Aluízio Amorim
Pelo conteúdo do discurso de Lula em evento político
na cidade de Ribeirão Preto (SP), nota-se que se desenha o apagão do PT
nestas eleições presidenciais. Sem falar no evidente desgaste natural
de uma década no poder, restará ao PT apelar para a luta de classes e o
assassinato de reputações por meio de dossiês fajutos e pelo serviço de
bastidores que boa parte do aparelho judiciário aparelhado pela turma do
direito achado na rua presta ao partido. Prova disso é que continua
sendo negado ao Governo do Estado de São Paulo o acesso aos autos do
rumoroso processo de suposto cartel dos trens. Todas as notícias são
liberadas à conta-gotas para os jornalistas serviçais do PT. Ninguém dá a
mínima para essas matérias.
Servirão apenas para reunir recortes de
jornais e trechos de reportagens de TV para serem veiculados nos
programas eleitorais petistas. É mais do mesmo, ou seja, o assassinato
de reputações com a conivência criminosa da grande imprensa!
Golpeado
pelo câncer quando beira os 70 anos de idade, Lula está longe de ser
aquele palanqueiro que fomentava a agitação. Uma coisa é estar na
oposição atirando pedras sem ter de mostrar qualquer serviço; outra é
justificar mais de uma década no poder ser ter realizado uma mínima obra
de infra-estrutura de vulto.
O
realinhamento dos planetas coincidindo com uma possível e milimétrica
alteração no eixo da Terra e explosões solares violentas, porém normais,
têm tudo para enxugar os reservatórios de água das usinas de energia
elétrica.
Note-se que a infra-estrutura energética é ainda aquela
construída pelos governos militares destinada a suprir a demanda de um
Brasil com cerca de 90 milhões de habitantes. Este número atualmente
chega a 200 milhões.
Some-se a isto o fato do barateamento de
eletrodomésticos pela produção em escala global e se poderá concluir,
sem qualquer dúvida, que os próximos meses até as eleições serão
dramáticos com a falta d’água e o racionamento de energia.
Não se
trata de torcer pelo pior. Entretanto, esta é a realidade nua e crua.
Lula e seus sequazes vão ficando cada vez mais ridículos quando atribuem
aos governos militares e ao de FHC, todas as mazelas que castigam a
Nação.
Os militares chegaram ao poder faz 50 anos! FHC já está
aposentado. Seu governo terminou há mais de uma década.
Basta
fazer uma comparação entre a situação do Brasil em termos de energia,
transporte, comunicações, segurança pública, educação e saúde e
estabilidade econômica durante os governos militares e de Fernando
Henrique.
Sem
falar na corrupção, na queda de ministros em série por roubalheiras; na
tentativa, via mensalão com a compra de votos no Congresso, visando a
transformação do Brasil numa republiqueta comunista, de viés cubano e
venezuelano. Sem falar na escandalosa importação dos médicos cubanos em
sistema de escravidão e fazendo a Polícia Federal de capitão do mato,
como ficou evidenciado na deserção da médica cubana Ramona Rodriguez que
teve de refugiar-se na liderança do Partido Democratas na Câmara
Federal.
Tem
tanta coisa para comparar que rende um livro e tanto! Por tudo isso,
Lula, o falastrão de Garanhuns, que eu mesmo quando militava na imprensa
diária o entrevistei em várias ocasiões aqui em Florianópolis, se reduz
a uma espécie de águia cansada e desasada. Na verdade, um fantasma
político que hoje em dia se esconde dos jornalistas de forma
vergonhosamente obstinada.
Fala apenas por intermédio de seus
ventríloquos que patrulham as redações ou então editam blogs regiamente
financiados pelas estatais, como a Petrobras, já falida; Caixa Econômica
Federal e Banco do Brasil.
Lula
está encerrando a sua carreira de forma melancólica, porquanto evoca um
discurso extemporâneo que não faz mais qualquer sentido. O tempo passou
na janela e só Lula não viu.
Têm
razão os candidatos presidenciais Aécio Neves e Eduardo Campos quando
afirmam que o ciclo do PT já acabou. Cada vez que Lula, Dilma e seus
sequazes abrem a boca se confirma o diagnóstico dos dois candidatos
oposicionistas.
O Brasil não pode continuar dando voo de galinha. Ainda mais galinha vermelha. Tchau Lula! Tchau, petralhas.
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