quinta-feira, 27 de abril de 2017

American Airlines faz pedido firme de mais 4 jatos Embraer 175


O pedido adicional, a preços de tabela, tem valor de 182 milhões de dólares e será incluído na carteira da Embraer do segundo trimestre

 



São Paulo – A American Airlines Group assinou pedido firme de mais quatro jatos E175 da brasileira Embraer, informou a fabricante de aviões nesta quinta-feira.

O pedido adicional, a preços de tabela, tem valor de 182 milhões de dólares e será incluído na carteira da Embraer do segundo trimestre.

O grupo norte-americano de empresas aéreas tinha feito em 2013 pedido envolvendo 60 jatos E175, informou a Embraer em comunicado ao mercado.


Chinesa Didi pode se tornar startup mais valiosa da Ásia


A empresa está próxima de acordo para captar pelo menos US$ 5 bi em uma transação que a transformaria na startup mais valiosa da China, segundo fontes

 






Hong Kong – A gigante do ramo de caronas compartilhadas Didi Chuxing está próxima de um acordo para captar pelo menos US$ 5 bilhões em uma transação que a transformaria na startup mais valiosa da China, segundo pessoas com conhecimento do assunto.

O negócio pode ser fechado já nesta semana e aumentaria a avaliação da Didi para cerca de US$ 50 bilhões, contra uma previsão anterior de US$ 34 bilhões após a aquisição dos negócios da Uber Technologies na China, disse uma das pessoas, pedindo anonimato porque o assunto é privado.

O valor seria superior ao atingido pela fabricante de smartphones Xiaomi e transformaria a Didi na startup mais valiosa do mundo depois da Uber.

Entre os investidores da Didi estão SoftBank Group, Silver Lake Kraftwerk, China Merchants Bank e um braço do Bank of Communications, disseram as pessoas.

O acordo, um dos maiores da história do setor de capital de risco asiático, é pensado para dar à Didi, que tem sede em Pequim, capital suficiente para buscar uma agenda ambiciosa na China e no exterior.

Apesar de ter focado até o momento em serviços de carona compartilhada no mercado doméstico, a startup de quatro anos estuda expandir-se para mais países e investir em tecnologias como direção autônoma e inteligência artificial.

Essas aspirações tão amplas podem colocar a empresa em concorrência mais direta com a Alphabet e, mais uma vez, com a Uber.

A Didi preferiu não comentar o assunto.

O fundador da SoftBank, Masayoshi Son, incentivou o CEO da Didi, Cheng Wei, a levantar mais capital para não restringir a busca por novas oportunidades, disse uma das pessoas.

Son fez uma aposta similar duas décadas atrás na gigante chinesa do ramo de comércio eletrônico Alibaba Group Holding, um investimento que acabou sendo o mais lucrativo da história feito por ele, com um lucro não realizado de US$ 85 bilhões.

Os investidores confiaram os direitos de voto à direção da Didi, segundo uma pessoa com conhecimento do assunto.

A Didi se tornou líder indiscutível no ramo de caronas compartilhadas na China depois que Cheng negociou um acordo para adquirir as operações locais da Uber. As duas empresas travavam uma batalha feroz que custava bilhões a ambas.

Mas desde essa vitória Cheng tem enfrentado desafios para capitalizar seu controle quase monopólico do mercado. Cidades como Pequim e Xangai impuseram regras mais rígidas que prejudicaram o crescimento das receitas.

Entre essas regras, por exemplo, os motoristas precisam ser moradores locais para trabalhar para a Didi, o que deixa de fora milhares de pessoas do interior do país que se mostravam dispostas a trabalhar como motoristas para ter uma vida melhor.

A Didi conseguiu licenças operacionais em cerca de 12 cidades, incluindo Tianjin e Chengdu, afirmando seu direito de operar legalmente na China.

A companhia espera que a tecnologia de direção autônoma possa ajudá-la a superar esses obstáculos no futuro. A Didi quer tirar vantagem dos dados coletados de 300 milhões de usuários em cerca de 400 cidades.

A empresa abriu um laboratório de inteligência artificial em Mountain View, na Califórnia, no mês passado, chamado Didi Labs.

A instalação já atraiu dezenas de especialistas no campo, incluindo o ex-especialista em segurança automotiva da Uber, Charlie Miller, conhecido por ter hackeado remotamente um Jeep Cherokee em 2015.

A Didi conta com mais de 100 investidores como apoiadores, incluindo Tencent Holdings, Alibaba, Tiger Global Management e o fundo soberano de investimento da China, China Investment Corp.


A empresa que mais deve ganhar com a reforma tributária de Trump

 

 

De acordo com o Credit Suisse, repatriação de recursos deve beneficiar empresa de tecnologia que mantém mais de 60 bilhões de dólares fora dos EUA

 





São Paulo — A Cisco Systems deve ser uma das grandes beneficiadas da reforma tributária anunciada nesta semana por Donald Trump. É pelo menos nisso que os analistas do Credit Suisse acreditam.

Em nota enviada aos clientes, nesta quinta-feira, o banco elevou a recomendação das ações da companhia de TI de undeperform para outperform e o preço-alvo de 27 dólares para 40 dólares.

Ontem, dois dos principais nomes do governo Trump apresentaram uma proposta de reforma que inclui, além do “maior corte de impostos da história americana“, um projeto de repatriação de recursos. A ideia é que o projeto saia do papel ainda neste ano.

“Em um cenário de reforma tributária, acreditamos que a Cisco tem a capacidade de acelerar sua transição para uma companhia de tecnologia da informação mais diversificada”, diz o analista Kulbinder Garcha, conforme relata o site CNBC. 

De acordo com Garcha, a Cisco tem 62 bilhões de dólares em dinheiro fora dos Estados Unidos que podem voltar ao país se os planos tributários de Trump forem aprovados. Ele estima que a Cisco possa devolver 30 bilhões de dólares aos acionistas durante os próximos cinco anos e usar outros 20 bilhões de dólares para fusões e aquisições “transformadoras”.

Estudo aponta que China pode estar crescendo mais do que diz


A conclusão surpreende porque muitos economistas suspeitam o contrário: que o país esteja maquiando dados para inflar seu crescimento

 






São Paulo – Surpresa: a China pode estar crescendo mais do que o registrado nas estatísticas.

É o que aponta um estudo publicado recentemente pelo Escritório Nacional de Pesquisa Econômica (NBER, na sigla em inglês), dos Estados Unidos.

Os autores são Hunter Clark e Maxim Pinkovskiy, do Federal Reserve Bank de Nova York, e Xavier Sala-i-Martin, da Universidade de Columbia.

O trio mediu a atividade econômica chinesa através de imagens noturnas de satélite, um método que havia sido detalhado por Hunter e Maxim em um trabalho anterior.

A vantagem das imagens de satélite é que elas são impessoais (ao contrário das pesquisas de campo) e tem um critério único que ultrapassa fronteiras (ao contrário das contas nacionais).

Colocadas como variável independente, as luzes trazem dados novos que podem ser comparados com outras fontes, o que já foi usado até para medir a pobreza na África.

No caso da China, “os resultados mostram que as taxas de crescimento da China não estão consideravelmente abaixo das reportadas, e podem estar consideravelmente acima, de uma forma consistente com nenhuma desaceleração aguda no período entre 2014 e 2016”, diz o estudo.

A conclusão surpreende porque a suspeita de muitos economistas vai na direção contrária, de que os chineses estariam maquiando números para disfarçar a desaceleração do crescimento.

“Os números principais não são nem um pouco confiáveis”, disse recentemente Christopher Balding, economista especialista em China, em entrevista para EXAME.com.

Há relatos de autoridades locais registrando números distorcidos: mais recentemente, a província de Liaoning admitiu ter falsificado dados entre 2011 e 2014.

O governo vem prometendo punir a prática. Na semana passada, o principal órgão estatístico da China criou um braço especial destinado exclusivamente a garantir a autenticidade dos dados.

O estudo pergunta como seria possível conciliar os dois lados da moeda: falsificação para cima com dados ainda mais positivos do que o registrado.

“Uma explicação consistente com nossos resultados é que as contas nacionais chineses estejam subestimando a taxa de crescimento de serviços, o que poderia estar subestimando o crescimento geral na medida em que os serviços se tornam uma fração maior da economia chinesa”, diz o texto.

Aumentar a participação dos serviços na economia é um objetivo declarado do governo chinês, mas há debate sobre até que ponto essa transição está de fato ocorrendo.



Governo de SP consegue liminar contra greve no Metrô e CPTM


O descumprimento da decisão, segundo o governo, acarretará em uma multa no valor de R$ 937 mil para cada sindicato

 



São Paulo – O governo do Estado de São Paulo conseguiu uma liminar na Justiça para impedir a paralisação total ou parcial das linhas do metrô e da CPTM durante a sexta-feira (28) de greve geral.

Segundo nota da Secretaria dos Transportes Metropolitano (STM), o pedido de liminar visa “garantir o direito de locomoção dos cidadãos”.

O descumprimento da decisão, segundo o governo, acarretará em uma multa no valor de R$ 937 mil para cada sindicato. A liminar não cita o transporte de ônibus da cidade, que decidiu aderir à paralisação na tarde desta quarta-feira (26).


Outra tentativa


O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região determinou alguns limites para a paralisação nas linhas do metrô.

Em liminar proferida pelo desembargador  Francisco Ferreira Jorge Neto, o TRT exige que o Sindicato dos Metroviários de São Paulo mantenha pelo menos 80% dos funcionários trabalhando em horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h).

Nos demais períodos, segundo a decisão, o efetivo deverá ser de 60%. Em caso de descumprimento, será aplicada multa no valor de R$ 100 mil.

A assessoria de imprensa do sindicato informou a EXAME.com que ainda não recebeu o documento.


Petrobras diz, agora, que RenovaBio pode ser ‘aprimorado’



Petrobras diz, agora,  que RenovaBio pode ser ‘aprimorado’

Após ser criticada por representantes do segmento sucroalcooleiro durante evento em São Paulo, a Petrobras afirmou ao Valor que as propostas que estão em discussão para incentivar os biocombustíveis no âmbito do Programa RenovaBio ‘podem ser aprimoradas’.

Em nota, a estatal federal afirmou que ‘as propostas atualmente em discussão no âmbito do RenovaBio podem ser aprimoradas para que gerem os melhores incentivos para o equilíbrio do mercado de combustíveis no país’.

A companhia também afirmou que ‘de forma alguma se posiciona contra o uso de combustíveis renováveis, em especial o setor de biocombustíveis’. ‘A empresa reconhece a relevância do segmento para o futuro da matriz energética assim como para a indústria de óleo e gás, tanto que continuará presente no desenvolvimento dessas tecnologias e competências, conforme estabelecido em seu planejamento estratégico’, acrescentou.

A Petrobras foi criticada pela ‘contribuição’ que apresentou ao Ministério de Minas e Energia no processo de elaboração das políticas do RenovaBio. Um dos argumentos apresentados pela estatal em seu documento é que os biocombustíveis emitem ‘compostos, como aldeídos e outros compostos oxigenados, cuja reatividade pode levar a uma maior produção de poluentes secundários’.

Dentro do governo, já se avalia incluir a mensuração da emissão de poluentes secundários no programa, além da mensuração da emissão de gás carbônico, que já está sendo considerada na fórmula para incentivar o uso de combustíveis renováveis.

 (Assessoria de Comunicação, 26/4/17)

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Heineken mostra que qualquer debate fica melhor com uma cerveja


Heineken criou experimento social para promover o debate saudável

 




São Paulo — Direita X Esquerda. Feminista X Anti-Feminista. Quando colocados cara a cara, o debate será acalorado, certo?

Mas tudo fica melhor com uma cerveja gelada. Pelo menos isso é o que acredita a Heineken.

No novo comercial da marca, “Worlds Apart” (Mundos separados), um experimento social foi posto em prática: duas pessoas, sem se conhecerem, se reuniram em um galpão para, juntas, montar um móvel.

Uma conversa inicial fez com que elas se aproximassem e criassem empatia uma pelas outras. 

Quando terminaram de montar o móvel (um balcão de bar), a cerveja entrou em cena.

Então, vídeos revelaram que as duas pessoas, frente a frente, tinham visões totalmente opostas de mundo.

Dois homens, por exemplo. Um milita por ações que brequem as mudanças climáticas. O outro acha que aquecimento global é um mito.

As duplas, então, tinham duas opções: ir embora ou sentar e discutir. Com uma Heineken, claro.

O resultado é bem curioso, embora o debate tenha sido quase inexistente.

Somente uma das duplas estabeleceu um diálogo real (e foi essa dupla que mais entrou no vídeo). Um deles, inclusive, chega a mostrar que mudou de ideia.

As outras duas duplas riram, brindaram e “concordaram em discordar”.

A criação foi da agência Publicis de Londres.


Assista (o vídeo está em inglês):