Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Sul terá fábrica de torres metálicas para parques eólicos
Investimento de aproximadamente R$ 80 milhões será feito em Guaíba, no Rio Grande do Sul
Por Conrado Esber
A Engebasa Mecânica e Usinagem assinou com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, nesta quarta-feira (19) um protocolo para colocar em operação uma fábrica de torres metálicas para parques eólicos em Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre. O investimento no projeto será de aproximadamente R$ 80 milhões e a empresa já deverá estar apta para operar a partir de maio, pois aguarda apenas liberações ambientais.
De acordo com o diretor-presidente da Engebasa, José Quina Diogo, a planta tem área total de 147 mil metros quadrados e 20,7 mil metros quadrados de área construída, com capacidade de produção de 300 torres/ano, superando a capacidade atual de produção em Cubatão - sede da companhia - que é de 168 torres de aço por ano, com alturas de 65 metros, 78 metros e 100 metros. “A nossa chegada deverá ser o indutor para que outras empresas do setor tomem o mesmo caminho”, salientou Diogo.
A previsão é que sejam criados 230 empregos e 85 indiretos, sendo mais de 80% das vagas preenchidas por profissionais altamente especializados. “Um dos principais motivos de termos escolhido o Rio Grande do Sul, além da boa vontade do governo, é a qualidade de mão-de-obra que encontramos aqui”, comentou Diogo, antes de assinar o protocolo de intenções. Tarso Genro completou: “Aqui temos mais alunos em cursos técnicos do que em São Paulo, que tem uma população bem maior”.
Hoje, o Rio Grande do Sul conta com 469 MW instalados em 16 parques eólicos, um deles ainda em construção. Isso faz com que o Estado reúna condições atrativas para a instalação de novos parques e, em consequência, para o estabelecimento de empresas fabricantes de máquinas e equipamentos que integram a cadeia produtiva. Abre caminho, também, para prestadores de serviços especializados (engenharia, logística, montagem e manutenção). Segundo Diogo, o Estado conta com 16% do potencial eólico nacional, bem menos do que os 50% do nordeste do país, mas ainda assim bastante atraente. “Com a crise na Europa, muitas empresas de lá estão estão indo para o nordeste brasileiro, nós, então, iremos para o Rio Grande do Sul”, explica.
A Engebasa é responsável por cerca de 35% da produção nacional de torres eólicas. Com a nova unidade, a empresa passará a atender uma maior parcela da demanda no país e iniciar a exportação destas torres. A fábrica em Guaíba possui localização estratégica: próxima ao Porto de Rio Grande, com 291 quilômetros de distância e também das fronteiras do Uruguai (289 quilômetros) e Argentina (628 quilômetros). Atualmente, os principais clientes da companhia na área de fabricação de torres eólicas são Gamesa, Impsa, Wobben, Alstom e Suzlon.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário