"Não se trata só da Venezuela, pedimos o mesmo quando a democracia esteve em perigo na Bolívia e no Equador", acrescentou a presidente argentina
A presidente argentina, Cristina Kirchner, pediu que a vontade do povo, expressa em eleições democráticas, seja respeitada, ao comentar nesta sexta-feira a situação da Venezuela.
"Estendemos nossa mão em solidariedade a todo o povo venezuelano,
lembrando que não existe nada mais importante para todos,
independentemente de como pensem ou votem, do que o respeito à
democracia e à paz”, afirmou, em um ato público na periferia sul de
Buenos Aires, diante de milhares de partidários.
"Não se trata só da Venezuela, pedimos o mesmo quando a democracia esteve em perigo na Bolívia e no Equador", acrescentou.
Na Venezuela, a oposição convocou para sábado uma manifestação para
exigir o fim das milícias chavistas, com quem o governo nega vínculos,
como parte da onda de protestos que toma conta do país há três semanas e
que já deixou cinco mortos.
"Se alguém perdeu uma eleição, terá outra oportunidade. Mas não se pode
por em risco um país e uma região declarada pela Celac como uma região
de paz", declarou ela, referindo-se à Comunidade dos Estados
Latino-Americanos e Caribenhos.
Kirchner manteve uma sólida amizade política e pessoal com o líder
venezuelano Hugo Chávez, falecido em 2013, e manteve a boa relação com
seu sucessor, Nicolás Maduro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário