terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Chineses superam italianos e franceses em consumo de vinho


País bebeu 1,86 bilhão de garrafas de vinho tinto no ano passado ou, em termos de comércio, 155 milhões de caixas de 9 litros

Wikimedia Commons
Vinho do Porto Taça

Vinho tinto: China teve um aumento de 136% no consumo de vinho tinto ao longo de cinco anos

Londres - A China superou a França e a Itália e se tornou o maior país consumidor de vinho tinto no mundo, embora os Estados Unidos permaneçam na primeira posição se somados todos os tipos de vinhos, informou a associação comercial de vinhos e destilados Vinexpo nesta terça-feira.

A China bebeu 1,86 bilhão de garrafas de vinho tinto no ano passado ou, em termos de comércio, 155 milhões de caixas de 9 litros, contribuindo para um aumento de 136 por cento no consumo ao longo de cinco anos.

Com isso, a França fica em segundo lugar em consumo dos tintos e a Itália, em terceiro, disse a Vinexpo, citando dados coletados pela International Wine and Spirit Research, empresa com sede em Londres.

O motivo para o grande incremento no consumo de vinho tinto na China, além do aumento da riqueza no país, é a preferência dos chineses pelo vermelho ao branco por questões culturais relacionadas às cores, disse o executivo-chefe da Vinexpo, Guillaume Deglise.

"Vermelho é a cor da sorte e da prosperidade, e branco é a cor da morte" na China, disse Deglise à Reuters.
"Então, você não ia querer beber branco, certo?" No conjunto, os Estados Unidos continuam sendo os principais consumidores de vinhos do mundo, segundo a Vinexpo. A China ocupa a quinta posição e não se espera que mude de lugar no ranking em um futuro imediato, disse a entidade.

Brasil cai para 7o em investimento estrangeiro; veja a lista


Queda para US$ 63 bilhões foi pequena, mas aconteceu em um cenário de aumento de 11% no fluxo global, diz relatório da UNCTAD

Germano Lüders/EXAME.com
Prédios comerciais na Av. Faria Lima, em São Paulo


Prédios comerciais em São Paulo:  Brasil foi o 7o país que mais recebeu IED em 2013

São Paulo - O Brasil recebeu US$ 63 bilhões em investimento estrangeiro direto (IED) em 2013, menos do que os US$ 65 bilhões de 2012.

Os dados foram divulgados hoje em um relatório da UNCTAD, órgão da ONU para o comércio e desenvolvimento.

Mesmo em queda, a posição do Brasil continua respeitável, à frente de países como Singapura, Reino Unido e Austrália.

O investimento estrangeiro direto é todo aquele dinheiro que é aplicado na estrutura produtiva de um país, seja pela infraestrutura, pela criação de empresas ou pela participação acionária em empresas já existentes.

O texto nota que a diminuição do fluxo para o Brasil deve ser vista no contexto de anos de crescimento sólido que levaram o IED no país para "altas históricas".

  Investimento no Brasil (US$ bilhões)
2010 48,5
2011 66,7
2012 65
2013 (est.) 63

Ainda que pequena, a queda de 3,9% foi suficiente para levar o Brasil da 5a para a 7a posição no ranking mundial.
 
Cenário global

Isso aconteceu porque o IED global aumentou 11% em relação ao ano anterior e chegou a US$ 1,461 trilhão, nível próximo da média antes da crise financeira de 2008.

Nos BRICS, o aumento foi de 21%. A parcela do investimento global total que vai para o grupo ficou em 22% - o dobro do que era no pré-crise.

Na América Latina, o aumento em relação a 2012 foi de 17%. No Mercosul, houve queda de 2,3% - puxada pelo Brasil e por tombos de 13% na Argentina e 32% no Paraguai.

A UNCTAD prevê que o investimento estrangeiro continue crescendo em 2014 e 2015 para US$ 1,6 trilhão e US$ 1,8 trilhão, respectivamente.

Veja o ranking com os 20 países que mais receberam investimento estrangeiro direto em 2013:

  País Investimento 2013 (US$ bilhões) Ranking 2012
1 Estados Unidos 159 1
2 China 127 2
3 Rússia 94 9
4 Ilhas Virgens Britânicas 92 4
5 Hong Kong 72 3
6 Canadá 64 10
7 Brasil 63 5
8 Singapura 56 7
9 Reino Unido 53 6
10 Irlanda 46 11
11 Austrália 40 8
12 México 38 19
13 Espanha 37 13
14 Alemanha 32 40
15 Luxemburgo 31 198
16 Índia 28 15
17 Holanda 22 26
18 Chile 20 12
19 Bélgica 19 200
20 Indonésia 19 16

Fusões e aquisições no País sobem 5,2% em 2013, diz PwC


Brasil encerrou 2013 com um total de 811 transações de fusões e aquisições, o maior número registrado desde 2002

Gabriela Vieira, do
Divulgação/Seara
Fábrica da Seara

Fábrica da Seara: compra da companhia pela a JBS foi uma das principas aquisições de 2013

São Paulo - O mercado de fusões e aquisições (M&A) encerrou 2013 com um total de 811 transações, uma alta de 5,2% na comparação com as 771 operações observadas em 2012, aponta relatório da consultoria PwC. O número de fusões e aquisições é o maior registrado desde 2002.

Do total de operações anunciadas em 2013, apenas 35,9% (291) tiveram o valor divulgado, movimentando US$ 88,1 bilhões. As transações de até US$ 100 milhões concentraram 68,4% dos negócios com valores anunciados. Apenas treze operações atingiram um valor de compra acima de US$ 1 bilhão e somaram, juntas, US$ 55,2 bilhões.

De acordo com o levantamento, em 2013 os fundos de private equity tiveram uma participação recorde no mercado nacional de M&A. Os fundos estiveram presentes em 380 operações, o que representa 47% do total.

A PwC também destacou o apetite dos investidores estrangeiros, especialmente nos segmentos de consumo e logística e distribuição. Eles participaram de 44% das transações de 2013 contra 41% em 2012. Segundo a consultoria, a tendência observada nos últimos anos é justamente de uma diminuição da participação dos investidores brasileiros.

O setor de serviços auxiliares foi o que concentrou o maior número de fusões e aquisições, com 121 operações. Em seguida, TI e Varejo somaram 105 e 85 transações, respectivamente. No relatório, a consultoria avaliou que "a atividade de fusões e aquisições no País continua sendo multissetorial e consolidadora". As aquisições de participações majoritárias representaram 54,6% do total de operações em 2013.

Itaú fecha ainda nesta semana parceria com Corpbanca


Segundo fontes, operação envolve a criação de uma terceira companhia, que vai gerir as operações bancárias das duas instituições no Chile

Guillermo Parra-Bernal, da
Wikimedia Commons/Carlos yo
Agência do banco chileno CorpBanca em Santiago de Chile

Agência do banco chileno CorpBanca: Itaú terá 50,5 por cento da nova companhia, disse uma das fontes

O Itaú Unibanco deve oficializar nos próximos dias uma associação com o Corpbanca, quinto maior banco do Chile em ativos, numa operação de valor não revelado, disseram à Reuters três fontes a par do assunto.

A operação envolve a criação de uma terceira companhia, que vai gerir as operações bancárias das duas instituições no Chile e na Colômbia, onde o Corpbanca tem operações de varejo e o Itaú, de atacado.

O Itaú terá 50,5 por cento da nova companhia, disse uma das fontes. De acordo com outra fonte, o Itaú deve ingressar na joint venture com um combinado de ações e dinheiro.

O presidente-executivo do Itaú Unibanco para a América Latina, Ricardo Marino, está no Chile para acertar os detalhes da operação, disseram as fontes nesta terça-feira, sob condição de anonimato.

Se confirmada, a operação tornará o Itaú o terceiro maior banco comercial no Chile e marcará sua entrada no mercado de varejo da Colômbia. O Itaú já é o maior banco privado da América Latina.

O Corpbanca é hoje controlado pelo bilionário Alvaro Saieh.

Consultados, o Itaú Unibanco e o Corpbanca disseram, por meio de suas assessorias de imprensa, que não iriam comentar o assunto.

Aluguéis na Copa beiram a loucura e passam dos R$ 50 mil


Tem gente anunciando apartamento de 2 quartos em Itaquera, em SP, por R$ 60 mil; no Rio, alugar casa próxima ao Maracanã pode sair por R$ 90 mil, mais que hotéis de luxo


Brasil é a nossa China, diz presidente global da M.A.C


Em entrevista exclusiva à EXAME.com, Karen Buglisi afirmou que vai dobrar de tamanho no país em três anos e que marcas nacionais prepararam o mercado para ela

Eletropaulo terá de ressarcir consumidores

A empresa deverá ressarcir os consumidores em R$ 626,052 milhões

Luci Ribeiro, do
Marcos Issa/Bloomberg News
Estação de distribuição de energia da AES Eletropaulo em São Paulo
Estação de distribuição de energia da AES Eletropaulo em São Paulo: a Eletropaulo já anunciou que irá acionar a Justiça para reverter a punição

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negou pedido de reconsideração apresentado pela AES Eletropaulo contra decisão do órgão regulador que condenou a empresa a ressarcir os consumidores em R$ 626,052 milhões pela remuneração de ativos inexistentes em revisões tarifárias anteriores.

Em despacho publicado nesta terça-feira, 28, no Diário Oficial da União (DOU), a Aneel resolveu "não conceder o efeito suspensivo" da decisão "por não se encontrarem presentes, no pedido feito pela Eletropaulo, os requisitos ensejadores da suspensividade".

A determinação da restituição aos consumidores pela Eletropaulo foi dada pela diretoria da Aneel no mês passado. Pela decisão, esse ressarcimento ocorrerá nos próximos quatro reajustes tarifários da companhia. A Eletropaulo já anunciou que irá acionar a Justiça para reverter a punição.