segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Alibaba fecha acordo com Bailian e amplia impulso a varejo físico


O acordo é um esforço do Alibaba para capturar uma maior fatia do mercado de varejo, à medida que o crescimento das vendas online desacelera





Pequim – O grupo chinês Alibaba Group Holding informou que acertou uma parceria estratégica com o Bailian Group, maior varejista por número de lojas, para reforçar a estratégia do gigante do comércio eletrônico de uso de big data para melhorar e lucrar com as vendas em estabelecimentos tradicionais.

O acordo, que não inclui qualquer investimento financeiro no Bailian, é o mais recente dos esforços ainda incipientes do Alibaba para capturar uma maior fatia do mercado de varejo à medida que o crescimento das vendas online desacelera.

O Alibaba também investiu 4,6 bilhões de dólares em uma participação minoritária na varejista de aparelhos eletroeletrônicos Suning Commerce Group, está liderando uma oferta de 2,6 bilhões de dólares para fechar o capital da loja de departamentos e operadora de shopping center Intime Retail Group e comprou uma participação na cadeia de supermercados Sanjiang Shopping Club.

A notícia do acordo levou a alta nas ações de empresas do grupo Bailian, mas analistas advertiram que pode levar vários anos antes que o retorno por uso de big data possa fazer uma diferença significativa para os resultados.

“Há um grande impulso agora em todas as marcas para tentar descobrir como misturar compras físicas e online, mas os ganhos até agora foram limitados”, disse o analista de varejo baseado em Xangai, Ben Cavender, no China Market Research Group.

As duas empresas vão inicialmente cooperar na tecnologia da cadeia de suprimentos usando as capacidades de big data do Alibaba e integrarão os pagamentos Alipay com o programa de fidelidade existente do Bailian Group.

O Bailian opera 4,7 mil pontos de venda em 200 cidades, incluindo supermercados, lojas de conveniência e farmácias – mais que o dobro das lojas da Suning, Intime e Sanjiang combinadas.

Um porta-voz do Alibaba se recusou a comentar sobre quantas lojas estarão envolvidas na nova parceria. Um porta-voz da Bailian não respondeu a um pedido de comentário.

O Alibaba, que tem uma base de usuários ativos de cerca de 500 milhões, informou que quer acessar todo o mercado de varejo da China de 4,8 trilhões de dólares, desenvolvendo ferramentas de gerenciamento de dados para varejistas e marcas.

Entre as empresas do Bailian Group, as ações da Shanghai Bailian Group subiram 10 por cento. Lianhua Supermercado Holdings teve alta superior a 7,7 por cento e Xangai Material Trading subiu quase 5 por cento.


Kiko Milano abre 1ª loja no Brasil com preços a partir de R$15,90


A inauguração da loja no Shopping Pátio Paulista é a primeira de sete que a marca de maquiagem planeja para o país neste ano





São Paulo – A marca italiana de produtos de beleza Kiko Milano abriu sua primeira loja no Brasil nesta semana, em São Paulo, com preços a partir de R$ 15,90.

A marca europeia é conhecida por praticar preços acessíveis.

A inauguração da loja no Shopping Pátio Paulista, que atraiu centenas de pessoas, é a primeira de sete que a Kiko planeja abrir no país neste ano.

Na página brasileira da marca no Facebook, os fãs foram informados que a loja online também está nos planos da companhia.

“Brasil será maior mercado da Heineken”, diz presidente

De acordo com o presidente, após a compra dos ativos da Kirin, Brasil vai ultrapassar o México como maior mercado da Heineken






São Paulo – A aquisição dos ativos da Kirin – dona da marca Schin – fará do Brasil a maior operação individual global da holandesa Heineken, passando o México, que ocupava o posto desde a compra dos ativos de cerveja da Femsa, em 2010.

Após sete anos no País, o grupo vai dobrar sua participação de mercado nacional de cervejarias, mas, em termos industriais, o salto será maior: serão 12 novas fábricas (hoje são cinco) e 10 mil funcionários (além dos 2 mil atuais).

A “digestão” dessa estrutura incluirá mudanças em produção, distribuição e marketing, disse Didier Debrosse, presidente da Heineken Brasil, ao jornal O Estado de S. Paulo. A seguir, os principais trechos da entrevista:

Como a compra se encaixa na estratégia global da Heineken?
Tornar a Heineken mais global foi uma iniciativa de Jean-François van Boxmeer (presidente global da empresa). Fizemos aquisições importantes na Ásia e compramos a Femsa, que tornou o México nosso maior mercado global, posição que passará agora para o Brasil (após a finalização do negócio com a Brasil Kirin).

A experiência adquirida no Brasil ajudou nessa aquisição?
O Brasil não é para iniciantes, especialmente quando o estrangeiro olha o ambiente de negócios aqui, que inclui burocracia e preocupações com a carga tributária e o sistema legal. Mas sentimos que agora conhecemos o País. Cremos ter condições de crescer e de nos arriscarmos mais por aqui. Aceitamos esse cenário volátil.

Como as marcas da Kirin serão ‘digeridas’ pela Heineken?
Temos um bom portfólio no Brasil, mas podemos crescer em várias regiões. A Kirin é complementar. No segmento de entrada, a Schin é forte no Nordeste, onde temos pouco alcance. Vamos trabalhar as regiões, para a Schin não se sobrepor à Kaiser e à Bavária, fortes no Sul e em São Paulo. A Schin pode ajudar também a Amstel, que tem preço um pouco mais alto, a crescer no Nordeste. A Heineken é forte no segmento premium, o que pode auxiliar as artesanais BadenBaden e Eisenbahn.

Qual é a importância das novas fábricas para a Heineken?
Elas são essenciais. No setor de cervejas, a posição industrial é importante, pois estar mais perto do cliente significa menores custos com logística – e isso é especialmente importante no Brasil. Além disso, estaremos presentes em mais Estados que oferecem incentivos tributários.

Qual é a situação das fábricas da Brasil Kirin?
A Schincariol investiu muito nas fábricas, e a Kirin fez um bom trabalho. Teremos, claro, de fazer investimentos. Mas adquirimos boas indústrias, melhores do que as que compramos da Kaiser (em 2010, no ‘pacote’ da Femsa).

O que acontecerá com a área de água e refrigerantes da Kirin?
Ainda não há decisão tomada, podemos manter ou vender. Não se encaixa na estratégia global. Mas nos traz mais escala no Brasil.

E como ficam os distribuidores da Kirin frente ao acordo da Heineken com a Coca-Cola?
Não há decisão. Temos as duas opções. Mas, como somos agora muito maiores no Brasil, vamos escolher a melhor opção pensando no longo prazo.

A Heineken vai entrar com um posicionamento agressivo de preços para ganhar mais mercado?
É muito cedo para dizer. Já estamos bem grandes, comprando um ativo enorme. E não é segredo para ninguém que, apesar de tudo, esse novo negócio precisa de reestruturação.

As novas fábricas vão produzir Amstel e Heineken?
Sim, mas o caso da Amstel é mais simples. O caso da Heineken é complicado, porque o processo produtivo exige muitos testes.

Dá para introduzir mais marcas estrangeiras no curto prazo?
Temos de digerir essa aquisição antes. São 12 fábricas e 10 mil funcionários. Precisamos de uma pequena pausa.

Como enfrentar a queda do mercado de cerveja no País?
A situação atual é complicada, o mercado caiu um pouco em 2015 e 2016. Mas o Brasil ainda é “verde”, com boa chance de expansão no Nordeste, onde o consumo per capita é baixo. E o segmento premium ainda tem uma fatia muito menor do que no resto do mundo. É uma oportunidade para nós.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ações da Unilever recuam após Kraft retirar oferta de fusão


Kraft queria comprar a Unilever como parte de sua estratégia de se tornar uma gigante global de bens de consumo





Londres – O rápido recuo da Kraft Heinz de sua oferta surpresa de 143 bilhões de dólares pela Unilever , diante da forte resistência da empresa e de políticos, pressionava a queda ao redor de 7 por cento das ações do grupo anglo-holandês nesta segunda-feira.

A Kraft, apoiada por Warren Buffett e pela empresa de private equity 3G, queria comprar a Unilever como parte de sua estratégia de se tornar uma gigante global de bens de consumo, comprando concorrentes e cortando custos e empregos para gerar lucros.

No entanto, o grupo de alimentos dos EUA não considerava a resistência que recebeu do presidente-executivo da Unilever, Paul Polman, que rejeitou a sua oferta, avaliando que a mesma não tinha qualquer mérito financeiro ou estratégico, não exigindo mais discussão.

A resposta do governo britânico também foi uma preocupação depois que a primeira-ministra Theresa May sinalizou que adotaria uma abordagem mais proativa para aquisições estrangeiras, disseram fontes familiarizadas com o assunto.

May, que já havia escolhido a aquisição da Kraft em 2010 de outro nome britânico, a Cadbury, como exemplo de um acordo que deveria ter sido bloqueado, indicou que seu governo iria querer examinar o negócio se fosse adiante, de acordo com uma pessoa a par da situação.

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, que trabalhava na Unilever, também disse que analisaria o que isso significaria para a Holanda tanto nosentido “positivo e negativo”.

As ações listadas em Londres da Unilever, que subiram 13 por cento para uma máxima recorde quando a oferta foi divulgada na sexta-feira, recuavam mais de 7 por cento, depois que a Kraft disse em um comunicado no domingo ter retirado a sua proposta.

Alerj aprova texto base que autoriza privatização da Cedae


A medida é exigida pelo governo federal como contrapartida do plano de recuperação fiscal, firmado com o Rio no fim de janeiro

 




Rio – O texto base do projeto de lei que autoriza a privatização da Cedae, a estatal fluminense de águas e esgoto foi aprovado no final da manhã desta segunda-feira, 20, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

O governo Luiz Fernando Pezão (PMDB) conseguiu a aprovação por 41 votos a favor e 28 contra – um deputado não votou. A medida é exigida pelo governo federal como contrapartida do plano de recuperação fiscal, firmado com o Rio no fim de janeiro.

Começam no início da tarde a ser votadas as emendas em destaque. Mais cedo, o presidente da Alerj, Jorge Piccini (PMDB), disse que pretende terminar a votação ainda nesta segunda-feira, 20, embora já tenha sessões marcadas para continuar a votação todos os dias, até quinta-feira (23).

“Vou trabalhar com essa vontade, sem nenhuma pressa, dando todo o direito (à oposição). Cada destaque demora entre 30 e 40 minutos. Se não der para votar hoje, será votado amanhã (terça-feira)”, disse Picciani.

Na discussão, o projeto de lei recebeu 211 emendas dos deputados estaduais, mas os destaques terão de ser aglutinados, pois o regimento da Alerj impõe limites para a apresentação de destaques por bancada. A deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) criticou a aglutinação.

Na manifestação dos deputados durante a votação do texto base, a oposição criticou a medida. O deputado Marcelo Freixo (PSOL) classificou o valor a ser obtido com a privatização da Cedae como “pífio” diante do rombo nas contas públicas.

“Sabemos que não é esse o caminho para sair da crise”, disse Freixo, citando proposta do PSOL de oferecer, em garantia a novos empréstimos, a dívida ativa do Estado, no lugar das ações da Cedae.



sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Raia Drogasil planeja entrar em mais três Estados do país em 2017


Maior rede de varejo farmacêutico do país disse que busca continuar ampliando sua atuação no mercado brasileiro






São Paulo – A Raia Drogasil planeja entrar em três novos Estados em 2017 e reforçar a presença naqueles em que já atua, conforme busca continuar ampliando sua atuação no mercado brasileiro, afirmaram executivos da empresa nesta sexta-feira, sem detalhar quais seriam os Estados, embora tenham sinalizado atenção especial com o Nordeste.

“Nós estamos animados com a expansão como um todo, mas o Nordeste em especial”, disse o diretor de Planejamento Corporativo e de Relações com Investidores da maior rede de varejo farmacêutico do país, Eugênio De Zagottis, em teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre de 2016.
 
 

Governo estuda privatizar 6 distribuidoras de energia neste ano


De acordo com o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, as distribuidoras estão nos estados do Amazonas, Rondônia e Roraima

 



São Paulo – O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta sexta-feira que o governo está estudando privatizar neste ano seis distribuidoras de energia elétrica, entre elas, nos Estados do Amazonas, Rondônia e Roraima.

“Vamos ter ainda ao longo deste ano (a privatização de) algumas das distribuidoras. Não sabemos qual será a primeira”, afirmou ele.

Oliveira, que participou de evento em São Paulo, afirmou também que o debate sobre mudanças nas regras para distratos no setor imobiliário ainda não está concluído, sem dar mais detalhes.