Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
A companhia é a maior empregadora privada no município
Da Redação
redacao@amanha.com.br
O governo de Santa Catarina assinou nesta quinta-feira (3) o
protocolo de intenções (foto) com a GDC Alimentos (Gomes da Costa), do
Grupo Calvo, e a prefeitura de Itajaí para a centralização de seis
unidades operacionais da companhia. Elas ficarão agrupadas em um
complexo industrial, com investimento privado de R$ 300 milhões. O novo
complexo reunirá todas as operações da empresa, incluindo as indústrias
de alimentos, embalagens e a operação logística. Atualmente, as unidades
operam em quatro locais distintos da cidade.
No documento, a
empresa assume o compromisso de manter e ampliar suas atividades em
Itajaí. A prefeitura se compromete a dar suporte ao projeto, além de
coordenar a viabilização dos incentivos econômicos e fiscais. Já o
governo catarinense vai viabilizar a pavimentação do acesso ao novo
complexo e encaminhamento dos benefícios dos programas estaduais
Pró-Emprego e de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec).
O
presidente da Gomes da Costa, Enrique Orge Miguez, observa que depois
de concluídas as obras de ampliação, o complexo do Grupo Calvo em Itajaí
será destaque mundial. “Será um dos maiores projetos da empresa no
mundo, no segmento de enlatados, com tecnologia de ponta, incluindo
produção de alimentos de alto valor agregado como óleos especiais e
Ômega 3”, destaca Miguez. A GDC é a maior empregadora privada no
município com um quadro de mais de 2 mil funcionários diretos.
Representantes do governo brasileiro que participam nas rodadas de
negociações entre o EFTA e o Mercosul não acreditam que um acordo sairá
até o final do ano, porém indicam avanços importantes. Em entrevista à
swissinfo.ch, o diplomata André Odenbreit Carvalho explica onde ainda há
divergências.
A capital argentina Buenos Aires recebeu de 9 a 13 deste mês a
terceira rodada de negociação entre os países que compõe a Associação
Europeia de Comércio Livre (EFTA, na sigla em inglês), integrado por
Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, e os países do Mercado Comum
do Sul (Mercosul), entre eles o Brasil.
O acesso a ambos os
mercados e a construção de regras que envolvem medidas técnicas,
sanitárias, fitossanitárias foram o foco das discussões. A reportagem da
swissinfo.ch conversou com o negociador brasileiro no EFTA-Mercosul e
diretor do Departamento de Negociações Comerciais e Extra-regionais do
Itamaraty, ministro André Odenbreit Carvalho.
Conforme ele, os
avanços são significativos, mas um desfecho ao acordo, que terá nova
rodada em julho, provavelmente em Genebra, não vai ocorrer este ano.
Carvalho acredita ainda que independente das eleições presidenciais de
outubro no Brasil não haverá alteração no rumo das negociações.
swissinfo.ch: Onde avançaram as tratativas?
André
Odenbreit Carvalho: Foi uma rodada organizada em formato pleno, ou
seja, todos os grupos de negociação participaram. Com isso vários temas
foram tratados. Comércio de bens serviços, investimentos, compras,
desenvolvimento sustentável, regras. Toda agenda de temas comerciais e
associados a comércio. Em alguns conseguimos avançar muito na
consideração de texto negociador.
swissinfo.ch: Em que setores?
A.O.C.:
Por exemplo, na discussão de concorrência já há um texto essencialmente
acordado. E existe também muito avanço na área de facilitação de
comércio. A parte desenvolvimento sustentável também avançou e existe a
expectativa de que nessas áreas que eu mencionei já estaríamos próximos
de conseguir fechar texto nas próximas rodadas ou até com apenas mais
uma rodada. Solução de controvérsias também é um exemplo. Então esses
são os casos em que a discussão de texto avançou mais.
swissinfo.ch: E onde ainda há limitações?
A.O.C.:
Em todas as áreas, mesmo naquelas onde ainda existem diferenças seja de
conceito ou abordagem de linguagem, mesmo nessas situações estamos
avançando em direção ao que se chama de texto consolidado. Em que você
não está numa fase em que cada lado apresenta a sua visão como algo
estanque, separada da visão do outro, e sim você já tem pontos de
contato suficientes que permitem combinar textos, ainda que
frequentemente com colchetes, com trechos de linguagem que ainda não
temos a linguagem final.
swissinfo.ch: Então já há mais flexibilidade e denominadores comuns em pontos mais complexos?
A.O.C.:
Nesses que houve maior aproximação como regra são aqueles em que
geralmente é mais fácil, porque você está lidando com áreas onde o que é
colocado na mesa é fortemente pautado pelo que são os sistemas
nacionais ou então você está lidando com temas onde há um marco
internacional recente de tratamento. Então, como a Organização Mundial
do Comércio (OMC) teve avanços recentes na área de facilitação de
comércio e as partes todas acordaram isso, você consegue trazer esses
entendimentos para dentro do seu acordo. E não há grande desafio de
linguagem e não há grande desafio de atualização porque as referências
mutuamente aceitas são recentes.
swissinfo.ch: E quais temas exigem maior aproximação?
A.O.C.:
Por exemplo, um tema que é de regulamentação, mas que está associado a
isso, é o tema de medidas sanitárias e fitossanitárias, que tenha
impacto direto sobre a negociação de produtos agrícolas. Houve avanço,
houve discussão e boa vontade das duas partes. Mas ali o exercício de
texto ainda vai exigir muito mais trabalho.
swissinfo.ch: Onde residem mais essas diferenças?
A.O.C.:
A base tanto em medidas sanitárias quanto fitossanitárias e em
barreiras técnicas, a base comum, são os instrumentos da OMC que
disciplinam as matérias. Onde às vezes você tem diferenças, e é isso que
precisa solucionar na negociação, são certos passos de procedimento com
base nessa normativa mutuamente aceita. E aí é preciso encontrar m
ponto de equilíbrio, porque avançar mais em procedimentos associados a
barreiras técnicas frequentemente oferece um impulso ao comércio de
produtos industriais. Avançar mais nas medidas sanitárias e
fitossanitárias, avançar mais nos produtos agrícolas. Então é sempre bom
conseguir um certo equilíbrio na agenda SPS, que é a sanitária e
fitossanitária, e na TBT, de medidas técnicas, para que você tenha
clareza que todo conjunto de bens está avançando de forma equilibrada.
swissinfo.ch: O avanço nessas regras vem mais do Mercosul ou EFTA neste momento?
A.O.C.:
Vejo os dois lados trabalhando para tentar estabelecer parâmetro de
equilíbrio. Acho que não é possível dizer que um lado está mais focado e
empurrando mais a agenda de SPS e outro empurrando mais a agenda de
TBT. Agora, é evidente que o Mercosul por ter produtos agrícolas como
pauta importante tem interesse que esse capítulo seja robusto. Por
exemplo, criar instrumentos de administração do acordo que possam vir a
resolver problemas de SPS durante a implementação é um tema que nos
interessa. Mas isso não se faz às custas da agenda TBT, onde
essencialmente estamos pleiteando o mesmo tipo de atenção. Existe
interesse em buscar, por exemplo, soluções de equivalência entre regras
dentro do Mercosul e regras dentro do bloco EFTA e essa equivalência
funciona como uma solução de facilitação de comércio, tanto para a
agenda TBT quando a agenda SPS. Diria que não há um lado empurrando mais
do que o outro. Você pode ver alguns elementos onde há claramente o
interesse de uma parte, mas não de modo a apresentar isso como
divergência ou diferença notável de estratégia negociadora.
swissinfo.ch: E quanto a tributação tarifária para essa zona de livre comércio?
A.O.C.:
Existe uma discussão que está se tornando cada vez mais concreta em
termos de apresentação de ofertas de acesso. Dentro dessa negociação se
espera que as ofertas de acesso para bens, serviços e compras
governamentais, existe a expectativa de que a gente possa apresentar
isso logo em uma das próximas etapas negociadores, que é o que de fato
transforma a negociação em mais específica e detalhada. E achamos que
brevemente chegaremos a isso com o EFTA. Na última reunião já saímos um
pouco dos comentários mais genéricos sobre como cada lado pensa montar
sua oferta de acesso e entramos mais em um desenho de interesses e
sensibilidades que cada lado tem.
PorAlexander Thoele
O ministro suíço da Economia inicia uma viagem de oito dias ao
Mercosul acompanhado por uma delegação de 50 empresários, líderes
setoriais e ...
swissinfo.ch: Há uma celeridade dos países da EFTA em buscar
fechar o acordo com o Mercosul antes do bloco da União Europeia. O
acordo com o Mercosul está mais perto da EFTA ou da União Europeia neste
momento?
A.O.C.: Eu diria que é muito difícil você controlar
a tal ponto o tempo da negociação de modo a garantir que conclua dois
processos na mesma época. A nossa negociação com a União Europeia é mais
antiga, tem um número maior de rodadas. Diria que ela está em alguns
pontos mais amadurecida, melhor costurada. Agora, às vezes você pode ter
um processo que avança depois, mas pelo fato dele conseguir soluções
mais rápidas e adotar enfoque mais sintético no tratamento dos temas,
consegue ganhar uma velocidade maior. Não estamos negociando com a
preocupação de que o processo A conclua antes do processo B. Temos a
clareza de que para o bloco EFTA é um fator importante em seu cálculo de
negociação o fato de que nós também estamos negociando com a União
Europeia., porque a parceira EFTA – União Europeia é muito
significativa. Porque várias das bases de regulamentação são semelhantes
ou mesmo harmonizadas. Então, o que estamos decidindo com a União
Europeia interessa a EFTA, tanto do ponto de vista da regulamentação,
quanto do ponto de vista da sua posição competitiva na Europa e no
Mercosul. Todos nós sabemos que o que estamos acordando com a União
Europeia é relevante para a negociação com a EFTA. Mas os dois lados
também têm claro que você não pode exagerar isso e imaginar que a
negociação com a União Europeia poderia servir como parâmetro completo e
acabado para tudo que vamos fazer com a EFTA. Cada processo tem suas
especificidades, cada processo é o resultado de um certo intercâmbio de
concessões. E nós achamos que certamente o conjunto das concessões que
vamos trocar com a EFTA vai levar a um desenho que provavelmente terá
muito em comum com a União Europeia, mas não necessariamente uma
identificação plena.
swissinfo.ch: Uma negociação desse porte e desse tamanho poderá ter sua costura final quando?
A.O.C.:
Julgando a partir da minha experiência eu diria que o final deste ano é
prazo curto. Nós teremos avanços certamente, estaremos bastante mais
amadurecidos, mas não me surpreenderia se precisássemos de um pouco mais
de tempo.
swissinfo.ch: Onde essa relação com a EFTA, olhando agora para o Brasil, interessa?
A.O.C.:
Da perspectiva brasileira você tem uma agenda de interesses que é
bastante diversificada. Olhando a pauta agrícola e por nosso potencial e
capacidade exportadora, que seja carne, soja, frutas, café, cana,
etanol, açúcar, somos fortes produtores e exportadores desse conjunto. E
alguns desses produtos tem uma interação muito forte de cadeia de valor
com os processos econômicos dentro da EFTA. Então, digamos que os
exemplos de produtos alimentares processados é um exemplo clássico, onde
várias das commodities vendidas pelo Brasil entram diretamente em
cadeias de valor agregado na EFTA. Nós achamos que isso poderia
acontecer num ritmo bem mais acelerado. E nós temos também uma agenda
industrial importante, cobrindo esses produtos de relativa sofisticação
média. Temos aí uma pauta em torno de produtos como calçados e têxteis,
temos uma pauta exportadora da indústria de aviação, que oferece também
um exemplo de produtos de ponta, e toda a gama intermediária cobrindo
eletroeletrônicos, máquinas agrícolas. Enfim, nós temos essa vantagem e
que ao mesmo tempo é uma sensibilidade. O Brasil entra numa negociação
comercial em que por um lado terá que olhar cuidadosamente vários
produtores seus potencialmente sensíveis à capacidade competitiva que a
EFTA tem, sabidamente muito relevante em alguns setores, mas ao mesmo
tempo temos muitas capacidades ofensivas dentro da negociação.
swissinfo.ch:
Uma preocupação com o Brasil é a segurança política. O pleito de
outubro pode ter que tipo de impacto nessas negociações?
A.O.C.:
Avaliando o momento negociador do Brasil agora, e isso vale para todas
as negociações, da EFTA, União Europeia e vale também para a negociação
recente com o Canadá, existe uma base de apoio pública e privada a essas
negociações, uma base muito ampla. O setor privado brasileiro, tanto na
área agrícola quanto industrial, ele identifica muito mais o lado de
oportunidades do que o lado de riscos. Há um interesse expressivo de
conquistar mercados e maior competitividade a partir de uma abertura de
importações. E isso é um marco novo, eu acho, nessa etapa negociadora. O
grau de apoio que temos do empresariado brasileiro e o fato de que esse
apoio cobre não só o setor agrícola, que sempre percebeu a oportunidade
das negociações, mas o setor industrial também. E olhando pelo viés do
debate político, é importante notar que uma negociação emblemática dessa
nova fase, que é a negociação com a União Europeia, ela recebeu um
impulso muito significativo durante o governo Dilma Rousseff. Ou seja,
tínhamos um governo com uma certa característica política que
identificou a importância da negociação comercial e essa importância foi
mantida durante o governo Temer. Então, eu interpreto isso como uma
demonstração de que mesmo com variações dentro do espectro político você
tem uma identificação das negociações comerciais como algo importante
para o Brasil fazer. E se nós olharmos o Mercosul, vamos identificar o
mesmo tipo de dinâmica nos sócios. E isso representa uma oportunidade
importante porque nós temos esse forte consenso de apoio favorável. E eu
acho que a eleição que vamos ter no Brasil, enfim, algum tipo de
interesse poderá surgir a partir de alguma agenda que um candidato ou
vencedor da eleição queira colocar, que pode ganhar algum matiz, mas
acho que a direção geral será mantida, pois parte de uma certa visão
política que é compartilhada por muitos partidos e grupos políticos.
swissinfo.ch: E onde a Suíça pode ganhar com essa zona de livre comércio?
A.O.C.:
Acho que a Suíça tem a ganhar em várias áreas. Na área de serviços a
Suíça tem várias capacidades expressivas. Na agenda industrial existem
vários setores de grande competitividade. Por exemplo, na área de
química nós podemos perceber isso. Se olharmos também na agenda agrícola
e de alimentos, sabemos da força muito expressiva da Suíça na área dos
alimentos processados. Eu acho que todas as diferentes áreas de
negociação. E lembrando também todo lado de compras governamentais,
aonde existe uma oportunidade muito grande para a participação em
licitações. Eu penso que a Suíça, certamente, em todos esses campos você
consegue, e sem muito esforço, encontrar produtos emblemáticos. Seja os
alimentos na pauta agrícola, a química fina na parte industrial, os
serviços financeiros na agenda de serviços e investimentos. São muitas
as oportunidades.
swissinfo.ch: E o que ficou de missão e pautas para o próximo encontro?
A.O.C.:
Temos uma agenda grande de continuidade em todos esses grupos
negociadores, possivelmente em julho, em Genebra. Um detalhado registro
de obrigações, seja para apresentação de textos, seja para oferecer
comentários aos textos que foram oferecidos pela outra parte. Então
todos esses grupos têm um trabalho intersecional importante e temos essa
grande tarefa, no centro do nosso foco, que é preparar a troca de
oferta de acessos, cobrindo bem serviços e compras. Essa é a agenda de
continuidade.
SÃO PAULO (Reuters) - A Neoenergia, do grupo espanhol Iberdrola, pediu
instauração de procedimento arbitral na Câmara de Arbitragem do Mercado
(CAM) devido a questões relacionadas a um acordo de investimento
assinado junto à Eletropaulo, informou a distribuidora paulista em fato
relevante nesta terça-feira.
Técnico da Eletropaulo faz manutenção de poste no centro de São Paulo
08/04/2014
REUTERS/Nacho Doce
O movimento é mais
um capítulo em uma forte disputa entre a Neoenergia e a italiana Enel
pela aquisição da Eletropaulo, a maior distribuidora de energia do
Brasil em faturamento.
O pedido de arbitragem vem após a
Neoenergia ter assinado em abril um acordo com a Eletropaulo para
comprar até todos os papéis em uma emissão de ações em preparação pela
empresa e posteriormente apresentar uma oferta pela aquisição até da
totalidade da companhia.
Mas a Eletropaulo cancelou a oferta de
ações após receber uma nova proposta de aquisição, pela italiana Enel, a
um valor maior que o ofertado pela rival.
A Eletropaulo disse
que “entende que o pedido apresentado (pela Neoenergia) é improcedente,
tendo sido o Acordo de Investimento cumprido integralmente, o que será
demonstrado ao longo do procedimento”.
O acordo entre Neoenergia e
Eletropaulo, divulgado em 17 de abril, previa que a empresa ficaria com
as novas ações a serem emitidas pela Eletropaulo por 25,51 reais por
papel.
No mesmo dia, no entanto, a Enel apresentou uma oferta de 28 reais por ação pela distribuidora.
A
elétrica italiana chegou a questionar na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e em anúncios pagos em jornais o acordo de
investimento entre Neoenergia e Eletropaulo, que segundo a empresa
prejudicaria a competição pelo negócio.
Os espanhóis da
Iberdrola, por sua vez, acionaram a Comissão Europeia, em carta em que
defenderam que a Enel estaria praticando concorrência desleal pela
aquisição. No documento, a empresa disse inclusive estudar “ações
legais”.
Em meio à briga, as elétricas voltaram a elevar seus
lances, e no momento a proposta mais alta sobre a mesa é da Enel, de
32,20 reais por ação da Eletropaulo, o que poderia envolver cerca de
5,39 bilhões de reais pela totalidade da companhia, contra oferta de
32,10 reais da Neoenergia.
As propostas pela Eletropaulo serão
apresentadas aos acionistas da elétrica em um leilão agendado pela CVM
para 4 de junho, durante o qual ainda existe a possibilidade de serem
feitos novos lances.
A briga entre Enel e Iberdrola pela compra
da Eletropaulo representa também uma disputa pela liderança do mercado
brasileiro de distribuição de eletricidade —qualquer dos grupos europeus
que ficar com a empresa vai se tornar a maior do setor, ultrapassando a
atual líder, CPFL Energia, da chinesa State Grid.
Procurada, a Neoenergia não comentou de imediato a instauração da arbitragem.
Por Luciano Costa
Técnico da Eletropaulo faz manutenção de poste no centro de São Paulo
08/04/2014
REUTERS/Nacho Doce
Logo do laboratório farmacêutico japonês Takeda, em 25 de abril de 2018 em Tóquio - AFP/Arquivos
O laboratório farmacêutico japonês Takeda anunciou nesta
terça-feira que apresentou uma oferta confirmada de compra do grupo
britânico Shire por 46 bilhões de libras (52 bilhões de euros).
O grupo Shire é favorável à oferta apresentada em abril e confirmada nesta terça-feira.
Se a operação for concretizada, a fusão das duas empresas criará o nono grupo mundial do setor em termos de faturamento.
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Ministro da
Defesa, general Joaquim Silva e Luna, disse que está otimista com o
andamento das negociações para uma associação entre a Embraer e Boeing e
que espera que as empresas fechem um acordo ainda esse ano.
Ele
disse que não houve nenhum recuo nas tratativas que começaram no ano
passado, mas as negociações são complexas dada a exigência do Brasil de
preservar o braço estratégico da fabricante nacional.
“As
empresas buscam um caminho de ganha ganha entre elas. Esse caminho está
sendo encontrado”, disse ele a jornalistas. “O que se busca é preservar o
lado de Defesa da Embraer”, adicionou.
Silva
e Luna frisou que as reuniões de trabalho do grupo montado dentro do
governo para cuidar da parceria entre as duas fabricantes de aeronaves
estão andando e não houve nenhum recuo.
“Está em fase avançada e é coisa para esse ano”, destacou. “Estou otimista demais.”
Vó Maria Durski: esta é a quarta marca de restaurantes do empresário (Gerson Lima/Madero/Divulgação)
São Paulo – O dono e fundador da rede de restaurantes Madero
está investindo em novas empreitadas e acabou de inaugurar a primeira
unidade da rede Vó Maria Durski, especializada em filé à parmegiana e
com foco em praças de alimentação.
O primeiro restaurante foi aberto na praça de alimentação do Shopping
Mueller, em Curitiba (PR). O foco da nova rede é a simplicidade. Há um
prato único, o lombinho à parmegiana, que recebe diferentes
acompanhamentos como arroz, penne ou batatas fritas, por R$ 17,90.
Esta é a quarta marca de restaurantes do empresário, que também
comanda o internacional Durski, a rede Madero e a hamburgueria Jeronimo.
“Estamos levando para as praças de alimentação a mesma qualidade e
sabor dos alimentos que servimos em nossos outros restaurantes”, afirma
Luiz Renato Durski Junior, fundador e presidente da rede Madero.
A proposta é melhorar a qualidade das refeições nas praças de
alimentação. “A qualidade da praça de alimentação não é das melhores,
pois a franquia não favorece isso”, disse ele, em entrevista ao site EXAME em março.
Ainda em 2018, o Grupo lançará outras duas novas marcas: a
Sanduicheria do Junior Durski e a hamburgueria Dundee. Serão 45
aberturas no ano e outras 80 em 2019, com uma forte expansão programada
para o estado de São Paulo.
A expectativa é abrir 200 restaurantes
de cada uma das marcas em apenas 5 anos. Com cerca de 600 shoppings
centers no Brasil, o presidente acredita que essa marca é possível.
O
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil encaminhou
queixa-crime à Polícia Federal em que denuncia a venda de carteiras da
OAB no Mercado Livre. A autoria da postagem no site é desconhecida, mas a
entidade incluiu imagem em que o documento é vendido por R$ 1 mil e a
entrega deve ser combinada com o vendedor. O link, também incluído na
denúncia, não está mais disponível.
"É incontroverso que o site vem divulgando a possibilidade
de compra da carteira de advogado, o que, em tese, configura a prática
do crime de estelionato em face dos bacharéis em direito que procuram os
serviços oferecidos, delito este devidamente tipificado no Código Penal
em seu artigo 171", diz a denúncia. A OAB também argumenta que a venda
de carteiras de advogados configura falsificação de documento público.
A
OAB requer a instauração de investigação policial para apuração dos
fatos apontados, e, sendo constatada a prática, a remessa dos autos ao
Ministério Público para ajuizamento de ação penal. A entidade pretende,
de acordo com a denúncia, condenar os autores da oferta, bem como
conseguir eventual reparação civil. A ação é assinada pelo presidente
da OAB, Claudio Lamachia.