Rodrigo Constantino
Análises de um liberal sem medo da polêmica
Excelente o resumo que J.R. Guzzo faz na
Veja desta semana sobre o PT e o que ele representa até aqui: um
incrível “avanço” rumo ao passado. Gilberto Carvalho, por exemplo,
resgata a imagem de um típico coronel nordestino ao falar “dessa gente
ingrata”. O que o PT ainda não percebeu – ou finge não ter percebido – é
que não há ingratidão alguma, e sim uma reação a um governo que, de
popular, só tem o discurso e as aparências.
Guzzo diz sem titubear: “O governo do
ex-presidente Lula, de Dilma Rousseff e do PT é uma das mais
bem-sucedidas farsas jamais levadas ao público na história política
brasileira”. O partido se aproveitou da bonança externa para distribuir
benesses e garante que foi o responsável por uma “revolução social”. Um
espetáculo para ludibriar incautos, cada vez em menor número.
Os representantes do povo vivem como
nababos, gastam 8 mil em uma noite só para descansar em Portugal, e
ainda acusam uma fantasmagórica “direita” de desejar o regresso aos
tempos de pelourinho e chibata. Colocam-se como vítimas de uma elite
reacionária, enquanto se juntaram justamente a essa elite reacionária e
fisiológica.
Como alerta Guzzo, o Partido dos
Trabalhadores foi incapaz de colocar um único trabalhador em cargo
importante de ministério. Um país com 200 milhões de habitantes, mas o
PT não teve condições de encontrar um só trabalhador? Como dizia Roberto
Campos, o PT é o partido dos “trabalhadores” que não trabalham.
Faz pior: prejudica os verdadeiros
trabalhadores, com carga tributária crescente, abuso no FGTS para fins
políticos, destruição da Petrobras, uso de bilhões em recursos escassos
para finalidades frívolas que enchem os bolsos de empreiteiras, etc.
Felizes ficaram Odebrecht, Friboi,
construtores de sondas para a Petrobras, empreiteiros, Eike Batista (por
algum tempo), líderes sindicais, políticos, etc. Conclui Guzzo:
Rodrigo Constantino
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