segunda-feira, 13 de julho de 2015

Mulheres empreendedoras são mais felizes, diz pesquisa


Levantamento do GEM mostra que as donas de negócios pelo mundo têm mais qualidade de vida e querem mudar o mundo a seu redor

Da Redação - 07/03/2014
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Um dos critérios para medir o índice de felicidade das empreendedoras foi o balanço entre vida pessoal e carreira (Foto: Think Stock)
 Um dos critérios para medir o índice de felicidade das empreendedoras foi o balanço entre vida pessoal e carreira (Foto: Think Stock)

Você é mulher e empreendedora? Sim? Então tem muitos motivos para sorrir. Pelo menos é o que aponta o resultado do último Global Entrepreneurship Monitor, o maior levantamento sobre empreendedorismo do mundo, que afirma: as donas de empresas estão entre as pessoas mais felizes de todo o planeta.

Para chegar a esse resultado, a pesquisa analisou o nível de bem estar e satisfação com o trabalho de empreendedores e não empreendedores em 70 países. A maior parte dos empresários usou as respostas "minha vida está próxima do ideal" e "se eu pudesse começar tudo de novo, não mudaria absolutamente nada" para falar sobre como se sentem a respeito de suas carreiras.

É claro que toda essa felicidade não apareceu da mesma forma em todas as regiões analisadas. Na África Subsariana o nível registrado foi o mais baixo, enquanto a América Latina e América do Norte apresentaram os índices mais altos. Mas, na comparação entre gêneros, as mulheres a frente de empresas se mostraram mais contentes com seu trabalho de uma maneira geral em todo o mundo. O GEM não deixa claro o porquê de as empreendedoras se sentirem mais felizes, mas outros dados apurados pelo levantamento podem explicar os motivos.

Para medir o índice de felicidade das empreendedoras o GEM levou em conta o balanço entre vida pessoal e carreira. O rígido modelo corporativo não consegue acomodar todas as necessidades das mulheres. Como elas ainda são as principais responsáveis pela criação e pelos cuidados de crianças e idosos na família, a falta de flexibilidade de horários e tempo livre nas organizações dificulta - e muito - a conciliação entre a vida pessoal e a carreira. Muitas são atraídas pelo empreendedorismo justamente pela possibilidade de montar sua própria agenda.

Outro fator que torna as empreendedoras mais felizes é o fato de o dinheiro não ser tão importante quando a mudança que elas geram na sociedade. O projeto "1.000 Stories", que conta as histórias de empreendedoras pelo mundo, fez uma pesquisa para saber o que motiva as mulheres a começarem um negócio. As respostas surpreenderam: para as entrevistadas, fazer a diferença e mudar o mundo são fatores muito mais importantes do que ganhar dinheiro e gerar riqueza. Um dado do GEM também comprova esse resultado. Segundo a pesquisa, o número de mulheres criando empreendimentos sociais está ultrapassando o de homens em países como Rússia, Argentina, Israel, Líbano e Islândia. No Brasil e nos Estados Unidos esse índice é equilibrado. Ter um trabalho com uma causa por trás, capaz de mudar a sociedade ao seu redor, é um fator que gera felicidade.

E vocês, leitoras empreendedoras, também se sentem felizes?

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Juro de empréstimo para o consumidor é o maior desde 2009


Daniel Acker/Bloomberg
Pagamento: cartões de crédito
Cartões de crédito: taxa de juros média das linhas de crédito atingiu 123,71% ao ano em junho, a maior desde novembro de 2009
São Paulo - A taxa de juros média dos empréstimos para os consumidores atingiu 123,71% ao ano em junho. É a maior taxa registrada desde novembro de 2009, segundo pesquisa feita pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

Em junho, a taxa de juro média para pessoa física, cobrada nas seis principais linhas de crédito do mercado, subiu 0,7 ponto percentual, passando de 6,87% ao mês (121,96% ao ano) para 6,94% (123,71% ao ano).

O consumidor que tenha uma dívida de 100 reais terá de pagar, após um ano 223,71 reais para quitar o empréstimo e arcar com os juros, de 123,71 reais. Ou seja, o débito mais do que dobra nesse período.
Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor executivo da Anefac, afirma que a alta dos juros foi impulsionada pelo aumento do risco de inadimplência dos consumidores, causado por índices de inflação mais elevados e aumento de impostos, que reduzem a renda das famílias.

O crescimento do desemprego, provocado pela desaceleração da economia, também faz com que os bancos subam as taxas de empréstimos para compensar eventuais perdas, caso os consumidores não consigam quitar os débitos.

Veja na tabela abaixo as taxas médias praticadas em seis linhas de crédito em junho, segundo o levantamento da Anefac.
Tipo de taxa/empréstimo Taxa média acumulada em 2015 Taxa média acumulada em 12 meses Taxa mensal média em junho Taxa anual média em junho
Selic (taxa básica) 5,92% 11,89% 0,96% 13,75%
Juros do comércio 35,01% 77,91% 5,13% 84,36%
Cartão de crédito 97,25% 266,15% 11,99% 312,75%
Cheque especial 73,74% 184,09% 9,64% 214,19%
Cdc bancos 12,74% 26,60% 2,02% 28,32%
Empréstimo pessoal bancos 26,23% 54,08% 3,96% 61,96%
Empréstimo pessoal financeiras 54,62% 135,98% 7,53% 141,93%
Média geral 47,67% 122,68% 6,71% 123,71%
Fonte: Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac)

A Selic aumentou 6,5 pontos percentuais de março de 2013 a junho de 2015, subindo de 7,25% ao ano para 13,75% ao ano, uma alta de 89,66%.

Já a taxa de juros para pessoa física subiu 35,74 pontos percentuais, e passou de 87,97% ao ano para os 123,71%, uma alta de 40,63%.

Para a Anefac, como a tendência é que a Selic continue a aumentar para combater uma inflação mais elevada, o que irá manter o risco de inadimplência alto. Nesse cenário, as taxas de juros das linhas de crédito devem voltar a subir nos próximos meses, .

Sancionada lei que protege novo cônjuge de devedor de pensão


EVARISTO SA/AFP
A presidente Dilma Rousseff, que estará presente na cúpula entre UE e Celac


A presidente Dilma Rousseff sancionou lei que protege o patrimônio do novo cônjuge ou companheiro de um devedor de pensão alimentícia
 
Luci Ribeiro, do Estadão Conteúdo

Brasília - A presidente Dilma Rousseff sancionou lei que protege o patrimônio do novo cônjuge ou companheiro de um devedor de pensão alimentícia, impedindo que parte do valor dos bens seja destinada ao pagamento de pensão.

O texto modifica a Lei 8009/1990, que disciplina o instituto do bem de família.

Segundo a legislação, "a impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido", entre outros casos, "pelo credor da pensão alimentícia, resguardados os direitos, sobre o bem, do seu coproprietário que, com o devedor, integre união estável ou conjugal, observadas as hipóteses em que ambos responderão pela dívida".
A nova lei está publicada no Diário Oficial da União.

OAB pede "providências" de Janot e Cardozo para proteger sigilo de advogados



O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, enviou ofícios ao Ministério da Justiça e à Procuradoria Geral da República cobrando “providências” para que a Polícia Federal respeite prerrogativas da advocacia em suas investigações, sem violar materiais sob sigilo profissional.

Trata-se de uma resposta a procedimentos adotados durante a operação “lava jato”, ainda que sem referência expressa ao caso. Um deles foi a interceptação de um bilhete em que o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, orientava a defesa a “destruir e-mail sondas”. Ele já estava preso quando a mensagem foi recolhida por agentes da PF.

Outra medida, revelada pela revista eletrônica Consultor Jurídico, foi a apreensão de cópias de arquivos e mensagens de três diretores da Odebrecht que têm inscrição na OAB. Enquanto o juiz federal Sergio Fernando Moro avaliou que eles não estavam cumprindo o exercício da advocacia, a defesa da empreiteira alegou que ao menos dois deles faziam a ponte entre a empresa e o escritório que a representa na “lava jato”.

Nos documentos enviados ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o presidente da OAB, diz que “a intromissão nas comunicações entre advogado e cliente preso, bem como a busca e apreensão em seu local de trabalho de maneira indiscriminada, (...) calam o advogado e se voltam contra as garantias legais e constitucionais dos profissionais da advocacia”.

Para Coêlho, “a inviolabilidade assegurada ao advogado ergue-se como uma poderosa garantia em prol do cidadão, de modo a permitir que o profissional (...) não se acovarde e nem possa sofrer qualquer tipo de represália”. No dia 29 de junho, o presidente já havia reclamado de alguns procedimentos em entrevista à ConJur.

O juiz Sergio Moro determinou na última quinta-feira (2/7) que o material apreendido na sala dos três diretores-advogados seja aberto na presença da defesa, de representantes da OAB e de membros do Ministério Público Federal. Ele ainda proibiu o uso de qualquer conteúdo protegido por sigilo ligado ao exercício da advocacia.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Tricae e Kanui não trocarão de roupa após compra pela Dafiti


Luísa Melo/Exame.com
Funcionária da Dafiti trata fotos de produtos que vão para o site
Dafiti: controlador da varejista online levantou aporte de 150 milhões de euros para fechar negócio


São Paulo - De olho em novos públicos no mercado brasileiro, o GFG, controlador da Dafiti, comprou as lojas online Kanui, de materiais esportivos, e Tricae, de artigos infantis.

Para fechar o negócio, foi levantado um aporte de 150 milhões de euros (algo em torno de 515 milhões de reais), segundo o grupo. 

A transação, porém, não deve trazer nenhuma alteração imediata para os consumidores nem para os trabalhadores das três empresas.
"A pior coisa que podemos fazer agora é mudar tudo. A Kanui e a Tricae têm fundadores fortes e equipes dedicadas para perfis segmentados e essa é a razão do sucesso delas", diz Philipp Povel, presidente de operações do GFG e co-fundador da Dafiti.

Segundo o executivo, a nova holding buscará sinergias por meio do compartilhamento de "boas práticas". "Obviamente tentaremos unificar alguma coisa, mas isso não significa que vamos cortar funcionários", garante.

As empresas manterão suas marcas e presidentes atuais e continuarão a ter seus próprios centros de distribuição e SACs.

"Pessoas de uma companhia poderão acumular posições em outra e em algum momento a plataforma deve ser unificada, mas os sites para o cliente permanecerão independentes", afirma.

De acordo com ele, não há nenhuma intenção de unir os três e-commerces em um único endereço e nem de lançar lojas físicas da Kanui e da Tricae, nicho no qual a Dafiti se aventurou recentemente.

Com a aquisição, o portfólio do GFG crescerá de 110.000 para 170.000 produtos diferentes. Alguns deles, agora, poderão ser compartilhados pelas três empresas. Ou seja: itens hoje vendidos pela Kanui, poderão ser oferecidos também pela Dafiti, por exemplo.

"Mas isso vai ser estudado com muito detalhe, porque o posicionamento das marcas é e continuará sendo diferente", explica Povel.


E o resultado?


Apesar de ter crescido 41% em faturamento em 2014 e mirar "um número agressivo" neste ano, a Dafiti ainda não lucra. Seu prejuízo líquido chegou a 223 milhões de reais no ano passado.

A compra da Tricae e da Kanui pelo seu controlador "teoricamente vai acelerar" a busca por um resultado positivo, mas o objetivo da transação não é esse, segundo Povel.

"Queremos ganhar relevância nessas outras categorias, que são muito atrativas e têm uma margem para crescimento muito bom, principalmente no segmento para crianças (área da Tricae)".

O executivo acredita que o GFG tem capacidade para operar as três varejistas online ao mesmo tempo e que pode trazer melhorias para as recém-adquiridas.

"Nosso negócio é de grande escala, temos uma estrutura complexa e cara, uma máquina que funciona tanto para 10.000 pedidos quanto para 100.000", diz.

O GFG (Global Fashion Group) foi criado pelos fundos de investimento Kinnevik e Rocket Internet em 2014 e já abarcava, além da brasileira Dafiti, a Jabong, da Índia, Lamoda, da Rússia, Namshi, do Oriente Médio e Zalora, da Ásia e Austrália.

O Rocket Internet, entretanto,  já era sócio da Tricae e da Kanui. Com a aquisição das duas empresas, ele passa a ter uma participação de 21,9% no GFG, enquanto o Kinnevick fica com uma fatia de 25%.

Após a transação, o GFG terá cerca de 5 milhões de clientes na América Latina e empregará aproximadamente 3.100 funcionários, 2.400 deles no Brasil.


Empresário brasileiro é o 3º mais pessimista do mundo


Creatas Images/Thinkstock
Homem olha preocupado/estressada para pilha de moedas

O índice registrado para o período ficou negativo em 24%, atrás apenas de Grécia, com queda de 36%, e Estônia, com índice negativo em 26%
 
Francisco Carlos de Assis, do Estadão Conteúdo


São Paulo - O empresariado brasileiro está entre os mais pessimistas do mundo no que diz respeito ao que esperam para os próximos 12 meses. É o que revela o International Business Report (IRB), documento confeccionado pela Grant Thornton no segundo trimestres deste ano com base nas respostas de 2.580 líderes empresariais de mais de 30 nações e de diferentes setores.

No Brasil, o índice registrado para o período ficou negativo em 24%, atrás apenas de Grécia, com queda de 36%, e Estônia, com índice negativo em 26%.
O índice para o Brasil está bem abaixo da média global, positiva em 45%, e representa a maior queda no patamar de otimismo desde 2007, ano que o País passou a integrar a pesquisa trimestral da Grant Thornton.
Segundo o managing partners da Grant Thornton Brasil, Daniel Maranhão, em comparação com o primeiro trimestre, houve queda de seis pontos porcentuais no índice, que passou de -18% para -24%.
Na variação anual, o decréscimo foi maior, de 56 pontos. A Armênia com queda de 24% no seu grau de otimismo, e a Latvia (-6%) completam o Top 5 dos países menos otimistas, segundo o ranking IBR.

Na mão contrária, os empresários mais otimistas com relação à atual situação econômica são os da Alemanha, com um índice de 92%.

Ainda de acordo com o levantamento, a América Latina registrou no segundo trimestre patamar de 1% de otimismo, o que significa, de acordo com a Grant Thornton, queda de 4 pontos porcentuais em comparação com o primeiro trimestre e de 30 pontos na variação anual. A região está à frente apenas dos países Bálticos, que registraram índice de -1% para o período.

Dentre os fatores que justificam o pessimismo do empresariado brasileiro para os próximos 12 meses, a incerteza econômica é o principal deles, segundo 65% dos consultados.

Tal índice coloca o Brasil na terceira posição do ranking das nações mais preocupadas com a instabilidade econômica. A Grécia vem na frente, com 76% dos empresários aflitos com a situação financeira daquele país, seguida da Argentina, com 72%.

Porém, outros aspectos preocupam o brasileiro: para 57% dos líderes o alto custo da energia é o que mais deve dificultar o crescimento dos negócios este ano; e para 50%, é a queda no volume de encomendas o que mais incomoda. Outro ponto relevante que a pesquisa traz diz respeito à questão salarial.

Apenas 8% dos líderes brasileiros esperam proporcionar a seus funcionários aumento de salário acima da inflação em 12 meses, contra 9% do registrado para o trimestre anterior e 13% no mesmo período do ano passado.

De acordo com Maranhão, as empresas estão avaliando que já está valendo a pena demitir pessoal com altos salários para contratar salários mais baixos.

Normalmente o mercado de trabalho é um dos últimos segmentos a reagirem, tanto para o bem quanto para o mal, às mudanças na economia por conta do elevado custo de contratação e de demissão.

"Com juro e inflação altos, baixo crescimento, pouca demanda e escassez de crédito, está valendo a pena as empresas trocarem mão de obra cara por barata. Isso só não está acontecendo ainda nas empresas que demandam mão de obra de alta qualificação", explicou.

Na tentativa de contornar a situação e proporcionar o crescimento dos negócios em 12 meses, a maioria dos líderes consultados (49%) espera aumentar a efetividade de sua força de vendas, seguida de mais incentivo para a produtividade (45%), e da contratação de mão de obra especializada (33%), diz o estudo da Grant Thornton.

Outra saída que as empresas estão adotando, de acordo com Maranhão, é a terceirização de seus departamentos administrativos. "Tem também empresas buscando instalações menores, trocando aluguéis maiores por menores e buscando se instalarem em cidades onde o Imposto Sobre Serviços (ISS) é menor para reduzir custos", disse o executivo.

Ambev compra cervejaria artesanal paulista Colorado


Divulgação
Fábrica da cerveja colorado
Fábrica da cerveja colorado, em Ribeirão Preto: a empresa exporta para mercados como França e Estados Unidos
 
Da REUTERS

São Paulo - A fabricante de bebidas Ambev fechou a compra da Colorado, marca especializada em cervejas artesanais de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, informou a maior cervejaria do país nesta terça-feira.

O valor da operação não foi divulgado. Fundada em 1996, a Colorado produz cervejas que misturam malte e lúpulo com ingredientes como café, rapadura, mandioca, mel e castanha do Pará.

A empresa exporta para mercados como França e Estados Unidos. Procurada, a Colorado não comentou o assunto.
O negócio ocorreu depois que a Ambev anunciou uma associação com a mineira Wäls em fevereiro deste ano, incrementando estratégia de apostar em cervejas premium, que possuem maior margem.

Na ocasião do negócio com a Wäls, o diretor de marketing da Ambev afirmou que a companhia não descartava se aliar a outras cervejarias artesanais.



Empresa Setor Controle Vendas Crescimento Lucro Rentabilidade
Ambev Bens de Consumo Belga U$ 6.584,7
-10.5% U$ 3.281,1
18.8%
Nome Ambev
 
Razão Social Companhia de Bebidas das Américas - Ambev
Setor Bens de Consumo
Tipo Privado
CNPJ 02.808.708/0001-07
 
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