Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
A
2ª Turma do Supremo Tribunal Federal manteve aberta uma ação penal
contra senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex-ministro do
Planejamento Paulo Bernardo. O colegiado seguiu a decisão do relator,
ministro Luiz Edson Fachin, e manteve o recebimento de denúncia contra o
casal e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues.
O recurso do casal
foi julgado nesta terça-feira (21/2) contra decisão da 2ª Turma que
recebeu a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República por
recebimento de R$ 1 milhão na campanha de 2010 da senadora. Senadora é acusada de receber recursos ilegais para sua campanha de 2010. Lucio Bernardo Jr./ Câmara dos Deputados
No recurso ao STF, a defesa de Paulo Bernardo, feita pela advogada
Verônica Sterman, alegou que os depoimentos de Paulo Roberto Costa e
Alberto Youssef, não confirmam o suposto pedido de Paulo Bernardo por
recursos a sua mulher. Também afirmam que as delações apontam sete
versões diferentes para os mesmos.
Em seu voto, o ministro
Fachin afirmou que, nos depoimentos citados, ambos apenas descreveram a
solicitação de dinheiro. “Inexiste o defeito apontado, porque
inicialmente não se afirmou em qualquer momento no julgado que o
embargante solicitou diretamente a eles a vantagem.”
Para Fachin,
ficou claro que o objetivo do recurso foi rediscutir pontos já
enfrentados no recebimento da denúncia, não sendo cabíveis os embargos
de declaração para esse fim. Assim, ele determinou a reautuação
imediata, voto que foi acompanhado por unanimidade.
A São Martinho, por meio da Vert Companhia Securitizadora, fará sua
5ª emissão pública de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA),
de primeira e segunda séries, no valor de R$ 400 milhões. Inicialmente,
serão emitidos 400 mil CRAs, podendo ser elevado em 20% no lote
adicional e 15% no suplementar, com valor unitário de R$ 1 mil.
No procedimento de bookbuilding, marcado para 20 de março, será
definida a remuneração, que não pode ultrapassar 100,50% da Taxa DI. Os
recursos obtidos com a emissão serão utilizados para pagar à cedente o
valor do preço de aquisição DI e de IPCA dos recursos advindos da
integralização da CRA no mercado primário.
Os recursos adquiridos serão usados no programa de exportação de
açúcar e etanol. O coordenador líder é o Bradesco BBI, em conjunto com
BB Investimentos, Itaú BBA e Safra
Tirolez Está Disposta a Reduzir Margens Para Reaquecer Mercado
A fabricante de queijos e laticínios Tirolez projeta crescer 10% em 2017.
Porém, Cícero Hegg, diretor comercial e marketing da empresa, em entrevista
exclusiva ao Portal Giro News, afirma que "tudo vai depender da capacidade do
consumidor e da nossa capacidade de colocar produtos no mercado a preços que o
consumidor consiga pagar". Além da projeção, fez um balanço de 2016 e falou das
perspectivas para este ano. "Na
minha visão, o mercado de queijos no Brasil, ficou equilibrado.
Realmente houve
um arrefecimento na disponibilidade financeira do consumidor, não obstante, a
gente tem certeza que algumas categorias foram incorporadas. Nós vínhamos de um
ano de crescimento, mas tivemos 2016 com um crescimento muito pequeno nas
vendas físicas", pondera Hegg.
Rotatividade do Produto
Uma das ações promovidas pela Tirolez é a promoção. A marca pretende dar
continuidade junto às grandes redes de supermercados e seguir estimulando o
consumo. "O consumidor entra no supermercado e vai buscar as promoções. É o que
está conseguindo rodar. Temos um volume de vendas um pouco maior, mas
sacrificamos as margens. Combinamos com os supermercados e conseguimos uma
rotatividade melhor, mas é com sacrifício de margem. Entendo na categoria
queijos, que houve um sacrifício das margens dos fabricantes. Houve a pressão
do aumento da matéria prima, baixo para cima, e a pressão na diminuição da
disponibilidade financeira do consumidor, de cima para baixo", explica Hegg.
Projeção Para 2017
Cícero Hegg está otimista para este ano, no entanto, acredita que o mercado só
poderá decolar a partir do segundo semestre, isto se as previsões para retomada
de aquecimento da economia se concretizarem. "Nossa preocupação é justamente de
quanto a gente consegue segurar os custos, principalmente da matéria prima, pra
termos um ano um pouco melhor do que ele iniciou.
A gente tem ouvido agentes
econômicos projetando a recuperação econômica a partir do segundo semestre. Se tivermos
a volta das contratações, se parar o aumento do desemprego, começa a criar um
clima mais favorável para o consumo de alimentos, principalmente os lácteos,
que eu entendo que fazem parte do dia a dia do consumidor. Essa é nossa
esperança, até porque entendo que o aumento da produção essencial vai
acontecer', finaliza.
Um dos segredos de como a grife sueca está conquistando o mundo é a maneira como lida com os problemas
Por
Carlos Domingos
A afirmação não é minha, mas do
próprio designer global da marca, Marcus Engman, em entrevista à edição
britânica da Reader’s Digest: “We’re world champions in making mistakes.”
E não é para menos: apenas na matéria citada é possível identificar 5 grandes equívocos recentes da grife sueca de móveis:
. Em 2011, a rede tentou lançar sua linha própria de TVs mas fracassou rapidamente;
. Em 2012, apagou imagens de mulheres de seu catálogo na Arábia Saudita e foi alvo de protestos;
. Em 2013, removeu um casal de lésbicas de seu catálogo na Rússia e envolveu-se numa enorme polêmica;
. Em 2014, ao inaugurar uma loja na Coreia do Sul, revoltou a
população ao chamar o oceano da região de “Mar do Japão”, enquanto os
sul coreanos, por uma questão de soberania, preferem “Mar do Leste”;
. Ainda hoje, 2017, alguns produtos são tão difíceis para os
consumidores montarem que, até internamente, são conhecidos como
“husbands killers”.
E como a Ikea lida com estes tropeços? Demitindo e punindo a
equipe? Nada disso. Mas como aprendizado. É assim que pensa o fundador
da empresa, Ingvar Kamprad: “Making mistakes is the privilege of the
active. It is always the mediocre people who are negative, who spend
their time proving that they are not wrong.”
Talvez por ter esta visão lúcida e moderna que a marca
esteja conquistando o mundo. Já está presente em mais países que Walmart
e Carrefour. Só na China, possui 6 lojas que figuram entre as mais
lucrativas da rede. E há planos para inaugurar novas unidades na Índia,
em Marrocos e – veja você – também no Brasil. Em 2016, a empresa faturou
37,6 bilhões de dólares. E a meta para 2020 é chegar a 50 bi. Como?
Talvez cometendo mais erros. É como Engman finaliza o artigo: “We’re world champions in making mistakes. But we’re really good at correcting them.”
Banco está investindo no Chile e tem planos de começar a atuar com crédito no país para se reerguer
Por
Javiera Quiroga e Eduardo Thomson, da Bloomberg
Chile: banco quer voltar a investir no país e aposta em nicho de crédito (Divulgação)
O Grupo BTG Pactual,
banco brasileiro que reduziu seu número de funcionários em 2016 e
negociou ativos para sobreviver a uma crise de liquidez, está investindo
no Chile com planos de começar a atuar com crédito no país.
Rodrigo Oyarzo ingressou no BTG para dirigir o novo negócio
de crédito, de acordo com Juan Guillermo Agüero, CEO do BTG no Chile.
O plano é usar a licença chilena do banco com sede em São
Paulo, obtida em 2014, para fornecer empréstimos mais “estratégicos” a
clientes ligados a transações de fusões e de mercados de capitais, disse
Agüero.
O BTG cortou cerca de 100 funcionários no Chile, ou 25 por
cento de sua força de trabalho no país, depois que o fundador e
ex-presidente do banco, André Esteves, foi preso, em novembro de 2015,
em conexão com a Operação Lava Jato.
Esteves, que foi transferido para prisão domiciliar em
dezembro de 2015 e solto em abril de 2016, negou qualquer irregularidade
por meio de seus advogados.
“Decidimos colocar o banco em compasso de espera quando
surgiu o caso Esteves até que os problemas no Brasil fossem
completamente resolvidos e houvesse condições no mercado para emitir
depósitos, financiar o banco e emprestar dinheiro”, disse Agüero.
“Consideramos no fim do ano passado que era o momento de relançá-lo.”
Entre os executivos que saíram durante a crise estavam
quatro dos seis sócios-fundadores da corretora chilena Celfin Capital,
adquirida pelo BTG em 2012, incluindo Alejandro Reyes.
Ele criou sua própria gestora de recursos, a Toesca,
juntamente com Carlos Saieh, ex-presidente da divisão local de gestão de
ativos do BTG.
O BTG está reconstruindo sua equipe no Chile e para isso
contratou Fernando Massu como presidente do conselho, assim como Pablo
Bello, Andrés Navarrete e Tomás González para ações, Joaquín López para
renda fixa e Ignacio Guarda para corporate finance.
“Estamos contratando de forma muito seletiva nas áreas que
queremos focar mais fortemente”, disse Agüero. “Há uma alavancagem
operacional — pensamos que podemos fazer mais e melhor com o que temos.”
No Brasil, o BTG fechou acordo para compra de 70 por cento
da Enforce Gestão de Ativos, uma provedora de serviços relacionados à
recuperação de créditos corporativos em calote e portfólios imobiliários
distressed.
A empresa conta com cerca de 50 funcionários atualmente e o
plano é contratar mais 20 nos próximos meses, disse o diretor financeiro
do banco, João Dantas, em entrevista por telefone.
O banco buscará investir R$ 1 bilhão (US$ 324 milhões) de
capital próprio em empréstimos corporativos inadimplentes, disse
Alexandre Câmara, chefe da área de special situations, em entrevista
concedida em outubro de 2016.
Com a alta dos preços das commodities e as perspectivas
melhores de crescimento na América Latina, a região tem visto um aumento
no investimento estrangeiro, o que provavelmente ajudará a melhorar os
negócios dos bancos de investimento, segundo Agüero.
“Há um interesse renovado dos investidores estrangeiros, o
que explica por que as empresas estão pensando em fazer IPOs, aumentos
de capital e vendas de títulos”, disse Agüero.
“Há um ressurgimento nos mercados de capitais após dois anos bastante fracos.”
Teuto: fundo está de olho em fabricante de genéricos brasileira (Philippe Huguen/AFP)
São Paulo – Depois de anunciar duas aquisições
em menos de dois meses – a distribuidora química quantiQ, que pertencia
à Braskem, e a faculdade gaúcha Cesuca -, o fundo de investimento
americano Advent está prestes a fechar outros negócios no País.
Apontado como favorito para comprar a fabricante de
medicamentos genéricos Teuto, que tem a gigante americana Pfizer como
sócia, o Advent também deverá concluir em breve a venda do terminal
portuário TCP, de Paranaguá (PR), empresa avaliada em cerca de R$ 3
bilhões, segundo fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Essas duas operações são consideradas relevantes pelo
mercado, mas não são as únicas em que a gestora está envolvida, segundo
pessoas a par do assunto.
Fontes de mercado afirmam que o fundo de private equity –
que compra participações em empresas – deverá ser um dos mais ativos no
Brasil este ano.
A gestora também está em conversas avançadas para abrir o
capital da farmacêutica Biotoscana, que no Brasil controla a United
Medical. Além disso, avalia a Via Varejo, divisão de eletroeletrônico do
grupo francês Casino.
Neste último caso, ainda não há negociações em curso. A rede
foi colocada à venda pela varejista francesa, que contratou o Santander
para assessorar a transação.
Apesar de ter atraído a atenção de investidores de peso,
como a rede chilena Falabella, Lojas Americanas e o próprio Advent, a
venda da Via Varejo, dona da Casas Bahia e Ponto Frio, pode demorar mais
do que o previsto, uma vez que, mesmo que a recessão acabe, o setor de
eletrodomésticos deve ser um dos últimos a se recuperar.
Saúde
Com foco em setores considerados resilientes, o interesse do
Advent pelo segmento de saúde tem crescido nos últimos anos. Em
setembro de 2015, comprou 13% de participação do laboratório de
diagnóstico Fleury, por cerca de R$ 400 milhões.
Em dezembro do mesmo ano, o laboratório Biotoscana,
controlado pelo fundo, adquiriu a argentina LKM. O objetivo da gestora é
reforçar sua presença em saúde na América Latina.
“A compra do laboratório Teuto, com foco em genéricos, reforça esse tese”, frisou uma fonte à reportagem.
As negociações entre Advent e Teuto já estiveram mais firmes
no fim do ano passado, mas esbarram em preço. O ativo – que tem como
acionistas a Pfizer, com 40%, e a família Melo, com 60% -, chegou a ter
seu valor de mercado estimado em R$ 1,5 bilhão.
No entanto, segundo fontes envolvidas na negociação, a
expectativa é de que a operação seja fechada por um valor mais baixo. O
contrato poderia ainda conter metas de desempenho futuro do negócio.
“Havia uma expectativa de que a Pfizer exercesse seu direito
de preferência para comprar os 60% restantes da companhia. Porém, uma
mudança da estratégia global da Pfizer, que pode sair do segmento de
genéricos, fez a companhia rever essa posição”, disse outra fonte.
Procuradas, Pfizer e Teuto não comentaram.
Outro segmento considerado prioritário pelo fundo é de
educação. A compra da faculdade Cesuca, no fim de 2016, dois anos após
ter saído da Kroton – que está em processo de fusão com a Estácio -,
demonstra que a gestora voltou a ter apetite neste setor, apesar da
redução da verba para o programa de financiamento estudantil do governo,
o Fies.
Dentro do processo de união de Estácio e Kroton, o Advent
pretende olhar os ativos que terão de ser vendidos pelas para obtenção
do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a
fusão.
Logística
Enquanto analisa ativos no Brasil e na América Latina – o
Advent levantou US$ 2,1 bilhões, no fim de 2014, para investir na região
-, a gestora poderá levantar dinheiro novo com a venda de sua fatia de
50% do terminal portuário TCP.
O Advent pagou R$ 1 bilhão por 50% do terminal, em 2011. O
plano inicial, segundo fontes, era abrir o capital do TCP, mas o
interesse de investidores pelo ativo fez com que a gestora colocasse o
negócio à venda.
Entre os cotados para ficar com o negócio estão a Dubai
Ports World, a China Merchants e a APM Terminals, com sede na Holanda,
que já é acionista da TCP. Procurado, o Advent não comenta. As outras
empresas não retornaram pedidos de entrevista.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Sete Brasil: empresa tem pressa para voltar a negociar com a Petrobras (Divulgacao)
Rio – Em audiência realizada na terça-feira,
21, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a empresa Sete Brasil
propôs retomar as negociações com a Petrobras para tentar viabilizar os contratos de afretamento de sondas para a estatal.
A proposta vai ser avaliada pela diretoria da estatal, que terá um mês para informar se quer retomar as negociações ou não.
A audiência de terça fez parte do processo de recuperação
judicial da Sete Brasil, que entrou em crise desde que a Petrobras se
negou a levar adiante o projeto de afretamento de 29 sondas para o
pré-sal.
A estatal questiona, sobretudo, os valores previstos nos contratos, embora seja uma das sócias da Sete Brasil.
O objetivo do encontro era promover uma mediação entre as
duas, mas a Sete Brasil preferiu recorrer à negociação direta, sem
intermediários.
A empresa de afretamento tem pressa para chegar a um acordo
com a Petrobras, porque, com o projeto suspenso, o dinheiro em caixa é
escasso e sua sobrevida, curta.
Para se manter de pé, cortou funcionários, vendeu móveis e
computadores e reduziu o escritório, antes de três andares, a um pequeno
ambiente onde se mantêm menos de 20 empregados.
Já a Petrobras não tem pressa em chegar a um acordo com a
Sete Brasil. Com a queda do preço do petróleo, iniciada em 2014, seus
projetos de exploração perderam urgência.