Com baixo crescimento e desvalorização do real, Brasil pode cair da sétima para a nona posição entre as maiores economias mundiais, de acordo com EIU
São Paulo - Até o final de 2014, o Brasil pode cair da sétima para a
nona posição entre as maiores economias do mundo em termos nominais.
A estimativa é da Economist Intelligence Unit (EIU), braço de inteligência da revista The Economist, e foi revelada hoje por uma reportagem do site de Veja.
Se o Brasil crescer 1,7% este ano, como estimado pelo mercado, e o
dólar ficar em uma média de R$ 2,44, como prevê o governo no Orçamento, o
PIB do país vai cair de US$ 2,2 trilhões para US$ 2,1 trilhões.
Isso colocaria o Brasil atrás da Índia (US$ 2,15 trilhões) e da Rússia (US$ 2,24 trilhões), que devem crescer 6% e 2,8% este ano, respectivamente, de acordo com as projeções atuais.
Em meados de 2012, o Brasil chegou a ocupar brevemente a sexta posição no ranking, na frente da Grã-Bretanha.
Da mesma forma que o câmbio sobrevalorizado inflava a posição do país
no passado, o câmbio mais fraco agora derruba a posição do país em
dólar.
Com base no conceito de paridade de poder de compra, que estima o valor
da moeda com base em uma determinada cesta de produtos, o Brasil já é a
nona maior economia do mundo, de acordo com os últimos dados
consolidados do Banco Mundial.
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