sexta-feira, 28 de março de 2014

O efeito xilindró de um dirigente de futebol alemão



A condenação do ex-presidente do clube Bayern de Munique por evasão de impostos deve render dinheiro ao governo alemão. Com a repercussão do caso, milhares de sonegadores correm para acertar as contas com o Fisco

Melina Costa, de
Corbis/Latinstock
Uli Hoeness, do Bayern de Munique

Uli Hoeness, do Bayern de Munique: de ídolo a presidiário

  Berlim - Uli Hoeness, de 62 anos, é dono de uma das biografias mais conhecidas da Alemanha. Como jogador de futebol, fez parte da seleção alemã que ganhou a Copa de 1974. Como administrador do Bayern de Munique, transformou um time decadente e endividado no campeão europeu.

Devido à sua dedicação e a doações a causas sociais, Hoeness tornou-se um modelo para os alemães. Até a chanceler Angela Merkel recorria a ele para pedir conselhos. No último ano, no entanto, a imagem pública de Hoeness virou do avesso.

No início de 2013, ele confessou ao governo que havia deixado de pagar impostos sobre lucros obtidos no mercado financeiro e que mantinha o dinheiro numa conta na Suíça. Em meados de março, o caso foi finalmente julgado, e o cartola acabou condenado a três anos e meio de prisão por ter sonegado mais de 27 milhões de euros.

A derrocada de Hoeness, que deverá se apresentar à Justiça nas próximas semanas para cumprir a pena, seria mais um episódio de um milionário em maus lençóis se não fosse seu efeito positivo para o governo. Desde que o caso veio à tona, mais de 26 000 sonegadores procuraram as autoridades alemãs para regularizar sua situação fiscal — um aumento de quatro vezes na comparação com o ano anterior.

Outras dezenas de milhares deverão fazer o mesmo a partir de agora. Não é a primeira vez que uma celebridade alemã acaba na cadeia por sonegação de impostos. Peter Graf, pai da tenista Steffi Graf, foi sentenciado em 1997 a três anos e nove meses por ter sonegado o equivalente a 8,7 milhões de dólares na época.

Em 2009, Klaus Zumwinkel, então presidente da Deutsche Post, maior empresa de logística da Alemanha, livrou-se da prisão, mas pagou multa de 1 milhão de euros. A diferença desta vez é a notoriedade do acusado. “Estimamos que até 120 000 pessoas que evadiram impostos deverão se apresentar ao governo nos próximos dois anos”, diz Thomas Eigenthaler, presidente do sindicato dos trabalhadores da administração fiscal. “Todos estão vendo que Hoeness vai para a prisão e muitos temem o mesmo fim.”

O que acontece quando pedreiros fazem cantadas gentis? 

 

 http://comps.fotosearch.com/comp/CSP/CSP994/k15795985.jpg

 

São Paulo – A marca de chocolate Snickers lançou na última terça-feira a nova campanha para a Austrália. Com o tema “Você não é você quando está com fome”, o chocolate mostrou pedreiros chamando atenção de mulheres de uma maneira diferente.

Em um vídeo de um pouco mais de um minuto, homens que trabalhavam em uma construção gritavam para as mulheres que passavam pelo local, coisas como “tenha um bom dia”, ou “essa cor de roupa ficou muito bem em você”.

Conforme ouviam as cantadas “gentis”, as mulheres sorriam e agradeciam, sem entender muito bem o que estava acontecendo. 

Já para o final do filme, os pedreiros se unem em um coro inusitado e pedem a igualdade social entre homens e mulheres.
O curioso, no entanto, é que a marca finaliza o vídeo com o slogan da ação “Você não é você quando está com fome”, deixando no ar a explicação de que os homens só agiram daquela maneira, pois estavam com fome

Veja,

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=0gjsoSY18kg


Azul e Avianca roubam mais passageiros das líderes TAM e Gol


Segundo dados da Anac, demanda por voos domésticos atingiu maior índice para fevereiro dos últimos 10 anos e aéreas menores continuam ganhando espaço


Dado Galdieri/Bloomberg
Jato da Azul Linhas Aéreas pousa no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro

Azul: companhia aérea foi a que registrou a maior alta de passageiros no mês: 59,4%

São Paulo - Em fevereiro deste ano, a demanda por voos domésticos cresceu 11,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Anac. Foram 7,3 milhões de passageiros, o maior índice para fevereiro dos últimos 10 anos.

Entre as companhias que mais se beneficiaram desta procura estão Azul e Avianca, que permanecem roubando clientes das líderes TAM e Gol.

Segundo o relatório, a demanda por voos domésticos na Azul cresceu 59,4% em fevereiro, se comparada com o mesmo mês de 2013. Na Avianca, o aumento foi de 34,4%. Somadas, ambas as empresas acumulam 10,9% da procura no período.

Enquanto isso, a Gol registrou aumentos de 19,5% e a TAM permaneceu praticamente inalterada, com um pequeno crescimento de 0,5%. Ela também foi a única que reduziu sua oferta de assentos no período, diminuindo em 7,7% o número de cadeiras em relação ao mesmo mês de 2013.

 No mercado internacional, porém, ambas continuam como as únicas operadoras brasileiras. Ainda que tenha registrado uma queda de 4,3% nas vendas de fevereiro, a TAM ainda tem 84,5% da demanda para passagens internacionais. A Gol, que apresentou alta de 25,4% para o mercado no período, possui os 15,5% restantes.

Ao todo, 472.000 passageiros viajaram para terras extrangeiras, uma alta de 0,6%. 

Brasil vive estado de exceção por Copa, diz Guardian

Segundo jornal britânico, ao optar pela presença do exército no Complexo da Maré em vez de uma UPP, governo brasileiro mostra que pode ir longe para não passar vergonha na Copa


Ricardo Moraes/Reuters
Policiais em ação durante uma operação no no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro

Policiais em ação no Complexo da Maré: "nas favelas ou n ruas, o estado fará de tudo para garantir que ninguém estrague a festa", diz The Guardian

São Paulo - "Como o Brasil vai manter a festa da Copa do Mundo rolando?", pergunta o título de uma reportagem do jornal britânico The Guardian. A resposta é dada pelo próprio texto: mandando o exército. 

O artigo, assinado pelo jornalista Benjamin Parkin, faz duras críticas à decisão do governo do Rio de Janeiro, junto ao governo federal, de ocupar o Complexo de favelas da Maré com militares do exército.
O problema não é a presença do exército em si, afinal a presença do estado é necessária para combater as milícias e o tráfico presentes no Complexo, mas o jornal questiona os motivos e o modo como tudo está sendo feito. 

Uma das questões levantandas, por exemplo, é de por que optar pelo exército e não por uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).   

"Esta demonstração de força mostra que o governo brasileiro está caminhando para a criação de um estado de exceção que vai garantir que o país não se envergonhe [na Copa]", diz Parkin. 

"Quer se trate de violência nas favelas ou dos protestos nas ruas, o estado fará de tudo para garantir que ninguém estrague a festa", diz. 

Na última segunda-feira, faltando menos de 80 dias para o início da Copa do Mundo no Brasil, o governo do Rio de Janeiro anunciou que o exército vai, a partir do dia 7 de abril e por período indefinido, ocupar o Complexo da Maré.

A explicação oficial dada pelo governo é a de que a força nacional é necessária para conter a escalada de violência vista nos últimos dias.

Na semana passada, criminosos atearam fogo a bases de UPPs no conjunto de favelas Manguinhos/Mandela, na zona norte, onde três áreas com UPP foram alvo de ataques.

O The Guardian destaca que nenhum destes ataques foi no Complexo da Maré. A facção criminosa apontada por autoridades como responsável por comandar os ataques dos últimos dias tem uma presença pequena neste conjunto de favelas.

"O anúncio de que o exército vai ocupar a Maré é surpreendente, não só porque lá ainda não tem uma UPP, como também por não estar envolvida nos epísódios recentes de violência. Por que, então, o governo determinou a ocupação da Maré e não de outros lugares que foram palco de conflito?", questiona o jornalista.

Para o jornal, pelo fato da Maré estar localizada na rota que leva do aeroporto ao centro da cidade, isto é, é um lugar de grande visibilidade e importância "estratégica" que tem pouca ou nenhuma presença do Estado.

"Com a publicidade da recente violência contra a polícia em outras partes da cidade, o governo que viu uma oportunidade para ignorar temporariamente o programa UPP, cuja vulnerabilidade foi exposta, e qualquer pretensão de policiamento comunitário ou as iniciativas sociais que vieram com ele", critica Parkin.
Ao invés de implantar uma UPP, diz o jornalista, o poder público opta por uma "militarização sem precedentes".

"Terá um soldado para cada 55 habitantes, em comparação com a média do Estado que é de um para 369 pessoas, permitindo-lhes o máximo controle por um período uma "indefinido" antes de uma UPP ser, enventualmente, implantada. Ou melhor, durante o tempo que eles precisarem para se certificar que Copa do Mundo corra bem", conclui. 

Mantega: "Estamos no limiar de um novo ciclo de expansão da economia"


Por Rodrigo Pedroso e Arícia Martins | Valor

SÃO PAULO  -  (Atualizada às 12h27) A economia mundial está na fase final de recuperação da crise econômica iniciada em 2008, com a bolha financeira nos Estados Unidos. O diagnóstico foi dado nesta sexta-feira pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante aula magna sobre economia brasileira a alunos da Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo.

O ministro vê a economia mundial “no limiar de um novo ciclo de expansão para os próximos anos”. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global deste ano deverá ser maior do que o ano passado que, por sua vez, foi maior do que 2012. 

A crise, segundo Mantega, foi fruto do fim de um ciclo de alto crescimento da economia mundial puxado pelos emergentes entre 2000 e 2007. “Houve uma expansão dos emergentes, de 2,5% ao ano, acima do resultado das economias desenvolvidas. Foram os emergentes que puxaram o ciclo até vir 2008 e derrubar todo mundo”, disse.

O início de um novo ciclo de expansão da economia global, contudo, acontecerá de forma gradual. O prognóstico de Mantega é que o crescimento ocorra de forma mais lenta, mas consistente, nos próximos anos. “Existem problemas de graduação na recuperação, mas existe luz no fim do túnel.”

Para o ministro, a crise de 2008 foi tão forte quanto a crise de 1929, mas durou menos tempo que aquela e foi menos “virulenta” porque houve uma estratégia econômica diferente para combatê-la. “O Fed dirigido por [Ben] Bernanke, que também era um professor, começou a combater a crise com muita expansão monetária. Foi a maior intervenção monetária que já assisti”, disse.

Segundo ele, a crise de 1929 foi combatida com uma abordagem mais conservadora, quando o banco central americano elevou as taxas de juros e o governo subiu impostos para sanear as contas públicas. Essa política, disse Mantega, durou de 1929 a 1933, quando o PIB americano recuou 26% e o desemprego dos EUA alcançou a taxa recorde de 25%. Essa situação, segundo o ministro, durou até a chegada do presidente Franklin Roosevelt ao poder, que colocou em prática o New Deal, que é uma política de cunho keynesiano. “Roosevelt conseguiu atenuar um pouco a situação, mas a economia dos EUA só iria ganhar vigor na Segunda Guerra Mundial, quando o país se tornou o maior produtor mundial de bens de capital”, afirmou.

Já a crise de 2008, de acordo com Mantega, foi combatida com muita expansão monetária, o que salvou uma série de bancos da falência. “O Lehman [Brothers] quebrou, mas se não fosse a intervenção do Estado colocando dinheiro, grandes bancos não resistiriam à crise. Na história do capitalismo não houve intervenção monetária tão grande”, afirmou . Além disso, lembrou o ministro, houve uma cooperação internacional para combater os efeitos da crise, por meio do G-20. 

Na avaliação do ministro, a crise de 2008 foi a em que o Brasil se saiu melhor do que qualquer outra. Entre 2008 e 2013 – ano no qual, na sua opinião, se encerrou o período de recuperação pós-crise – o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 3,1% na média anual. “Não foi mal. Isso, no período de crise, é bastante razoável. Mas claro que, daqui para frente, precisamos expandir esse crescimento.”

Mantega notou que, para combater os impactos da crise sobre a economia brasileira, o governo adotou políticas anticíclicas, com expansão monetária, incentivo às concessões de crédito pelos bancos públicos e estímulos ao consumo que, neste ano, já estão sendo retirados. “Fizemos uma política monetária moderadamente expansionista, comparando com o Fed”, afirmou. 

Neste momento, disse, todos os países emergentes estão se adaptando ao período pós-crise, que será marcado por uma menor liquidez mundial, já que o Fed está reduzindo sua “ração” mensal de injeções na economia americana. “Estamos atravessando um período de acomodação da economia mundial à nova realidade de juros e câmbio, que vai estabelecer novos padrões mundiais.”

Só com lupa para achar aeroporto do Brasil em ranking global

 

Aeroportos brasileiros não chegam nem perto dos melhores do mundo, mostra ranking da Skytrax. Na América do Sul, Peru e Equador têm terminais melhores

Dado Galdieri/Bloomberg
Aviões estacionados no Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica), em São Paulo
Aviões estacionados no Aeroporto Internacional de Guarulhos: as concessões conseguirão fazer o Brasil ter representantes entre os melhores aeroportos do mundo?

São Paulo – Fosse um país a expressão perfeita de seus aeroportos, o Brasil seria uma nação pequena e irrelevante, é o que parece dizer o World Airport Awards 2014, da Skytrax, um dos mais respeitáveis prêmios de aeroportos de todo o globo. Sétima economia do mundo e maior da América Latina, o país não aparece em nenhuma das categorias principais.

Quando se lê “Brazil” na lista de vencedores, é apenas nas premiações limitadas à América do Sul. Mesmo assim, atrás de terminais no Peru, Equador e Chile.

Todos estes países têm um PIB ao menos 10 vezes menor que o brasileiro. No caso do Equador, a produção anual de riquezas chega a ser 20 vezes menor.

O aeroporto de Guarulhos é o mais bem posicionado do Brasil, considerando o ranking dos 10 melhores na América do Sul:

Aeroporto Cidade País
1 Lima Jorge Chavez International Airport Lima Peru
2 Guayaquil International Airport Guayaquil Equador
3 Santiago International Airport Santiago Chile
4 São Paulo-Guarulhos Airport São Paulo Brasil
5 Rio de Janeiro-Galeão Airport Rio de Janeiro Brasil
6 Buenos Aires Pistarini Airport Buenos Aires Argentina
7 Recife Guararapes Airport Recife Brasil
8 Caracas Simón Bolívar Airport Caracas Venezuela
9 Buenos Aires Jorge Newbery Airpark Buenos Aires Argentina
10 Congonhas/São Paulo Airport São Paulo Brasil

O vencedor geral, pelo segundo ano consecutivo, foi Changi, aeroporto de Singapura, que acolhe seus passageiros com conforto e várias opções de lazer.

Na categoria “melhor equipe (de funcionários) na América do Sul”, o mais bem posicionado foi Recife, em 6º lugar, acompanhado de Congonhas e Galeão. Nesse caso, além de Peru, Equador e Chile, aparecem na frente do Brasil ainda aeroportos na Venezuela e Argentina.

A esperança dos brasileiros é de que as concessões começadas neste governo possam elevar o nível dos terminais de transporte aéreo no país. O grupo asiático Changi, que administra Singapura, levou o leilão de Galeão junto com a Odebrecht no fim do ano passado.

Viracopos (Campinas), Brasília e Cumbica (Guarulhos) correm neste momento com obras de forma a estarem apresentáveis até o início da Copa, em junho. O futuro parece promissor, mas a questão é saber se os aeroportos mencionados – acrescidos de Confins, em Belo Horizonte - ficarão à altura das expectativas.

O prêmio da Skytrax avaliou a opinião de 12,8 milhões de passageiros sobre 410 aeroportos. Pessoas de 110 países avaliaram 39 itens, incluindo disponibilidade de serviços, segurança, limpeza e várias amenidades.

Veja todos os vencedores no site da premiação.

Conheça os 10 melhores aeroportos do mundo em 2014

Pelo segundo ano consecutivo, o Aeroporto de Singapura foi considerado o melhor do mundo pelo World Airport Awards; conheça os 10 primeiros

Os melhores aeroportos do mundo
Bruce Bennett/Getty Images

quinta-feira, 27 de março de 2014

MPT entra com ação na Justiça contra o Mais Médicos


Ministério Público do Trabalho pede que governo reconheça relação de trabalho entre União e profissionais contratados pelo programa, brasileiros e estrangeiros

Divulgação / MPT
Sebastião Caixeta, procurador do Trabalho

Sebastião Caixeta: para o procurador relator do processo, os médicos do programa exercem o mesmo trabalho em comparação aos profissionais que estão fora do Mais Médicos

Brasília - O Ministério Público do Trabalho (MPT) ingressou hoje (27) com ação civil pública na 13ª Vara do Trabalho de Brasília pedindo que o governo reconheça relação de trabalho entre a União e os profissionais contratados pelo Mais Médicos, brasileiros e estrangeiros.

Para o relator do processo, procurador Sebastião Caixeta, os médicos do programa exercem o mesmo trabalho em comparação aos profissionais que estão fora do Mais Médicos. De acordo com o procurador, a especialização é uma forma de mascarar a relação de trabalho existente. “O Ministério Público fez inspeções e verificou que o trabalho dos médicos integrantes do Mais Médicos é idêntico ao dos outros médicos, inclusive com a mesma jornada, com a mesma distribuição de pacientes. Não há como ter a diferenciação que o governo dá, o tratamento jurídico tem que ser idêntico”, defendeu, acrescentando que a própria lei que cria o programa mostra que o objetivo é levar médicos para locais onde não há esses profissionais.

A medida provisória que criou o programa diz que os médicos farão um curso de especialização durante o programa e, por isso, receberão a remuneração por meio de bolsa de estudos.

O MPT quer que os médicos recebam todos os direitos trabalhistas previstos na Constituição, como férias remuneradas com adicional de um terço do salário e décimo terceiro salário.

Na ação, o ministério pede que a Justiça torne ineficaz as cláusulas dos contratos com os médicos cubanos que restringem os direitos individuais dos profissionais, como relacionamento com estrangeiros, manifestação de opiniões e se locomover em território nacional.

Foi solicitado ainda que o governo deixe de repassar o salário dos médicos cubanos ao governo de Cuba ou à Organização Pan-Americana da Saúde, sob pena de pagamento de multa diária de R$100 mil. A aplicação da mesma multa é pedida para casos como não pagamento do décimo terceiro salário e férias remuneradas com pelo menos um terço a mais do salário normal e descumprimento de licenças-maternidade e paternidade.

De acordo com Caixeta, houve várias reuniões com o governo para ajustar as irregularidades, mas não houve resultado. A União tem 72 horas para se manifestar, e só então a Justiça irá analisar os pedidos.