorver a unidade de negócios com consumidores do Citibank no Uruguai

Montevidéu - O Governo do Uruguai autorizou a transferência de ativos de banco de varejo do Citibank local para o Itaú Unibanco, na última etapa de uma aquisição que começou em junho, segundo um documento oficial.

Uma resolução do Ministério da Economia, datada em 10 de dezembro e publicada no site da presidência do país, conclui um negócio que foi aprovado semanas atrás pelo Banco Central do Uruguai.

"Em 13 de dezembro de 2013, no final do dia, os negócios banco de varejo e cartões de crédito do Citi no Uruguai passaram para o Itaú", disseram os dois bancos em um anúncio publicado neste sábado na imprensa uruguaia.

A venda "não vai de forma alguma afetar as operações", acrescentaram.

O Itaú Unibanco, maior banco do Brasil em valor de mercado, irá absorver a unidade de negócios com consumidores do Citibank no Uruguai, com ativos brutos de mais de 60 milhões de dólares e depósitos de mais de 265 milhões.

Com a aquisição, o Itaú Unibanco reforça a sua presença no país sul-americano de 3,5 milhões de habitantes.

Após a operação, o banco brasileiro ocupa a terceira posição entre os maiores bancos do Uruguai, atrás do estatal Banco República e do espanhol Santander.

Tuma Jr. lança livro com ataques a Lula


Ex-secretário Nacional de Justiça acusa o partido do ex-presidente de utilizar a máquina do governo federal para montar dossiês contra adversários

Valter Campanato/ABr
Ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva durante sessão solene da Câmara dos Deputados para entrega da medalha Suprema Distinção em sua homenagem

Ex-presidente Lula: em uma das acusações mais polêmicas feitas no livro lançado ontem, o delegado afirma que Lula foi informante da ditadura

Rio - O ex-secretário Nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior lançou ontem o livro Assassinato de Reputações - Um Crime de Estado, no qual ataca Luiz Inácio Lula da Silva e acusa o partido do ex-presidente, o PT, de utilizar a máquina do governo federal para montar dossiês contra adversários.

Tuma Júnior, que é delegado, foi secretário do Ministério entre 2007 e 2010, durante o segundo mandato de Lula na Presidência da República. Na época, foi demitido por suspeitas de envolvimento com a chamada máfia chinesa. Parte do conteúdo do livro foi revelada na edição da semana passada da revista Veja.

Em uma das acusações mais polêmicas feitas no livro lançado ontem, o delegado afirma que Lula foi informante da ditadura. Segundo escreveu Tuma Júnior, o então líder sindical repassava dados sobre greves sob o codinome de "Barba" ao Departamento de Ordem Política e Social (Dops), onde atuava seu pai, Romeu Tuma. O petista ficou preso em 1980 por 30 dias no Dops, após greves no ABC.

Segundo Tuma Júnior, ao dar informações ao governo militar, Lula garantiu "privilégios" na prisão. O livro do delegado lista como privilégios noites de sono em um sofá do Dops e uma visita à mãe, dona Lindu, que estava gravemente doente.

Procurado, o Instituto Lula informou ontem que o ex-presidente não iria fazer comentários.


Reputações


Boa parte do livro é dedicada ao que o delegado chama de "assassinato de reputações". Diz que o então ministro da Justiça e hoje governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o assediava para que deixasse vazar documentos que prejudicariam adversários. Ele cita o caso do cartel que começou a ser investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal em 2008.

Segundo Tuma Júnior, "começou a sair na imprensa que vinha informação da Alstom envolvendo os tucanos". "Um dia chegou o documento da Suíça, em nome da secretaria. Falei para não mandarem para o Ministério Público ainda: 'Lacrem o envelope, tragam para mim e avisemos ao ministro, porque chegou a bomba dos documentos da Alstom'", escreve. As informações tinham como alvo principal Robson Marinho, ex-chefe da Casa Civil do governo tucano de Mário Covas. Eram relatórios enviados voluntariamente pelo país europeu. O ex-secretário de Justiça relata que, mesmo sendo documentos compartilhados por poucas pessoas, eles acabaram vazando mesmo assim.

Ele também critica a ação de parte dos promotores paulistas. "É importante registrar: no Ministério Público de São Paulo existe uma ala que sempre protegeu tucanos de alta plumagem".

Tuma Júnior também acusa outro ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, de pedir que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), fosse investigado após dizer que Lula sabia do mensalão. A ordem ao ministro, diz Tuma Júnior, teria sido dada por Gilberto Carvalho, braço direito do ex-presidente. Carvalho afirma que vai processar o delegado.

'Armação'. O ex-secretário Nacional de Justiça atribui a sua demissão do cargo, em 2010, a uma "armação" do governo Lula com o Estado.

Em 5 de maio de 2010, o jornal publicou reportagem revelando que a Polícia Federal tinha interceptado gravações e e-mails ligando-o a Li Kwok Kwen, o Paulo Li, acusado de ser um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo.

A quadrilha era suspeita de ser especializada em contrabando de telefones celulares e venda de vistos permanentes.

"A pergunta que faço é: o que era mais importante para o Estadão noticiar? A foto do 'chefe da máfia', um chinês, com o secretário Nacional de Justiça na China, ou entregando um presente para o presidente Lula (...)? Eu respondo: é óbvio que, se não fosse armação do governo com o jornal, se o indivíduo fosse mesmo um mafioso, o Lula estaria na capa do Estadão e não eu", escreve, referindo-se ao fato de o então suspeito de integrar a máfia chinesa aparecer em várias fotos ao lado de autoridades da República. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

MST e CUT fazem críticas e cobranças ao governo Dilma


Distanciamento da presidente com os movimentos sociais do campo e com pautas trabalhistas foram alvo de críticas

Ricardo Della Coletta e Daiene Cardoso, do
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participam do 5º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores

Presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participam do 5º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores

São Paulo - O distanciamento da presidente Dilma Rousseff com os movimentos sociais do campo e com pautas trabalhistas foram alvo de críticas na tarde desta sexta-feira, 13, durante o primeiro dia de debates do quinto Congresso do PT, em Brasília. João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), acusou o governo da petista de ter promovido "retrocessos" na área fundiária e cobrou que a presidente receba o movimento para discutir o tema.

"Uma parceria política não pode ser só um chavão, tem que ser concreto", disse João Paulo. A presidente tem sido cobrada pelo MST por um número pequeno de famílias assentadas. Segundo João Paulo, foram 150 famílias assentadas neste ano, enquanto que há 80 mil acampadas, à espera de assentamento.

Um dos convidados a falar na tarde desta sexta-feira no congresso, ele cobrou ainda a presidente pelo seu distanciamento com o movimento. "A Dilma se reúne com a Kátia Abreu (senadora pelo PMDB e presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil) e com o agronegócio", criticou. "O MST está tentando reunião (com Dilma) sobre os problemas com a reforma agrária. Achamos que vamos ter que falar com o papa".

Após a eclosão das manifestações populares do meio do ano, que abalaram a popularidade da presidente, Dilma recebeu no Palácio do Planalto representantes de movimentos sociais do campo, entre eles do MST. Na ocasião, o movimento assumiu a defesa da bandeira da reforma política, um dos pontos encampados por Dilma como resposta às manifestações.

A presidente também foi cobrada pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas. "É um absurdo nós passarmos este governo e não mexermos com o fator previdenciário e não reduzir a jornada de trabalho", criticou. "Entendemos que o governo Dilma tem que ter um marco que deixe claro o seu compromisso com a classe trabalhadora, porque com os empresários já teve", concluiu.

As cobranças e críticas disparadas contra o governo Dilma foram minimizadas pelo secretário de comunicação do partido, José Américo, que é presidente da Câmara de Vereadores de São Paulo. Ele disse que as críticas vieram de "setores minoritários" e que elas foram "muito residuais". "A Dilma recebeu até o Passe Livre", rebateu.

Governo e Anfavea decidem na 3ª sobre regra de airbag e ABS


Sobre a mesa de negociação está a possibilidade de escalonamento da regra de segurança

Quatro Rodas
ABS e Airbag: evolução na segurança

ABS e Airbag: hoje 60 por cento dos veículos que saem das fábricas têm que ter instalados airbag e freios ABS

Brasília - O eventual adiamento da exigência para que as montadoras instalem freios ABS e airbag em todos os veículos fabricados no país a partir de 2014 será decidido na terça-feira, em Brasília, informou o Ministério da Fazenda.

Na terça-feira, ocorrerá uma reunião em Brasília entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) para definir a questão.

Sobre a mesa de negociação está a possibilidade de escalonamento da regra. Hoje 60 por cento dos veículos que saem das fábricas têm que ter instalados airbag e freios ABS.

O percentual subiria para 100 por cento em 2014, segundo a norma estabelecida em 2009. Isso atingiria modelos como Kombi e Gol G4, da Volkswagen; e Mille, da Fiat, segundo a consultoria Jato Dynamics.

De acordo com o Ministério da Fazenda, uma das possibilidade é estabelecer uma obrigatoriedade intermediária de 80 por cento para que os fabricantes tenham tempo maior para fazer adaptações nas fábricas, de forma a afastar risco de demissão de trabalhadores pela desativação de algumas linhas de montagem.

Outra possibilidade, conforme informou o ministério é a redução do Imposto de Importação (II) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incidem sobre os equipamentos de segurança como freio ABS e airbag.

Mantega já havia afirmado esta semana que o assunto seria discutido com as montadoras na próxima terça-feira. Na ocasião, o ministro afirmou que o custo dos equipamentos eleva o preço do carro entre 1.000 e 1.500 reais.

A avaliação do governo sobre a possibilidade de concessão de mais benefícios tributários ao setor automotivo ocorre diante necessidade de obtenção de mais receitas para cumprir a meta ajustada de superávit primário de 2,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor público consolidado (governo central, Estados e municípios).

Em 12 meses encerrados até outubro, a o superávit estava em 1,44 por cento do PIB, distante da meta ajustada e um dos fatores desse resultado ruim é o elevado peso das desonerações tributárias.

A avaliação do governo em dar mais benefícios ocorre, também, em meio às indicações da Fazenda de que as alíquotas reduzidas do IPI de automóveis não serão integralmente recompostas, conforme sinalizado anteriormente.

Segundo a Anfavea, a redução do IPI, em vigor desde o final de maio do ano passado, gera arrecadação adicional de outros impostos em âmbito federal, estadual e municipal, como PIS/COFINS, ICMS e IPVA. 

A entidade afirmou no início de novembro que o incremento das vendas de veículos após a redução do IPI gerou arrecadação adicional de mais de 6 bilhões de reais.

Um dos segmentos mais fortes e expressivos da base industrial brasileira, o setor automotivo foi responsável pela remessa de 2,692 bilhões de dólares em lucros e dividendos ao exterior entre janeiro e outubro deste ano, 59 por cento superior ao remetido em igual período de 2012. Foi o segmento com o maior volume de remessa entre os subsetores industriais, conforme dados do Banco Central.