quarta-feira, 5 de março de 2014

REPORTAGEM-BOMBA DE TV AMERICANA REVELA AS NEGOCIATAS INTERNACIONAIS DE LULA EM ASSOCIAÇÃO COM OS MEGA EMPRESÁRIOS BRASILEIROS. SOCIALISMO PARA O POVO E MUITO DINHEIRO PARA OS MANDARINS DO PT.






A emissora de televisão America TeVé, de Miami, Estados Unidos, que transmite em espanhol [há transmissão ao vivo aqui no blog na coluna ao lado junto ao cabeçalho do blog] apresentou uma extensa reportagem sobre as articulações de Lula, que estaria nesses últimos dias, em Cuba, onde manteve reuniões fechadas com o ditador  cubano Raúl Castro.

Segundo esta matéria da América TeVé, conforme se pode acompanhar pelo vídeo acima, Lula promove grandes negociatas nas quais estão envolvidos os maiores empresários brasileiros. Com a morte de Hugo Chávez, ocorrida há um ano e com o chavismo assediado pelas revoltas populares na Venezuela, evidenciando um irremediável desgaste do tiranete Nicolás Maduro, ao que parece Lula tenta ocupar o espaço deixado pelo defundo caudilho.

A reportagem inclusive alude ao fato de que Lula e seu filho Lulinha, já estaríam milionários. Trata-se de uma reportagem ampla com a participação de analistas. Portanto, a reportagem é imperdível. Coisa que jamais é passada pelas redes de televisão brasileiras e comprova o que tenho afirmado de forma recorrente aqui no blog.

Os fatos explicam de forma muito clara que o petismo continua no poder porque tem o apoio do núcleo duro da economia brasileira, ou seja, os mega empresários, inclusive do agronegócio. A reportagem cita o senador Blairo Maggi, ex-governador do Mato Grosso, que é considerado um dos políticos mais poderosos do Brasil.

A reportagem mostra cenas de Lula com Maggi acariciando os pés de soja numa das mega plantações da empresa desse político do Mato Grosso. Vale a pena ver.
 
vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=BzCGhDhDVrY#t=477
 
 
Aluizio  Amorim

terça-feira, 4 de março de 2014

QUARTA IDADE, A NOVA IDADE




Quanto mais avançamos, mais retornamos ao princípio

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senior professional

Por Miguel Lisboa Cohen


Estamos vivendo num mundo diferente dos anteriores, e a cada momento descobrimos que o que passou é apenas lembrança.

Nesse contexto, infelizmente, há certos e poucos elementos que preocupam, pela pequena velocidade com que essas mudanças chegam e neles se enraízam.

Um desses está relacionado à idade, em especial à ainda chamada Terceira Idade.

Pessoas que passaram dos seus 60 anos, ao chegar aos 65, 70, são aposentadas e passam a viver uma realidade muito desigual e, porque não dizer, triste.

As “cabeças pensantes”, sobretudo nas áreas negociais, acham que o tempo útil dessas pessoas passou e, agora, elas devem ir para casa e descansar.
Sinceramente, isso não bate com a realidade.

Vou lhes contar algumas histórias que, tenho certeza, interessarão àqueles que possuem mente aberta.
Participei de um encontro com pessoas de nível intelectual muito alto e a discussão era sobre a existência da 4ª. Idade.

Eles falaram e mostraram haver diferenças muito fortes, entre o passado e o hoje. Demonstraram como pessoas antes consideradas velhas, hoje poderiam ser muito úteis e produtivas.
A coisa começou por uma análise das expectativas de vida.

Deram uma olhada no Tutancâmon, o Faraó do Egito. Analisaram como nasceu, viveu e morreu.
Tutancâmon tinha 19 anos quando se foi, já era casado e tinha filhos. A expectativa de vida, naquela época, era de 29 anos…

Pulou-se em determinado momento para o Brasil e o que se viu, foi que a expectativa de vida média, na virada do século XIX para o século XX, era de 43 anos. Nos anos 50, quando perdemos a Copa do Mundo de Futebol para o Uruguai, a expectativa de vida era de 50 anos.

Hoje estamos chegando aos 75 anos, com as mulheres quase nos 80 e os homens nos 72.

Nos Estados Unidos, a expectativa média chega aos 80. No Japão, já passou dos 80 há algum tempo.
Mantidos assim os atuais conceitos negociais – com um sessentão já considerado “acabado”, daqui 30 anos o mundo irá quebrar financeiramente.

Com efeito, a população mundial tende a envelhecer e a predominância de aposentados será insuportável.
A economia os demais setores de gestão da sociedade, além da perda da competência, experiência, conhecimento, capacidade gerencial, liderança e tudo mais que os mais velhos, possuem, perderá também em produtividade, agravando a contrapartida do enorme custo com aposentadorias.

Nada de com isso sugerir que os jovens sejam menos capazes ou intelectualmente inferiores. Não é isso. O que é preciso ficar assentado é a necessidade de se combinar o enorme efeito da combinação de dois fatores e perfis: menos jovens e mais jovens.

Na conversa a que me referia e estou relatando, em determinado momento olhou-se para o “como era antes”. A pessoa começava a trabalhar muito cedo. Namorava muito cedo e saia da casa dos pais ainda jovem.

Hoje, um rapaz (ou uma moça), se forma mais ou menos com 22/24 anos, namora ou vive uma relação importante, mas não sai da casa dos pais. Entra na empresa como estagiário ou trainee e, de repente, é visto como um grande potencial, e, por isso seria muito interessante fazer um Mestrado (2 ou 3 anos adicionais, dependendo da área).

A análise demonstrou que o jovem de hoje, entra no seu período de maturação aos 28/29 anos, e segue nesse amadurecimento até por volta dos 50 anos, quando então terá passado por vários tipos de funções e será considerado um sênior. Então, já na liderança de uma empresa ou de parte dela, conviverá com tudo o que for o mundo daquele momento – mudanças, oportunidades e problemas, até chegar aos seus 70/72 anos, quando entra na quarta idade.

Um certo número de pessoas ali presente, opinou então aos condutores da conversa, entendendo que o momento da quarta idade seria o momento de “ir pra casa”.
A conclusão do grupo, no entanto, não foi essa.

Na quarta idade, teremos que reconhecer muito em breve, o momento é de mudança.

As pessoas sentem que são e continuam sendo úteis para a coletividade. A diferença é que olham o que está ao redor e decidem que o caminho será diferente do trilhado até aquele ponto.

Eu tenho um amigo que era VP de uma grande instituição. Se aposentou e decidiu que 30% do seu tempo seria usado para fazer Consultorias; 30 % cento seria dedicado à direção de instituições sociais e os 40 por cento restantes, liberados para viajar ou ajudar empresas de pessoas de seu conhecimento e amizade, num regime quase de executivo.

Tenho outro amigo que passou dos 80 anos e foi chamado pela companhia onde trabalhou muitos anos (líder em sua área), e convidado a ser Consultor “ Ad Hoc “ – porque era talvez o único que trabalhara em projetos pioneiros, mais antigos e, hoje, considerados críticos para a empresa.

Nos Estados Unidos, muitas empresas têm chamado aposentados de volta para seus lugares – revertendo-os ao serviço ativo.

Numa grande multinacional, tive uma funcionária, a qual, depois de passarmos a trabalhar em diferentes setores, assumiu a Gerência de uma Private Bank área. Quando completou 70 anos, ela foi convidada a se aposentar, o que fez.

Passados três meses, ela foi chamada de volta e lhe pediram que retornasse, porque os clientes estavam deixando a instituição. Trabalhou ali até os 78 anos, quando infelizmente sofreu uma enfermidade por fatores exógenos e teve mesmo que ir para casa.

O fato é que a conformação do que seja vida útil, adaptabilidade, vigor, capacidade gerencial, interesse e carreira, está mudando na mesma razão em que mudada já está o perfil etário da população do planeta.

Minha ideia, portanto, ao fazer esses comentários, não é lutar pelo reconhecimento do que foi dito, mas, sim, convidar e desafiar os formadores de opinião e tomadores de decisão, a repensar sua forma de ver o que acontece e o que vai acontecer.

Talvez, assim, saibamos efetivamente o que precisa ser mudado.


Miguel Lisboa Cohen  é advogado formado pela Universidade Federal do Pará. Pós-graduado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas – FGV e pela Harvard Business School – EUA.  Foi CEO do Citibank em Honduras e El Salvador e Presidente do Banco de Honduras, Digibanco, Credicard e da American Express Brasil. Atualmente é CEO da Consultoria Moderna. Miguel, neste espaço, expõe seus dotes de cronista. 

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O retorno pontual do fluxo estrangeiro ao Brasil


Daniela Milaneseortilhar



O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, vem reforçando a mensagem de que o Brasil voltou a atrair recursos estrangeiros neste início de ano. A entrada de dólares estaria “vindo forte” em fevereiro. Até o dia 19, o fluxo cambial está positivo em US$ 1 bilhão, numa melhora provocada pelo resultado da conta financeira, com entrada de US$ 2,1 bilhões, saldo que não era visto desde setembro do ano passado.

O movimento chama a atenção porque acontece em meio ao processo de normalização da política monetária do Federal Reserve, que provoca solavancos nos emergentes. Além disso, passa por cima das constantes críticas dos investidores sobre a atual condução da política econômica nacional, tendo em vista o fraco crescimento, as dúvidas sobre a situação fiscal e a perspectiva de rebaixamento do rating soberano.

Afinal, o Brasil foi da exagerada condição de “queridinho” dos mercados poucos anos atrás à questionável posição de “vulnerável” no atual momento, expressão usada até mesmo pelo Fed.
O que teria mudado, então, na postura externa?

Gestores estrangeiros consultados por este blog confirmam que, de fato, há algum dinheiro novo sendo colocado novamente no País nas últimas semanas. Não se trata de um fluxo exuberante capitaneado por uma reversão de expectativas econômicas nem por uma melhora na avaliação do governo brasileiro.

Por ora, investidores institucionais estão cobrindo parte de posições vendidas, aproveitando as taxas mais elevadas de juros, fazendo operações de arbitragens e entrando em oportunidades pontuais geradas pelos preços mais baixos.

Como disse um profissional, juro real de 7% só é visto nos mercados menos desenvolvidos, de fronteira. Ninguém, portanto, está impressionado com a meta de superávit primário de 1,9% anunciada na semana passada.

“A maior parte do movimento vem de cobertura de posições vendidas com base na avaliação de que as coisas não irão piorar, ao invés da visão de que estão melhorando”, afirmou um estrategista de instituição britânica.

Segundo outro gestor que atua no exterior, há fundos reduzindo posições vendidas também no mercado de ações, em razão das fortes quedas acumuladas – o Ibovespa tem perda de 17% desde o início do ano. Ainda assim, esses investidores mantêm nervosismo sobre as aplicações no mercado de renda variável. “Há fundos dedicados, como nós, que estão cautelosamente aumentando a exposição a algumas oportunidades específicas”, disse o profissional.

A grande questão, claro, é saber se o movimento terá continuidade daqui para frente. Se o Federal Reserve prosseguir retirando os estímulos à economia e enxugando liquidez, não é difícil concluir que o ano tende a ser volátil, com momentos de turbulência para abalar os períodos de trégua.

Acionamento de térmicas a óleo diesel já tem reflexo na balança comercial

Em janeiro, mês em que as termoelétricas a diesel começaram a ser utilizadas por causa da queda nos reservatórios das hidrelétricas, importação do combustível subiu 40%


DANIELA AMORIM, WELLINGTON BAHNEMANN / RIO - O Estado de S.Paulo
Os riscos de apagão e de prejuízos à safra não são os únicos problemas causados pela estiagem prolongada. O acionamento de usinas térmicas a óleo diesel, por causa do baixo nível dos reservatórios, já afeta a balança comercial brasileira. As importações do combustível tiveram um salto de 40% na passagem de dezembro para janeiro, mês em que as termoelétricas movidas a óleo diesel começaram a ser acionadas.

Em dezembro, o Brasil importou 797.624.138 quilogramas (kg) de óleo diesel, ao custo de US$ 735,54 milhões. Em janeiro, o volume passou para 1.116.821.012 kg (US$ 1,036 bilhão), segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

"A gente já importa muito óleo diesel, mas, com as térmicas ligadas, a Petrobrás está sendo obrigada a importar ainda mais", disse Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). "Esse aumento (na importação) é puxado pelas térmicas mesmo."

Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que 15 usinas termoelétricas a óleo diesel estão em operação desde janeiro, com capacidade de produção de 561 MW: Palmeiras de Goiás, 176 MW (SE/CO); Daia, 44 MW (SE/CO); Goiânia II, 140 MW (SE/CO); Xavantes, 54 MW (SE/CO); e 11 usinas da empresa Enguia, sendo 95 MW no Ceará e 52 MW na Bahia.

Essas térmicas foram entrando em operação gradativamente ao longo do mês, com as de maior porte sendo acionadas na última semana de janeiro.

O presidente da Associação Brasileira de Geração Flexível (Abragef), Marco Antônio Veloso, disse que essas usinas costumam ser notificadas com pelo menos uma semana de antecedência. Dessa forma, elas têm tempo hábil para se planejar e estocar combustível suficiente para alguns dias de geração ininterrupta.

"As usinas trabalham com uma estocagem interna equivalente de três a cinco dias de consumo até que toda a difícil logística de recebimento do combustível seja realizada", disse Veloso. Todas essas usinas a óleo diesel ainda estão operando neste momento, o que deve sustentar o alto patamar de importação do combustível também nos números de fevereiro.

"Eu vejo um problema sério do impacto das térmicas na recomposição da balança comercial. Boa parte da importação de óleo em janeiro era para termoelétricas. E as térmicas vão continuar pressionando a balança, porque São Pedro ainda não ajudou", alertou o economista Pedro Paulo Silveira, diretor da gestora de recursos Vetorial Asset Management. 

Até domingo, o nível dos reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste estava em 34,63%, um dos piores níveis desde 2001, quando houve o racionamento. No Nordeste, o armazenamento era de 42,17%, segundo dados do ONS. 


Petróleo.  

As importações de petróleo e derivados subiram consideravelmente no início deste ano em relação ao mesmo período de 2013, apontou a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). A importação de petróleo e derivados aumentou 29% em janeiro de 2014 ante janeiro de 2013 - o cálculo desconta o montante importado pela Petrobrás no fim de 2012, mas só declarado em janeiro do ano passado.

Nos primeiros dez dias úteis de fevereiro deste ano, a importação de petróleo e derivados foi US$ 142 milhões maior do que no mesmo período de 2013. O presidente da AEB, José Augusto de Castro, ressalta que a alta não pode ser atribuída apenas ao crescimento na frota de veículos, por causa da magnitude da expansão. 

"Na verdade, só o aumento de carros não explicaria esse aumento no consumo. Ainda houve aumento do teor de etanol na gasolina no período", lembrou Castro. "E o aumento na importação foi quantidade importada, porque não houve alta de preço", ressaltou.


Vandalismo com dinheiro público

04 de março de 2014 | 2h 06
 
 
O Estado de S.Paulo
 
 
Sempre que podem, os ditos "sem-terra" reclamam publicamente da presidente Dilma Rousseff porque ela, corretamente, desapropriou menos terras para a reforma agrária do que Fernando Henrique Cardoso. Mas eles se queixam de barriga cheia: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), faça o que fizer, destrua o que destruir, será sempre beneficiado pelo governo petista com generosas verbas públicas - que garantem sua sobrevida como "movimento social", mesmo que não haja mais a menor justificativa para sua existência, a não ser como caso de polícia.

Segundo revelou o Estado, uma entidade ligada ao MST recebeu dinheiro da Petrobrás, da Caixa Econômica Federal, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para realizar um congresso de sem-terra - e foi nesse evento, em Brasília, no último dia 12/2, que o MST reafirmou sua verdadeira natureza: criminosa e hostil às instituições democráticas.

Milhares de militantes atacaram policiais que tentavam impedi-los de invadir o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. O saldo de feridos deu a exata medida do ânimo violento dos manifestantes: 30 policiais (8 em estado grave) e apenas 2 sem-terra.

Os militantes lá estavam para cobrar de Dilma que acelerasse a reforma agrária, mas o protesto incluiu críticas ao julgamento do mensalão, ao uso de agrotóxicos e à espionagem americana. No balaio do grupo que diz defender desde a estatização completa do sistema produtivo nacional até a "democratização da comunicação" cabe tudo. Foi essa impostura que recebeu farto financiamento do governo para uma manifestação que, como era previsível, degenerou em quebra-quebra.

A injeção de dinheiro público no MST e em outras entidades de sem-terra que se envolvem em banditismo e ameaças ao Estado de Direito não é novidade. Em 2006, cerca de 500 desses militantes invadiram a Câmara dos Deputados, sob o comando de um petista histórico, Bruno Maranhão, dono de uma entidade que recebera R$ 2,2 milhões para "capacitação" de assentados. Segundo o Tribunal de Contas da União, esse dinheiro simplesmente sumiu.

Três anos mais tarde, o MST invadiu, depredou e saqueou a Fazenda Santo Henrique, da empresa Cutrale, em Borebi (SP). Naquela ocasião, os repasses de verbas públicas para o grupo e seus associados haviam chegado a R$ 115 milhões em cinco anos. Só no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o aumento fora de 315% em relação ao governo anterior. E o MST ainda tentou engordar o caixa vendendo produtos que seus militantes roubaram da Cutrale.

É esse histórico de leniência e de cumplicidade que explica por que a estatal de petróleo e dois dos principais bancos federais de fomento continuaram a bancar esses desordeiros sem nenhum constrangimento. No presente caso, a Petrobrás deu R$ 650 mil, a Caixa pagou R$ 200 mil e o BNDES contribuiu com outros R$ 350 mil para um convescote intitulado "Mostra Nacional de Cultura Camponesa", organizado por uma certa Associação Brasil Popular (Abrapo), ligada ao MST, e que foi o principal evento do congresso de sem-terra. Já o Incra bancou, com R$ 448 mil, a estrutura da Feira Nacional de Reforma Agrária. Em nenhum caso houve licitação.

Tanto a Caixa como o BNDES argumentaram que o patrocínio tinha como objetivo ampliar sua visibilidade no setor agrícola. A Caixa, por exemplo, informou que o evento "valoriza a população campesina brasileira e oferece oportunidade de intercambiar conhecimentos e culturas do País". Já a Petrobrás considera que o congresso "alinha-se ao programa Petrobrás Socioambiental na linha dedicada à produção inclusiva e sustentável". A estatal está tão animada com os sem-terra que vai financiar a produção de CDs do MST com "canções infantis no meio rural".

Nenhuma das empresas comentou sobre os possíveis danos à sua imagem por causa dos tumultos do dia 12. Mas o governo não parece muito preocupado. No dia seguinte aos atos de selvageria, como se sabe, os vândalos foram recebidos pela presidente Dilma em pessoa.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Musas de cervejas no carnaval podem estar com dias contados


Este ano, pelo menos três marcas de cerveja tiraram as musas de cena e investiram em outros assuntos em suas campanhas; entenda os motivos


Divulgação
Megan Fox é a musa do Carnaval 2013 da Brahma
Megan Fox foi a musa do Carnaval 2013 da Brahma

São Paulo – A era das musas do carnaval como carro chefe de propagandas das marcas de cervejas pode estar por um fio. Pelo menos é o que afirma Marcelo Pontes, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e especialista em marketing.

Uma prova disso é que, neste carnaval, marcas como Skol, Devassa e Nova Schin miraram suas campanhas publicitárias em outros focos, como grupos de amigos, situações inusitadas e até mesmo um ex-jogador de futebol.

A saturação com este tipo de abordagem não é o único motivo para a mudança de direcionamento. Segundo o especialista, a diversificação do público e as novas regras no setor também pesaram na decisão. Desde 2006, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) determinou que modelos publicitários não podem ser retratados como objeto sexual

“Chegou a um ponto em que as propagandas estavam muito iguais, todas as campanhas usavam o mesmo recorte. Às vezes, se você tirasse o nome da marca, o grande público poderia ter dificuldade em identificar sobre qual empresa o comercial se referia”, diz Pontes.

Embora as marcas tenham demonstrado a intenção de inovar, o especialista explica que essa mudança ainda não pode ser considerada uma tendência, pois não é certo que se concretize em um movimento de longo prazo.


Outro foco


A Skol que já recrutou musas como a atriz Barbara Borges para representar a marca em edições anteriores, este ano, apostou em uma ideia mais divertida. Com o slogan “A vida manda quadrado, só não perca o rebolado”, a campanha do carnaval 2014 da marca retrata situações inusitadas que os foliões enfrentam no carnaval.

Já a Nova Schin seguiu com a proposta do “Porque sim” interpretada pela cantora Ivete Sangalo, que brinca com quem não tem paciência de dar explicação para tudo.

Na Devassa, Romário reforça a mensagem de que todo mundo pode se aventurar no futebol, com a campanha “Pelada, o lado Devassa do futebol”. Por outro lado, a marca seguiu a tradição e elegeu a atriz Grazi Massafera como musa para o seu camarote na Sapucaí, no Rio de Janeiro.

“É possível fazer uma propaganda mais eficiente e que atinja mais o consumidor sem usar a fórmula pronta de prateleira”, afirmou Alexandre Loures, diretor de comunicação da Ambev, que detém a marca Skol.

Veja, a seguir, as campanhas: 

http://www.youtube.com/watch?v=RpPi6LeClNI

http://www.youtube.com/watch?v=DT8ccJPhoh0

http://www.youtube.com/watch?v=Eo_Nl91UCXY&list=UUaKLgEuLM1mK8b73uBvclew

Acordo da Versace com Blackstone avalia italiana em €1 bi


Blackstone tomará uma fatia de 20% na companhia italiana de moda

AFP/ Gabriel Bouys
Desfile da Versace
Desfile da Versace: Versace disse que a família do fundador Gianni Versace permanecerá no "coração" da companhia

Milão - A italiana Versace fechou um acordo com a Blackstone nesta quinta-feira que verá a empresa norte-americana de private equity tomar uma fatia de 20 por cento na companhia, em negócio que avalia a empresa de moda em 1 bilhão de euros (1,37 bilhão de dólares).

A Blackstone fará um aporte de 150 milhões de euros de capital novo na Versace e também comprará 60 milhões de euros em ações da holding da família, a GIVI Holding, disse a empresa de moda.

A Versace disse que a família do fundador Gianni Versace permanecerá no "coração" da companhia.

A irmã Donatella, o irmão Santo e a sobrinha Allegra detiveram o controle integral da companhia desde o assassinato de Gianni em 1997, com fatias de 20, 30 e 50 por cento, respectivamente.

A marca reverteu anos de prejuízo para retornar ao lucro em 2011, uma recuperação que muitos atribuem em parte ao presidente-executivo Gian Giacomo Ferraris, um veterano da indústria de luxo que assumiu o comando em 2009.

Analistas e observadores da indústria de luxo disseram que a marca precisa ser rejuvenescida.

A Versace disse que espera ver um crescimento de 18 por cento em sua receita de 2013, para quase 480 milhões de euros, enquanto o lucro principal deve aumentar em mais de 50 por cento, para ao menos 69 milhões de euros. Os resultados são esperados para o final de março.