sábado, 8 de fevereiro de 2014

COMIGRAR-RJ: A LUTA CONTINUA

Momento político difícil e determinação em sobra dos participantes.

 
Os preparativos da 1ª. Conferência do Estado do Rio de Janeiro sobre Migrações e Refúgio continuam. O comitê de organização vem se reunindo todas as segundas-feiras na sede da OAB do Rio de Janeiro, e os participantes demonstram grande motivação em aproveitar essa oportunidade única para a contribuição ao debate nacional previsto para maio de 2014.

A missão, porém, não é fácil diante do atual cenário político do Estado, o vácuo consequente das mudanças no governo em andamento, a incerteza quanto ao orçamento que vai ser consagrado ao evento e até com relação à ainda aguardada assinatura do decreto que institui a Conferência e garante a sua efetivação. Sem esquecer os empecilhos inerentes ao próprio calendário do evento que coincide com o início da campanha eleitoral, a copa do mundo e o carnaval!

Todavia, questões de ordem prática vêm sendo tratadas, assegurando, assim, o avanço da reflexão em torno das estratégias a serem adotadas para otimizar os impactos do evento e a tomada de decisões práticas em que diz respeito ao modo de sua organização.

Além da promessa de elaboração e adoção do regimento interno da comissão de organização da Conferência, tópicos relativos à natureza institucional e/ou individual dos delegados que devem ser indicados ao nível estadual e a consolidação das propostas a serem levadas ao encontro nacional vêm sendo explorados.

Estão sendo analisadas, por exemplo, a proposta de organização de ‘rodas de conteúdo’ para dar subsídio teórico e técnico aos participantes da conferência estadual. É tarefa da comissão identificar e convidar os especialistas que serão responsáveis pela animação dessas ‘rodas’, em sintonia com as temáticas contidas no manual de organização da Comigrar. Porém, os próprios consultores que serão convidados deverão receber um ‘briefing’ preliminar sobre aspectos jurídicos das responsabilidades de cada um dos níveis de governança no Brasil, no afã de deixar o debate claro e conforme às leis nacionais, estaduais e municipais.

Paralelamente, já foi acertado que se deve aproveitar a própria dinâmica de divulgação do evento para a disseminação de informações úteis e esclarecedoras dobre a questão migratória junto à sociedade civil e ao público em geral. Resta determinar, portanto, o alvo dessa divulgação e a melhor estratégia de lhe alcançar.
Enfim, questões de ordem prática, relativas à infraestrutura e logística também vêm sendo examinadas. Mas já foram definidos o apoio da OAB-RJ e a data do evento: 19, 20 e 21 de março de 2014, na sede da OAB.

(oestrangeiro.org – 07/02/2014)

Consórcio com Furnas e Eletronorte vence leilão de Belo Monte


Por Claudia Facchini e Rodrigo Pedroso | Valor
 
 
Ruy Baron/Valor



SÃO PAULO  -  O consórcio IE, formado pela chinesa State Grid (51%), Furnas (24,5%) e Eletronorte (24,5%), as duas últimas subsidiárias da Eletrobras, venceu o leilão para a construção e operação da linha de transmissão de Belo Monte para a região Sudeste. O grupo ofereceu deságio de 38% sobre o teto estabelecido pelo governo e vai receber uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 434,6 milhões.

Esse valor será recebido pela empresa ao longo de 30 anos — o tempo da concessão — corrigido pela inflação. O prazo máximo para a construção da obra é de 46 meses. O consórcio arrematou os dois lotes ofertados com um único lance.

O resultado já era esperado pelo mercado, que previa que o consórcio formado pelas duas gigantes estatais oferecesse um deságio agressivo. 

O grupo espanhol Abengoa surpreendeu e ofereceu um deságio de 11,49%. O consórcio formado pela Taesa e Alupar ofereceu um deságio de apenas 4,93% sobre a receita anual permitida máxima, de R$ 701,04 milhões.

O Brasil passa pela “Crise da Verdade”

Abraham Lincoln já disse:
Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todas por todo o tempo.

Será que Lincoln tinha razão?
Eu acho que tinha.  Mas será que as pessoas  no Brasil concordam com o que ele disse?
Eu duvido. Sinceramente. Não aguento mais ver tanta mentira.  Ligamos a TV, lemos jornais, escutamos rádio, navegamos pela internet e muito, mas muito mesmo do que vemos, lemos ou ouvimos são mentiras e mais mentiras.

O Brasil precisa de um choque de verdade. Economistas inventaram  a tal da contabilidade criativa. Já ouvi muita “lorata” como diria minha avó, mas esta é demais.

O presidente de um grande clube diz que não aconteceu nada e que não foi exatamente uma invasão. Um grande e experiente  jogador diz que não tentou passar uma rasteira no adversário.

Quanto vai custar a Copa do Mundo? Os números também são muito “criativos”.

Políticos então.  Eles nunca sabem nada. Como conseguem mentir tanto e com a maior “cara de pau”. Em vendas muitos mentem descaradamente e alegam ser marketing. Pura bobagem. Marketing não foi feito para mentir. Quem pensa que sim, não entendeu até hoje o que é marketing. Sem contar os que jogam ou puxam vendas prá cá ou prá lá apenas para receber os  bônus.

Prestem atenção um minuto que seja  quando está comprando algo ou   ouvindo um pronunciamento ou outra coisa qualquer. Pare e analise. Qual o percentual de mentira nestas conversas. Não tenho a menor ideia mas acredito que é muito alto.

Posso falar. Estou cansado. Repito. Não aguento mais tanta mentira. Parece que todos mentem o tempo todo. Não sabemos mais o que é realidade o que é verdade. Mentir deixou de ser um “pecado”. Mente-se para todos e pelos motivos mais banais. A mentira tornou-se tão fácil que ninguém liga mais se você mentir, afinal, num “caso como este, eu também mentiria”. É o que muitos dizem. Quer saber. Estou mentindo. Eu acho que não são muitos, acho que são todos, mas não posso falar pois se usar todos, vai parecer mentira.

E os politicamente corretos então. Mais chatos e mentirosos impossível.  Fingem que são politicamente corretos entretanto quando não são vistos continuam com os  mesmos preconceitos.

É assim em todo lugar. Está entranhado na nossa cultura. Na cultura do país.
Só nos tornaremos uma país realmente decente quando pararmos de mentir.

Não se muda a cultura de um povo se não tomarmos uma atitude séria e verdadeira. Precisamos urgentemente mostrar um novo caminho para nossos filhos. O Brasil passa por uma crise de verdade jamais vista. Permeia por toda sociedade. Os exemplos vem de cima e proliferam. Chega de mentiras. Precisamos dar um basta. Eu começaria com a política. 

Até quando teremos de ouvir de políticos, executivos, esportistas, empresários, vendedores e todas os outros profissionais das mais variadas áreas  com um mínimo de responsabilidade que não sabiam ou não viram apenas para proteger a si mesmos. Chega. Não aguento ouvir mais mentiras. Não podemos mentir mais.  O Brasil não aguenta. Podem acreditar.

Mais Médicos na berlinda

Merval Pereira, O Globo

O caso da médica cubana Ramona Rodríguez, que abandonou o programa Mais Médicos e está abrigada provisoriamente no gabinete do deputado do DEM Ronaldo Caiado em Brasília, traz de volta ao debate público questões básicas da democracia relacionadas com a contratação dos médicos cubanos para o programa.

Não está em jogo a capacitação desses médicos — criticada por setores médicos brasileiros — ou se o programa governista significa a solução para os problemas da Saúde Pública brasileira, como a propaganda oficial quer fazer crer. Essas questões merecem ser discutidas, mas, diante dos problemas éticos e de direitos humanos que surgiram com o sistema de contratação dos cubanos, devem ficar em segundo plano, enquanto o Ministério Público do Trabalho intervém para garantir os mínimos direitos a esses estrangeiros — que aqui estão ainda sob a vigilância da ditadura cubana, o que é inadmissível numa democracia.

Assim é que os médicos cubanos não podem sair de férias, a não ser que vão para Cuba, não podem manter contato com estrangeiros sem comunicar ao governo cubano, não podem desistir do programa e continuar por aqui. E, se depender do parecer do advogado-geral da União, Luís Adams, não podem nem mesmo pedir asilo ao Brasil.

Essa atitude brasileira já produziu fatos vergonhosos, não condizentes com o Estado democrático, como a entrega ao governo cubano dos pugilistas cubanos Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que haviam fugido da concentração durante os Jogos Pan-Americanos no Rio, em 2007, e queriam ficar no Brasil asilados.

Meses depois, desmentindo o governo brasileiro, que dissera que os cubanos pediram para voltar ao seu país, Erislandy Lara, bicampeão mundial amador da categoria até 69 quilos, chegou a Hamburgo, na Alemanha, depois de ter fugido em uma lancha de Cuba para o México.

Em 2009, Rigondeaux acabou fugindo para Miami, nos Estados Unidos.
Como já escrevi aqui, o caso dos médicos cubanos tem a mesma raiz ideológica. Cuba ganha mais com a exportação de médicos do que com o turismo, isso porque o dinheiro do pagamento individual é feito diretamente ao governo cubano, que repassa uma quantia ínfima aos médicos.

O governo brasileiro não apenas aceita essa mercantilização de pessoas como dá apoios suplementares: enquanto as famílias de médicos de outras nacionalidades podem vir para o Brasil, o governo brasileiro aceita que o governo cubano mantenha os parentes dos médicos enviados ao Brasil como reféns na ilha dos Castro.

O contrato dos médicos cubanos, sabe-se agora, é intermediado por uma tal de “Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Cubanos”, o que deveria ser investigado, pois não se sabe para onde vai o dinheiro arrecadado. Há desconfiança na oposição de que parte desse dinheiro volta para os cofres petistas, o que seria uma maneira de financiar um caixa dois para as eleições.

O Ministério Público do Trabalho, que não tivera até o momento acesso aos contratos firmados pelo governo brasileiro e a tal “Sociedade Mercantil”, o que é espantoso, a partir do depoimento da médica cubana decidiu cobrar do governo que mude a relação de trabalho com os médicos cubanos, obrigando a que seja igual à de outros médicos estrangeiros, que ficam integralmente com os R$ 10 mil pagos pelo governo brasileiro.

Não é de espantar que a deserção de médicos cubanos não seja maior, pois há uma série de constrangimentos legais e pessoais que tornam difícil uma atitude mais radical.

O que importa é que o governo brasileiro está usando mão de obra explorada por uma ditadura para fingir que está resolvendo o problema de falta de médicos, enquanto nada está sendo feito para resolver o problema de maneira definitiva.

FRAQUINHO, SEM DISCURSO E FUGINDO DA IMPRENSA, LULA VAI SE TRANSFORMANDO NUM ESPANTALHO. É O PRENÚNCIO DO APAGÃO DO PT.

 
 Aluízio Amorim 

Pelo conteúdo do discurso de Lula em evento político na cidade de Ribeirão Preto (SP), nota-se que se desenha o apagão do PT nestas eleições presidenciais. Sem falar no evidente desgaste natural de uma década no poder, restará ao PT apelar para a luta de classes e o assassinato de reputações por meio de dossiês fajutos e pelo serviço de bastidores que boa parte do aparelho judiciário aparelhado pela turma do direito achado na rua presta ao partido. Prova disso é que continua sendo negado ao Governo do Estado de São Paulo o acesso aos autos do rumoroso processo de suposto cartel dos trens. Todas as notícias são liberadas à conta-gotas para os jornalistas serviçais do PT. Ninguém dá a mínima para essas matérias. 
 
Servirão apenas para reunir recortes de jornais e trechos de reportagens de TV para serem veiculados nos programas eleitorais petistas. É mais do mesmo, ou seja, o assassinato de reputações com a conivência criminosa da grande imprensa!
 
Golpeado pelo câncer quando beira os 70 anos de idade, Lula está longe de ser aquele palanqueiro que fomentava a agitação. Uma coisa é estar na oposição atirando pedras sem ter de mostrar qualquer serviço; outra é justificar mais de uma década no poder ser ter realizado uma mínima obra de infra-estrutura de vulto. 
 
O realinhamento dos planetas coincidindo com uma possível e milimétrica alteração no eixo da Terra e explosões solares violentas, porém normais, têm tudo para enxugar os reservatórios de água das usinas de energia elétrica.
 
Note-se que a infra-estrutura energética é ainda aquela construída pelos governos militares destinada a suprir a demanda de um Brasil com cerca de 90 milhões de habitantes. Este número atualmente chega a 200 milhões.
 
 Some-se a isto o fato do barateamento de eletrodomésticos pela produção em escala global e se poderá concluir, sem qualquer dúvida, que os próximos meses até as eleições serão dramáticos com a falta d’água e o racionamento de energia.
 
Não se trata de torcer pelo pior. Entretanto, esta é a realidade nua e crua. Lula e seus sequazes vão ficando cada vez mais ridículos quando atribuem aos governos militares e ao de FHC, todas as mazelas que castigam a Nação. 
 
Os militares chegaram ao poder faz 50 anos! FHC já está aposentado. Seu governo terminou há mais de uma década.
 
Basta fazer uma comparação entre a situação do Brasil em termos de energia, transporte, comunicações, segurança pública, educação e saúde e estabilidade econômica durante os governos militares e de Fernando Henrique.
 
Sem falar na corrupção, na queda de ministros em série por roubalheiras; na tentativa, via mensalão com a compra de votos no Congresso, visando a transformação do Brasil numa republiqueta comunista, de viés cubano e venezuelano. Sem falar na escandalosa importação dos médicos cubanos em sistema de escravidão e fazendo a Polícia Federal de capitão do mato, como ficou evidenciado na deserção da médica cubana Ramona Rodriguez que teve de refugiar-se na liderança do Partido Democratas na Câmara Federal.
 
Tem tanta coisa para comparar que rende um livro e tanto! Por tudo isso, Lula, o falastrão de Garanhuns, que eu mesmo quando militava na imprensa diária o entrevistei em várias ocasiões aqui em Florianópolis, se reduz a uma espécie de águia cansada e desasada. Na verdade, um fantasma político que hoje em dia se esconde dos jornalistas de forma vergonhosamente obstinada. 
 
Fala apenas por intermédio de seus ventríloquos que patrulham as redações ou então editam blogs regiamente financiados pelas estatais, como a Petrobras, já falida; Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
 
Lula está encerrando a sua carreira de forma melancólica, porquanto evoca um discurso extemporâneo que não faz mais qualquer sentido. O tempo passou na janela e só Lula não viu.
 
Têm razão os candidatos presidenciais Aécio Neves e Eduardo Campos quando afirmam que o ciclo do PT já acabou. Cada vez que Lula, Dilma e seus sequazes abrem a boca se confirma o diagnóstico dos dois candidatos oposicionistas. 
 
O Brasil não pode continuar dando voo de galinha. Ainda mais galinha vermelha. Tchau Lula! Tchau, petralhas.

VERGONHA INTERNACIONAL."


 
 A edição da revista FRANCE FOOTBALL esta semana veio com a capa toda negra, onde se lê “Peur sur le Mondial”, algo como: “Medo do Mundial”, sendo que a letra “O” da palavra “mondial” está a bandeira do Brasil, e onde deveria estar escrito “Ordem e Progresso”, foi colocada uma tarja negra. (foto ilustrativa)

No subtítulo diz: Atingido por uma crise econômica e social, o Brasil está longe de ser aquele paraíso imaginado pela FIFA para organizar uma Copa do Mundo, a menos de 5 meses do mundial, o Brasil virou uma terrível fonte de angústia.

A revista pode ser acessada no site: www.francefootball.com mas apenas se vê a capa, a reportagem, de 12 páginas, não está liberada no Brasil. (CENSURA!)

ALGUNS FATOS SOBRE A COPA:

POLÍTICA:

- A FIFA não pediu o Brasil para sediar a Copa, foi o Brasil que procurou a FIFA e fez a proposta.
- A corrupção no Brasil é endêmica, do povo ao governo.
- A burocracia é cultural, tudo precisa ser carimbado, gerando milhões para os Cartórios.
- Tudo se desenvolve a base de propinas.
- Todo o alto escalão do governo Lula está preso por corrupção, mas os artistas e grande parte da população acham que eles são honestos, e fazem campanhas para recolher dinheiro para eles.
- Hoje, tudo que acontece de errado no Brasil, a culpa é da FIFA, antes era dos EUA, já foi de Portugal, o brasileiro não tem culpa de nada.
- O Brasileiro dá mais importância ao futebol do que à política.
- A carga tributária do Brasil é altíssima maior que a da França, e os serviços públicos são péssimos comparáveis aos do Congo.
- Mas o Brasileiro médio pensa que ele mora na Suíça. Quem está lá, na verdade, é a FIFA.
- A FIFA, como imagem institucional, busca não associar-se a ditaduras. Tanto que excluiu a África do Sul na época do Apartheid e, ao contrário do COI, recusou a candidatura da China, apesar das ótimas condições que o país oferecia. Mas o Brasil, sede da Copa, vive um caso de amor com ditaduras.
- O Brasil pleiteava uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, para sentar-se ao lado França, mas devido ao seu alinhamento com ditaduras, a França já se manifestou contrariamente.
- A Presidente Brasileira parece estar alienada da realidade e diz que será o melhor mundial de todos os tempos, isso, melhor que o do Japão, dos EUA, da França, da Alemanha. http://www.youtube.com/watch?v=urmR5fXMJu8- Só ela pensa assim, na FIFA se fala em maior erro estratégico da história da Instituição.

CONFRONTOS:

- Ano passado os brasileiros saíram as ruas para manifestar, pela primeira vez se viu um movimento assim num país acostumado a inércia, mas o Governo disse que eles eram baderneiros e reprimiu o movimento com violência. 2 mortos, mais de 2000 feridos, mais de 2000 prisões. Ninguém responsabilizado...
- Analisando mortes em estádios: www.youtube.com/watch?v=8bn17OLPyOYOBRAS:
- O Brasil foi o país que teve mais tempo na história de todos os mundiais para prepará-lo: 7 anos, mas o Brasil é o mais atrasado.
- O Francês Jérome Valcke, secretário geral da FIFA criticou o Brasil pelos atrasos. O governo brasileiro disse que não conversaria mais com Jérome Valcke.
- A França teve apenas 3 anos, e finalizou as obras 1 ano e 2 meses antes.
- A África do Sul teve 5 anos, e terminou com 5 meses de antecedência.
- Há pouco mais de 3 meses da Copa, o Brasil ainda tem que fazer 15% do previsto.
- O custo do “Stade de France” foi de 280 milhões de Euros (o mais caro da França), uma vergonha se comparado ao “Olimpiastadium” sede da final da Copa da Alemanha em 2006, que consumiu menos de 140 milhões de Euros.
- Mas perto do Brasil isso não é nada. Cada estádio custa em média mais de 1/2 bilhão de Euros.
- E o dinheiro sai do bolso do Brasileiro. Tudo é financiado com recursos públicos. Na França tudo foi financiado com recursos privados.
- As empreiteiras é que ganham muito e há muita corrupção para os políticos.
- Na França, os Estádios são multi-uso, servem para competições olímpicas, jogos de Rugby, e são centro de lazer, com lojas e restaurantes e estacionamento nos outros dias da semana. No Brasil são usados só para jogos.
- Em Brasília estão construindo um Estádio para 68.000 pessoas, sendo que o time local está na quarta divisão do campeonato brasileiro e tem média de público de 600 pagantes. Tudo com financiamento público.
- Em São Paulo há 2 estádios, Morumbi e Pacaembú, ao invés de reformá-los, construíram um 3º. estádio, Itaquerão, 23km do centro da cidade e sem metrô até lá.
- O ex-presidente Lula, torcedor do Corinthians, empenhou-se pessoalmente para que construíssem este estádio em vez de reformar um dos outros 2 já existentes.
- Exceto seus correligionários, ninguém acredita que Lula foi movido por amor ao “Timão” .
- Lula é amigo íntimo de Marcelo Bahia, Diretor da Odebrecht, vencedora da licitação. Um reforma custaria menos de 100 milhões de Euros, um novo estádio tinha previsão de custo inicial de 300 milhões de Euros (mas já passou de 500 milhões) um dos mais caros da história da humanidade. Lula e Marcelo são constantemente vistos em caríssimos restaurantes de Paris, tomando bons vinhos franceses.

TRANSPORTES:

- A atual presidente Dilma Rousseff garantiu que faria um trem-bala, nos moldes do TGV Francês, que ligaria 4 cidades-sede: SP-RJ-BH-Brasilia. A promessa está gravada em redes sociais. (www.estadao.com.br/noticias/esportes,governo-garante-trem-bala-pronto-ate-a-copa-de-2014,381839,0.htm)
- Em 2009 foram aprovados 13 bilhões de Euros no PAC, uma soma gigantesca de dinheiro, suficiente para construir um TGV de Paris a Cabul no Afeganistão. Nunca se viu um orçamento tão alto.
- Nenhuma das cidades-sede tem metrô até o Aeroporto.
- Para os taxistas não há cursos de inglês financiados pelo governo, mas para as prostitutas sim. Parece piada, mas é verdade: (vide:www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/01/1211528-prostitutas-de-bh-tem-aulas-gratis-de-ingles-para-se-preparar-para-a-copa.shtml)
- Metrôs não funcionam bem, não cobre nem 10% das cidades ou simplesmente não existem.
- O sistema de ônibus é complicadíssimo e ineficiente.
- O aeroporto da Megalópolis São Paulo tem uma capacidade de receber vôos inferior ao Aeroporto da pequena cidade de Orly, no interior da França.
- Os preços de passagens de aviões dispararam. Por um trajeto de 400km chegam a cobrar 1.000Euros durante a copa.
- Como o Brasil não tem infraestrutura, não aproveitará a alta demanda, devendo permitir que empresas aéreas estrangeiras atuem durante a Copa, o lucro virá para a Europa ou os EUA.
- Aluguel de carros é caríssimo, e, como disse um ex-presidente brasileiro, Fernando Collor, também afastado por corrupção, os carros brasileiros são carroças, sem os principais itens de segurança.
- Faixa de pedestre não serve para nada, não espere que os carros parem. Atropelam, matam e fogem.
- Apesar do Brasil ser autossuficiente em petróleo e estar do lado de países da OPEP, como Venezuela e Equador, a gasolina uma das mais caras do mundo, e de péssima qualidade, misturada com etanol e solvente de borracha, não há fiscalização nos postos.
- Mas o Brasileiro defende o monopólio do petróleo. É o único país do mundo onde os consumidores acham que o monopólio é bom para o consumidor, e não para o monopolista.

SAÚDE:

- Nos últimos 10 anos o número de leitos em hospitais públicos caiu 15%. vide http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/em-11-anos-taxa-de-leitos-hospitalares-caiu-15-no-brasil-o-bravateiro-no-entanto-dava-licoes-a-obama-vinda-de-cubanos-serve-para-demonizar-medicos-brasileiros-e-e-projeto-ideologico-dos-paises-do/- O Brasil precisa importar médicos de Cuba, já que não tem competência para formar médicos no próprio país. Acredite: Há um programa governamental para isso.
- O Brasil gasta apenas 4% do seu PIB com saúde, e 12% com pagamentos de funcionários públicos. Nos últimos anos o gasto com funcionários cresceu, e com saúde encolheu.
- A França gasta 12% com saúde e 4% com funcionalismo.

HOSPEDAGEM:

- Paris é a cidade mais visitada do mundo, com quase 20 milhões de turistas / ano. São Paulo é menos visitada que a pequena Benidorm na Espanha, ou que a cinza Varsóvia, na Polônia ou a poluída Chenzen na China.
- São Paulo perde para Buenos Aires, Cuzco e outras cidades Sul americanas.
- Amarga o posto 68 na lista das mais visitadas do mundo.
- No entanto, um hotel em São Paulo custa em média 40% mais do que se hospedar em um equivalente hotel em Paris.
- Leve adaptador de tomada. O Brasil adotou um sistema que só existe no Brasil, e muda a cada 4 ou 5 anos, gerando milhões para algumas empresas.

TELECOMUNICAÇÕES:

- Minuto de celular mais caro do mundo. vide http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1352956-minuto-do-celular-no-brasil-e-o-mais-caro-do-mundo.shtml- O sinal é péssimo, um dos piores do mundo.
- 4G não existe na maioria das cidades.
- A internet é horrível e caríssima. Para o Brasil chegar aos níveis do Iraque deveria dobrar o investimento em banda larga. vide http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/conexao-de-internet-no-brasil-e-mais-lenta-que-no-iraque-e-cazaquistaoSEGURANÇA:
- Se você não gostou do que leu até agora, o pior está aqui.
- No Brasil há mais assassinatos que na Palestina, no Afeganistão, Síria e no Iraque JUNTOS.
- No Brasil há mais assassinatos que em toda a AMÉRICA DO NORTE + EUROPA + JAPÃO + OCEANIA.
- A guerra do Vietnã matou 50.000 pessoas em 7 anos. No Brasil se mata a mesma quantidade em um ano.
- Ano passado foram 50.177 segundo o governo, segundo a ONGs superam 63.000 mortes.
- Todo brasileiro conhece alguém que foi assassinado.
- 1% dos casos resultam em prisão.
- Este 1% não chega a cumprir 1/6 da pena, e é beneficiado por vantagens que se dão aos criminosos.
- Não leve o cartão consigo, você pode ser vítima de uma espécie de sequestro que só tem no Brasil: “Sequestro Relâmpago”.
- Não use relógios, máquinas fotográficas, celulares, pulseiras, brincos, colares, anéis, bolsas caras, bonés caros, óculos caros, tênis caro, etc… vista-se da forma mais simples possível.
- Não ande pelas ruas após as 22hs.
- Só faça câmbio em bancos ou casas autorizadas. Existe uma grande quantidade de moeda falsa e estrangeiros são alvo fácil.

CONCLUSÃO:

- O que falta no Brasil é educação. Os números são assustadores, mesmo quando comparados com seus vizinhos sul americanos.
- O Brasil tem uma porcentagem de universitários menor que o Paraguai;
- A Argentina tem 5 prêmios Nobel, a Colômbia 3, o Chile 3, a Venezuela 1, a Colômbia 4, o Brasil??? Zero!
- Entre as 300 melhores Universidades do mundo, não tem nenhuma Universidade Brasileira.
- No Brasil há 33.000.000 de analfabetos funcionais.
- Ano passado surgiram 300.000 novos analfabetos.
- No ranking da ONU de 2012 o Brasil, que já estava mal colocado, caiu mais 3 posições, e hoje é o número 88 no mundo. (A França é 5.)

- UMA VERGONHA INTERNACIONAL mas o brasileiro está muito feliz de ser pentacampeão de futebol. Nos corredores da FIFA já se admite que foi o maior erro da história da Instituição eleger o Brasil como sede.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Onde as empresas erram na hora de lidar com a geração Y


Oferecer "job rotation" para convencer os jovens a ficarem em uma empresa pode não ser uma boa ideia. A saída é apostar em processos de coaching, aponta estudo


Ilustração: Mariana Coan
Geração Y
Geração Y:  para 36% dos jovens pesquisados,  a pior característica que um ambiente de trabalho pode ter é a falta de investimento no colaborador

São Paulo - Oferecer "job rotation" é um artifício muito usado por empresas que querem conquistar a Geração Y, principalmente em programas de trainee. A estratégia pode, porém, ser um tiro no pé, segundo pesquisa do instituto BR Insights. 

O estudo antropológico foi realizado junto a 306 jovens e contou com análises quantitativas e qualitativas. Segundo Zuza Tupinambá, cientista social e um dos autores da pesquisa, possibilitar que o jovem passe por diversas áreas dentro da companhia em um curto período de tempo contribui para aumentar a sensação de insatisfação constante dessa geração. 

Para entender o porquê desse sentimento é preciso ir a fundo. De acordo com Tupinambá, a Geração Y é hoje referência para as anteriores por dominar os aparatos tecnológicos. Tal admiração acaba por criar uma certa expectativa de que toda pessoa dentro dessa faixa etária será capaz de ter uma ideia genial e se tornar milionária  como aconteceu com Mark Zuckerberg, fundador do Facebook  ou que, pelo menos, irá trabalhar em um companhia de estrutura super inovadora. 

Prova disso é que, para mais da metade dos entrevistados (56%), o Google é a empresa dos sonhos. Em segundo lugar fica a Natura, citada por 12% deles. Empatadas em terceiro lugar estão Heineken, Nike e Facebook, com 7% cada uma. 

O problema é que a realidade está bem distante desses sonhos. Grande parte do mercado não se enquadra nesse tipo de empresa revolucionária. "O jovem vem com essa projeção que não bate com a real, o que já gera frustração. Para piorar, as empresas de segmentos tradicionais, na tentativa de retê-lo, começam a mudá-lo de área. A ideia é: se ele passar por tudo, não haverá monotonia", diz Tupinambá. 

Essa lógica, porém, causa outro conflito. "O jovem pensa: depois que eu passar por todas as áreas, já posso ser diretor. A cabeça dele funciona na velocidade digital e ele quer ser presidente da empresa em um ano e meio. E como isso não acontece, acaba mudando de emprego", completa Tupinambá. 

Assim, cria-se um ciclo de frustração. "O jovem acaba não parando em lugar nenhum, porque se frustra na primeira contrariedade e entende que aquilo não é pra ele. Ele fica pulando de empresa em empresa, ou até muda de carreira, porque sente que lhe falta algo", reforça Valéria Brandini, cientista social e uma das autoras do estudo. 

Mas, então, o que se deve fazer para satisfazer os anseios da Geração Y? A resposta, segundo o estudo, é investir em programas sérios de coaching e mentoring.  

"O jovem precisa ter alguém para mostrá-lo que permanência é sinônimo de formação de competência. Hoje ele acha que deve apostar na mudança, que quanto mais empresas ele tiver no currículo, mas sucesso terá", afirma Tupinambá. 

"Hoje, com 22 anos o jovem já tem um MBA e muita informação, mas não tem experiência e não sabe que ela é essencial para uma pessoa se projetar no mercado de trabalho", completa Valéria.

Segundo Tupinambá, o coaching serviria como meio de aprofundar essa informação. "É preciso apresentar um contexto de admiração, de referência. O coach tem que sair mais do que chefe".

E os resultados da pesquisa mostram que é exatamente isso o que a Geração Y quer. Em uma escala de 1 a 5 (sendo 5 o que mais importa) ter um chefe que ensine sobre o mundo corporativo recebeu a avaliação média de 4,07 entre os respondentes. O reconhecimento do talento por parte da liderança aparece em seguida, com uma média de 3,19. Já a liberdade para trabalhar recebeu média de 2,76, avaliação parecida com a da necessidade de receber feedbacks constantes, com média de 2,67. 

"Esse jovem tem que perceber que a empresa está preocupada com a formação da carreira dele, que ele vai crescer lá dentro", diz Tupinambá. Isso também implica em delegar responsabilidade, dar espaço para ele testar as suas ideias e ver se elas são boas ou ruins. "Alguém precisa ensiná-lo a descobrir, apontar o que está errado e direcioná-lo. A Geração Y sente falta disso".

Um indício de que o mentoring é algo desejado pela Geração Y é que, segundo a pesquisa, os jovens não têm medo das cobranças e querem que suas capacidades sejam exploradas e reconhecidas. Questionados sobre o ambiente de trabalho, 36% disseram que a pior característica que ele pode ter é a falta de investimento no colaborador. Em seguida, aparecem a falta de perspectiva para o futuro profissional (33%) e a impessoalidade e a frieza (24%). As cobranças extenuantes só foram assinaladas como o principal problema por 5% dos respondentes.

Além do coaching, de acordo  com os pesquisadores, também é uma boa alternativa deixar que os jovens participem da vida ativa da empresa. "É preciso colocá-lo (o jovem) em uma reunião importante, deixá-lo participar de brainstorms. Aquela coisa de reunião de diretoria   com exceção em casos de informações confidenciais   não funciona. O jovem quer trocar experiências, fazer a diferença. Isso só acontece se ele participar", defende Tupinambá.

Outro ponto que motiva a Geração Y a trabalhar em uma companhia é a defesa de uma causa. E a causa, aqui, não precisa estar necessariamente relacionada a questões sociais ou ambientais, mas sim a qualquer objetivo claro. E não adianta ficar só no discurso. "A empresa tem que falar a real. Quanto mais transparência e mais dignidade ela tiver dentro do que ela propõe, quanto mais ela agir conforme diz, mais interessante é. Porque hoje eles (os jovens) descobrem qualquer coisa", reforça Valéria, em referência à internet.

Segundo o estudo, o maior desejo profissional da Geração Y é trabalhar em algo que contribua efetivamente para a melhoria da comunidade. Essa foi a resposta dada por quase metade dos pesquisados (49,8%). Em seguida, aparece o desejo de ser "o melhor" naquilo que faz, com 18% das respostas.