quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Graças ao México, fusões e aquisições devem crescer na AL


Thinkstock/anyaberkut
Fusões e aquisições
Fusões e aquisições: no mundo todo, operações devem crescer 8% ao longo do segundo trimestre deste ano
 
 


São Paulo - Mesmo com a desaceleração econômica no Brasil, o número de fusões e aquisições na América Latina deve crescer ao longo do segundo trimestre, segundo levantamento da empresa de tecnologia Intralinks.

Os acordos devem ser impulsionados pelo crescimento do México, pela esperada recuperação de toda a região no longo prazo e pela ascensão da classe média local.

“Os negociadores terão de rejeitar o cenário de curto prazo e assumir uma visão de longo prazo. Isso se aplica ao caso do Brasil, que permanece em turbulência com as crises econômica e política, mas vê investidores internacionais comprarem ativos a preços mais baixos, devido à forte desvalorização do real em relação ao dólar”, comenta Cláudio Yamashita, diretor geral da empresa no Brasil, em nota.
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As transações em estágio inicial registradas na AL no último semestre do ano passado, porém, cresceram em ritmo muito menor do que nos três meses anteriores – o avanço passou de 48,6% para 7,4%.

Nas outras três regiões (América do Norte, Ásia-Pacífico, e EMEA – que abrange Europa, Oriente Médio e África), ao contrário, foi observada aceleração do aumento de fusões e aquisições.
 

Visão global


A Intralinks estima que as operações de compra e fusão devem crescer 8% em todo o mundo no segundo trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2015. Os setores de maior consolidação devem ser os de consumo, telecomunicações, saúde, indústria, imobiliário e energia.

Já os segmentos de alta tecnologia, varejo, materiais e mídia e entretenimento devem apresentar redução.
 

Europa, África e Oriente Médio


Na EMEA, os acordos devem principalmente na Zona do Euro, devido à recuperação das economias dos países que compõem a área e das medidas de flexibilização quantitativa por parte do Banco Central Europeu.

Já na África e Oriente Médio, as atividades devem desacelerar por conta da queda da demanda chinesa por commodities, dos preços baixos do petróleo e da instabilidade política.

Em toda a região, as transações em estágio inicial aumentaram 11% no quarto trimestre de 2015. No trimestre anterior, o crescimento foi de 10,4%.
 

América do Norte


Para a América do Norte, é esperado um aumento modesto das fusões e aquisições, um reflexo da política cautelosa do FED (o Banco Central do EUA) quanto a novos aumentos da taxa de juros neste ano.

O crescimento estável da economia do país, os menores custos de matérias-primas e energia, os baixos preços do petróleo e o dólar valorizado também devem pesar.

Na região, as operações em estágio inicial cresceram 5,4% de outubro a dezembro do ano passado, após declínio de 3,2% no terceiro trimestre.
 

Ásia-Pacífico


Já na Ásia-Pacífico, a movimentação será influenciada pelos eventos de mercado da China, que influenciarão todo o resto do mundo. As fusões e aquisições devem aumentar no Japão e no sudeste da Ásia e diminuir no norte e sul do continente e também na Austrália.

Os acordos em estágio inicial nessa região cresceram 9,8% no quarto trimestre de 2015, em comparação a um avanço de apenas 1,8% no trimestre anterior.
 

O cálculo


Desde 2008, a Intralinks divulga o Deal Flow Perdictor (previsor de fluxo de negociações, em tradução livre).

Por meio da coleta dados do mercado, ela monitora transações que estão chegando à fase de duo dilligence – na qual uma companhia investiga informações sobre possíveis parceiras, antes de fazer uma proposta para comprar ou se fundir a elas.

A partir daí, é possível prever os negócios que terão anúncio público dentro dos próximos seis meses, com índice de precisão de 95%.

Fabricante de iPhone faz proposta bilionária por japonesa


Getty Images
26 - Foxconn
Foxconn: valor proposto pela companhia também conhecida como Hon hai Precision Group é de 5,5 bilhões de dólares
 
 
 
São Paulo - A Foxconn, companhia do Taiwan que monta diversos produtos da Apple, fez uma proposta bilionária para a aquisição da Sharp Corp. A companhia japonesa, que fabrica de televisões a telas de smartphones, deverá responder nos próximos dias.

O valor proposto pela Foxconn, companhia taiwanesa também conhecida como Hon hai Precision Group, é de 5,5 bilhões de dólares. Esse seria o maior investimento de uma empresa estrangeira no mercado japonês de tecnologia.

Um fundo governamental de inovação, Innovation Network Corp. of japan, também estava na disputa, mas com uma proposta significativamente menor, diz o Wall Street Journal.
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A Foxconn, com faturamento anual de 125 bilhões de dólares, é uma das maiores fornecedoras da Apple - quase metade do seu faturamento vem da empresa do iPhone.

Ela fornece, ainda, componentes para os chips da Intel, computadores da Dell e HP, peças para os videogames Playstation da Sony e para o Xbox da Microsoft, além de componentes para os celulares da Motorola e da Xiaomi.

A taiwanesa já havia se aproximado da Sharp antes. Em 2012, ela fez uma proposta de comprar 10% de participação na Sharp, mas acabou voltando atrás poucos meses depois.
 
A Sharp, com 44.000 funcionários pelo mundo e presente em 25 países,
 

Acordo Transpacífico é assinado na Nova Zelândia


REUTERS
Líderes se reúnem em assinatura de TPP
Líderes se reúnem em assinatura de TPP: este pretende tornar-se um dos maiores acordos de livre-comércio do mundo
AFP/Arquivos, da AFP

O ambicioso acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP) entre doze países, e que pretende tornar-se um dos maiores acordos de livre comércio, foi assinado nesta quinta-feira na Nova Zelândia.

O primeiro-ministro anfitrião, John Kay, e o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Michael Froman, conduziram a cerimônia de assinatura do acordo, do qual participam, entre outros, México, Chile, Peru, Canadá e Japão.

"Hoje é um dia importante não só para a Nova Zelândia, mas também para os outros onze países do acordo Transpacífico", declarou o primeiro-ministro neo-zelandês Key.
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O "TPP vai proporcionar melhor acesso a bens e serviços para os 800 milhões de habitantes dos doze países signatários", que representam 36% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, acrescentou o chefe de governo da Nova Zelândia.

Os países em questão têm dois anos para ratificar o acordo, que foi alcançado em outubro de 2015, depois de cinco dias de uma verdadeira maratona de discussões em Atlanta que terminaram com sete anos de negociações complexas.
 

Dúvidas


Além de Estados Unidos, Canadá, México, Peru e Chile, são signatários Austrália, Brunei, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Cingapura e Vietnã.

Mas, em alguns casos, há dúvidas, e a cerimônia desta quinta-feira foi marcada por vários protestos organizados por manifestantes que temem o impacto deste acordo sobre o mercado de trabalho.

Eles bloquearam as ruas em frente ao Centro de Convenções de Sky City.

Na semana passada também houve vários protestos que reuniram milhares de pessoas na Malásia.

Da parte dos governos e legislativos, também há dúvidas, como é o caso do novo governo liberal do Canadá, que já alertou, através de sua ministra do Comércio Chrystia Freeland, que "muitos canadenses ainda não se decidiram a respeito do TPP e que muitos ainda têm dúvidas". Portanto, o governo realizará uma análise completa antes de ratificar o acordo.

No governo mexicano a visão é diferente, e a chanceler Claudia Ruiz Massieu afirmou há algumas semanas em uma entrevista à AFP que o acordo "é um complemento à nossa estratégia de consolidar-nos como uma das economias mais abertas do mundo por meio de tratados de livre comércio".
 

Obama comemora assinatura


Em Washington, o presidente Barack Obama comemorou a assinatura do acordo.

"O TPP irá permitir que os Estados Unidos - e não países como a China, que está fora do acordo - definam as regras de circulação (comercial) no século XXI, o que é especialmente importante em uma região tão dinâmica quanto Ásia-Pacífico", ressaltou Obama em um comunicado.

Em uma tentativa de fazer com que o tratado faça parte de seu legado presidencial, Obama almoçou com líderes republicanos do Congresso na terça-feira, tendo o TPP entre os temas em discussão.

No entanto, o líder da maioria do Senado, Mitch McConnell, se recusou a se comprometer em uma votação sobre o acordo comercial antes das eleições de novembro.

A ratificação do tratado seria uma grande vitória para a política externa de Obama, razão pela qual os republicanos parecem tão relutantes em facilitá-lo.

"Vou continuar a trabalhar com democratas e republicanos no Congresso para promulgar uma lei o mais rapidamente possível, para que a nossa economia possa começar a se beneficiar imediatamente das dezenas de bilhões de dólares em novas oportunidades de exportação", ressaltou Obama.

Economia da China deve desacelerar sem pouso forçado, diz FMI


Kim Kyung-Hoon/Reuters
Logo do Fundo Monetário Internacional (FMI)
Logo do Fundo Monetário Internacional: a dirigente do FMI ressaltou ainda que as mudanças na política econômica precisam ser bem comunicadas, sobretudo ao mercado financeiro
Altamiro Silva Junior, do Estadão Conteúdo

Nova York - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, prevê que a China deve seguir em desaceleração, com um nível menor de crescimento econômico do que no passado, mas não espera um pouso forçado da segunda maior economia do mundo, afirmou a jornalistas nesta quinta-feira, 4, em uma entrevista pela internet.

"A China está passando por uma ampla e multifacetada transição. Não esperamos um pouso forçado", afirmou Lagarde, destacando que país asiático precisa aceitar a realidade de que as taxas de crescimento serão menores e que é preciso continuar com as reformas estruturais.

A dirigente do FMI ressaltou ainda que as mudanças na política econômica precisam ser bem comunicadas, sobretudo ao mercado financeiro.
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A transição da economia chinesa terá um grau de dificuldade e obstáculos e deve gerar volatilidade, mas pode ocorrer sem um pouso forçado, avalia a diretora.

Mais cedo, em seu discurso na Universidade de Maryland, Lagarde ressaltou que a mudança do modelo de crescimento da China é "necessária", pois vai levar o país a um nível de crescimento mais sustentado, beneficiando a própria China e a economia mundial.

"A China embarcou em um ambicioso rebalanceamento de sua economia, da indústria para serviços, das exportações para o mercado doméstico e do investimento para o consumo. Além disso, está se movendo em direção a um sistema financeiro mais orientado ao mercado", afirmou Lagarde.

"No curto prazo, essa mudança vai levar um crescimento menor e essa desaceleração tem contágios", disse ela, ressaltando que esse efeito pode se dar pelos fluxos internacionais de comércio, pela queda da demanda por commodities e pelo mercado financeiro.

Desigualdade, protecionismo e populismo ameaçam emergentes


Yuri Gripas/Reuters
Diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde
Christine Lagarde: cenário inclui "o risco de desigualdades crescentes, de protecionismo e de populismo"
 
AFP/Arquivos, da AFP


A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, expressou, nesta quinta-feira, seu temor ante a possibilidade de que uma desaceleração no crescimento de países emergentes gere desigualdade, protecionismo e populismo.

Durante um discurso na Universidade de Maryland, Lagarde disse que, em um cenário marcado pelo freio da China e a queda dos preços de commodities, os emergentes se encontram ante a uma "nova e dura realidade".

"As taxas de crescimento são baixas, os fluxos de capital foram invertidos e as perspectivas de médio prazo se deterioraram consideravelmente", disse a diretora do FMI, de acordo com a transcrição distribuída à imprensa.

A China registrou, em 2015, seu menor crescimento dos últimos 25 anos, enquanto Brasil e Rússia se encontram em recessão.

Os níveis de rendas dos países ricos e dos emergentes deverão adotar, antes do esperado, uma tendência em consonância com as previsões do FMI de dez anos atrás, disse Lagarde.

"Isto quer dizer que milhões de pobres consideram mais difícil sair desta situação. E integrantes das novas classes médias não têm suas expectativas atendidas", destacou.

Além das consequências econômicas, este cenário inclui "o risco de desigualdades crescentes, de protecionismo e de populismo".

Para sair desta fase de crescimento frágil, Lagarde aconselhou aos países exportadores de matérias-primas racionalizar seus gastos e diversificar suas rendas para que os ajustes orçamentários se tornem "menos dolorosos".

Para impulsionar a atividade econômica, ela defendeu "maiores esforços" para reforçar os laços comerciais mediante acordos regionais.

Brasil dispara em rankings de economias mais "infelizes"




Victor Moriyama/Getty Images
Torcedora assiste a goleada da Alemanha contra o Brasil durante a semifinal da Copa do Mundo, no Mineirão
Torcedora assiste a goleada da Alemanha contra o Brasil durante a semifinal da Copa do Mundo, no Mineirão
São Paulo - Inflação e desemprego: quando a economia vai mal, são estes os números que atingem em cheio a vida dos cidadãos.

Foi isso que levou o economista americano Arthur Okon, nos anos 60, a juntar as duas taxas para criar o "índice de infelicidade" (misery index, em inglês).

De acordo com um levantamento da Bloomberg com previsões para 63 países, o Brasil vai subir duas posições e ficar em 9º no ranking mundial dos países mais infelizes na economia em 2016.
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A Venezuela lidera com uma taxa de 159,7 (soma da inflação de 152% com desemprego de 7,7%), seguido de longe pela Argentina com um número quatro vezes menor (39,9, também mais dominada pela inflação do que pelo desemprego).
Veja a tabela com os números:


  Índice em 2016 (projeção) Ranking 2016 Índice em 2015 (real) Ranking 2015
Venezuela 159,7 1 105,1 1
Argentina 39,9 2 22,1 5
África do Sul 32 3 30,2 3
Grécia 27 4 23,4 4
Ucrânia 26,3 5 57,8 2
Espanha 21,2 6 21,6 6
Sérvia 20,9 7 não estava  
Turquia 18,8 8 17,9 8
Brasil 16,8 9 15,8 11
Cazaquistão 16,7 10 17,3 9


O Brasil fechou 2015 com inflação de 10,67%, a maior desde 2002, e a previsão do Boletim Focus para 2016 é de 7,26%.

Já o desemprego ficou na média em 6,8%, o maior desde 2009, e deve continuar subindo neste ano de acordo com especialistas.
 

Índice ampliado


Também nesta semana o instituto americano Cato divulgou os números referentes a 2015 a partir de uma versão ampliada do "índice de infelicidade" criada por Roberto Barro, um economista de Harvard.

Steve H. Hanke, da Johns Hopkins University, inclui não apenas inflação e desemprego mas também as taxas de empréstimos bancários e o crescimento real do PIB (positivo ou negativo).

Novamente, o Brasil se sai mal com a terceira posição mundial (67,8), atrás de Venezuela (214,9) e Ucrânia (82,7) e na frente de Argentina (60) e África do Sul (40).

Veja os 7 mais altos na lista:

1. Venezuela: 214,9
2. Ucrânia: 82,7
3. Brasil: 67,8
4. Argentina: 60
5. África do Sul: 40
6. Rússia: 37,4
7. Irã: 36,7

Estudos já mostraram uma correlação forte entre o índice de infelicidade original de Okon e a popularidade de presidentes. Um trabalho de Chor Foon Tang e Hooi Hooi Lean encontrou uma relação também com aumento da criminalidade.

Em 2001, Rafael Di Tella, Robert J. MacCulloch e Andrew J. Oswald se basearam em pesquisas de felicidade em 12 países europeus e os EUA para concluir que as pessoas se incomodam mais com o desemprego do que com a inflação.

EVENTO CAMARB-YALE - ARBITRAGEM INTERNACIONAL E DIREITOS DO ACIONISTAS


 

No dia 12/02, sexta-feira, será realizado o Yale International Arbitration Breakfast Roundtable, organizado pela Yale Law School (Center for the Study of Private Law) e pelo escritório Shearman & Sterling LLP.

O evento terá como palestrantes os Professores Emmanuel Gaillard e Yas Banifatemi, e será moderado pelo Professor Daniel Markovits. A mesa de debates acontecerá presencialmente em Nova York, mas será transmitida por videoconferência para São Paulo. A conferência iniciará às 11:20 e haverá welcome coffee a partir das 10:30.

A CAMARB e a PGE de São Paulo viabilizarão a transmissão para o Brasil, que será realizada em Sala de Audiências localizada no WTC (Av. das Nações Unidas, 12.551, 17ºandar, Torre WTC, São Paulo – SP, Brazil).

As vagas são limitadas e os interessados deverão confirmar presença, até o dia 11/02, pelo email comunicacao@camarb.com.br.

Segue abaixo a programação completa do evento.


The Yale Law School Center for the Study of Private Law and Shearman & Sterling LLP cordially invite you and your guests to the Yale International Arbitration Breakfast Roundtable
Shareholder Rights in International Investment Arbitration
 
Join Professor Emmanuel Gaillard and Dr. Yas Banifatemi for a Roundtable on shareholder rights in investment arbitration. This will be an opportunity to discuss the key consequences stemming from the ability of shareholders to bring claims for injuries suffered by a company – generally, the local company through which they have made investments – affected by the host State’s measures. In particular, the speakers will address a shareholder’s standing to bring such claims, the standing of shareholders at different levels of the company’s chain of ownership to bring such claims, and the question of assessing compensation for such claims. The discussion will also cover the newest generation of investment protection treaties and examine how the topic of shareholder rights is addressed therein.
Speakers:
Yas Banifatemi
Partner, Shearman & Sterling International Arbitration Group
Visiting Lecturer in Law, Yale Law School
Head, Shearman & Sterling Public International Law Practice
Emmanuel Gaillard
Founder and Head, Shearman & Sterling International Arbitration Group
Visiting Professor of Law, Yale Law School
Moderator:
Daniel Markovits '00
Guido Calabresi Professor of Law, Yale Law School

When:
Friday, February 12, 2016
Where:
Shearman & Sterling LLP
599 Lexington Avenue
New York, NY 10022
There is no cost associated with this event,
though pre-registration is required.
The Roundtable will also be simulcast to the following locations:
Luxembourg: 2:20-3:45 PM
Max Planck Institute for Procedural Law
4, rue Alphonse Weicker
L-2721 Luxembourg
Luxembourg

Paris: 2:20-3:45 PM
Shearman & Sterling
114, avenue des Champs-Elysées
75008 Paris
France

São Paulo: 11:20 AM - 12:45 PM
CAMARB - Câmara de Arbitragem Empresarial - Brasil
Av. das Nações Unidas, 12.551, 17º andar, Torre WTC, São Paulo – SP
Brazil

Washington, DC: 8:20-9:45 AM
Shearman & Sterling
401 9th Street, NW
Suite 800
Washington, DC 20004menos