SÃO PAULO - O
presidente da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), Tony
Tyler, acredita que a demanda extra de passageiros durante a realização
da Copa do Mundo será atendida pelas companhias e pelas concessionárias
de aeroportos.
“Aeroportos e aéreas estão trabalhando para atender à demanda da Copa”, afirmou Tyler , durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira no escritório da entidade, em São Palo.
O executivo disse estar confiante de que todos os lados, governo,
aéreas e concessionárias de aeroportos, vão atender à demanda a tempo,
mas admitiu que existem gargalos que representam desafios, como a
logística envolvendo as bagagens.
Gargalos e combustível
Tyler afirmou ainda que discutiu com as concessionárias de aeroportos
alguns outros gargalos, como a capacidade dos terminais brasileiros
para receber grande aeronaves, a exemplo dos Airbus A380 e dos Boeings
787 de nova geração.
Para o presidente da Iata, que representa as 240 maiores companhias
aéreas do mundo, o setor aéreo enfrenta no Brasil desafios que vão além
da realização da Copa.
“Temos questões que envolvem impostos e custos de combustíveis”,
disse, citando o fato de o peso da querosene de aviação no país
representar 43% das despesas de uma companhia aérea que opera
localmente, dez pontos percentuais acima da média mundial. “O governo
precisa entender que o setor aéreo é um catalisador da atividade
econômica.”
(João José Oliveira | Valor)
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