Novo presidente dos Estados Unidos terá de
esclarecer com exatidão seu plano de governo
Por Universia Knowledge@Wharton*
No
momento em que Donald Trump entrar oficialmente na Sala Oval nesta sexta-feira
(20), um de seus principais objetivos deverá ser o de deixar claras suas
políticas a Patrick Harker, presidente e CEO do Federal Reserve Bank da
Filadélfia e ex-reitor da Wharton e ex-reitor da Universidade de Delaware. “O
que mais me preocupa são as minhas preocupações”, confidencia Harker. “O maior
risco que temos pela frente é a incerteza. Se perguntarmos aos líderes de empresas,
eles dirão que sua maior preocupação é que ‘sejam quais forem as mudanças, elas
devem ocorrer gradualmente. Precisamos nos adaptar.’ Há tempos que eles vivem
num mundo de mudanças. É uma coisa que veio para ficar; não se pode
descartá-las. A maior preocupação desses líderes é que se alguma coisa os
atingir, isso possa deixá-los sem tempo e sem recursos para se adaptar”,
lamenta Harker. Ele e Jeremy Siegel, professor de finanças da Wharton,
discutiram as perspectivas da economia americana para 2017 no programa “Nos
bastidores do mercado”, transmitido pela Wharton Business Radio, canal 111 da
SiriusXM.
Harker
parecia ecoar os sentimentos do Federal Reserve, conforme registros das minutas
da reunião do Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC) de 13 e 14 de
dezembro. Segundo as minutas da ata, os membros do FOMC identificaram uma série
de riscos que, se concretizados, poderão exigir diretrizes diferentes das
esperadas atualmente. “Além disso, as incertezas referentes às políticas
fiscais e econômicas aumentaram. Os participantes concordaram que era cedo
demais para saber que mudanças seriam introduzidas nessas políticas e de que
modo tais mudanças poderiam alterar a perspectiva econômica […] Além disso,
muitos enfatizaram que a maior incerteza em relação a essas políticas tornava
ainda mais difícil comunicar ao público a provável opção da taxa de juros dos
Fed Funds [taxa básica de juros]”, resume o mesmo documento.
Siegel
afirma que a vitória de Trump mudou tudo para o Fed e também para a economia.
Ele concorda que muitas políticas básicas do Partido Republicano, várias das
quais contam com o apoio de Trump, são bastante positivas para o mercado.
“Embora os mercados financeiros estivessem preparados para a vitória de Hillary
Clinton, eles se ajustaram rapidamente à realidade da presidência de Trump, se
refizeram, e seguiram em frente. Eu achava que ia demorar um pouco para que
passassem dos aspectos negativos para os positivos. Os preços das ações e o
rendimento dos títulos tiveram uma elevação tremenda”, recorda Siegel. Ele
acrescenta que os mercados financeiros se sentiram aliviados depois que Trump,
já eleito, adotou uma postura mais flexível do que durante a campanha em
questões como as relações dos EUA com a China e o México. “A primeira coisa que
ele não disse foi que mandaria construir um muro na fronteira com o México e
que interromperia o comércio com a China, o que, naturalmente, deixa os
mercados apavorados, e com razão. Ele tem adotado uma atitude mais conciliadora
nessas questões. Além disso, tem escolhido pessoas que são sensíveis à
globalização e que compreendem a importância do comércio. Ajudou também o fato
de que Trump parecia abraçar a pauta do Partido Republicano e se mostrou
disposto a se encontrar com Paul Ryan, presidente da Câmara dos Deputados, que
só a muito custo apoiou Trump”, comenta Siegel.
De acordo
com Harker, parte da reação do mercado se deveu simplesmente à resolução da
incerteza em torno do período da eleição. Ele explicou que falava em seu
próprio nome e que suas observações não refletiam as opiniões do FOMC ou do
Federal Reserve. “O rumor no mercado é que as pessoas estão otimistas, mas até
que sejam adotadas políticas específicas que possamos tomar por modelos e
analisar, é difícil dizer se o mercado reagiu tímida ou exageradamente, ou se
vai estimular, ou não, o crescimento econômico”, pondera Harker. Ele faz
referência ao chamado Partisan Conflict Index [Índice de Conflito Partidário]
que o Federal Reserve Bank da Filadélfia publica e que monitora “o grau de
desacordo político entre os políticos americanos da esfera federal”, conforme
se depreende das reportagens dos meios de comunicação. “Quando o conflito
partidário é aguçado, ele prejudica o desenvolvimento econômico e o crescimento
da economia. Qualquer incerteza é ruim para os mercados”, considera Harker ao
lembrar que o índice se manteve elevado o tempo todo durante a eleição.
Contudo, ele previu que o índice cairia depois que fossem levados em conta os
dados posteriores ao pleito.
De acordo
com Siegel, a perspectiva de impostos mais baixos para as empresas no governo
Trump foi um fator importante no aumento de 6% a 8% no índice S&P. “Não
sabemos se esse fator passará a vigorar em 2017 ou 2018, mas os analistas
esperam um aumento de 10% nos ganhos corporativos como consequência de impostos
mais baixos. Isso, por si só, explica o aumento de 10% nos mercados”, esclarece
Siegel. O segundo fator que explica o aumento do índice é a esperança de que
haja menos regulações. Há também expectativas de que a Affordable Care Act [Lei
de Acessibilidade aos Serviços de Saúde, também conhecida com Obamacare]
seja repelida, além da flexibilização de regulações do setor financeiro. Outro
fator é a expectativa de gastos com infraestrutura, empurrando para cima
algumas ações e commodities relacionadas a eles.
“A
reforma dos impostos cobrados das empresas é importante para que os EUA sejam
competitivos no mundo todo. A possibilidade de que as companhias
norte-americanas tenham de repatriar impostos terá um impacto positivo”,
pondera Harker [durante a campanha, Trump disse que planejava tributar em
10%, em vez dos atuais 35%, o dinheiro que as empresas americanas mantêm no
exterior, de modo que se sentissem atraídas a repatriá-lo]. Ninguém sabe o
que substituirá a receita perdida em consequência da isenção oferecida. “Outra
coisa que ninguém sabe é de que maneira a totalidade do pacote fiscal
corporativo ? e não apenas os impostos corporativos ? será trabalhada ao longo
do tempo”, alerta Harker.
Flexibilização
da regulação
Há um “impulso positivo” no que diz respeito à maneira como as pessoas se
sentem em relação à diminuição das regulações, mas muito dependerá de como as
coisas evoluirão ao longo do tempo. O Partido Republicano fez várias propostas,
mas que ainda não foram finalizadas. “Com que se parecem esses pacotes no fim
das contas? ? isso para mim é fundamental. Neste momento, é cedo demais para
dizer”, afirma Harker.
Siegel
indica a perspectiva de mudanças na Lei Dodd-Frank de Reforma de Wall Street e
de Proteção ao Consumidor que entrou em vigor depois da crise financeira. “Há
coisas positivas e negativas na Dodd-Frank. Será que poderíamos reverter
seletivamente partes da lei e estimular novamente as atividades do sistema
bancário?”, questiona. Harker concorda que há partes boas na lei que devem ser
mantidas. Ele deu um exemplo de cláusulas naquele estatuto aplicáveis ao
processo de resolução de bancos falidos. “Quer se trate da Dodd-Frank ou de
outra lei, é preciso que tenhamos um expediente muito claro que nos indique o
que fazer quando um banco enfrenta problemas ? como resolver rapidamente o
problema em vez de deixar que se prolongue por muito tempo. Quando ele se
prolonga indefinidamente ? conforme vimos acontecer durante a crise financeira
de 2007 e 2008 ? os efeitos de contágio são bastante severos”, salienta
Harker.
O regime
regulatório dos bancos com bom desempenho também está se tornando mais fácil do
que antes. O Federal Reserve Bank da Filadélfia é um exemplo. O banco
supervisiona o Terceiro Distrito (leste da Pensilvânia, sul de New Jersey e
Delaware), uma região de bancos predominantemente regionais. “Em qualquer
crise, o pêndulo oscila em uma direção, e depois começa a oscilar na outra. Já
é possível observar isso. O período entre análises está se tornando mais longo
para os bancos regionais idôneos; não temos de fazê-las todos os anos; elas
podem ser feitas a cada 18 meses. Podemos começar a tirar deles alguns fardos
regulatórios”, imagina Harker. O Fed, por si mesmo, pouco pode fazer para
desmontar as regulações de um modo que traga mais certeza aos mercados, pois
isso cabe ao Congresso. “Estou convencido de que não queremos criar
consequências não pretendidas, removendo tudo, quando há coisas que sabemos que
estão funcionando bem, ou outras coisas que precisam apenas de tempo suficiente
para sabermos se funcionam bem ou não”, pondera Harker. Outro objetivo do Fed é
acompanhar de perto os sistemas bancários globais. O Comitê da Basileia de
Supervisão Bancária informou que adiou uma reunião para discutir a imposição de
normas de solvência mais rígidas de 8 de janeiro para 1º de março depois que
representantes da União Europeia se opuseram a algumas propostas. O Fed está
monitorando a situação, sobretudo no que diz respeito à Itália. Por enquanto, o
órgão não vê nenhum efeito de contágio significativo no sistema financeiro dos
Estados Unidos.
Alguns
republicanos da Câmara dos Deputados estão propondo uma legislação “radical”
sobre o chamado “imposto ajustável na fronteira”. O plano prevê um imposto de
20% sobre as importações e isenção fiscal especial sobre a renda dos
exportadores. Isso seria “devastador” para empresas como o Walmart. “Neste
mundo global e interconectado, em que as cadeias de suprimentos se acham
interligadas no mundo todo, qualquer coisa que aconteça seria disruptivo. A
pergunta que se faz é a seguinte: essa disrupção valerá a pena?”, pergunta
Harker. Segundo ele, dados recentes mostraram que cerca de 40% do valor
agregado dos produtos importados pelos EUA do México é, na verdade, gerado nos
EUA. “Portanto, produtos de engenharia complexa feitos nos EUA atravessam a
fronteira em direção ao México e depois retornam. Esse tipo de coisa está
acontecendo no mundo todo, por isso temos de desintegrar essas cadeias de
suprimentos integradas se quisermos ter uma resposta. Não é como se
estivéssemos simplesmente importando alguma coisa que é produzida totalmente na
China ou no México. É um processo de ida e volta. Por isso, prefiro esperar
para dar uma opinião sobre o tema. Acho melhor aguardar até que essas cadeias de
suprimentos estejam desemaranhadas”, diz Harker.
Crescimento
e desemprego
De acordo com Harker, a política monetária do Fed é um instrumento extremamente
agressivo. “Temos uma ferramenta que é, basicamente, a taxa básica de juros do
Fed [os Fed funds]. Não criamos o crescimento econômico. A boa política
monetária cria as condições para que haja crescimento econômico. Ela não o
sufoca. O crescimento econômico acontece por meio de empresas reais e de
comunidades reais com gente de verdade que arregaça as mangas. Temos de nos
concentrar nessas políticas e em nós mesmos, como facilitadores, de modo que as
pessoas compreendam o que fazemos”, argumenta.
De acordo
com Siegel, o Fed tem sido alvo de críticas injustas que questionam seu papel
de fomentador do crescimento. “O Fed não é responsável pelo nosso crescimento
insignificante de 2% ao ano. A longo prazo, é a produtividade que conta”,
afirma ele, salientando que além de uma grande desaceleração no crescimento
populacional, a produtividade caiu. Siegel se pergunta se isso não seria devido
ao excesso de regulação ou ao declínio da inovação. Ele observa que, não
obstante as propostas de Trump, e o salto nas ações e no rendimento dos
títulos, o crescimento real do PIB em 2017 em relação a 2018 deverá ser de apenas
0,1%. Isso pode ser interpretado de três maneiras.
Primeiro, não há grandes
expectativas em relação ao que Trump poderá fazer. Em segundo lugar, muita
coisa depende de se trabalhar nas políticas do novo governo no momento em que
houver mais clareza em torno delas. Em terceiro lugar, talvez o crescimento a
longo prazo não seja muito mais do que isso. “Se Trump forçar a situação para
que haja crescimento econômico, teremos de aumentar as taxas de juros para
controlar o mercado de trabalho e segurar a inflação”, prevê Siegel.
Para
Harker, a taxa de crescimento do PIB americano em 2017 será de 2,3%, retornando
a 2,1% em 2018 e 2019. Essas projeções não levam em conta nenhum estímulo
econômico que o governo Trump e o novo Congresso possam vir a injetar na economia.
Sem nenhum estímulo adicional, Harker projeta uma queda para um patamar abaixo
da taxa natural de desemprego. “Salvo alguma mudança na produtividade, teremos
algumas pressões inflacionárias, e já começamos a observar algumas delas neste
momento com base em relatos recebidos”, reitera Harker.
Com
relação à força de trabalho, o momento de agir seria quando a taxa de
desemprego caísse significativamente abaixo de uma taxa natural de 4,7% ou
4,8%. A taxa natural é a taxa de longo prazo na qual não há nenhuma pressão
inflacionária significativa. A taxa de desemprego caiu 0,3 pontos percentuais
chegando a 4,6% em novembro de 2016 com base em dados divulgados pelo
Escritório de Estatística do Trabalho (BLS, na sigla em inglês) em 2 de
dezembro. A taxa de desemprego de dezembro mudou pouco, ficando em 4,7%,
informou o BLS ao divulgar seus dados mais recentes (6 de janeiro). O Fed
espera que a taxa de desemprego caia em 2018 e 2019 para 4,5%.
“Temos de nos
adaptar à estrutura de diretrizes fora da política monetária. À medida que
essas coisas mudam, temos de mudar nossos prognósticos e nossa trajetória”,
aconselha Harker.
Perspectiva
para a taxa básica do Fed
O gráfico do tipo dot plot (de pontos) para 2017 mostra cerca de três aumentos
das taxas de juros, enquanto no ano passado houve apenas um. O dot plot do
Federal Reserve, publicado depois de cada reunião, mostra a taxa básica
projetada pelos membros do FOMC. Em sua última reunião de 12 de dezembro, o
Federal Reserve aumentou a taxa básica em 25 pontos base, de 0,50% para 0,75%,
em votação unânime. “Creio que serão três aumentos em 2017”, aposta Harker.
“Contudo, há muita incerteza em tudo isso. À medida que as incertezas das
diretrizes forem sanadas, veremos se serão três, dois ou quatro aumentos. Hoje,
diante da situação da economia, e levando-se em conta, pelo menos, a melhor
expectativa que temos em relação ao caminho de crescimento que estamos
trilhando, acho que três aumentos estão de bom tamanho. Contudo, isso é uma
coisa que teremos de reavaliar”, acrescentou.
Os
analistas de políticas estão agora situando a inflação em 0%, o que pode estar
relacionado ao crescimento de longo prazo mais lento e, talvez, ao crescimento
mais moroso da produtividade. “Tudo se resume basicamente a uma coisa ? como
promovemos o crescimento econômico no país? Crescimento econômico é crescimento
da produtividade aliado ao crescimento da força de trabalho.
Nenhuma dessas
coisas está sob o controle do Sistema do Federal Reserve. Estamos ali para dar
respaldo a esse crescimento através da política monetária, porém essas
políticas estão fora do nosso controle. O resto é com os estados, as
comunidades e cidades; tem a ver com o deslocamento da produtividade e com a
entrada de pessoal bem preparado na força de trabalho; gente de dentro dos EUA
e de fora também”, contextualiza Harker.
Uma
possível controvérsia é o apelo dos republicanos para que o Federal Reserve
siga a chamada Regra de Taylor para a fixação das taxas de juros, ou que ele
pelo menos faça uso de benchmarking. Criada por John Taylor, acadêmico e
teórico de política monetária e ex-secretário adjunto do Tesouro, a regra
estabelece uma relação matemática rigorosa entre inflação, produção e a taxa
básica do Fed, excetuando-se tudo o mais que possa estar acontecendo na
economia. “O Partido Republicano propôs uma legislação pela qual o Fed analisa
o que se passa e avisa o Congresso quando se desvia daquilo.
O Fed é
extremamente cioso de sua independência e se irrita quando lhe dizem como
conduzir a política monetária”, opina Siegel. “Durante a reunião, e na
preparação de todas as reuniões, analisamos todas essas regras”, pondera
Harker. “Não há uma regra única. Há a Regra de Taylor, a regra do controle
ideal etc. Analisamos todas elas cuidadosamente para ver o que dizem sobre o
caminho ou a política adequada para a taxa básica. Dito isso, para estabelecer
a política de acordo com uma única regra, é preciso primeiramente que você
escolha a regra. Talvez você siga o modelo errado. Você insere então os dados
em um modelo que você sabe que será revisado com o tempo ? isso é trabalhar com
a imperfeição”, opina Harker.
Segundo
Harker, os modelos que supostamente norteiam as decisões relativas às taxas de
juros incorporam dados cercados de muita inquietação ? PIB, inflação, números
do desemprego, os quais, é claro, estão sempre mudando. “Portanto, agora você
tem um risco no modelo e incerteza em torno dos dados”, reitera ele,
observando que esses métodos talvez não resultem em uma trajetória de políticas
apropriadas. “Como criador de modelos, em minha carreira de analista
quantitativo, acho difícil aceitar isso. Acredito que precisamos analisar as
regras e levá-las a sério. Contudo, seria muito difícil atar as mãos da
comissão e dizer-lhe que deveriam usar uma regra específica, porque poderia até
haver discussão sobre qual regra seguir”, argumenta.
Aumentando
a produtividade
Mas os EUA conseguiriam escapar do colapso da produtividade? “Sim, jamais diga
nunca. Sou otimista e creio firmemente na criatividade das empresas americanas
e dos líderes empresariais do país”, afirma Harker. “Com o respaldo adequado de
políticas, poderíamos ter uma maior produtividade. A produtividade caiu por
diversos motivos, inclusive por causa da mudança de manufatura de alta
produtividade para serviços. Estamos consumindo mais e mais serviços à medida
que envelhecemos ? essa é uma tendência de longo prazo que não desaparecerá tão
cedo”, avalia.
Harker também lista outros fatores para o declínio da
produtividade, como o impacto de empresas que estão envelhecendo e de trabalhadores
que também estão ficando mais velhos, além da desaceleração na formação de
novas companhias. “As novas empresas tendem a ter uma produtividade mais
elevada. Precisamos estimular a formação de novos negócios e temos de estimular
também novos trabalhadores com as habilidades necessárias para que essa
produtividade ocorra”, alerta. Algumas questões difíceis que precisam ser
trabalhadas compreendem, entre outras, a imigração, especialmente em sua
relação com a demanda de trabalhadores especializados em alta tecnologia. “Os
EUA também precisam criar um ambiente mais competitivo para que haja uma
rotatividade de empresas. À medida que um número maior de empresas produtivas
entrarem no mercado, haverá ganhadores e perdedores e temos de assegurar que isso
ocorra”, sugere Harker.
*Serviço
gratuito disponibilizado pela Wharton, Escola de Administração da Universidade
da Pensilvânia, e pela Universia, rede de universidades que tem o apoio do
Banco Santander.
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