terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Copa terá cartilha de direito do consumidor para turistas


A publicação terá informações em português, inglês e espanhol e ajudará o turista a se proteger, por exemplo, de preços abusivos cobrados durante o evento

Marcelo Brandão, da
Gregg Newton/Bloomberg
Placa em língua inglesa da Copa do Mundo em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília

Placa em inglês da Copa do Mundo: para presidente da Embratur, cartilha servirá para que, ao chegar ao

Brasil, o turista estrangeiro saiba quais são os seus direitos
Os turistas que desembarcarem nos aeroportos brasileiros para a Copa do Mundo terão acesso a uma cartilha sobre os direitos do consumidor no país.

A publicação terá informações em português, inglês e espanhol e ajudará o turista a se proteger, por exemplo, de preços abusivos cobrados durante o evento.

A cartilha é fruto de um acordo de cooperação técnica firmado hoje (4), em Brasília, entre o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça.

Segundo o presidente da Embratur, Flávio Dino, a cartilha servirá para que, ao chegar ao Brasil, o turista estrangeiro saiba quais são os seus direitos. 

“A cartilha é um instrumento de informação, porque ninguém pode exercer seus direitos sem antes conhecê-los. Vamos receber pessoas que estarão em um país totalmente estranho a elas, que não têm nenhuma referência do Brasil.”

Além da cartilha, que também será distribuída em outros países, a cooperação entre as duas entidades compreenderá o acompanhamento dos preços cobrados nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo. Em todas elas, a Embratur terá representantes que trabalharão em parceria com os órgãos locais de defesa do consumidor.

Para a titular da Senacon, Juliana Pereira, o tema deve ser acompanhado de perto pelas duas entidades. “Se determinado setor sobe os preços, isso afeta a imagem do Brasil lá fora. Por isso, a Embratur tem todo interesse de acompanhar esse efeito. E, para nós, é uma questão interna, porque, se o preço aumenta absurdamente, o consumidor brasileiro também é penalizado”, disse a secretária.

O acordo assinado hoje também prevê a realização de um seminário internacional sobre proteção do consumidor turista, em março. O objetivo é debater a proposta brasileira de tratamento único para turistas consumidores no mundo. Posteriormente, a proposta deverá ser levada à Conferência Internacional de Direito Privado da Haia.

Grupo Pão de Açúcar é a varejista com mais reclamações em 2013

Por Adriana Mattos | Valor
 
 
SÃO PAULO  -  O Grupo Pão de Açúcar foi a rede varejista com maior número de reclamações do ano passado, segundo o Procon-SP. De acordo com o ranking geral de atendimento relacionados às empresas, a rede manteve a mesma posição de 2012.


Divulgação/GPA


Formada pelos supermercados, hipermercados e lojas de eletroeletrônicos, a varejista aparece em quinto lingar na lista, atrás de Vivo, Itaú, Claro e Bradesco, com 4.914 atendimentos, e 86,7% das questões esclarecidas.

Em 2012, o Pão de Açúcar ocupava a mesma quinta posição no ranking (ao incluir a operação de Casas Bahia). Em 2011, a rede ocupava a terceira posição para a mesma base de comparação - ao se somar os dados das queixas nas áreas de supermercado, hipermercado e varejo eletrônico. 

O volume de queixas aumentou consideravelmente. Em 2011, foram 1.251 reclamações, no ano seguinte, 812, e em 2013, atingiu 4.914 reclamações. Nesse caso, são considerados todos os negócios do grupo.

Em nota, o Pão de Açúcar informou que “pauta suas ações na excelência do atendimento e na transparência no relacionamento com seus clientes”. Ressalta ainda que suas empresas investem “continuamente em treinamentos e ações de pós-venda com o objetivo de superar as expectativas dos clientes, melhorar a qualidade dos serviços e aumentar índices de satisfação”.

A segunda colocada em reclamações no varejo é o Carrefour, em 22ª colocação. O GPA tem faturamento anual superior a R$ 50 bilhões e o Carrefour, com operação restrita ao varejo alimentar, fatura cerca de R$ 30 bilhões. 

(Adriana Mattos | Valor)

Desembolsos do BNDES aumentam 22% em 2013, para R$ 190 bilhões

 Assinatura de contrato com o BID em 19 de março de 2009
 
 
Por Elisa Soares | Valor
 
 
RIO  -  (Atualizada às 13h09) Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 190,4 bilhões  no ano passado. O valor é 22% maior na comparação com as liberações de 2012.

Todos os setores apoiados tiveram crescimento nas liberações. A maior parcela - 33% - foi liberada para infraestrutura, com R$ 62,2 bilhões, o que representa um avanço de 18% sobre 2012. Na sequência, apareceu a indústria, que respondeu por 30% do total liberado (R$ 58 bilhões), alta de 22% em relação ao desempenho de um ano antes. 

A maior expansão relativa ocorreu no setor agropecuário, com alta de 64% em 2013, na comparação com o exercício anterior, e com total de R$ 18,6 bilhões liberados, ou quase 10% do total desembolsado pelo banco de fomento. Esse desempenho reflete o forte volume de investimentos no campo, em função da safra recorde em 2013. 

O setor de comércio e serviços, por sua vez, teve liberações de  R$ 51,5 bilhões (27% do total), incremento de 17% em relação a 2012. 

O BNDES mostrou ainda que as consultas caíram 11%  no ano passado. Diminuíram também as aprovações de empréstimos do BNDES, em 8% na comparação com o exercício anterior, e os enquadramentos, com baixa de 7% em igual base de comparação.

Em 2013, as aprovações somaram R$ 239,6 bilhões, as consultas, R$ 277,4 bilhões e os enquadramentos, R$ 275,1 bilhões. O banco atribuiu esses recuos à alta base de comparação com 2012. 

Produção industrial recua em dezembro, mas fecha 2013 com alta de 1,2%


Por Marta Nogueira | Valor
Ty Wright/Bloomberg

RIO  -  (Atualizada às 9h36) A produção industrial brasileira caiu 3,5% em dezembro, na comparação com novembro, na série com ajustes sazonais, o pior resultado negativo desde dezembro de 2008, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2013 como um todo, a indústria brasileira teve crescimento de 1,2%, após queda de 2,5% um ano antes (dado revisado).

A previsão de 20 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data apontava, em média, queda de 1,6% na produção industrial em dezembro. 

O recuo da indústria no último mês de 2013 foi fortemente influenciado pela queda de 17,5% na produção de veículos automotores, segundo o IBGE. No período, todas as categorias de uso e 22 dos 27 ramos pesquisados pela entidade apresentaram baixa.

Entre novembro e dezembro passado, bens de capital declinaram 11,6%, refletindo a menor produção de caminhões. Bens intermediários cederam 3,9% e bens duráveis diminuíram 3%. Bens semi e não duráveis tiveram queda de 2,5%.

Perante dezembro de 2012, a produção industrial brasileira declinou 2,3%, com 16 dos 27 ramos avaliados com recuo. Mais uma vez, veículos automotores se sobressaíram, com decréscimo de 16,3%. Indústria farmacêutica também foi destaque de baixa, com recuo de 22,7%.

Em 2013 completo, a expansão de 1,2% foi sustentada pelo avanço nos seis primeiros meses do ano, de 2,1%, em comparação com mesmo período do exercício anterior. Na segunda metade do calendário, a indústria apresentou pequeno avanço, de 0,3%.

No comparativo anual, veículos automotores chamaram a atenção positivamente, com crescimento de 7,2%, exercendo a maior influência positiva na formação da média da indústria, apontou o IBGE.


Desempenho da produção industrial

Fonte: IBGE
período variação (%)
dezembro 2013 / novembro 2013 -3,5
dezembro 2013 / dezembro 2012 -2,3
acumulado 2013 1,2
acumulado 2012 -2,5

(Marta Nogueira | Valor)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

CEO mais sexy do mundo vendia roupas em brechó antes de ter império no e-commerce


Sophia Amoruso, fundadora da loja on-line Nasty Gal, deixou a casa dos pais e a faculdade aos 17 anos para empreender; conheça sua história
 
 
CEO mais sexy do mundo vendia roupas em brechó antes de ter império no e-commerce

SÃO PAULO - Sophia Amoruso estampou diversos tabloides pelo mundo ao ser nomeada pelo Business Insider a CEO mais sexy do mundo. Aos 28 anos de idade e fundadora da loja on-line Nasty Gal, que vende mais de US$ 100 milhões por ano, a executiva mostrou em seu livro recém-lançado “#GirlBoss” que vai muito além de apenas um "rostinho bonito".

No livro, que deve chegar às prateleiras norte-americanas em maio deste ano, a empresária conta um pouco sobre trajetória profissional e pessoal, relacionando-as com insights de empreendedorismo e sucesso profissional para as mulheres jovens. “O mais óbvio era fazer um livro sobre moda, mas eu estava muito animada para fazer um livro de empreendedorismo”, disse Sophia ao site WWD.

Com uma trajetória nada convencional das demais “It girls” - termo usado para jovens mulheres que criam tendências de moda -, a executiva afirma que saiu de casa dos pais aos 17 anos, abandonou a faculdade e começou um pequeno negócio em 2006, vendendo suas roupas em uma loja on-line no eBay, um "brechó" especializado em roupas vintages.

Segundo o Business Insider, a empreendedora chegou a vender roupas em lojas como o Exército da Salvação, recebendo uma grande margem de lucro. Tudo, porém, com poucas perspectivas.

A sorte de Sophia começou a mudar quando decidiu ter seu próprio domínio e lançou oficialmente a Nasty Gal. Em pouco tempo, o site ficou famoso pela constante presença da executiva nas redes sociais, como MySpace e o Facebook. Hoje, quase nove anos mais tarde, o site emprega mais de 350 pessoas e tem mais de 2,5 milhões de seguidores nas mídias sociais.

O site também vende coleções assinadas por estilistas famosos, como Sam Edelman e Jeffrey Campbell. “Eu fui das portas dos fundo a CEO da minha própria empresa”, disse ela. Recentemente, a marca Urban Outfitters manifestou interesse em adquirir a Nasty Gal. Questionada sobre um possível acordo, Amoruso não quis comentar sobre o assunto.

Pão de Açúcar corta preços, mas queixas de clientes crescem


Grupo inicia o ano com o desafio de seguir cortando custos, mas lidando com uma maior insatisfação dos consumidores

Marcela Ayres, da
Marcos Issa/Bloomberg
Homem fazendo compras em um supermercado do Grupo Pão de Açúcar em São Paulo

Supermercado Pão de Açúcar: segundo levantamento, foram 86,6 mil reclamações relacionadas às empresas do grupo no ano passado

São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar inicia o ano com o desafio de seguir cortando custos, lidando, ao mesmo tempo, com uma maior insatisfação dos consumidores, algo que poderá colocar a qualidade do serviço ofertado em xeque e abrir oportunidades para a concorrência, afirmam analistas e executivos do setor de varejo.

Segundo levantamento do site Reclame Aqui, foram 86,6 mil reclamações relacionadas às empresas do grupo no ano passado, contra 49,3 mil em 2012, um aumento de 75,6 por cento.

Embora a maior parte das queixas sejam sobre operações online, abordando principalmente problemas com entregas, as reclamações em lojas físicas do grupo também cresceram: no Extra, o avanço foi de 34,3 por cento no ano, chegando a 74,3 por cento no Pão de Açúcar. Consumidores apontaram desde o tamanho das filas nos supermercados a produtos fora de validade e prateleiras desabastecidas.

Enquanto isso, no ranking estadual de atendimentos do Procon-SP, compilado pela primeira vez em 2013, o GPA aparece como sétima empresa mais reclamada de São Paulo e única varejista a figurar na lista das 10 mais, seguida pelo grupo Carrefour na 17a posição.

O avanço das queixas se deu no primeiro ano do Casino no controle do GPA, com o grupo francês aumentando sua influência sobre a maior varejista do país após Abilio Diniz negociar sua saída da presidência do Conselho de Administração, em setembro.

A companhia nega que o aumento das reclamações em 2013 seja reflexo de sua política de corte de despesas, elemento-chave da estratégia do Casino para manter a agressividade nos preços nos países onde o grupo atua e, com isso, atrair mais movimento nas lojas sem ter que sacrificar a rentabilidade das operações.

Mas segundo um ex-gerente da divisão de alimentos da companhia brasileira que pediu anonimato, "na intenção de fazer corte de gastos, (o GPA) acabou cortando algo de forma até um pouco mais drástica e que acabou influenciando no atendimento, principalmente em relação ao número de pessoas nas lojas".

E após a nomeação de Ronaldo Iabrudi como novo presidente-executivo da empresa, no fim de janeiro, analistas citaram possibilidade da redução de despesas no GPA ganhar ainda mais força.

Contratado como representante do Casino no Brasil em junho, Iabrudi já comandou a Telemar, atual Oi, e a Magnesita, de materiais refratários. Em ambas, implementou planos de reestruturação envolvendo demissões representativas e rígido controle financeiro.
Espaço para Rivais




Um alto executivo do setor que pediu para não ser identificado disse que o corte de custos arrisca prejudicar a qualidade e variedade nos supermercados do GPA. "Isso pode abrir oportunidade para outras empresas, como St Marché, Mambo ou outra", afirmou ele, em referência a redes de menor musculatura no país, mas com apelo ao atendimento e sortimento diferenciado.

Em nota, o GPA negou que a estratégia de corte de custos esteja afetando a qualidade das operações e afirmou que mantém o cliente no centro das decisões da companhia. "Não há nenhuma orientação ou movimento que represente a diminuição no nível de serviço das lojas, ou seja, redução de pessoal no 'front office', e que possa comprometer a experiência de compra", disse a companhia, em referência à equipe que lida diretamente com o público.

Segundo último dado público do GPA, a média de colaboradores por loja do grupo caiu para 79,4 em setembro, ante 81,5 no mesmo mês de 2012. À Reuters, o GPA afirmou que fechou 2013 com um índice de rotatividade de pessoal de 39 por cento, abaixo da média de mercado de 45 por cento.

"O GPA ... vem melhorando seus níveis de competitividade e ganhando participação de mercado", disse a empresa. Além dos supermercados Pão de Açúcar, Extra e Assaí, o GPA também é dono da Via Varejo, divisão de móveis e eletrodomésticos que opera as bandeiras Ponto Frio, Casas Bahia e Nova Pontocom, esta última de comércio eletrônico.
Tesoura na Mão, Vendas no Bolso 



A decisão de diminuir custos para compensar a prática de preços mais baixos vem ganhando força no Brasil, nos moldes da orientação adotada em hipermercados franceses do Casino e nas operações da companhia na Colômbia e Tailândia.

Nos nove primeiros meses de 2013, o peso das despesas com vendas, gerais e administrativas sobre a receita líquida do GPA caiu para 19,6 por cento, ante 20,2 por cento em igual etapa de 2012. No mesmo intervalo, as vendas líquidas da companhia cresceram 12,4 por cento, a 40,8 bilhões de reais.

O desempenho foi reconhecido pelo mercado. Em 2013, ano em que o Ibovespa caiu 15,5 por cento, as ações do GPA avançaram 17 por cento.

A empresa tem a meta de reduzir as despesas gerais e administrativas e com vendas para 17 por cento da receita líquida em 2016.

Porém, para o consultor de varejo José Lupoli Jr., da Lupoli Jr. & Consultores Associados, estratégias de baixo custo exigem padronização, o que pode implicar menos opções de marcas e produtos para concentração nos itens de maior giro, além de diminuição no nível de serviços ao cliente, com o potencial de impactar o crescimento das vendas.

O consultor afirma que os brasileiros são fundamentalmente atraídos por grandes promoções, mas não mostram a mesma sensibilidade para diferenças diárias de preço nas grandes redes de varejo.

"O principal critério de escolha de um ponto de venda pelo consumidor é a conveniência, nem mesmo o Walmart consegue repetir aqui (Brasil) a mesma reputação de líder em custo como ocorre nos Estados Unidos", afirmou Lupoli Jr.

Na semana passada, a rede norte-americana reduziu sua previsão de lucro para 2013, citando o impacto do fechamento de lojas e encargos fiscais trabalhistas no país.

Skol combate o "drama" com rebolado de Carnaval


A propaganda segue o conceito “A vida manda quadrado, você devolve redondo”

Reprodução/YouTube/fnazcasp
Skol combate o "drama" com rebolado de Carnaval em comercial

Skol combate o "drama" com rebolado de Carnaval: o comercial “Drama” vai ficar no ar até 4 de março em TV aberta

São Paulo - A F/Nazca Saatchi & Saatchi e Skol escolheram o final da novela Amor À Vida para estrear um novo filme publicitário para o Carnaval.

O comercial “Drama” vai ficar no ar até 4 de março em TV aberta e mostra o drama de foliões que, mesmo em situações complicadas de carnaval, não perdem o jogo de cintura.
Dessa maneira, a propaganda segue o conceito “A vida manda quadrado, você devolve redondo”. Filmado em Diamantina, a direção de cena é assinada por André Godoy, da Pródigo.



Confira o filme:

 http://www.youtube.com/watch?v=Tm3e0h4_x6w

Ficha técnica:
AGÊNCIA: F/Nazca Saatchi & Saatchi
CLIENTE: Ambev
PRODUTO: Skol
TÍTULO: Drama
DURAÇÃO: 30"
1a VEICULAÇÃO: 31/01/2014
DIREÇÃO GERAL DE CRIAÇÃO: Fabio Fernandes | Eduardo Lima
CRIAÇÃO: Fabio Fernandes | Leonardo Claret | Toni Fernandes
ATENDIMENTO: Marcello Penna | Carmen Rodriguez | Rafael Pontes
PLANEJAMENTO: José Porto | Guilherme Pasculli | Felipe Santini | Gabriel Morais
MÍDIA: Sandro Cachiello | Cristina Omura | Vivian Simões | Caroline Pascuinelli
RTV: Victor Alloza | Renato Chabuh | Gisele Campos | Maira Massullo | Rafael Paes
PRODUTORA DO FILME: Prodigo Films
DIREÇÃO: André Godoi
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Francesco Civita
ATENDIMENTO: Chico Pedreira
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: Pedro Cardillo
DIREÇÃO DE ARTE: José Vicente Vaqueiro Saldanha
ASSISTENTE DE DIREÇÃO (1): Mayra Ferro
DIRETOR DE PRODUÇÃO: Monica Viesi
MONTAGEM: André Dias
Finalizador: Georges Sakamoto
PÓS PRODUÇÃO/FINALIZAÇÃO: Prodigo Films
PRODUTORA DE SOM: Satélite Áudio
PRODUTOR: Equipe Satélite
ATENDIMENTO: Fernanda Costa E Marina Castilho
APROVAÇÃO CLIENTE: Jorge Mastroizzi | Fábio Baracho | Maria Fernanda Albuquerque | Pedro Adamy