quarta-feira, 5 de julho de 2017

Florianópolis é a cidade mais empreendedora do Sul



Estudo da Endeavor lista oito municípios do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul

 

Da Redação

 

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Florianópolis é a cidade mais empreendedora do Sul, avalia Endeavor

Florianópolis liderou a primeira edição do Índice de Cidades Empreendedoras, em 2014. No ano seguinte, apareceu na segunda posição, praticamente empatada com São Paulo. Nesta terceira edição, a distância para a capital paulista aumentou (São Paulo tem 8,493 pontos, 0,169 a mais do que a capital catarinense) . 

“Mesmo repetindo vários excelentes resultados estruturais das últimas edições, a cidade vem perdendo parte do seu fôlego, como no Índice de Inovação, em que agora é vice-líder. Ainda assim, continua sendo um exemplo de planejamento e da importância dos formuladores de políticas públicas para o desenvolvimento econômico, institucional e social, em uma história que começou há mais de 30 anos, com foco intenso na formação de boas escolas e universidades”, relata o estudo da Endeavor. 

Entre as capitais, Porto Alegre lidera no Rio Grande do Sul. Já no Paraná, Curitiba fica atrás de Maringá. Entre os 32 municípios listados pela Endeavor, oito são da região Sul (veja a tabela completa a seguir).


Metodologia
 

Para coletar os indicadores sobre 32 cidades brasileiras, foram utilizadas diversas fontes de dados, a maioria municipal e alguns estaduais. Quando determinado indicador é um recorte estadual, como parte dos dados do determinante de Ambiente Regulatório, foram utilizados, como convém, os mesmos valores para cidades do mesmo estado. As principais fontes são bases públicas, cuja publicação acontece por vezes com dois ou até três anos de defasagem – a exemplo do Produto Interno Bruto (PIB) de cada município, publicado pelo IBGE. A soma dos indicadores dá uma nota final para cada município. 


Pos.
Sul
Pos.
Brasil
Cidade
UF
Pontos
1
2
Florianópolis
SC
8,324
2
4
Joinville
SC
6,962
3
7
Porto Alegre
RS
6,751
4
9
Maringá
PR
6,440
5
12
Caxias do Sul
RS
6,396
6
13
Blumenau
SC
6,324
7
15
Curitiba
PR
6,118
8
19
Londrina
PR
5,706

terça-feira, 4 de julho de 2017

Telefônica Brasil compra controle do Terra


Negociação foi fechada por R$ 250 milhões

 

Da Redação


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Telefônica Brasil compra controle do Terra

A Telefônica Brasil adquiriu as ações da Terra Networks Brasil, proprietária do portal Terra, pertencentes à controladora SP Telecomunicações Participações (SPTelecom). O preço pago pela transação foi R$ 250 milhões. O negócio foi fechado por meio da sua subsidiária Telefônica Data. 

Em comunicado, a Telefônica afirmou que a operação tem o objetivo de ampliar e integrar a oferta comercial de serviços digitais que podem agregar valor imediato à carteira de clientes da companhia, além de gerar uma oferta de serviços para a base de clientes e assinantes da Terra Networks. Além disso, como a Telefônica atua na criação de produtos digitais de mídia para plataformas móveis e publicidade, e a Terra tem experiência na área de venda, atendimento e operações para clientes específicos, a aquisição facilitará a troca de conhecimento entre as duas sociedades.

O Terra anunciou há duas semanas o fim de suas operações on-line, como portais e serviços de e-mail, na maioria dos países em que opera. O Brasil, entretanto, deve ser o único onde não existirão alterações. O Terra surgiu em 1995, quanto foi lançado o provedor de internet NutecNet. Um ano depois, a empresa foi comprada pelo Grupo RBS e se tornou o ZAZ, nome pelo qual operou até 2000, quando foi adquirida pela Telefónica.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/4208

ERP Bling, criado no Sul, recebe aporte do Criatec 2


Valor total do investimento pode chegar a R$ 10 milhões

 

Da Redação


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ERP Bling, criado no Sul, recebe aporte do Criatec 2

O sistema de gestão (ERP) para micro e pequenas empresas Bling, desenvolvido em Bento Gonçalves (RS), é a nova aposta do Criatec 2, fundo gerido pela Bozano Investimentos e Triaxis Capital. O valor total do investimento, que será aplicado no desenvolvimento do produto e suporte, pode chegar a R$ 10 milhões. “Olhamos os principais ERPs para MPEs do Brasil e o Bling nos encantou pela qualidade da ferramenta”, destaca Fernando Wagner da Silva, diretor do fundo Criatec 2 e sócio da Bozano Investimentos. “O objetivo do investimento é ampliar a base de usuários e mostrar às micro e pequenas empresas brasileiras que o Bling é a melhor solução do mercado em termos de funcionalidades, experiência de uso e suporte, a um custo muito acessível”, acredita.

Segundo Antônio Nodari, diretor da Bling (foto), o e-commerce, ao qual mais de 60% dos usuários está ligado, continuará como prioridade. “Um dos pontos fortes do Bling está no número de integrações com plataformas de loja virtual, marketplaces e operadores logísticos, oferecendo uma gama de recursos aos empresários, que utilizam o Bling”, destaca Nodari. 

Conectado a mais de 70 plataformas de e-commerce, além de empresas de logística e Correios, o ERP não cobra taxa extra pelas integrações. Para micro e pequenos empresários do mercado virtual, o Bling dá apoio aos negócios multicanal com planos a partir de R$ 50 mensais, sem custo de instalação. O software automatiza diversos processos, como vendas, emissão de notas fiscais de produtos e serviços, boletos bancários e controles de estoques.  

http://www.amanha.com.br/posts/view/4197

Positivo adquire Faculdade Arthur Thomas, de Londrina


O valor do negócio não foi revelado

Da Redação

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Positivo adquire Faculdade Arthur Thomas, de Londrina

O Grupo Positivo, de Curitiba, anunciou a aquisição da Faculdade Arthur Thomas (FAAT). O valor da aquisição não foi revelado. A Universidade Positivo pretende dar início a um projeto de expansão em Londrina já no próximo ano, com a implantação das modalidades semipresencial e a distância. Novos cursos serão implantados já em 2018 com o foco nas áreas de saúde e humanas. 

Com 1.300 alunos, hoje a faculdade oferece oito cursos de graduação (administração, análise e desenvolvimento de sistemas, ciências contábeis, direito, gestão de recursos humanos, logística, marketing, e redes de computadores). E também programas de pós-graduação nas áreas de administração, direito, marketing e comunicação, e tecnologia da informação. 

Até agora, o Positivo mantinha cursos presencias apenas em Curitiba. Londrina tornou-se o segundo mercado do grupo. No ano que vem, será aberta uma faculdade em Joinville (SC). Na modalidade EaD, o curso está presente em 20 polos no Paraná, São Paulo e Santa Catarina.

http://www.amanha.com.br/posts/view/4206

Incorporação da Elektro pela Neoenergia é aprovada pelo Cade

A autarquia entendeu que a participação das empresas somadas não chega a atingir 20% nos mercados de geração e comercialização de energia

 




São Paulo – A incorporação da elétrica Elektro pelo grupo Neoenergia, anunciada no início de junho, recebeu aprovação sem restrições do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo publicação no Diário Oficial desta terça-feira.

As empresas anunciaram no mês passado que, após a implementação da operação, a espanhola Iberdrola será a acionista majoritária no negócio, tendo como sócios minoritários Previ e BB Banco de Investimentos.

A Neoenergia atua em geração, transmissão e comercialização de eletricidade, além de controlar distribuidoras de energia na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, enquanto a Elektro tem uma concessão de distribuição de energia em São Paulo e ativos de geração renovável.

O Cade entendeu que a participação de Neoenergia e Elektro somadas não chega a atingir 20 por cento nos mercados de geração e comercialização e que o setor elétrico está sujeito a “intensa regulação” por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que faz com que a operação não gere efeitos negativos à concorrência.

Na época do anúncio da operação, as empresas destacaram que a Neoenergia está pronta para “capturar oportunidades de crescimento no setor” e disseram que estudam a possibilidade de um futuro IPO (oferta pública inicial de ações).

Odebrecht Transport vende controle na concessionária Ótima


Segundo fontes, a empresa RuasInvest, que já tem 17,65% da Ótima, vai pagar cerca de R$ 50 milhões pela participação de 58,7% da Odebrecht 

 





São Paulo – A Odebrecht Transport fechou a venda de sua participação na concessionária de mobiliário urbano Ótima para o grupo RuasInvest Participações, apurou o Estado.

A empresa é responsável pela instalação e manutenção dos pontos de ônibus em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de fazer a exploração comercial dos painéis publicitários instalados junto aos abrigos.

Em São Paulo, o contrato da empresa com a prefeitura envolve investimentos de R$ 636 milhões durante 25 anos de concessão. No Rio, a concessionária tem contrato para atender os pontos da área do Porto Maravilha por 15 anos.

Segundo fontes, a empresa RuasInvest – que já tem 17,65% da Ótima – vai pagar cerca de R$ 50 milhões pela participação de 58,7% da Odebrecht na concessionária. Com isso, o grupo passará a deter 76,35% da empresa.

As negociações para a venda da Ótima começaram no segundo semestre do ano passado. Com o envolvimento da Odebrecht na Operação Lava Jato e necessidade de fazer caixa para honrar outros compromissos, quase todos os ativos foram colocados à venda, especialmente aqueles que não fazem parte de seus negócios estratégicos, afirmou uma fonte próxima à empreiteira.

Durante esse tempo, a Ótima foi oferecida – sem sucesso – para alguns fundos de investimento e quase foi vendida para a multinacional francesa JC Decaux, responsável pelos relógios públicos em algumas cidades do Brasil, como São Paulo.

No entanto, a RuasInvest sempre teve o direito de preferência, ou seja, ainda que um outro comprador se interessasse, a empresa poderia intervir e comprar a participação.

O grupo é dono da Caio – Induscar, empresa do segmento de carrocerias para ônibus. Além disso, tem participação na concessionária da Linha 4 do Metrô de São Paulo; na concessionária Move São Paulo, responsável pela construção da Linha 6 de Metrô de São Paulo; e no Banco luso-brasileiro.

Agora, o grupo será controlador da Ótima ao lado dos acionistas Band (17,65%) e Kalitera (6%). A concessionária tem dívida de quase R$ 250 milhões e faturou cerca de R$ 150 milhões em 2016.

Neste ano, com a crise econômica, as receitas devemcair. Uma fonte a par do assunto afirma que a empresa ainda não está dando lucro, já que está em fase de realização de investimentos pesados.

A venda da concessionária já foi aprovada pelo Conselho de Administração da Odebrecht TransPort e está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Mas a expectativa é que não haja nenhum entrave na conclusão do negócio.


Ativos à venda


Além da Ótima, vários outros ativos da Odebrecht Transport estão sendo negociados no mercado. A canadense Brookfield, por exemplo, assinou contrato de exclusividade com a empresa para avaliar todos os ativos rodoviários, que somam 1.779 quilômetros de estradas.

Na concessionária RioGaleão, que administra o aeroporto do Rio, a participação da Odebrecht deve ficar com o grupo chinês HNA, sócio da Azul Linhas Aéreas. Na Embraport, terminal portuário em Santos, a expectativa é que sócia DP World fique com a fatia da empreiteira.

Procuradas, Odebrecht e RuasInvest não se manifestaram. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cade aprova aquisição de fatia de 30% da Nextel pela AINMT


O contrato ainda confere à AINMT a opção de ampliar sua participação para 60%, assumindo o papel de acionista controlador da Nextel

 



São Paulo – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição de uma participação de 30 por cento da Nextel pela AINMT Brasil Holding, que é controlada pelo Grupo Access e ainda não opera no Brasil, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira.

Em 6 de junho, a Reuters noticiou que acordo entre a NII Holdings, dona da marca Nextel no Brasil, e o grupo escandinavo AINMT, por meio do qual a controladora da operadora norueguesa Ice poderia investir até 200 milhões de dólares na brasileira Nextel.

Inicialmente, a AINMT investiu 50 milhões de dólares em uma fatia de 30 por cento da Nextel.

Mas o contrato confere à AINMT a opção de ampliar sua participação para 60 por cento, assumindo o papel de acionista controlador da Nextel, conforme parecer no site do Cade.

O documento ressalta, ainda, que a operação “não oferece riscos ao cenário concorrencial brasileiro”, já que o Grupo Access não possui em seu portfólio empresas que atuam no mesmo segmento da Nextel.