Companhia quer intensificar a pesquisa focada em projetos energéticos complexos como extração de gás de xisto sem água e eficiência de turbinas a gás
General Electric: projeto "ecoimaginação", formado em 2005 para focar
de maneira ampla em sustentabilidade e outras questões ambientais e que
já custou por volta de US$15 bilhões, tinha previsão de acabar no ano
que vem
São Paulo - A General Electric quer intensificar a pesquisa
focada em projetos energéticos complexos como extração de gás de xisto
sem água e eficiência de turbinas a gás, ao reservar mais 10 bilhões de
dólares até 2020 para orçamento de "ecoimaginação".
Os novos gastos devem ser anunciados pelo presidente-executivo Jeff Immelt ainda nesta segunda-feira.
O orçamento de pesquisa mostra quão dependente a GE se tornou da
indústria de energia, sua área com crescimento mais rápido, ao passo que
busca se tornar uma fornecedora dominante de equipamento e serviços
para companhias de petróleo, gás natural e fontes alternativas de
energia, num momento que os Estados Unidos passam por um boom energético
sem precedentes.
Mesmo sem detalhar sobre quanto planeja gastar em seu orçamento
principal de capital nos anos futuros, o novo compromisso da GE dá a
investidores uma pista sobre quais serão as prioridades da companhia na
próxima década.
O projeto "ecoimaginação", formado em 2005 para focar de maneira ampla
em sustentabilidade e outras questões ambientais e que já custou por
volta de 15 bilhões de dólares, tinha previsão de acabar no ano que vem.
Os executivos estenderam o programa até 2020 com 10 bilhões de dólares
adicionais.
Embora os objetivos gerais do projeto permaneçam, uma porcentagem maior
dos recursos será direcionada a projetos relacionados a energia, um
reconhecimento de onde Immelt e outros executivos veem o futuro da
companhia fundada por Thomas Edison em 1892.
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