Além dos 8 km de filas observados na antiga Piaçaguera-Guarujá, por conta do excesso de caminhões, havia lentidão na entrada de Santos
18 de fevereiro de 2014 | 13h 17
Zuleide de Barros, de O Estado de S.Paulo
SANTOS - Os congestionamentos registrados nas primeiras
horas da manhã desta terça-feira, 18, nas rodovias Anchieta e Cônego
Domênico Rangoni, em consequência do início da safra de grãos,
provocaram transtornos para boa parte da população da Baixada Santista.
Além dos 8 km de filas observados na antiga Piaçaguera-Guarujá, por
conta do excesso de caminhões que se dirigiam aos terminais marítimos
localizados na margem esquerda do porto, havia lentidão na entrada de
Santos, altura do bairro da Alemoa, travando a Via Anchieta, na subida
para a capital.
Nem as ambulâncias tiveram condições de subir a serra, com o tráfego
inteiramente parado. Vans que levavam pacientes para atendimento na
capital também enfrentaram problemas.
Até a Avenida Nossa Senhora de Fátima, que liga São Vicente a Santos,
parou. Muitos motoristas que pretendiam subir a serra resolveram
acessar aquela avenida, a fim de pegar a Rodovia dos Imigrantes pelo
acesso de São Vicente. As reclamações foram inúmeras por parte dos
motoristas, uma vez que as autoridades portuárias prometeram rever a
estratégia adotada no ano passado para evitar a repetição dos
congestionamentos.
Dezenas de reuniões e simpósios foram realizados para que as empresas
transportadoras respeitassem o agendamento das cargas, antes de
determinar a vinda dos caminhões para a Baixada Santista, mas parece que
o esforço foi em vão. O pico da safra de grãos ocorre entre os meses de
junho a agosto e, já em fevereiro, os transtornos começam a ser
observados.
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o
Porto de Santos, prometeu se pronunciar no decorrer da tarde desta
terça-feira.
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