segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

As 10 empresas mais inovadoras da América do Sul




Na lista elaborada pela Fast Company há desde empresas que revolucionaram mercados a companhias que criaram produtos inusitados. Entre elas, seis são brasileiras


Luísa Melo, de  Exame




Dreamstime.com

 Lâmpadas e ideia

As 10 empresas mais inovadoras da América do Sul, segundo a Fast Company

São Paulo - Durante  mais  de  seis  meses,   a equipe da   Fast Company  analisou dados para reunir as 50 empresas que mais inovam no mundo.

De todo o material, foram recortadas as dez companhias mais inovadoras da América do  Sul, das quais seis são  brasileiras.   Os  motivos  que  as  colocam  na  lista  vão   desde   o   desenvolvimento    de   produtos revolucionários até a criação de sistemas para diminuir a burocracia.
Confira:

1. Braskem

 Fábrica da Braskem

País: Brasil 



Por que está na lista:  em vez de petróleo, a petroquímica começou a usar a cana de açúcar na produção de plástico. Em 2013, a empresa desenvolveu uma linha de plástico renovável de baixa densidade para sacolas de compras.

2. BCMF Arquitetos

Estádio Mineirão, em Belo Horizonte

País: Brasil

Por que está na lista:  o  escritório  desenhou o  primeiro  estádio  de  futebol totalmente movido a energia solar,  o  Mineirão.          Responsável pela reforma da arena, a empresa aproveitou a estrutura original, mas acrescentou um novo teto com painéis solares. O estádio também reaproveitará a água da chuva.  

3. Magazine Luiza

 Campanha da Magazine Luiza

País: Brasil

Por que está na lista: a companhia foi pioneira no conceito de "loja virtual", lançado nos anos 90, pelo qual o cliente pode testar o produto em uma loja física e fazer a compra online.          No ano passado, a rede de varejo abriu uma loja virtual na favela de Heliópolis, onde também oferece cursos e eventos à comunidade.

4. Wayra

Logo da Wayra

País: Colômbia

Por que está na lista:  criada  por  José  María  Álvares-Pallete,  diretor  de  operações  da  Telefónica,  a organização fornece ferramentas tecnológicas, espaços de trabalho e mentores  qualificados a  startups  com foco internet e tecnologia da comunicação. O objetivo é dar suporte para que empreendores talentosos  não precisem  deixar  a  América  Latina  para  tocar  seus  projetos.     As operações da Wayra começaram na Colômbia  e  hoje  estão  presentes  no  México,  Peru,  Argentina,  Venezuela,  Chile  e  no México,   Peru, Argentina, Venezuela, Chile e no Brasil.

5. Monte Alto Renovable

 Hotel chileno The Singular Patagonia


País: Chile

Porque está na lista: a empresa ajuda hotéis e comunidades a adotarem serviços de energia de biomassa. Ela  administra  gastos  iniciais  com  a  energia  renovável,  financia  compras de  equipamentos, instalação e manutenção em troca de contratos de abastecimento de combustível de longo prazo.  A companhia lançou o seu  primeiro  projeto  comercial  no  ano  passado  e  espera  substituir   aproximadamente   1   milhão    de quilowatts-hora  (Kwh)  de  energia  produzida  por  diesel  por  energia  de  biomassa, o que significa a não emissão  de  até  8  mil  toneladas  de  dióxido  de    carbono ao ano e uma economia de 50 mil dólares com combustíveis anualmente.

6. Globant

Escritório da Globant em Buenos Aires

País: Argentina

Por que está na lista: ela pode ser a primeira empresa argentina listada na Bolsa de Nova York, caso lance sua   IPO   registrada   em  86  bilhões  de   dólares  esse ano.           Com clientes como Google e Zynga, a desenvolvedora  de  software  coloca  seus  2,8 mil  funcionários  para trabalhar em módulos de criação que passam por games, computação em nuvem e experiência do consumidor.

7. ContaAzul

Equipe da startup ContaAzul

País: Brasil

Por que está na lista: a  companhia  oferece  um  sistema  online que  gerencia  questões  como  o fluxo de caixa, vendas, clientes e documentos, ajudando principalmente pequenas empresas a lidar com a burocracia. Em 2011, a ContaAzul lançou também um programa para certificar consultores de negócios no Brasil.

8. Samba Tech

Gustavo Caetano, CEO da Samba Tech

País: Brasil

Por que está na lista:  a  empresa  é a  maior  plataforma  de  vídeos online  da América Latina e gerencia conteúdo de nomes como Samsung e Playboy. É focada em transmissão ao vivo,  ensino à  distância e web TV. No ano passado, a companhia se tornou uma holding que fornece tecnologia para desenvolver soluções internas para startups e outras empresas. Nesta segunda-feira, a Samba Tech anunciou uma parceria com a Amazon Web Services que permitirá que a  plataforma  suporte até 300 milhões de vídeos visualizados por mês.

9. Tátil Design

 Embalagem Natura Sou

 


País: Brasil

Por que está na lista: no ano passado, a empresa desenvolveu as embalagens da linha de produtos "Sou", da Natura. O novo design, com 70% a menos de plástico, é flexível e permite que o produto seja extraído até a última gota. A Tátil Design também foi a responsável por elaborar os logos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

10. Advanced Innovation Center

Torneira

País: Chile

Por que está na lista:  o  centro  desenvolve  soluções  para  problemas  em  escala  mundial  usando  uma combinação de ciência avançada com indústria e matemática. Um de seus maiores produtos é o Plasma, um sistema  de  saneamento  de  água  que  envolve  oxidação,   ionização  e  raios   ultra-violeta  para eliminar micróbios. Com a tecnologia, é possível purificar 35 litros de água em cinco minutos.

Brasil é um dos países que mais atrapalham economia digital


Brasil é um dos países que mais colocam obstáculos para o desenvolvimento da economia da internet, de acordo com novo estudo do BCG


Getty Images
marketing digital
Pessoas com computadores: a internet será cada vez mais importante como parte da economia

São Paulo - A atividade econômica está cada vez mais fora das fábricas e dentro dos computadores - onde ela é mais difícil de medir e encontra novos obstáculos para superar.

Com este problema em mente, a ICANN pediu para o Boston Consulting Group (BCG) avaliar onde há mais barreiras impedindo as pessoas e empresas de desfrutar dos benefícios da economia da internet - que se fosse um país, seria a 5a maior do mundo já em 2016.

O resultado não é bom para o Brasil. No ranking geral com 65 países, ficamos na 52a posição, atrás de Argentina, África do Sul e México e uma posição acima da China.

Em primeiro lugar, estão as nações escandinavas: Suécia, Finlândia, Dinamarca e Suíça. Em último, Egito, Paquistão e Nigéria.


Critérios


Para criar este índice, chamado de "e-fricção", foram usados como critérios 55 fatores em 4 categorias. Infraestrutura, com metade do peso, diz respeito ao acesso, custo e velocidade das conexões.

Com peso de 1/6 cada, entram os obstáculos internos das indústrias (como falta de mão-de-obra qualificada) e do ponto de vista do consumidor (como sistemas de pagamento ruins e falta de proteção aos dados), além dos obstáculos "de informação", como a quantidade de material disponível na língua do país e o compromisso dos próprios governos com a liberdade dos conteúdos.

O Brasil está entre os últimos colocados do penúltimo grupo em todas as categorias. Em obstáculos de informação, o resultado é ainda mais negativo: estamos entre os 13 piores.
Exceções


De forma geral, a participação da economia de internet no PIB (Produto Interno Bruto) dos países com menos e-fricção é o dobro daquela nos países com mais obstáculos. 

A Coreia do Sul é uma exceção importante: com uma das melhores infraestruturas e uma das piores acessos à informação, o país ficou em 25o no ranking geral de "e-fricção", mas ultrapassa todos os outros na "e-intensidade" econômica.

O Brasil também é ponto fora da curva, com uma economia da web responsável por 2,2% do PIB, mais até do que as dificuldades poderiam sugerir.


Reação


A economia da internet causa rupturas e cria novos desafios tributários, regulatórios e legais. Para melhorar o ambiente, os governos não tem escolha além de "fazer política de mundo real na velocidade de uma startup", segundo o BCG.

Para as empresas, a escolha é entre abraçar um mundo de possibilidades ou repetir o erro das indústrias como a fonográfica, que se agarraram a modelos de negócio antigos e agora tem que operar nos novos ambientes que se formaram sem sua participação.

Grandes usinas de cana do Brasil cortam custos contra perdas


Segundo relatórios, dificuldades estão forçando as empresas listadas de açúcar e etanol do Brasil a cortar custos e considerar demissões

Claudio Perez/Bloomberg
Trabalhador corta cana de açúcar de uma plantação da Cosan perto da cidade de Piracicaba
Trabalhador corta cana de açúcar de uma plantação da Cosan perto da cidade de Piracicaba

São Paulo - Os preços do açúcar fracos, o controle dos valores do combustível pelo governo, geada e agora a seca estão forçando as empresas listadas de açúcar e etanol do Brasil a cortar custos e considerar demissões, conforme mostraram relatórios financeiros nesta semana.

As unidades controladas pela Louis Dreyfus , Cosan, Bunge e outras estão vendo cortes como essenciais como forma de limitar perdas até que os preços do açúcar se recuperem de mínimas de quatro anos, buscando reverter o impacto negativo das políticas governamentais sobre a sua rentabilidade.

Aquisições e outras alternativas para a consolidação da indústria são difíceis por causa das condições de mercado sombrias e dívidas acumuladas durante uma década de expansão.

Mesmo o clima não está cooperando. A seca severa já levou analistas a reduzir suas perspectivas para a safra que começa nas próximas semanas.

E não há sinais claros de alívio iminente.


Perdas Crescentes das Companhias


Maior grupo de moagem de cana do Brasil, a Raízen Energia espera uma perda para o trimestre encerrado em 31 de dezembro de 115,4 milhões de reais, em comparação com um lucro de 164,3 milhões de reais no período do ano anterior.

A Raízen é uma joint venture entre a brasileira Cosan e a Royal Dutch Shell, companhia petrolífera anglo-holandesa.

Além do volume de vendas de açúcar menores, a Raízen Energia culpou um declínio de 5 por cento do real contra o dólar pela maior parte das perdas.

A empresa disse que continua a fazer novos investimentos em tecnologia para melhorar a eficiência, tais como a produção de etanol celulósico.

No entanto, os investimentos tem diminuído na expansão da produção de cana, um dos aspectos mais intensivos do negócio.

O segundo maior grupo de moagem do Brasil, a Biosev, da Louis Dreyfus, anunciou na quinta-feira um prejuízo de 203,7 milhões de reais nos últimos três meses de 2013. Em julho passado, os canaviais foram atingidos por geadas em Mato Grosso do Sul.

Com sede em White Plains, nos EUA, a Bunge disse na quinta-feira que tinha contratado banco de investimento Morgan Stanley para revisar opções para seu negócio de moagem que está registrando perdas no Brasil.

Cade quer condenar por cartel 11 fabricantes de próteses


Há evidências de que as fabricantes teriam organizado um rodízio, definindo previamente as vencedoras de processos licitatórios organizados pelo INSS

Luci Ribeiro, do
Bassam Khabieh/Reuters
Homem trabalha na construção de uma prótese em uma oficina em Duma, próximo de Damasco
Homem trabalha na construção de uma prótese: caso sejam condenadas, as empresas poderão pagar multas de até 20% do valor de seu faturamento

Brasília - A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a condenação de onze fabricantes de órteses e próteses ortopédicas por prática de cartel em licitações promovidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Estado de São Paulo. A recomendação está em despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 14.

O texto também sugere aplicação de sanção administrativa à Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (Abotec) por elaboração e divulgação de tabela de preços a ser seguida por empresas do setor em licitações públicas. O caso agora será encaminhado para o julgamento do Tribunal do Cade, que pode acatar ou não a recomendação de condenação.

Segundo informações do Cade, o processo administrativo contra as empresas e a Abotec foi aberto a partir de denúncia apresentada em 2004 pela Gerência Regional do INSS em Bauru (SP). 

Há evidências, de acordo com a Superintendência do órgão, de que as fabricantes teriam organizado um esquema de rodízio, definindo previamente as vencedoras de processos licitatórios organizados pelo INSS, o que configura a prática de cartel.

As licitações foram feitas para aquisição de produtos ortopédicos para as gerências regionais do INSS no Estado de São Paulo.

Caso sejam condenadas, as empresas poderão pagar multas de até 20% do valor de seu faturamento no ano anterior à instauração do processo. Já a Associação está sujeita ao pagamento de multa que varia entre R$ 50 mil e R$ 2 bilhões.

Chesf busca sócio privado para evitar burocracia


"A necessidade de termos um sócio privado majoritário se impõe", disse o diretor de engenharia e obras da Chesf, José Ailton de Lima

João Villaverde, do
Adriano Machado/Bloomberg
Torres de transmissão de energia elétrica da Chesf
Torres para transmitir eletricidade da Chesf: empresa escolhida terá 51% da sociedade de propósito específico montada com Chesf e Eletronorte para operar hidrelétrica de Sinop

Brasília - Depois de perder a Alupar como sócia na construção da Usina Hidrelétrica de Sinop (MT), a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e a Eletronorte buscam um sócio privado para evitar os obstáculos burocráticos impostos pela Lei das Licitações.

"A necessidade de termos um sócio privado majoritário se impõe", disse ao Estado o diretor de engenharia e obras da Chesf, José Ailton de Lima. "É praticamente impossível construir uma hidrelétrica no Brasil sob a égide da Lei 8.666", afirmou.

Segundo o diretor da Chesf, três companhias apresentaram propostas na chamada pública feita pela Eletrobras em janeiro. "Nenhuma delas é chinesa", afirmou ao Estado. É grande o apetite dos chineses no mercado brasileiro, em especial da State Grid - a estatal chinesa é a maior operadora de linhas de transmissão do mundo, e se associou à Eletrobras para operar o linhão de Belo Monte. Mas, no caso de Sinop, o páreo é outro.

A empresa escolhida terá 51% da sociedade de propósito específico (SPE) montada com Chesf e Eletronorte para operar a hidrelétrica de Sinop, cujo contrato de concessão será assinado ainda neste mês. A usina está orçada em R$ 2 bilhões.

Com o contrato em mãos, o consórcio vai buscar o financiamento de até 70% da obra junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Quando estiver a pleno vapor, a Hidrelétrica de Sinop vai despejar 461 megawatts (MWs) no sistema elétrico.


Custo.


O diretor da Chesf afirmou que não falta dinheiro à companhia, que têm R$ 2,3 bilhões em caixa para "alavancar em negócios neste ano". A companhia vai priorizar os leilões de usinas eólicas e de linhas de transmissão, mas que a prioridade será tocar a Usina de Sinop, que deve consumir cerca de R$ 300 milhões apenas do caixa da Chesf.

No ano passado, a companhia recebeu R$ 6,3 bilhões oriundos das indenizações pagas pelo governo federal, por ativos que ainda não tinham sido amortizados quando da renovação antecipada das concessões que venceriam entre 2015 e 2017. Desse montante, a Chesf vai destinar R$ 3 bilhões em 91 projetos na área de transmissão - a maior parte já está contratada.

Nos últimos meses, a Chesf sofreu penalizações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por atrasos em obras, que comprometeram o setor, de acordo com a agência reguladora.

Agora, a Chesf somente pode participar de leilões se estiver associada a outra empresa. Lima afirmou ao `Estado' que questiona a decisão da Aneel, uma vez que muitos atrasos foram resultados não de problemas de gestão da companhia, mas por entraves ambientais e outras burocracias.
Baque.


A discussão com o órgão regulador não foi facilitada pelo episódio do leilão de Sinop, considerado um "baque" inclusive pelo próprio governo federal. Na ocasião, Chesf e Eletronorte formaram um consórcio com a empresa privada Alupar, que deteria 51% da SPE. A Alupar levantou R$ 800 milhões na abertura de capital realizada em 2013, e via com bons olhos a vitória no leilão.

De fato, o certame foi vencido pelo trio, mas no exato momento em que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) anunciava o consórcio vencedor, a Alupar acionava a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para se retirar da parceria com Chesf e Eletronorte, afirmando que a proposta apresentada inviabilizava seu modelo de negócio, ao prever uma rentabilidade menor do que se supunha.

"Poderíamos tocar toda a hidrelétrica sozinhos, temos dinheiro para isso, mas buscamos um sócio privado para substituir a Alupar porque de outra forma a operação seria muito mais lenta", explicou Lima.

Pepsico une suas marcas em torno do movimento Junta Que Dá

Marcas como Toddy, Cheetos, Fandangos, Quaker e Ruffles irão participar das ações de maior campanha da fabricante em 2014

São Paulo - A Pepsico anunciou nesta segunda-feira o lançamento da campanha Junta Que Dá, que une diversas marcas do portfólio da fabricante no Brasil para celebrar o esporte neste ano de Copa do Mundo. 

O movimento foi inaugurado com o lançamento de música homônina interpretada pelo grupo AfroReggae. O objetivo, segundo a empresa, é mobilizar os brasileiros e incentivá-los a se reunir e torcer em suas casas ou na rua. 

Marcas como Toddy, Cheetos, Fandangos, Quaker e Ruffles irão participar das ações. É a maior campanha de marketing da fabricante em 2014, explica Patrícia Kastrup, vice-presidente de Marketing da PepsiCo Brasil. "A ação se desenrolará de forma evolutiva, até o final de maio, e será mais do que uma campanha de marketing. O intuito é trazer interação e diversão em torno da grande paixão nacional”, destaca.

Além do Grupo Afroreggae, a campanha também contará com parceiros como Maurício Cid, do blog ‘Não Salvo’, e o jornalista e humorista Felipe Andreoli. Assista ao clipe de lançamento.

Fusão Itaú/CorpBanca pode elevar negócios, diz Moody's


A agência de classificação de risco afirmou que os bancos brasileiros e colombianos foram os players mais ativos entre 2011 e 2013

Stefânia Akel, do
Dado Galdieri/Bloomberg
Agência do Itaú
Agência do Itaú: o relatório destaca, especificamente, o Itaú Unibanco, que "está construindo a maior franquia regional da América Latina"

São Paulo - Em relatório sobre fusões e aquisições entre instituições financeiras na América Latina, a agência de classificação de risco Moody's afirmou que os bancos brasileiros e colombianos foram os players mais ativos entre 2011 e 2013, mirando instituições da América Central, do México e do Chile.

A Moody's saudou especificamente a fusão do Banco Itaú Chile com o CorpBanca pelo aumento do potencial de negócios na região.

A agência afirma que as fusões e aquisições se proliferaram no setor bancário da América Latina nos últimos três anos, motivadas pelas oportunidades de crescimento e pelas condições financeiras favoráveis. 

"Esse tipo de atividade entre fronteiras geralmente reduz a vulnerabilidade a problemas econômicos em um país", disse a Moody's.

O relatório destaca, especificamente, o Itaú Unibanco, que "está construindo a maior franquia regional da América Latina". Segundo a Moody's, o acordo alcançado pelo banco em janeiro deste ano com o chileno CorpGroup para a fusão do CorpBanca e com o Banco Itaú Chile aumentará a diversificação de lucros e o potencial de negócios na região.

"O acordo vai impulsionar as economias de escala do Itaú Unibanco no Chile e vai expandir a presença da empresa na Colômbia, na medida em que ganha acesso às subsidiárias do CorpBanca nesse mercado", disse a Moody's. 

"Além disso, a expansão do Itaú na região ajuda a compensar uma potencial desaceleração da economia brasileira porque tanto o Chile quanto a Colômbia têm maior potencial de crescimento nos próximos anos", completou a agência.