segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Dupla leva Nobel de Economia por teoria de contratos




Os estudos de Oliver Hart e Bengt Holmström se baseiam na relação entre o público e o privado e na cultura das empresas


Por Agência Brasil
Oliver Hart e Bengt Holmström levam Nobel de Economia por teoria de contratos


O economista britânico Oliver Hart, 68 anos, da Universidade de Harvad, e o finlandês Bengt Holmström, 67 anos, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), foram premiados hoje (10) com o Prêmio Nobel de Economia por suas "contribuições à teoria dos contratos". As informações são da agência Ansa.

Hart é britânico e professor da Universidade de Harvard e Holmström é finlandês e professor do MIT. O Nobel de Economia tem uma recompensa de 8 milhões de coroas suecas, equivalente a R$ 3 milhões. "As novas ferramentas teóricas criadas por Hart e Holmstroem são valiosas para a compreensão dos contratos e instituições da vida real", declarou a Real Academia Sueca, em Estocolmo.

Os estudos dos dois economistas se baseiam tanto na relação entre o público e o privado como na cultura das empresas, tendo como bases questionamentos atuais da sociedade. Entre os questionamentos, estão as questões de pagamentos de salários de servidores públicos pelo governo ou ainda se professores e trabalhadores de saúde devem ser pagos baseados em seu desempenho. "Eu acordei às 4h40 e fiquei pensando se era muito tarde para ganhar este ano. Então, felizmente, o telefone tocou. Minha primeira ação foi abraçar minha esposa, acordar meu filho mais novo e falar com meu colega premiado", disse Hart sobre o Nobel.

A série de prêmios já entregou em 2016 o Nobel de Medicina ao japonês Yoshinori Ohsumi por seus estudos de "autofagia celular", o de Física ao trio de cientistas David Thouless, Duncan Haldan e Michale Kosterlitz pela descoberta da "face" exótica da matéria e o de Química para o trio de pesquisadores Jean-Pierre Sauvage, Fraser Stoddart e Bernard Feringa pelo desenvolvimento de "máquinas moleculares".

Já o Nobel da Paz foi entregue ao presidente colombiano Juan Manuel Santos por ter conseguido fechar um acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), após 52 anos de conflito.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/2937

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Repatriação pode incluir "abono" de 25% da multa



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Notas de real e dólar
Repatriação: quem tem dinheiro irregular pode escolher só declará-lo ou trazê-lo de volta ao Brasil
 
 
Igor Gadelha, do Estadão Conteúdo


Brasília - O novo texto do projeto que altera a lei de repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior prevê que quem trouxer o dinheiro para o Brasil poderá receber de volta 25% da multa que pagar para regularizar o dinheiro.

O valor será devolvido por meio de um crédito não pecuniário dado pela Receita, após a comprovação de que os recursos já estão no País.

O programa de repatriação foi criado por meio de lei aprovada pelo Congresso no fim de 2015 e sancionada em janeiro deste ano pela então presidente Dilma Rousseff (PT).

Ele dá anistia tributária e penal a sonegadores em troca do pagamento de 15% de Imposto de Renda e 15% da multa. Ao pagar a tributação, o contribuinte pode escolher se manterá o dinheiro fora ou se trará de volta ao Brasil.

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a devolução de parte da multa foi sugerida por senadores e incluído pelo relator da projeto na Câmara, deputado Alexandre Baldy (PTN-GO), com aval do secretário da Receita, Jorge Rachid. Inicialmente contrário às mudanças, Rachid passou a dialogar sobre as alterações com Baldy e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), principal fiador do projeto.

Outra mudança feita por Baldy no texto foi excluir o artigo que previa que os sonegadores poderiam retificar informações na declaração de repatriação, em caso de omissão ou erro.

Ou seja, ele manteve o que diz a lei em vigor: em caso de omissão ou erro detectado pela Receita, o contribuinte será excluído do programa. "Com tributação sobre a 'foto', o contribuinte não tem como errar. Mas, errou, será excluído", diz.

A "foto" a que Baldy se refere é o saldo que o contribuinte tiver em 31/12/2014. Caso não tenha recursos em conta nesta data, a tributação incidirá sobre o saldo no último dia de 2013 e assim por diante até 2011. A Receita pediu ao relator que estendesse esse prazo até 2010. "Pedimos um estudo à nossa assessoria técnica para ver se a Receita está certa. Se estiver, vamos incluir", diz o relator.

Negociação. O projeto que altera a repatriação deve ser votado na manhã de segunda-feira. Rodrigo Maia usa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um teto para os gastos públicos para garantir a aprovação do projeto. Maia já afirmou que a PEC só será aprovada após a votação da repatriação, o que obriga o governo a ajudar a agilizar a votação do projeto.

Por outro lado, o presidente da Câmara também usa a repatriação para tentar agilizar a votação da PEC. A pedido dos governadores, o PT apresentou emenda para que parte da multa arrecadada com o programa seja destinada aos Estados. Maia tenta, então, negociar a aceitação da emenda, em troca de os opositores não obstruírem a votação da PEC. O PT, porém, resiste a aceitar o acordo, pois sabe que, mesmo aprovada no Congresso, o governo pode vetar a emenda.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A farra acabou; agora é hora de arregaçar as mangas...


A farra acabou; agora é hora de arregaçar as mangas...

Por Ronaldo Knack

Indignado, humilhado e roubado, o povo foi às ruas exigir o fim do ‘lulopetismo’ e a retirada de cena da quadrilha que tomou, pelas vias democráticas, as rédeas do país e o levou à bancarrota. No último domingo, este mesmo povo deu um recado duro à classe política, como admitiu o presidente Michel Temer.

Aqui, desta humilde e modesta trincheira, fomos dos primeiros a nos insurgir contra os desmandos e mal feitos impostos por Lula & Cia, sempre cobrando, com efeito, maior comprometimento das lideranças da cadeia produtiva sucroenergética que impulsionaram a debacle de um dos setores tidos como mais promissores do agronegócio brasileiro.
 
Não há de se creditar apenas aos governos Lula e Dilma a quebra do setor canavieiro, pois lideranças do setor e proeminentes empresários do mesmo, se lambuzaram ao tentarem ou puxar o saco dos mandatários de plantão ou então tirarem uma casquinha da roubalheira que tomou conta dos cofres públicos.
 
Anúncio publicado nas edições dos principais jornais do país nesta última quarta-feira (5) e patrocinado pelo governo federal mostra um pouco do que resultou esta safadeza que inclui políticos ligados à base governamental e bandidos e ladrões travestidos de ‘empresários’:
 
‘Entre 2003 e 2013, o BNDES empregou a juros subsidiados R$ 323 bilhões para a construção de infraestrutura em outros países, sendo que 76% foram para Cuba, Angola, Argentina e Venezuela. 

Enquanto isso, o Brasil permanece com a infraestrutura precária’
 
‘Prejuízos bilionários na Petrobras: R$ 21,5 bilhões em 2014 e R$ 34,9 bilhões em 2015’
 
‘Prejuízos bilionários na Eletrobras:R$ 6,2 bilhões em 2013, R$ 3,0 bilhões em 2014 e R$ 14,4 bilhões em 2015’
 
‘Refinaria Abreu e Lima: orçada em US$ 2,4 bilhões, já custou mais de US$ 18 bilhões e continua inconclusa’
 
‘Os maiores fundos de pensão de empresas estatais – Postalis (dos funcionários dos Correios), Petros (Petrobras), Funcef (Caixa Econômica Federal) e Previ (Banco do Brasil) – acumularam perdas de R$ 113,5 bilhões nos últimos cinco anos. Isso é prejuízo para os trabalhadores dessas empresas, que terão suas aposentadorias diminuídas ou contribuições aumentadas para cobrir a perda’
 
‘O gasto do Ministério da Educação subiu 285% acima da inflação entre 2004 e 2014, mas as notas dos estudantes no exame do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) praticamente não cresceram. Muita despesa e pouco resultado’
 
Enquanto notórios ladrões mofam em cadeias graças a coragem do Juiz Sérgio Moro e da brilhante equipe de representantes do Ministério Público Federal e da Polícia Federal – dentre eles Marcelo Odebrecht, José Dirceu, Antonio Palocci, José Vaccari e José Carlos Bumlai, dentre outros – é iminente a prisão do chefe desta quadrilha e de todos os outros que enriqueceram às custas da falência do País.
 
Não será nada fácil a difícil missão de Michel Temer para conseguir aprovar as reformas no âmbito do Congresso Nacional. Haja vista os recuos nas questões que envolvem as reformas da previdência e a trabalhista que estão sendo postergadas para o próximo ano.

Ao mesmo tempo, o setor produtivo e o mercado financeiro torcem para que o presidente tenha pulso firme e imponha aos deputados federais e aos senadores a responsabilidade que todos têm para que o país volte à sua estabilidade social e econômica, saindo desta letargia colocada a partir dos erros sucessivos provocados por Lula e Dilma.

Das nossas lideranças deve ser exigido, cada vez mais e com maior vigor, que sejam criativas, ousadas e que tenham a coragem de mudar as nossas instituições de tal sorte que possam colocar nos trilhos os setores mais atingidos pelas crises instaladas pela falta de competência e honestidade dos nossos governantes.

 (Ronaldo Knack é Jornalista e Bacharel em Direito e Administração de Empresas. É também fundador e presidente do BrasilAgro; ronaldo@brasilagro.com.br)


Verizon quer desconto de US$1 bi em compra do Yahoo






Andrew Harrer/Bloomberg
20º Yahoo!
Yahoo: representantes da Verizon e do Yahoo não comentaram o assunto
 
Da REUTERS


A Verizon Communications está pressionando por um desconto de 1 bilhão de dólares no acordo pendente de 4,8 bilhões de dólares para comprar o Yahoo, noticiou o jornal The New York Post, citando fontes.

A equipe do Yahoo está resistindo duramente a quaisquer tentativas de negociar uma redução no preço da empresa, disse o jornal.
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No mês passado, o Yahoo disse que pelo menos 500 milhões de contas foram invadidas por hackers em 2014 e em comunicado a Verizon disse que estava ciente da infiltração, mas tinha informações limitadas sobre o assunto.

Senadores norte-americanos acusaram o Yahoo de atraso "inaceitável" na descoberta do ataque e pediram que o órgão regulador dos mercados nos Estados Unidos (SEC) investigasse se a empresa e seus executivos cumpriram suas obrigações de informar investidores e o público sobre o ataque.

Representantes da Verizon e do Yahoo não comentaram o assunto.

Fundo do Bradesco compra 30% de empresa de ar-condicionado




Divulgação
Loja da Multi-Ar, vendedora de ar-condicionado em Araçatuba
Loja da Multi-Ar, vendedora de ar-condicionado em Araçatuba

São Paulo – Com a esperança no reaquecimento da economia, a 2bCapital, gestora de private equity do Bradesco, comprou uma participação de 30% em uma companhia de vendas de ar-condicionado, a Multi-Ar. 

Enquanto a Multi-Ar ganha fôlego para crescer, a gestora busca investir em empresas com rápido potencial de crescimento.
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A gestora 2bCapital foi criada em 2009 com uma parceria com o Banco Espírito Santo com capital inicial de R$ 500 milhões. O banco português saiu em 2014.

Depois de comprar a varejista Aramis e a CorpFlex, empresa de soluções em nuvem, o fundo investiu na Multi-Ar, principalmente pelo avanço acelerado da empresa nos últimos anos.

Nos últimos anos, ela multiplicou o faturamento de R$ 20 milhões em 2009 para R$ 300 milhões no ano passado.

Ela começou bem pequena: Tiziano Pravato criou um serviço de manutenção autorizada da Brastemp em Assis, interior de São Paulo em 1978. Ele consertava fogões, geladeiras e outros eletrodomésticos e começou a abrir lojas. Na época, sua empresa se chamava Gelo Som e, em 2005 comprou a Multi-Ar, assumindo a marca.

Quatro anos depois, entrou no mundo on-line, principal motor de crescimento dos últimos anos. Além de abrir um canal de vendas no site, a Multi-Ar também passou a oferecer aparelhos de 14 fabricantes no marketplace de empresas como Casas Bahia e Extra.com.br.

Com as vendas pela internet e uma rede de parceiros para a instalação em todo o Brasil, o faturamento cresceu 50% ao ano, em média.

No intervalo, a empresa abriu 3 centros de distribuição e os filhos, Tiziano Pravato Filho e Bruno Pravato, entraram no negócio como diretor de operações e de serviços, respectivamente. Hoje, mais de 40% das vendas já vêm das regiões nordeste, norte e centro-oeste, onde a empresa não atuava há poucos anos.

A partir de 2013, começaram a buscar um novo salto de crescimento: a chegada de um investidor. A gestora 2bCapital ganhou o processo e trará capital para expandir.

Mais do que isso, ajudará a empresa familiar a profissionalizar a sua gestão. "Queríamos um sócio minoritário com profissionais experientes do mercado para compor o nosso conselho", afirmou Tiziano Pravato Filho.

"Investir em governança sai caro", disse o executivo, que espera que o fundo ajude a melhorar processos de governança e auditoria. A empresa ainda quer abrir novas lojas no Nordeste e estuda um modelo de franquias.

O trabalho não será fácil. Apesar de ser um país tropical, o mercado de ar-conducionado no Brasil ainda é incipiente: apenas 15% dos imóveis têm o equipamento. Líder do setor, a Multi-Ar tem apenas 5% de participação. 

"Esperamos a volta do calor e o reaquecimento da economia para aumentar nossa participação", acredita o diretor.



BC diz que Brasil vive recessão mais severa da história




REUTERS/Ueslei Marcelino
Sede do Banco Central em Brasília
BC: de acordo com Goldfajn, a deterioração nas contas públicas levou as expectativas para a dívida bruta a 80% - 90% do PIB


O Brasil está experimentando a recessão mais severa de sua história, afirmou o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, no Encontro Anual do Fundo Monetário Internacional, em Washington, nos Estados Unidos.

Goldfajn disse que, no último ano e meio, o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas no país) caiu 7% e a taxa de desemprego chegou a 12%, depois de ter ficado em 6% em 2013.
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Ao mesmo tempo, a inflação atingiu 11% no final de 2015 e espera-se que termine 2016 levemente acima de 7%.

“Estes desenvolvimentos foram equivalentes a um choque de oferta, e os efeitos da desaceleração global foram ampliados pela adoção de políticas internas distorcidas. A economia brasileira sofreu uma crise de confiança gerada por problemas fiscais”, disse.

De acordo com Goldfajn, a deterioração nas contas públicas levou as expectativas para a dívida bruta a 80% - 90% do PIB.

“Adicionalmente, eventos políticos e não econômicos agravaram a falta de confiança. Mais recentemente, a incerteza política diminuiu e o novo governo está avançando em uma agenda de política econômica ampla”, destacou.
 

Estratégia política


Goldfajn disse que o governo está seguindo uma estratégia política que já provou ser sucesso anos atrás, passada na responsabilidade fiscal, metas de inflação e regime cambial flutuante (com taxas de câmbio definidas no mercado).

O presidente do BC destacou que o governo atual tem forte compromisso com reformas estruturais que garantam a sustentabilidade da dívida pública ao longo do tempo.

Ele citou a emenda constitucional que limita os gastos públicos, em análise pelo Congresso Nacional, e lembrou que o governo enviará uma proposta de reforma previdenciária aos parlamentares em breve.

“Além da política fiscal, a nova administração vai avançar em uma agenda ampla de reformas estruturais para aumentar a produtividade e o crescimento de longo prazo. A agenda inclui iniciativas para fomentar o investimento em infraestrutura, privatização e reforma trabalhista”, acrescentou.
 

Inflação


O presidente do Banco Central disse, ainda, que a evolução dos preços indica que está em curso um processo desinflacionário, mas ainda é incerta a velocidade da desinflação.

Ele reafirmou que o BC está comprometido a levar a inflação para a meta mantendo-a estável, o que ajudará na recuperação da confiança e do crescimento econômico.

Goldfajn destacou que esse compromisso é para todo o período em que há meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional, o que inclui 2017. No próximo ano, o propósito do BC é fazer a inflação convergir para o centro da meta de 4,5%.

Segundo Goldfajn, a economia tem mostrado sinais de estabilização depois de contrair por seis trimestres e a confiança em recuperação já cresceu.


Plano Nacional da Cultura Exportadora é lançado em SC



Marcos Pereira também apresentou o Brasil Mais Produtivo

Da Redação
redacao@amanha.com.br

 Ministro de Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira


O Plano Nacional da Cultura Exporta¬dora (PNCE) e o Programa Brasil Mais Produtivo foram lançados oficialmente em Santa Catarina nesta quinta-feira (6), em Florianópolis, na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), com a participação do ministro de Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira (foto). No caso do Mais Produtivo, que deverá atender 3 mil indústrias de todo o país, 280 das quais em Santa Catarina, ele antecipou que está em estudo a ampliação do programa e em breve será anunciado o aumento do número de vagas para 2017. O ministro também informou que ainda este ano será lançada a versão piloto do Brasil Mais Produtivo Eficiência Energética, ação que será aplicada em todo o país no ano que vem. Nesta sexta-feira (7), Pereira apresentará o programa  na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). 

Aos empresários presentes, o ministro declarou que a indústria brasileira tem passado por momentos difíceis. “Os números do setor não têm sido favoráveis. A recuperação da confiança do setor produtivo é vista como realidade e estamos saindo da crise. Recebemos um País completamente desestruturado, sub-representado no comércio internacional e com problemas gravíssimos, mas estamos trabalhando para fazer a inserção das nossas empresas no comércio internacional, especialmente aquelas que ainda não exploraram esse mercado”, afirmou. Pereira lembrou que o Brasil é a nona economia do mundo, mas ocupa a 25ª posição em comércio exterior. “Vemos uma discrepância. Precisamos mudar isso urgentemente. Nessa linha foi lançado o Plano Nacional da Cultura Exportadora e o Brasil Mais Produtivo, que já estão em funcionamento”, declarou. O ministro disse ainda que há um empenho para colocar o Brasil novamente nos trilhos e avançar. 

Segundo ele, a prioridade é a aprovação da PEC do limite de gastos, seguidas pelas reformas da previdência e a trabalhista.

Em seu discurso, Glauco José Côrte, presidente da Fiesc, fez um panorama do comércio exterior catarinense e chamou a atenção para a importância do PNCE e das iniciativas da FIESC para ampliar o número de micro e pequenas no comércio internacional. Ele citou como exemplo a criação da Câmara de Desenvolvimento da Micro e Pequena Indústria. Côrte destacou ainda que o Brasil Produtivo é uma excelente iniciativa de apoio ao aumento da produtividade da indústria brasileira. 

O presidente da Fiesc lembrou que as rápidas intervenções, de baixo custo, e as técnicas de manufatura enxuta aumentarão em pelo menos 20% a produtividade das pequenas e médias que participam desse programa, que foi formulado em Santa Catarina, Estado que também foi pioneiro na implantação do projeto-piloto. “A Fiesc e suas entidades alinham-se aos esforços do governo brasileiro, particularmente do Ministério e da CNI, no sentido de ampliar a inserção catarinense no comércio internacional e de tornar a indústria catarinense cada vez mais competitiva”, declarou. 


Cultura exportadora

O Plano Nacional da Cultura Exporta¬dora (PNCE) tem o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior, além de promover o crescimento das exportações de produtos e serviços, com ênfase em bens manufaturados e com maior fator agregado. A meta do MDIC é instalar comitês gestores do PNCE em todos os Estados brasileiros até o fim de 2016. 

O PNCE possui o apoio em âmbito nacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio da Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios, e é desenvolvido em cinco etapas – sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção comercial e comercialização – que constituem a trilha da internacionalização, ou o caminho para uma empresa exportar, principalmente. O Plano contempla três te¬mas transversais para o direcionamento das empresas: financiamento, qualificação e gestão.

Brasil Mais Produtivo

O programa atenderá em Santa Catarina empresas dos setores metalmecânico, vestuário e calçados, móveis e madeiras e alimentos e bebidas. O objetivo é melhorar em pelo menos 20% a produtividade dos processos tratados. A iniciativa prevê consultorias do SENAI para a implementação de lean manufacturing (produção enxuta), atacando os sete tipos de desperdícios mais comuns: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos. Voltado a pequenas e médias empresas, o Brasil Mais Produtivo tem um investimento de R$ 3 mil pelas companhias beneficiadas – outros R$ 15 mil, que integram o valor total da consultoria, são subsidiados. O SENAI/SC já está envolvido desde a fase piloto, em 2015, quando o programa foi implantado em oito estabelecimentos do Estado. A instituição também capacitou os 546 consultores do SENAI em todo o País que vão integrar o trabalho.


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Plano Nacional da Cultura Exportadora é lançado em SC

Marcos Pereira também apresentou o Brasil Mais Produtivo

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Ministro de Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira
O Plano Nacional da Cultura Exporta¬dora (PNCE) e o Programa Brasil Mais Produtivo foram lançados oficialmente em Santa Catarina nesta quinta-feira (6), em Florianópolis, na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), com a participação do ministro de Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira (foto). No caso do Mais Produtivo, que deverá atender 3 mil indústrias de todo o país, 280 das quais em Santa Catarina, ele antecipou que está em estudo a ampliação do programa e em breve será anunciado o aumento do número de vagas para 2017. O ministro também informou que ainda este ano será lançada a versão piloto do Brasil Mais Produtivo Eficiência Energética, ação que será aplicada em todo o país no ano que vem. Nesta sexta-feira (7), Pereira apresentará o programa  na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).
Aos empresários presentes, o ministro declarou que a indústria brasileira tem passado por momentos difíceis. “Os números do setor não têm sido favoráveis. A recuperação da confiança do setor produtivo é vista como realidade e estamos saindo da crise. Recebemos um País completamente desestruturado, sub-representado no comércio internacional e com problemas gravíssimos, mas estamos trabalhando para fazer a inserção das nossas empresas no comércio internacional, especialmente aquelas que ainda não exploraram esse mercado”, afirmou. Pereira lembrou que o Brasil é a nona economia do mundo, mas ocupa a 25ª posição em comércio exterior. “Vemos uma discrepância. Precisamos mudar isso urgentemente. Nessa linha foi lançado o Plano Nacional da Cultura Exportadora e o Brasil Mais Produtivo, que já estão em funcionamento”, declarou. O ministro disse ainda que há um empenho para colocar o Brasil novamente nos trilhos e avançar. Segundo ele, a prioridade é a aprovação da PEC do limite de gastos, seguidas pelas reformas da previdência e a trabalhista.
Em seu discurso, Glauco José Côrte, presidente da Fiesc, fez um panorama do comércio exterior catarinense e chamou a atenção para a importância do PNCE e das iniciativas da FIESC para ampliar o número de micro e pequenas no comércio internacional. Ele citou como exemplo a criação da Câmara de Desenvolvimento da Micro e Pequena Indústria. Côrte destacou ainda que o Brasil Produtivo é uma excelente iniciativa de apoio ao aumento da produtividade da indústria brasileira.
O presidente da Fiesc lembrou que as rápidas intervenções, de baixo custo, e as técnicas de manufatura enxuta aumentarão em pelo menos 20% a produtividade das pequenas e médias que participam desse programa, que foi formulado em Santa Catarina, Estado que também foi pioneiro na implantação do projeto-piloto. “A Fiesc e suas entidades alinham-se aos esforços do governo brasileiro, particularmente do Ministério e da CNI, no sentido de ampliar a inserção catarinense no comércio internacional e de tornar a indústria catarinense cada vez mais competitiva”, declarou.
Cultura exportadora
O Plano Nacional da Cultura Exporta¬dora (PNCE) tem o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior, além de promover o crescimento das exportações de produtos e serviços, com ênfase em bens manufaturados e com maior fator agregado. A meta do MDIC é instalar comitês gestores do PNCE em todos os Estados brasileiros até o fim de 2016.
O PNCE possui o apoio em âmbito nacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio da Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios, e é desenvolvido em cinco etapas – sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção comercial e comercialização – que constituem a trilha da internacionalização, ou o caminho para uma empresa exportar, principalmente. O Plano contempla três te¬mas transversais para o direcionamento das empresas: financiamento, qualificação e gestão.
Brasil Mais Produtivo
O programa atenderá em Santa Catarina empresas dos setores metalmecânico, vestuário e calçados, móveis e madeiras e alimentos e bebidas. O objetivo é melhorar em pelo menos 20% a produtividade dos processos tratados. A iniciativa prevê consultorias do SENAI para a implementação de lean manufacturing (produção enxuta), atacando os sete tipos de desperdícios mais comuns: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos. Voltado a pequenas e médias empresas, o Brasil Mais Produtivo tem um investimento de R$ 3 mil pelas companhias beneficiadas – outros R$ 15 mil, que integram o valor total da consultoria, são subsidiados. O SENAI/SC já está envolvido desde a fase piloto, em 2015, quando o programa foi implantado em oito estabelecimentos do Estado. A instituição também capacitou os 546 consultores do SENAI em todo o País que vão integrar o trabalho.

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