sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Brasil tem startups de nível mundial, afirma investidor


Para o presidente da maior aceleradora de empresas de tecnologia do Vale do Silício, os empreendedores brasileiros começam a chamar a atenção do mundo


São Paulo – O investidor americano Sam Altman, de 31 anos, tem uma posição privilegiada no Vale do Silício. Como presidente da Y Combinator, principal empresa aceleradora de startups da região, Altman tem contato com alguns dos negócios mais inovadores do mundo logo que saem do forno. A Y Combinator já investiu em mais de 1.300 startups — dez delas estão avaliadas hoje em mais de 1 bilhão de dólares.

1) A economia brasileira está há dois anos em recessão. Como o setor de tecnologia costuma ser afetado por crises econômicas desse tipo?
Sam Altman – Na maior parte dos países, uma desaceleração econômica estimula o crescimento de startups. As grandes empresas são forçadas a reduzir o número de funcionários para cortar custos. Quem é demitido acaba, com certa frequência, tendo de empreender. Fica mais criativo. Nos Estados Unidos, muitas empresas foram criadas na última recessão. O site de hospedagem Airbnb e o aplicativo de transporte Uber são dois exemplos.

2) Essa mesma crise que serve de catalisadora para o empreendedorismo também provoca o fechamento de empresas iniciantes. O que uma startup deveria fazer em um momento de crise?
Sam Altman – Na crise, as empresas têm de usar o dinheiro de investidores de forma ainda mais cuidadosa, até que consigam criar um produto que os clientes realmente queiram comprar. Para fazer isso, é preciso evitar ao máximo um aumento no quadro de funcionários. Dizemos aos empreendedores que tratem o dinheiro de investimento como se fosse o último que vão receber. Isso serve de lição para as startups do Brasil e de qualquer parte do mundo.

3) Criada em 2005, a Y Combinator investiu neste ano, pela primeira vez, em uma startup brasileira — a Quero Educação, site para encontrar bolsas em faculdades particulares. Por que levou tanto tempo?
Sam Altman – Não tínhamos muitas candidatas do Brasil no programa de aceleração. Até pouco tempo atrás havia uma ideia errada de que não tínhamos interesse em startups estrangeiras ou focadas em mercados fora dos Estados Unidos. Isso nunca foi verdade. Mas os empreendedores estrangeiros só agora perceberam e começaram a se inscrever.

4) Por que o senhor decidiu fazer esse investimento no Brasil justamente neste momento de crise?
Sam Altman – Não nos guiamos pela conjuntura. O que nos atraiu foi o surgimento no Brasil de empreendedores de nível internacional. É isso que buscamos quando investimos. Queremos escolher os melhores fundadores de empresas do mundo.

5) Como se mede a qualidade de um empreendedor?
Sam Altman – Fazemos isso nas entrevistas pessoais, analisando a inteligência e a determinação de cada um. Para mim, o mais importante é o empreendedor saber explicar como o ramo de atuação da empresa se tornará um mercado bilionário.

6) Qual é a pergunta decisiva que o senhor faz?
Sam Altman – Minhas favoritas são: por que vocês estão nesse segmento? Por que, de todas as empresas que poderiam ter criado, escolheram exatamente essa?

7) Por que essas perguntas são decisivas?
Sam Altman – Elas me ajudam a avaliar a paixão dos fundadores pelo negócio. Se não me convencerem, não vão conseguir convencer os consumidores, os funcionários e outros investidores.

“Falta de capacidade instalada do Judiciário compromete a democracia”, diz Lamachia no ES

 
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Divulgação OAB-ES
 
 

Guaçuí (ES) - Em discurso que empolgou a advocacia durante a cerimônia de inauguração da sede da Subseção de Guaçuí, na tarde dessa quarta-feira (16), o presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, reprovou a atuação do Poder Judiciário na Comarca e foi incisivo ao afirmar que “se falta juiz, não falta OAB que está inaugurando a sua sede, que é a casa da cidadania. Se está faltando o Poder Judiciário, não está faltando a OAB para abrir suas portas para receber a cidadania. A falta de capacidade instalada do Poder Judiciário compromete a própria democracia e o Estado Democrático de Direito”, disse ele.

Lamachia também aproveitou o momento para informar aos advogados, em primeira mão, sobre algumas vitórias que estão sendo conquistadas na Câmara dos Deputados. Ele lembrou da leitura do relatório das 10 Medidas de Combate à Corrupção com algumas vitórias da OAB como a questão da manutenção do  habeas corpus nos formatos atuais, sem nenhuma alteração, e sobre a rejeição a validação de provas ilícitas, mesmo que obtidas de boa-fé. 

"Além disso, também temos uma das maiores conquistas dos últimos 15 anos da nossa advocacia e acima de tudo da própria democracia, que é a inclusão no relatório da criminalização do desrespeito das prerrogativas dos advogados. Não podemos mais aceitar no Brasil violação a prerrogativas da própria democracia, que é a inclusão no relatório da criminalização do desrespeito das prerrogativas dos advogados. Não podemos mais aceitar no Brasil violação a prerrogativas da advocacia. Não são privilégios, mas sim o direito de cada cidadão de ser representado por um advogado valorizado”, declarou Lamachia.

Lamachia foi recepcionado em Guaçuí por autoridades como a prefeita, Vera Costa, do prefeito eleito de São José do Calçado, José Carlos, o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Henrique Cousa Rosa, pelo ex-prefeito de Guaçuí e ex-secretário de Estado de Justiça, Luiz Moulin, do presidente da seccional do Espírito Santo da OAB, Homero Mafra, do presidente da Subseção de Guaçuí, Luiz Bernard Sardenberg Moulin, além de toda diretoria da Seccional, Conselheiros Federais, presidentes de Subseções e advocacia da região.

Em seu discurso, Mafra não escondeu a alegria de receber o presidente do Conselho Federal no interior do Espírito Santo. “A vinda do presidente Lamachia a Guaçuí, a presença da diretoria, da advocacia do Caparaó, é um ato de desagravo a Guaçuí, Subseção desrespeitada pela falta de juízes e quando faltam juízes falta cidadania, falta Justiça. Nós não podemos ter juízes apenas uma vez na Comarca”, afirmou ele.

Presidente da Subseção de Guaçuí, Luiz Bernard Sardenberg Moulin fez questão destacar que a OAB não está de olhos fechados para a advocacia do interior. “A OAB nacional está preocupada com a advocacia de todo o Brasil e sua presença aqui é um fato histórico, nunca tivemos um presidente do Conselho Federal em Guaçuí.  Essa nova sede possibilitará um avanço indescritível para a advocacia no Sul do estado, porque pela primeira vez nós vamos ter em Guaçuí um espaço para palestras, para assistir cursos telepresenciais, área de apoio com computadores e impressoras e sala de escritório coletivo, voltada, principalmente, para advogados em início de carreira, tendo um lugar decente para atender seus clientes”, explicou.

Moulin ainda ressaltou o apoio recebido da Seccional e a necessidade de manter a anuidade em dia para que a OAB-ES prossiga avançando. “Precisamos que todos os colegas continuem pagando devidamente a anuidade para fortalecermos o trabalho da Ordem, inclusive no interior. Agradeço a Érica Neves que muito nos atendeu em nossas demandas e o presidente Homero Mafra, que valoriza o advogado do interior”, disse.

A interiorização da gestão também foi o ponto destacado pelo presidente do Colégio de Presidentes de Subseções, Robson Louzada, presidente da Subseção de Cachoeiro de Itapemirim. “Essa bela sede só mostra os avanços que a gestão de Homero Mafra trouxe para o interior”.

 
Cachoeiro de Itapemirim
 
 
Antes de inaugurar a nova sede da Subseção de Guaçuí, Lamachia participou do projeto “Conversando Com”, programa criado pela CEAIC e voltado para a Jovem Advocacia. Ele tirou dúvidas de um auditório lotado sobre os principais posicionamentos do Conselho Federal. "É fundamental que o presidente do Conselho Federal da OAB não fique restrito apenas a Brasília. A comunicação direta, olho no olho com a advocacia é primordial para saber quais são as dificuldades, os anseios, críticas e sugestões", disse o presidente nacional da OAB.

Na ocasião, Lamachia parabenizou o presidente da OAB-ES, Homero Mafra, e o presidente da CAAES, Carlos Augusto Alledi de Carvalho, pelo trabalho de interiorização.  Antes de iniciar o evento, Homero Mafra registrou a importante presença dos conselheiros federais e afirmou: “Claudio Lamachia é a grande liderança da advocacia brasileira, aquele para quem me curvo e de quem recebo as orientações para seguir.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Embraer anuncia venda de US$ 1 bilhão aos EUA



Jato Embraer Foto: Divulgação / Embraer
Segunda maior linha aérea do país norte-americano, United Airlines vai adquirir 24 jatos E175
Redação
São José dos Campos


A Embraer anunciou ontem que assinou um contrato com a United Airlines, segunda maior linha aérea dos Estados Unidos e do mundo, para a venda de 24 jatos E175. O contrato tem valor de US$ 1,08 bilhão, a preço de lista.

A encomenda, segundo a fabricante, representa uma transferência de 24 jatos E175 previamente alocados para a Republic Airways Holdings, atualmente na carteira de pedidos da Embraer, que agora serão cancelados.

Os 24 aviões para a United Airlines estão programados para ser entregues em 2017.
 
De acordo com a Embraer, o movimento estará refletido nos resultados da companhia do quarto trimestre de 2016, mas não terão impacto na atual carteira de pedidos da empresa.

Em 30 de setembro deste ano, no fechamento do terceiro trimestre do ano, a carteira de pedidos firmes a entregar da Embraer alcançou US$ 21,4 bilhões.


Recuperação.

A transferência do contrato da Republic para a United Airlines vem em um momento de recuperação da Embraer diante de questões conturbadas. A empresa fechou o terceiro trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 111,4 milhões, valor 66,97% menor do que o prejuízo reportado no segundo trimestre de 2016, de R$ 337,3 milhões.

A receita líquida da companhia atingiu R$ 4,913 bilhões, entre julho e setembro, aumento de 7,34% em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 4,577 bilhões. Segundo a Embraer, a alta na receita se deu principalmente pelo crescimento de vendas dos segmentos de aviação comercial e na área de defesa e segurança.

Demissão. Desde o começo de outubro, depois de um PDV (Programa de Demissões Voluntárias), a empresa demitiu 1.642 trabalhadores e ainda anunciou, na semana passada, negociações com o Sindicato dos Metalúrgicos para suspender, por até cinco meses, o contrato de trabalho de 2.000 pessoas em São José.


Reunião hoje pode determinar greve


Negociando em nome da Embraer, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) terá hoje nova reunião com o Sindicato dos Metalúrgicos para discutir o reajuste salarial dos trabalhadores da companhia.

A categoria ameaça greve caso a entidade não proponha um índice para aumento salarial. Até agora, a Fiesp propôs o pagamento de um abono fixo, que pode chegar a R$ 9 mil, no lugar de um reajuste salarial para os trabalhadores da Embraer e do setor aeronáutico. Em assembleias nas últimas semanas, empregados da companhia rejeitaram a proposta do abono fixo.

O sindicato defende 11% de reajuste e estabilidade no emprego. A data-base da categoria é 1º de novembro. Apenas em São José, a Embraer emprega 13 mil dos seus 17,5 mil funcionários.

 

Um raio-x das obras que estão no centro da prisão de Cabral

Segundo Ministério Público Federal, no mínimo, governo de Sergio Cabral desviou 244 milhões de reais em contratos destas três construções





São Paulo – Até a prisão preventiva do ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral (PMDB-RJ) nesta quinta-feira, a reforma do estádio do Maracanã, o PAC das Favelas e o Arco Metropolitano tinham ao menos uma característica em comum: todas faziam parte da narrativa de modernização do estado do Rio de Janeiro, alardeada durante o governo do peemedebista.

A primeira obra colocava a principal arena do estado nos moldes do padrão Fifa. A segunda prometia urbanização para as maiores favelas da capital e a terceira, um salto de produtividade. Hoje, quase uma década depois da chegada de Cabral ao poder, esse grupo de projetos está no centro dos motivos que o conduziram para a cadeia sob a suspeita de chefiar um sistema de corrupção.

No mínimo, de acordo com as investigações,  224 milhões de reais teriam sido desviados só dessas três obras. Segundo delatores, sozinho, o ex-governador teria levado ao menos 38 milhões de reais em propina da Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia.

A detenção de Cabral nesta quinta-feira não poderia ser mais emblemática. Ela acontece menos de 24 horas depois que o centro do Rio foi palco de um confronto entre a Polícia Militar e servidores públicos que manifestavam contra as medidas anticrise proposta pelo atual governo. Durante a coletiva de imprensa, os procuradores chegaram a afirmar que a crise que hoje aflige o estado seria fruto da corrupção.

Foi esse rombo nas contas públicas que levou o governo do Rio a decretar estado de calamidade pública às vésperas da abertura dos Jogos Olímpicos deste ano. Um paradoxo já que Cabral foi o principal fiador da candidatura da capital fluminense para sediar as Olimpíadas. Ele também responde pela criação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), cuja continuidade está em xeque.


Veja quais são as principais obras sob suspeita:

 

REFORMA DO MARACANÃ

 

Abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro, no estádio do Maracanã. 05/08/2016
Abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro, no estádio do Maracanã. 05/08/2016 (Pawel Kopczynski/Reuters/)


Segundo dados do site da Transparência Brasil, as obras de adequação do estádio do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 custaram ao menos 1,05 bilhões de reais – tornando a arena uma das mais caras do mundo. Desses 400 milhões de reais foram financiados pelo BNDES e o restante com recursos do governo do estado do Rio.

Com a reforma, o Maracanã recebeu uma nova cobertura em membrana de teflon  e fibra de vidro com tecnologia autolimpante, além de modificações nos acessos do estádio, ampliação do número de banheiros (que passou a comportar 292 unidades) e lanchonetes (no total, 60).

A arena, que tem capacidade para 78,8 mil pessoas, recebeu sete partidas da Copa do Mundo – entre elas, a final – e a abertura e encerramento das Olimpíadas.

 

PAC DAS FAVELAS

 

Testes do teleférico do Alemão com Cabral, Lula, Paes e Pezão
Início dos testes do teleférico do Alemão com Sergio  Cabral, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva,  Eduardo Paes e o então vice, Luiz Fernando Pezão

Segundo dados do Ministério do Planejamento, entre 2007 e 2010, foram investidos cerca de 1,29 bilhões de reais em projetos de urbanização dos complexos do Alemão, da Rocinha e de Manguinhos, no Rio de Janeiro.

Entre as obras previstas no plano estavam a instalação do teleférico ligando a base e o alto da favela do Alemão, construção de 5 mil moradias construção de moradias, obras de saneamento e pavimentação, entre outras.

No total, nove empreiteiras venceram a licitação para as obras. São elas: Odebrecht, OAS, Delta, Andrade Gutierrez, EIT, Camter, Queiroz Galvão, Caenge e Carioca Engenharia.

 

ARCO METROPOLITANO

 

Trecho do Arco Metropolitano no Rio de Janeiro
Trecho do Arco Metropolitano no Rio de Janeiro (Secretaria de Obras do Rio/Divulgação)

Com investimentos de R$ 1,9 bilhões de reais, o Arco Metropolitano – rodovia de 145 quilômetros que liga os municípios de Itaboraí ao Porto de Itaguaí – foi alardeado pelo governo estadual como “uma das mais importantes obras do estado do Rio das últimas décadas”.

O primeiro trecho da rodovia foi inaugurado em julho de 2014 e compreende 72 quilômetros de estrada entre o município de Duque de Caxias e o Porto de Itaguaí. Na época, um estudo da Firjan estimava um incremento de R$ 1,8 bilhão de reais no PIB do estado.
 
A previsão era de que 30 mil veículos cruzassem a rodovia diariamente, mas, um ano e meio depois de sua inauguração, são apenas 7 mil por dia devido, em partes, ao aparente abandono e falta de segurança que permeiam a via, segundo reportagem recente do G1.
 
 
O esquema
 
 
De acordo com o Ministério Público Federal, o esquema de licitações fraudadas teria atingido “praticamente todas as grandes obras públicas de construção civil realizadas pelo ente público”. Em troca, empreiteiras previamente definidas para comandar cada empreendimento pagariam 5% de propina em cima do valor da obra mais 1% de “taxa de oxigênio”, pedida pelo então secretário de obras, Hudson Braga.
 
Segundo as investigações, Cabral cobrava uma mesada das empreiteiras, paga em dinheiro vivo. Os valores variavam entre 200 mil e 500 mil reais. No total, a Carioca Engenharia teria desembolsado R$ 32,5 milhões para o ex-governador e seus supostos comparsaas. Já a Andrade Gutierrez, R$ 7,7 milhões.
 
Os investigadores afirmam que há indícios de que cerca de 950 mil reais foram pagos a Cabral por meio de lavagem de dinheiro. Os valores pagaram até vestidos de festa para a mulher do ex-governador, que foi chamada hoje para depor.
 
O MPF afirma que esses pagamentos penduraram entre 2007 e 2014, quando Cabral renunciou ao cargo para tentar uma cadeira no Senado Federal abrindo caminho para seu então vice e atual governador do estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB).
 
 

AOL cortará 500 vagas em movimento de consolidação pós aquisições


A maioria dos cortes ocorrerá nas unidades corporativas, incluindo recursos humanos, finanças, marketing e comunicação



Washington e Bangalore – O grupo de mídia digital AOL, da Verizon Communications, vai cortar 5 por cento da força de trabalho, ou cerca de 500 funcionários, a fim de consolidar as operações depois das recentes aquisições.

A maioria dos cortes ocorrerá nas unidades corporativas, incluindo recursos humanos, finanças, marketing e comunicação, disse uma pessoa familiarizada com a situação. A empresa também deve transferir mais recursos para operações de dados, vídeos e dispositivos móveis, acrescentou a fonte.

O presidente executivo da AOL, Tim Armstrong, comunicou os funcionários sobre os cortes em um email na manhã desta quinta-feira.

“Devido aos acordos que fizemos nos últimos 12 meses, nós adicionamos mais de 1.500 novas pessoas ao quadro da empresa”, afirmou Armstrong no email visto pela Reuters. “Como incorporamos essas mudanças, há um número de áreas que requerem consolidação”, disse.

A Verizon comprou a AOL por 4,4 bilhões de dólares em junho do ano passado, apostando que a entrada na área de vídeos para dispositivos móveis e publicidade podem engordar a receita em meio à saturação do mercado de wireless.

Após a transação, a AOL adquiriu boa parte dos negócios de tecnologia de publicidade da Microsoft e a Millennial Media por cerca de 250 milhões de dólares.

Os cortes não decorrem dos planos da Verizon de comprar as principais operações de internet do Yahoo por 4,83 bilhões de dólares.

Em julho, a Verizon, maior provedora de wireless dos Estados Unidos, comunicou que compraria o Yahoo para combinar os ativos de sites, busca, email, messenger e também as ferramentas tecnológicas de publicidade com as do AOL.



Depois de acordo com Andrade, Cade investiga cartel em obras de Belo Monte

Resultado de imagem para fotos da usina de Belo Monte


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou um inquérito para investigar indícios de formação de cartel na licitação para a concessão de exploração da usina hidrelétrica de Belo Monte.

A investigação tem origem a partir de informações prestadas pela construtora Andrade Gutierrez em acordo de leniência assinado com o órgão e com o Ministério Público Federal, em mais um desdobramento da operação “lava jato”.

Segundo informações prestadas pela empreiteira ao Cade, estiveram envolvidos no cartel as empresas Camargo Corrê a e Odebrecht, além da própria Andrade Gutierrez e de executivos e ex-executivos de todas as companhias.

As informações a respeito do cartel foram divulgadas em documento publicado pelo Cade, depois de acordo entre todas as partes envolvidas no acordo de leniência. O documento pode ser lido aqui.

De acordo com a Andrade Gutierrez, o cartel funcionou da seguinte forma: em 2009, as três empresas formaram um grupo e se dividiram em dois consórcios. Ao longo do processo de licitação, representantes das construtoras se reuniram para preparar as propostas em conjunto, alinhando as premissas das obras, os riscos assumidos por cada uma delas e por seus investidores e o contingenciamento desses riscos.

Para o Cade, essas reuniões configuram práticas anticompetitivas, embora o consórcio não tenha saído vencedor do primeiro leilão. Em 2011, segundo a Andrade Gutierrez, as empresas ajustaram sua proposta e foram contratadas para a construção da usina na modalidade EPC, que envolve todo o empreendimento.

Ao final do inquérito, caberá à superintendência-geral do Cade decidir, depois de os envolvidos apresentarem suas defesas, se instaura ou não um processo administrativo para definir punições às empresas. Depois disso, a Superintendência do Cade envia um parecer opiniativo ao tribunal do órgão, que julgará o caso.

Caso sejam condenadas, as empresas estão sujeitas a multas de até 20% de seus faturamentos. As pessoas físicas podem receber multas que vão de R$ 50 mil a R$ 2 bilhões.  

Com informações da assessoria de imprensa do Cade.

Natura vai encerrar venda direta na França


O plano faz parte da estratégia da empresa em mercados maduros, com foco em três canais: loja própria, e-commerce e varejistas multimarcas

São Paulo – A fabricante de cosméticos Natura informou o início de uma reestruturação de seu modelo de negócios na França, encerrando a venda direta naquele país.

Em comunicado, a empresa informou que o canal de venda direta, com 1.100 consultoras, será encerrado até 31 de dezembro de 2016 e que a mudança visa garantir o crescimento sustentável da marca no mercado francês.

O plano faz parte da estratégia de internacionalização da empresa em mercados maduros, com foco em três canais: loja própria, e-commerce e varejistas multimarcas.

A fabricante brasileira de cosméticos afirmou que o movimento é concentrado no mercado francês, com base no comportamento dos consumidores daquele país.

“Diferentemente da América Latina, onde a venda por relações representa quase 30 por cento do faturamento do setor de cosméticos, na França essa participação é de apenas 2 por cento”, disse a Natura em comunicado, acrescentando que no Brasil e na América Latina, a venda direta “é e continuará a ser o principal canal da Natura”.

A empresa afirmou ainda que a internacionalização da marca é um dos objetivos estratégicos para os próximos anos, sendo que as operações fora do Brasil já representam mais de 30 por cento da receita líquida da Natura.