terça-feira, 28 de março de 2017

A resposta de Doria ao comercial incômodo da Amazon

 

 

O prefeito tem sido alvo de elogios e críticas por seus pedidos de doações à iniciativa privada

 






São Paulo – Após ser alfinetado nesta segunda-feira (27) por um novo comercial da Amazon no Brasil, que questiona o “cinza” supostamente deixado pela administração municipal em São Paulo, o prefeito João Doria adotou um tom duro em um vídeo publicado em seu Facebook.

“Eu acabei de assistir ao comercial que a Amazon fez para seu produto, o Kindle”, introduz o prefeito, antes de fazer uma espécie de desafio à empresa. “Já que a Amazon gosta tanto de São Paulo, do Brasil, ajude nossa cidade, ajude a quem precisa. Se vocês gostam realmente, doem livros para as bibliotecas, doem computadores para as escolas públicas e municipais”.

Na legenda de seu post, Doria ainda argumenta que “existem várias formas de a Amazon ter uma postura cidadã autêntica e não oportunista”.

Quem aproveitou a oportunidade foi a Kabum!, que decidiu aceitar o desafio e doar computadores às escolas municipais.

O prefeito tem sido alvo de elogios e críticas por seus pedidos de doações à iniciativa privada. No caso mais recente, a prefeitura lançou uma campanha para arrecadar recursos de empresas para a criação de vagas em creches. Veja: Gestão Doria quer recursos privados para criar vagas em creches
 
No início do mês, a administração municipal recebeu uma proposta da cervejaria Ambev para reformar as sete quadras esportivas do Parque Ibirapuera.

Nesta terça-feira (28), as placas eletrônicas de publicidade do Itaquerão exibirão, durante o jogo do Brasil contra o Paraguai, a logomarca do programa Cidade Linda, projeto indiretamente criticado pelo comercial da Amazon

Vale lembrar que, apesar de ser líder no mercado de venda de livros, a gigante americana comandada pelo empresário Jeff Bezos não produz computadores. Ainda assim, alegam defensores do político, isso não impediria que a empresa fizesse esse tipo de doação.

Kindle provoca João Doria em primeiro filme no Brasil


Na 1ª campanha para promover a marca no país, a Amazon utilizou projeção visual para reproduzir trechos de livros nos muros pintados de cinza pelo prefeito

 






Ninguém pode negar o poder midiático do atual prefeito de São Paulo, João Doria.

Reflexo desta popularidade e das discussões ao redor de algumas de suas principais medidas a frente da gestão da cidade, é natural que sua figura ou suas ações invadam as mais improváveis esferas, incluindo a propaganda.

Se em janeiro o Habib’s brincou com o cinza da cidade e a luta do “gestor” contra os pichadores (relembre aqui), agora é a vez da Kindle dar novas cores ao assunto. Saiba mais: Habib's "entra" na polêmica do grafite em novo filme.
 
Na primeira campanha para promover a marca no Brasil, a Amazon resolveu utilizar projeção visual para reproduzir trechos de livros nos muros pintados de cinza pela atual prefeitura.

O argumento do filme, chamado “Movidos por histórias”, é o seguinte: “Pintaram os muros de cinza? A gente cobriu o cinza de histórias”.

O trabalho de comunicação estreou hoje sua veiculação nas redes sociais, sites e portais brasileiros.

Confira:

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da AdNews.

Corte do Orçamento deve ficar em cerca de R$ 30 bilhões

 


A intenção da equipe econômica é fazer o anúncio nesta terça-feira, 28, no final do dia


Por Estadão Conteúdo




Brasília – O corte do Orçamento deverá ser de, aproximadamente, R$ 30 bilhões, informou ao Broadcast uma fonte do governo envolvida nas discussões. A intenção da equipe econômica é fazer o anúncio nesta terça-feira, 28, no final do dia.

De acordo com a fonte, ainda há uma pendência em relação à documentação legal da Advocacia-Geral da União (AGU) referente à concessão de usina hidrelétrica da Cemig.

Essa documentação é fundamental para a inclusão da previsão de receita com a concessão da usina que vai embasar o corte.

Se a pendência não for resolvida, o corte terá de ser maior. O governo tenta evitar um contingenciamento mais amplo e precisará adotar medidas de aumento de tributos para cobrir todo o rombo de R$ 58,2 bilhões identificado no Orçamento deste ano.

Carne Fraca pode ter efeitos positivos no agronegócio


Avaliação é de Marcelo Vieira, que assumiu a presidência da Sociedade Rural Brasileira

 

Por Agência Brasil

Marcelo Vieira, presidente da Sociedade Rural Brasileira

O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Marcelo Weyland Barbosa Vieira (foto), declarou que a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal (PF), poderá, a médio e longo prazo, produzir efeitos positivos no agronegócio do país. Vieira, que assumiu na segunda-feira (27) a presidência da entidade, negou que a imagem negativa, causada pela operação da PF na indústria da carne, possa contaminar outros setores rurais.

“Nós temos uma posição aqui talvez um pouco fora da curva. Nós achamos que, para o agronegócio do país como um todo, isso pode ter efeitos muito positivos”, declarou. “Os impactos iniciais nos pareceram preocupantes, mas tudo indica agora que os impactos a médio prazo serão bons. O consumidor brasileiro passou a se interessar um pouco mais por toda essa estrutura de controle sanitário e está vendo como é bem estruturada”.

O presidente da SRB afirmou que apesar dos problemas iniciais relacionados às suspensões de compra do produto brasileiro por alguns países, o valor do produto brasileiro deverá rapidamente voltar a seu patamar original. “Como toda e qualquer commoditie [produtos básicos, com baixo grau de transformação e pouco valor agregado, como recursos minerais, vegetais ou agrícolas], você tem, nessas situações de mercado com acontecimentos extraordinários, variações importantes de preço. Mas, geralmente, como em todo mercado de commodities, são oscilações rápidas, que são corrigidas rapidamente. Voltaremos a ter preços definidos pela oferta e demanda do produto e nós já estamos vendo isso no curto prazo”, projeta. 

Segundo a PF, os frigoríficos envolvidos na Operação Carne Fraca "maquiavam" carnes vencidas com produtos químicos e as reembalavam para conseguir vendê-las. As empresas, de acordo com a polícia, subornavam fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que autorizassem a comercialização do produto sem a devida fiscalização. A carne imprópria para consumo era destinada tanto ao mercado interno quanto à exportação.


Hong Kong

 
As autoridades sanitárias de Hong Kong anunciaram nesta terça-feira (28) que suspenderam parte do embargo da carne e dos derivados de frigoríficos brasileiros. A limitação, agora, se restringe aos produtos oriundos dos 21 frigoríficos que são alvo de investigação na Operação Carne Fraca – que apura irregularidades na produção e fiscalização do setor. Hong Kong integrava o grupo de países que proibiu totalmente a entrada da carne brasileira. Em nota, o governo do território semi-autônomo chinês diz que a suspensão parcial do embargo foi uma resposta às informações prestadas pelas autoridades brasileiras reafirmando a segurança e o rígido controle do sistema de produção alimentar.

O governo brasileiro comemorou o anúncio em nota da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República. "Com essa medida, todos os grandes mercados para exportações de carnes brasileiras encontram-se novamente reabertos. Trata-se de uma vitória para o setor agroexportador brasileiro e um resultado importante logrado pelos esforços conjuntos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Itamaraty e do Consulado-Geral do Brasil em Hong Kong", destaca a nota. Na semana passada Hong Kong recolheu do mercado os produtos oriundos dos 21 frigoríficos investigados na operação.



http://www.amanha.com.br/posts/view/3784

segunda-feira, 27 de março de 2017

Petrobras informa sobre vazamento em refinaria em Pasadena


Segundo a petroleira brasileira, as emissões começaram no domingo e terminaram hoje

 






Nova York – A Petrobras informou sobre um vazamento que estava causando emissões de gases nesta segunda-feira, 27, em sua refinaria em Pasadena, no Texas.

“Esse evento foi causado por um vazamento na torre de refrigeração do local”, informou a refinaria em comunicado para a Comissão de Qualidade Ambiental do Texas. A Petrobras informou que está tentando encontrar a fonte do vazamento e “tomará medidas para corrigir o erro assim que descoberto”.

Segundo a companhia, as emissões começaram no domingo e terminaram hoje. A refinaria, que produz 110 mil barris por dia, está localizada nos arredores de Houston.


CPFL escolhe Credit Suisse para avaliar valor da companhia


A State Grid, que passou a ser controladora da CPFL, agora prepara uma OPA que poderá tirar a elétrica da bolsa

 




São Paulo – A CPFL Energia informou que seus acionistas decidiram nesta segunda-feira, em assembleia, pela contratação do banco Credit Suisse para elaborar um laudo de avaliação do valor econômico das ações da companhia, para que a State Grid realize uma oferta pública unificada para aquisição (OPA) de papéis da elétrica.

A chinesa State Grid passou a ser controladora da CPFL após comprar a fatia da Camargo Corrêa e de fundos na companhia, e agora prepara uma OPA que poderá tirar a elétrica da bolsa.

Na assembleia, os acionistas da CPFL também aprovaram a saída da companhia do Novo Mercado da BM&FBovespa, condicionada aos termos e condições da OPA.

A contratação do Credit Suisse, que fazia parte de uma lista tríplice ao lado do BNP Paribas Brasil e Deutsche Bank, foi aprovada por votos equivalentes a 25,16 por cento das ações em circulação.

Já o cancelamento do registro da Comisão de Valores Mobiliários como emissora de valores mobiliários categorias “A”, e sua conversão para categoria “B”, com a saída do Novo Mercado da BM&FBovespa, foi aprovada por 58,81 por cento do capital votante da companhia, segundo ata da assembleia divulgada pela CPFL.

UE aprova fusão de US$130 bilhões entre Dow e Dupont


Para viabilizar a primeira de uma sequência de três fusões que deverão redesenhar a indústria de agroquímicos, as as companhias venderam alguns ativos






Bruxelas – A Dow Chemical e a DuPont obtiveram aprovação incondicional do órgão antitruste da União Europeia nesta segunda-feira para uma fusão de 130 bilhões de dólares, após as companhias aceitarem significativas vendas de ativos para viabilizar a primeira de uma sequência de três enormes fusões que deverão redesenhar a indústria de agroquímicos.

A Comissão Europeia temia que a fusão das duas maiores e mais antigas indústrias de produtos químicos dos EUA poderia fazer com que elas tivessem poucos incentivos para produzir novos herbicidas e pesticidas no futuro.

A comissão entendeu que as vendas de ativos podem assegurar competição no setor e beneficiar produtores rurais e consumidores.

“Nós precisamos de competição efetiva nesse setor, para que as companhias sejam pressionadas a desenvolver produtos cada vez mais seguros para as pessoas e melhores para o ambiente”, disse a comissária da UE para competição, Margrethe Vestager, em comunicado.

“Nossa decisão hoje assegura que a fusão entre Dow e Dupont não reduzirá a competição de preços nos pesticidas existentes ou a inovação para produtos melhores e mais seguros no futuro.”

Em troca da aprovação da UE, a DuPont irá desinvestir em grandes partes de seus negócios de pesticidas, incluindo sua área global de pesquisa e desenvolvimento.

Já a Dow deverá vender duas fábricas de co-polímero ácido na Espanha e nos Estados Unidos, bem como um contrato com um terceiro por meio do qual compra ionômeros. A empresa disse que já encontrou um comprador, a sul-coreana SK Innovation.

Especialistas em legislação antitruste acreditam que o pedido dos reguladores para a venda de amplas fatias dos negócios de pesquisa e desenvolvimento podem se tornar um padrão para futuras fusões.

Fontes disseram na semana passada que uma proposta de 43 bilhões de dólares da ChemChina pela Syngenta pode ser aprovada nesta semana, embora o prazo ainda possa ser prorrogado. A Bayer e a Monsanto também devem buscar aprovação da UE para uma fusão nos próximos meses.