quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O que você logo verá nos hospitais




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Sistemas de automação na área da saúde: hospitais e laboratórios mais eficientes
 
 
Assim como aconteceu com a indústria, nos últimos 30 anos, a área médica foi beneficiada com o avanço da automação. Se no chão de fábrica os processos automatizados geram maior eficiência, nos hospitais e laboratórios a maior vantagem é garantir procedimentos menos invasivos e mais assertivos. Ganham os médicos, que podem ter mais controle, e os pacientes, que se recuperam rapidamente e com mais conforto.

Um exemplo desse movimento é a utilização de tecnologia robótica nas salas de cirurgia. Especialidades como urologia, ginecologia e cardiologia têm aproveitado o potencial dos robôs para procedimentos médicos. Com a ajuda das máquinas, as operações provocam menos sangramentos e suturas menores – o que diminui a probabilidade de complicações no pós-operatório. O uso dessa tecnologia também vem se disseminando em cirurgias do tórax, do aparelho digestivo e de cabeça e pescoço. 

No Brasil, os maiores centros de referência para procedimentos robotizados estão na capital paulista. São realizadas, em média, 1 200 cirurgias robóticas ao ano, segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica (Sobracil). 

Antes de começar a operar com robôs, os médicos passam por treinamentos. De maneira geral, eles precisam cumprir 40 horas de prática em um simulador. Depois, participam de pelo menos cinco cirurgias como observadores e de outras 20 na companhia de profissional já treinado. “Numa cirurgia, os médicos ficam no comando de um console. Por meio dele, movimentam os braços do robô, que conseguem fazer movimentos de rotação completa”, diz Carlos Eduardo Domene, presidente da Sobracil. “Isso é essencial para operações em regiões de difícil acesso, como o diafragma e a saída do esôfago.”

A robotização é apenas uma das tendências para o futuro do atendimento médico. Aos poucos, a indústria tem descoberto novas maneiras de fazer com que o atendimento seja cada vez mais automatizado. Conheça outras três grandes tendências que dão uma ideia de como serão os hospitais e laboratórios do futuro.
 

1_Salas híbridas 


A adoção da cirurgia robótica levou à criação de outro tipo de espaço em hospitais brasileiros: as salas híbridas. Elas unem centro cirúrgico e sala para procedimentos não cirúrgicos, com equipamentos de imagem de alta definição. A ideia é que esses espaços sejam usados antes, durante e depois das cirurgias. Assim, um paciente não precisa deixar a sala durante um procedimento para fazer exames, como uma tomografia ou ressonância.

Os aparelhos de tomografia e raio X em 3D podem ajudar a visualizar tumores e problemas cardiovasculares. As imagens ainda podem ser sobrepostas para dar mais precisão à cirurgia em casos complexos. O médico pode visualizar as imagens em múltiplos monitores e recorrer a softwares que o ajudam a ser mais exato no manuseio. 

Em alguns casos, as salas híbridas permitem procedimentos multidisciplinares, em que até três especialistas trabalham em conjunto. 

No Hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro, as salas híbridas possuem tecnologias que aliam alta qualidade de imagem e dose de radiação até 75% menor. No Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, elas contam com câmeras e sistemas de transmissão de imagens para fins educacionais e de telemedicina. As intervenções são gravadas em 3D e podem ser transmitidas para qualquer lugar do mundo.  
 

2_Ressonância de alta potência


A ressonância magnética começou a tomar a forma atual na década de 1970. Mas, nos últimos anos, o avanço dos sistemas permitiu que as imagens ficassem cada vez mais nítidas, o que gera benefícios para o diagnóstico precoce.

Recentemente, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) adquiriu um equipamento que exemplifica o atual momento. Trata-se de um aparelho de ressonância magnética cuja potência é de 7 teslas. 

Para se ter uma ideia, até o início da década passada prevaleciam as máquinas com potência de 1,5 tesla. Mesmo os equipamentos mais avançados do mercado atual não ultrapassam 3 teslas – o que já as torna capazes de detectar nódulos de 0,8 centímetros.

O aparelho instalado no campus da USP consegue mostrar nódulos com menos de 0,5 centímetros – o que aumenta a possibilidade de detecção precoce de um tumor, por exemplo. Há, no mundo, apenas 40 máquinas com essa capacidade. 

Atualmente, o equipamento é utilizado apenas em pesquisas. Além do uso em testes de câncer, o aparelho também permite aplicações em neurociência, proporcionando melhores condições de estudo de doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
 

3_Laboratório hi-tech


No dia a dia de um laboratório, o trabalho é complexo. Além dos exames, o manuseio dos resultados demanda extrema organização e segurança para que nada saia errado. 

Por isso, a automação laboratorial vem se tornando uma realidade, principalmente em grandes laboratórios. Ela permite que atividades de registro – geralmente responsáveis por 50% do tempo produtivo de uma instituição do tipo, segundo o Conselho Federal de Química – sejam feitas com velocidade. Assim, podem ser otimizadas rotinas como o registro de informações de rastreabilidade e elaboração de resultados e de relatórios. O transporte e o armazenamento também podem se beneficiar de soluções automatizadas.

No Hospital da Santa Casa de Porto Alegre, o laboratório de análises clínicas processa automaticamente quase todas as informações referentes aos procedimentos realizados. Antes de a automação ser implantada, eram realizados 2,2 milhões de testes ao ano. Com o novo sistema, ativo desde 2013, esse número passou para quase 3,1 milhões. 

O sistema automatizado permite que as amostras dos pacientes cheguem por tubos pneumáticos, em um percurso que demora menos de um minuto após a coleta. Recebidas, as amostras passam por triagem automática e, então, são levadas por um robô a uma esteira de 32 metros que contém 20 unidades de análise com a tecnologia conhecida como point in space. Um software faz o controle dos resultados obtidos e exibe em telas a informação em tempo real. A equipe do laboratório pode analisar e acompanhar o trabalho.

O funcionamento do sistema é ininterrupto e está programado para atender de forma flexível aos diferentes prazos estabelecidos pela equipe do hospital. Como a informação é exibida também nas telas disponíveis onde o atendimento ocorre, essa agilidade pode representar um diferencial que salva vidas no caso de emergências e prioridades.

BB anuncia apoio de R$ 3,1 bi ao setor automotivo




Christian Müller/Thinkstock
 
Carros em estacionamento
Carros estacionados: o apoio do banco poderá se estender a outros setores da economia

Da REUTERS


São Paulo - O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira acordos com entidades representativas do setor automotivo para apoio a fornecedores do setor, com desembolso de 3,1 bilhões de reais até o final de 2015.

O apoio do banco poderá se estender a outros setores da economia, o que poderá levar a "desembolsos da ordem de 9 bilhões de reais", informou a instituição em comunicado à imprensa.

Quadro de credores pode ser retificado após homologação do plano de recuperação




O quadro de credores pode ser retificado após homologação do plano de recuperação judicial. Esse foi o entendimento firmado pela 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça. A decisão se deu em recurso relatado pelo ministro Villas Bôas Cueva e beneficia o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O banco e a Empresa Gestora de Ativos (Emgea) estão entre os credores da Veplan Hotéis e Turismo, administradora do hotel Sofitel, no Rio de Janeiro, objeto de leilão para o pagamento de débitos. No deferimento da recuperação judicial, o BNDES teve seu crédito declarado no valor de R$ 34,4 milhões. 

Por entender que a quantia representava somente 10% do valor real da dívida, o banco impugnou a relação de credores.

A assembleia geral de credores aprovou o plano de recuperação, ocasião em que o BNDES ressalvou em ata que seu crédito estava sub judice. Posteriormente, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro fixou como incontroverso o crédito de R$ 382,7 milhões e determinou a retificação e publicação do quadro de credores.

Sentindo-se prejudicada, a Emgea recorreu — primeiro ao TJ-RJ, sem sucesso, e depois ao STJ. Alegou que não seria admissível a modificação do plano de recuperação aprovado pela assembleia sem anuência da Veplan e tampouco dos credores que estariam sofrendo prejuízos com a modificação.


Consequência lógica
 

O ministro Villas Bôas Cueva explicou que há duas fases distintas e paralelas no âmbito da recuperação judicial: a fase de verificação e habilitação de créditos e a fase de apresentação e deliberação do plano.

No caso analisado pela 3ª Turma, a aprovação do plano ocorreu quando ainda não havia sido julgada a impugnação do crédito e, consequentemente, encontrava-se pendente de consolidação o quadro geral de credores.

Para o ministro, a retificação do quadro de credores após o julgamento da impugnação é consequência “lógica e previsível, própria da fase de verificação e habilitação dos créditos”. Essa retificação é indispensável para a consolidação do quadro de credores, e o fato de eventualmente ocorrer após a homologação não prejudica o plano de recuperação, disse o relator.

Villas Bôas Cueva concluiu que questões passíveis de impugnação na relação de credores — previstas no artigo 8º da Lei 11.101/05 (ausência, legitimidade, importância ou classificação de crédito) — somente se consolidam após a decisão judicial a respeito (artigo 18 da mesma lei). Assim, admite-se a retificação do quadro geral de credores em tais hipóteses, mesmo após a aprovação do plano.  

Com informações da  Assessoria de Imprensa do STJ.

REsp 1.371.427

Camargo Corrêa admite cartel na Petrobras




Dado Galdieri/Bloomberg
Petrobras
Petrobras: o novo acordo da Camargo Corrêa com o Cade é chamado de "leniência plus", por se tratar de uma nova colaboração em investigação distinta e foi aprovado por unanimidade pelo Cade na manhã desta quarta-feira
 
 
Bernardo Caram, do Estadão Conteúdo


São Paulo - A Camargo Corrêa assinou acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no qual assume participação em cartel de empresas em licitações da Petrobras, parte do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, e se dispõe a passar informações sobre o funcionamento do grupo. O acordo prevê ainda o pagamento de multa recorde de R$ 101,6 milhões.

No fim de julho, a empreiteira já havia assinado acordo de leniência com o Conselho, para delatar o cartel de licitações no setor elétrico, em obras da usina nuclear de Angra 3.

O novo acordo é chamado de "leniência plus", por se tratar de uma nova colaboração em investigação distinta e foi aprovado por unanimidade pelo Cade na manhã desta quarta-feira.

A investigação sobre formação de cartel em licitações da Petrobras já conta com outro acordo, assinado em março com a Setal Engenharia e Construções.

De acordo com o superintendente-geral do Cade, Eduardo Frade, o novo acordo é importante, porque, diferentemente da Setal, a Camargo Corrêa faz parte do chamado Clube VIP, com empresas que compõem o núcleo do esquema.

O grupo é composto por seis companhias: UTC, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e OAS, além da Camargo Corrêa.

"O fato de ter uma segunda pessoa jurídica confessando a conduta é muito relevante, especialmente sendo uma das grandes empreiteiras que participam do suposto clube VIP", disse Frade, destacando que a empresa traz um detalhamento sobre o funcionamento do cartel.

Nos dados apresentados, a Camargo Corrêa delata ainda uma empresa que não havia sido citada nas investigações, a Serveng Engenharia. Segundo ele, as informações coletadas são compartilhadas com a força tarefa do Ministério Público.

Por conta da "leniência plus", além do benefício recebido por celebrar o acordo, a multa paga pela Camargo Corrêa é resultado de um desconto de 60%. O valor será pago em cinco parcelas, sendo a primeira de R$ 10,4 milhões já neste ano, seguida de outros quatro pagamentos anuais corrigidos pela taxa Selic.

Os valores vão abastecer o Fundo de Direitos Difusos (FDD), que financia projetos nas áreas de meio ambiente, defesa do consumidor e melhorias do patrimônio histórico.

Também firmaram o acordo o ex-presidente da empreiteira Dalton dos Santos Avancini e o ex-vice-presidente Eduardo Hermelino Leite. Além das informações prestadas, cada um deverá pagar multa de R$ 1,176 milhão.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Fusões atingem nível mais baixo em 10 anos por crise


Stock.xchng/ Afonso Lima
 
Notas de real
Notas de real: empresas da maior economia da América do Sul anunciaram US$ 29 bilhões em aquisições neste ano até 11 de agosto
 
Cristiane Lucchesi, da Bloomberg


As fusões e aquisições no Brasil caíram 44 por cento neste ano e atingiram o nível mais baixo desde 2005 com as ameaças de impeachment, a desvalorização do real e a recessão econômica emperrando as negociações.

As empresas da maior economia da América do Sul anunciaram US$ 29 bilhões em aquisições neste ano até 11 de agosto, em comparação com os US$ 52 bilhões no mesmo período de 2014, mostram dados compilados pela Bloomberg.

A queda vai na contramão do mercado global, no qual as fusões deverão ultrapassar os US$ 3 trilhões pela primeira vez desde 2007.
O negócio das fusões e aquisições está encolhendo no Brasil enquanto a presidente Dilma Rousseff dribla as tentativas de tirá-la do cargo, colocando em risco suas políticas para solucionar a pior contração econômica em 25 anos.

O real apresenta o pior desempenho deste ano entre as moedas de economias emergentes, com queda de 24 por cento, em meio a um escândalo de corrupção que provocou uma crise de crédito em algumas das maiores firmas do Brasil.

“Acordos de preço entre as partes estão mais difíceis de fechar por causa da volatilidade do real e da percepção de volatilidade nos preços dos ativos”, disse Daniel Wainstein, que dirige o escritório de São Paulo da firma de assessoria de fusões Greenhill Co., em entrevista.

O número de negócios neste ano caiu 24 por cento, para 269, nível mais baixo desde 2009, mostram os dados.

O número de empresas que pediram recuperação judicial atingiu um recorde mensal de 135 em julho, um aumento de 29 por cento em relação a junho, segundo a provedora de dados de crédito Serasa Experian.

As concessões de novos empréstimos para as empresas caíram 2,3 por cento nos 12 meses até junho e as taxas de juros subiram de 23,6 por cento em junho de 2014 para 27,5 por cento em junho deste ano, mostram dados do Banco Central.
 

Decisões adiadas


“Há uma série de negociações em andamento, mas a instabilidade econômica e política está adiando as decisões”, disse João Ricardo de Azevedo Ribeiro, sócio sênior do escritório de advocacia Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. Quiroga Advogados, de São Paulo, terceiro maior assessor legal de fusões e aquisições do Brasil deste ano.

A Petrobras é uma das empresas que mais está agitando o mercado. A estatal, que tem sede no Rio de Janeiro, colocou quase US$ 60 bilhões em ativos à venda até 2018 em meio a um escândalo de corrupção.
 

Concessões de campos de petróleo


A Petrobras convidou um grupo de empresas internacionais a apresentarem ofertas por participações em algumas concessões de campos de petróleo, inclusive nos chamados blocos de exploração offshore do pré-sal.

A empresa está estudando a venda de uma participação de 49 por cento em sua unidade de gasodutos, a Gaspetro, assim como de ativos da empresa Transpetro, disseram fontes informadas sobre esses planos no começo do ano.

O plano prevê US$ 15 bilhões em desinvestimentos até o fim de 2016 e mais outros US$ 42,6 bilhões até 2018 em um momento no qual a empresa tenta preservar sua classificação de crédito de grau de investimento.

O rating do Brasil caiu para perto do grau especulativo na terça-feira, quando a Moody’s Investors Service rebaixou sua avaliação para Baa3.

“Há muitos negócios no pipeline, mas atualmente os motivos para vender uma empresa são diferentes”, disse Rodrigo Mello, diretor-geral da Greenhill, que abriu sua primeira filial sul-americana no ano passado.

A Greenhill espera anunciar três negócios de fusão ou aquisição em breve, segundo Mello.

TOTVS anuncia acordo para incorporar Bematech


Germano Lüders/EXAME.com
Sede da Totvs, em São Paulo
Sede da Totvs, em São Paulo
Da REUTERS



São Paulo - A maior companhia brasileira de software corporativo, TOTVS, vai incorporar a Bematech em uma transação em dinheiro e ações que atribui um prêmio de mais de 60 por cento sobre o preço das ações da companhia de soluções de automação para o varejo.
A união ampliará a presença da TOTVS no varejo nacional e adicionará soluções de hardware e software de venda utilizados atualmente por estabelecimentos como restaurantes, hotéis e lojas de eletroeletrônicos.

O negócio também reforça a concorrência no mercado de soluções de tecnologia para o varejo ocupado atualmente por empresas como a Linx.

"A Bematech tem conhecimento profundo do varejo e o país tem que passar por uma onda de eficiência e produtividade e a tecnologia é fundamental para essa jornada", afirmou o presidente da TOTVS, Rodrigo  Kede, em entrevista à Reuters. O executivo citou que o Brasil tem cerca de 4,6 milhões de empresas registradas, das quais 54 por cento estão no varejo, com a grande maioria sendo micro, pequenas e médias empresas.

O negócio acontece em um momento o Brasil vive uma crise econômica que tem diminuído a concessão de crédito, ameaçando a sobrevivência de milhares de pequenas e médias empresas.

Questionado sobre o ambiente econômico, Kede afirmou que a "digitalização vai continuar existindo e acelerando (...) É realmente momento de unir esforços para ganhar mercado." Segundo ele, a TOTVS não tem perdido negócios por conta da crise econômica, mas os clientes estão mais hesitantes nas encomendas.

A expectativa é que a união das duas companhias, em que a Bematech se tornará uma subsidiária integral da TOTVS, seja concluída até outubro. Segundo Kede, a operação deve ser aprovada em rito sumário pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

O negócio prevê que os acionistas da Bematech que aderirem à reorganização societária que ocorrerá com a incorporação da empresa pela TOTVS receberão em troca de suas ações 9,35 reais e 0,043421048 ação da TOTVS, que encerrou nesta sexta-feira cotada a 31,85 reais.

Esses montantes não incluem dividendo de 0,1585 real por ação que será distribuído aos acionistas da Bematech.

A transação atribui um valor de 11 reais por ação à Bematech, um ágio de 61,5 por cento sobre o fechamento do papel nesta sexta-feira, a 6,81 reais.

Perguntado se a Bematech continuará listada em bolsa, apesar da incorporação integral da companhia pela TOTVS, Kede respondeu que "perde um pouco o sentido ter duas empresas listadas". Kede e o presidente da Bematech, Cleber Morais, não comentaram expectativas de resultado com a união das duas empresas ou quando os primeiros produtos resultados da operação serão lançados.

Porém, Morais afirmou que os clientes do varejo buscam cada vez mais "soluções completas" de tecnologia, integrando a gestão e a ponta de venda.

12 números da BR Distribuidora, posta à venda pela Petrobras



 

Ajuda bilionária

São Paulo - A subsidiária de distribuição de combustíveis da Petrobras, BR Distribuidora, será colocada à venda até o final do ano, segundo ata da reunião do Conselho de Administração da estatal publicada na noite de segunda-feira

O plano é vender ao menos 25% da companhia para levantar recursos que ajudem a Petrobras a estancar as dívidas de 132 bilhões de dólares até dezembro. Além da BR, outros ativos devem ser vendidos até dezembro.

A venda de parte da subsidiária deve dar uma bela ajuda nas contas da empresa-mãe. Em relatório recente da UBS  Securities, a BR Distribuidora foi avaliada em cerca de 10 bilhões de dólares. 

Veja, a seguir, alguns números do negócio. 
Números da BR Distribuidora
Números da BR Distribuidora
Números da BR Distribuidora