terça-feira, 8 de maio de 2018

GDC investirá R$ 300 mi em complexo industrial em Itajaí


A companhia é a maior empregadora privada no município 

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
GDC Alimentos investirá R$ 300 milhões em complexo industrial em Itajaí


O governo de Santa Catarina assinou nesta quinta-feira (3) o protocolo de intenções (foto) com a GDC Alimentos (Gomes da Costa), do Grupo Calvo, e a prefeitura de Itajaí para a centralização de seis unidades operacionais da companhia. Elas ficarão agrupadas em um complexo industrial, com investimento privado de R$ 300 milhões. O novo complexo reunirá todas as operações da empresa, incluindo as indústrias de alimentos, embalagens e a operação logística. Atualmente, as unidades operam em quatro locais distintos da cidade. 

No documento, a empresa assume o compromisso de manter e ampliar suas atividades em Itajaí. A prefeitura se compromete a dar suporte ao projeto, além de coordenar a viabilização dos incentivos econômicos e fiscais. Já o governo catarinense vai viabilizar a pavimentação do acesso ao novo complexo e encaminhamento dos benefícios dos programas estaduais Pró-Emprego e de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec).

O presidente da Gomes da Costa, Enrique Orge Miguez, observa que depois de concluídas as obras de ampliação, o complexo do Grupo Calvo em Itajaí será destaque mundial. “Será um dos maiores projetos da empresa no mundo, no segmento de enlatados, com tecnologia de ponta, incluindo produção de alimentos de alto valor agregado como óleos especiais e Ômega 3”, destaca Miguez. A GDC é a maior empregadora privada no município com um quadro de mais de 2 mil funcionários diretos.


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Avança negociação para zona de livre-comércio entre EFTA e Mercosul


Representantes do governo brasileiro que participam nas rodadas de negociações entre o EFTA e o Mercosul não acreditam que um acordo sairá até o final do ano, porém indicam avanços importantes. Em entrevista à swissinfo.ch, o diplomata André Odenbreit Carvalho explica onde ainda há divergências. 




Homem sentado à mesa com os óculos na mão.
O ministro André Odenbreit Carvalho não acredita que haverá um desfecho do acordo até o final do ano.
(Cortesia MRE)
 
A capital argentina Buenos Aires recebeu de 9 a 13 deste mês a terceira rodada de negociação entre os países que compõe a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA, na sigla em inglês), integrado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, e os países do Mercado Comum do Sul (Mercosul), entre eles o Brasil.

O acesso a ambos os mercados e a construção de regras que envolvem medidas técnicas, sanitárias, fitossanitárias foram o foco das discussões. A reportagem da swissinfo.ch conversou com o negociador brasileiro no EFTA-Mercosul e diretor do Departamento de Negociações Comerciais e Extra-regionais do Itamaraty, ministro André Odenbreit Carvalho.

Conforme ele, os avanços são significativos, mas um desfecho ao acordo, que terá nova rodada em julho, provavelmente em Genebra, não vai ocorrer este ano. Carvalho acredita ainda que independente das eleições presidenciais de outubro no Brasil não haverá alteração no rumo das negociações.

swissinfo.ch: Onde avançaram as tratativas?

 

André Odenbreit Carvalho: Foi uma rodada organizada em formato pleno, ou seja, todos os grupos de negociação participaram. Com isso vários temas foram tratados. Comércio de bens serviços, investimentos, compras, desenvolvimento sustentável, regras. Toda agenda de temas comerciais e associados a comércio. Em alguns conseguimos avançar muito na consideração de texto negociador.

swissinfo.ch: Em que setores?

 

A.O.C.: Por exemplo, na discussão de concorrência já há um texto essencialmente acordado. E existe também muito avanço na área de facilitação de comércio. A parte desenvolvimento sustentável também avançou e existe a expectativa de que nessas áreas que eu mencionei já estaríamos próximos de conseguir fechar texto nas próximas rodadas ou até com apenas mais uma rodada. Solução de controvérsias também é um exemplo. Então esses são os casos em que a discussão de texto avançou mais.

swissinfo.ch: E onde ainda há limitações?

 

 A.O.C.: Em todas as áreas, mesmo naquelas onde ainda existem diferenças seja de conceito ou abordagem de linguagem, mesmo nessas situações estamos avançando em direção ao que se chama de texto consolidado. Em que você não está numa fase em que cada lado apresenta a sua visão como algo estanque, separada da visão do outro, e sim você já tem pontos de contato suficientes que permitem combinar textos, ainda que frequentemente com colchetes, com trechos de linguagem que ainda não temos a linguagem final.

 

swissinfo.ch: Então já há mais flexibilidade e denominadores comuns em pontos mais complexos?

 

A.O.C.: Nesses que houve maior aproximação como regra são aqueles em que geralmente é mais fácil, porque você está lidando com áreas onde o que é colocado na mesa é fortemente pautado pelo que são os sistemas nacionais ou então você está lidando com temas onde há um marco internacional recente de tratamento. Então, como a Organização Mundial do Comércio (OMC) teve avanços recentes na área de facilitação de comércio e as partes todas acordaram isso, você consegue trazer esses entendimentos para dentro do seu acordo. E não há grande desafio de linguagem e não há grande desafio de atualização porque as referências mutuamente aceitas são recentes.

swissinfo.ch: E quais temas exigem maior aproximação?

 

A.O.C.: Por exemplo, um tema que é de regulamentação, mas que está associado a isso, é o tema de medidas sanitárias e fitossanitárias, que tenha impacto direto sobre a negociação de produtos agrícolas. Houve avanço, houve discussão e boa vontade das duas partes. Mas ali o exercício de texto ainda vai exigir muito mais trabalho.

swissinfo.ch: Onde residem mais essas diferenças?

 

A.O.C.: A base tanto em medidas sanitárias quanto fitossanitárias e em barreiras técnicas, a base comum, são os instrumentos da OMC que disciplinam as matérias. Onde às vezes você tem diferenças, e é isso que precisa solucionar na negociação, são certos passos de procedimento com base nessa normativa mutuamente aceita. E aí é preciso encontrar m ponto de equilíbrio, porque avançar mais em procedimentos associados a barreiras técnicas frequentemente oferece um impulso ao comércio de produtos industriais. Avançar mais nas medidas sanitárias e fitossanitárias, avançar mais nos produtos agrícolas. Então é sempre bom conseguir um certo equilíbrio na agenda SPS, que é a sanitária e fitossanitária, e na TBT, de medidas técnicas, para que você tenha clareza que todo conjunto de bens está avançando de forma equilibrada.

swissinfo.ch: O avanço nessas regras vem mais do Mercosul ou EFTA neste momento?

 

A.O.C.: Vejo os dois lados trabalhando para tentar estabelecer parâmetro de equilíbrio. Acho que não é possível dizer que um lado está mais focado e empurrando mais a agenda de SPS e outro empurrando mais a agenda de TBT. Agora, é evidente que o Mercosul por ter produtos agrícolas como pauta importante tem interesse que esse capítulo seja robusto. Por exemplo, criar instrumentos de administração do acordo que possam vir a resolver problemas de SPS durante a implementação é um tema que nos interessa. Mas isso não se faz às custas da agenda TBT, onde essencialmente estamos pleiteando o mesmo tipo de atenção. Existe interesse em buscar, por exemplo, soluções de equivalência entre regras dentro do Mercosul e regras dentro do bloco EFTA e essa equivalência funciona como uma solução de facilitação de comércio, tanto para a agenda TBT quando a agenda SPS. Diria que não há um lado empurrando mais do que o outro. Você pode ver alguns elementos onde há claramente o interesse de uma parte, mas não de modo a apresentar isso como divergência ou diferença notável de estratégia negociadora.

swissinfo.ch: E quanto a tributação tarifária para essa zona de livre comércio?

 

A.O.C.: Existe uma discussão que está se tornando cada vez mais concreta em termos de apresentação de ofertas de acesso. Dentro dessa negociação se espera que as ofertas de acesso para bens, serviços e compras governamentais, existe a expectativa de que a gente possa apresentar isso logo em uma das próximas etapas negociadores, que é o que de fato transforma a negociação em mais específica e detalhada. E achamos que brevemente chegaremos a isso com o EFTA. Na última reunião já saímos um pouco dos comentários mais genéricos sobre como cada lado pensa montar sua oferta de acesso e entramos mais em um desenho de interesses e sensibilidades que cada lado tem.




swissinfo.ch: Há uma celeridade dos países da EFTA em buscar fechar o acordo com o Mercosul antes do bloco da União Europeia. O acordo com o Mercosul está mais perto da EFTA ou da União Europeia neste momento?

A.O.C.: Eu diria que é muito difícil você controlar a tal ponto o tempo da negociação de modo a garantir que conclua dois processos na mesma época. A nossa negociação com a União Europeia é mais antiga, tem um número maior de rodadas. Diria que ela está em alguns pontos mais amadurecida, melhor costurada. Agora, às vezes você pode ter um processo que avança depois, mas pelo fato dele conseguir soluções mais rápidas e adotar enfoque mais sintético no tratamento dos temas, consegue ganhar uma velocidade maior. Não estamos negociando com a preocupação de que o processo A conclua antes do processo B. Temos a clareza de que para o bloco EFTA é um fator importante em seu cálculo de negociação o fato de que nós também estamos negociando com a União Europeia., porque a parceira EFTA – União Europeia é muito significativa. Porque várias das bases de regulamentação são semelhantes ou mesmo harmonizadas. Então, o que estamos decidindo com a União Europeia interessa a EFTA, tanto do ponto de vista da regulamentação, quanto do ponto de vista da sua posição competitiva na Europa e no Mercosul. Todos nós sabemos que o que estamos acordando com a União Europeia é relevante para a negociação com a EFTA. Mas os dois lados também têm claro que você não pode exagerar isso e imaginar que a negociação com a União Europeia poderia servir como parâmetro completo e acabado para tudo que vamos fazer com a EFTA. Cada processo tem suas especificidades, cada processo é o resultado de um certo intercâmbio de concessões. E nós achamos que certamente o conjunto das concessões que vamos trocar com a EFTA vai levar a um desenho que provavelmente terá muito em comum com a União Europeia, mas não necessariamente uma identificação plena.

swissinfo.ch: Uma negociação desse porte e desse tamanho poderá ter sua costura final quando?

 

A.O.C.: Julgando a partir da minha experiência eu diria que o final deste ano é prazo curto. Nós teremos avanços certamente, estaremos bastante mais amadurecidos, mas não me surpreenderia se precisássemos de um pouco mais de tempo.

swissinfo.ch: Onde essa relação com a EFTA, olhando agora para o Brasil, interessa?

 

A.O.C.: Da perspectiva brasileira você tem uma agenda de interesses que é bastante diversificada. Olhando a pauta agrícola e por nosso potencial e capacidade exportadora, que seja carne, soja, frutas, café, cana, etanol, açúcar, somos fortes produtores e exportadores desse conjunto. E alguns desses produtos tem uma interação muito forte de cadeia de valor com os processos econômicos dentro da EFTA. Então, digamos que os exemplos de produtos alimentares processados é um exemplo clássico, onde várias das commodities vendidas pelo Brasil entram diretamente em cadeias de valor agregado na EFTA. Nós achamos que isso poderia acontecer num ritmo bem mais acelerado. E nós temos também uma agenda industrial importante, cobrindo esses produtos de relativa sofisticação média. Temos aí uma pauta em torno de produtos como calçados e têxteis, temos uma pauta exportadora da indústria de aviação, que oferece também um exemplo de produtos de ponta, e toda a gama intermediária cobrindo eletroeletrônicos, máquinas agrícolas. Enfim, nós temos essa vantagem e que ao mesmo tempo é uma sensibilidade. O Brasil entra numa negociação comercial em que por um lado terá que olhar cuidadosamente vários produtores seus potencialmente sensíveis à capacidade competitiva que a EFTA tem, sabidamente muito relevante em alguns setores, mas ao mesmo tempo temos muitas capacidades ofensivas dentro da negociação.

swissinfo.ch: Uma preocupação com o Brasil é a segurança política. O pleito de outubro pode ter que tipo de impacto nessas negociações?

 

A.O.C.: Avaliando o momento negociador do Brasil agora, e isso vale para todas as negociações, da EFTA, União Europeia e vale também para a negociação recente com o Canadá, existe uma base de apoio pública e privada a essas negociações, uma base muito ampla. O setor privado brasileiro, tanto na área agrícola quanto industrial, ele identifica muito mais o lado de oportunidades do que o lado de riscos. Há um interesse expressivo de conquistar mercados e maior competitividade a partir de uma abertura de importações. E isso é um marco novo, eu acho, nessa etapa negociadora. O grau de apoio que temos do empresariado brasileiro e o fato de que esse apoio cobre não só o setor agrícola, que sempre percebeu a oportunidade das negociações, mas o setor industrial também. E olhando pelo viés do debate político, é importante notar que uma negociação emblemática dessa nova fase, que é a negociação com a União Europeia, ela recebeu um impulso muito significativo durante o governo Dilma Rousseff. Ou seja, tínhamos um governo com uma certa característica política que identificou a importância da negociação comercial e essa importância foi mantida durante o governo Temer. Então, eu interpreto isso como uma demonstração de que mesmo com variações dentro do espectro político você tem uma identificação das negociações comerciais como algo importante para o Brasil fazer. E se nós olharmos o Mercosul, vamos identificar o mesmo tipo de dinâmica nos sócios. E isso representa uma oportunidade importante porque nós temos esse forte consenso de apoio favorável. E eu acho que a eleição que vamos ter no Brasil, enfim, algum tipo de interesse poderá surgir a partir de alguma agenda que um candidato ou vencedor da eleição queira colocar, que pode ganhar algum matiz, mas acho que a direção geral será mantida, pois parte de uma certa visão política que é compartilhada por muitos partidos e grupos políticos.

swissinfo.ch: E onde a Suíça pode ganhar com essa zona de livre comércio?

 

A.O.C.: Acho que a Suíça tem a ganhar em várias áreas. Na área de serviços a Suíça tem várias capacidades expressivas. Na agenda industrial existem vários setores de grande competitividade. Por exemplo, na área de química nós podemos perceber isso. Se olharmos também na agenda agrícola e de alimentos, sabemos da força muito expressiva da Suíça na área dos alimentos processados. Eu acho que todas as diferentes áreas de negociação. E lembrando também todo lado de compras governamentais, aonde existe uma oportunidade muito grande para a participação em licitações. Eu penso que a Suíça, certamente, em todos esses campos você consegue, e sem muito esforço, encontrar produtos emblemáticos. Seja os alimentos na pauta agrícola, a química fina na parte industrial, os serviços financeiros na agenda de serviços e investimentos. São muitas as oportunidades.

swissinfo.ch: E o que ficou de missão e pautas para o próximo encontro?

 

A.O.C.: Temos uma agenda grande de continuidade em todos esses grupos negociadores, possivelmente em julho, em Genebra. Um detalhado registro de obrigações, seja para apresentação de textos, seja para oferecer comentários aos textos que foram oferecidos pela outra parte. Então todos esses grupos têm um trabalho intersecional importante e temos essa grande tarefa, no centro do nosso foco, que é preparar a troca de oferta de acessos, cobrindo bem serviços e compras. Essa é a agenda de continuidade.

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Neoenergia pede arbitragem em meio à disputa por aquisição da Eletropaulo

Redação Reuters



 SÃO PAULO (Reuters) - A Neoenergia, do grupo espanhol Iberdrola, pediu instauração de procedimento arbitral na Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM) devido a questões relacionadas a um acordo de investimento assinado junto à Eletropaulo, informou a distribuidora paulista em fato relevante nesta terça-feira. 


https://s4.reutersmedia.net/resources/r/?m=02&d=20180508&t=2&i=1259776312&r=LYNXMPEE47163-OBRBS&w=1280
 Técnico da Eletropaulo faz manutenção de poste no centro de São Paulo 08/04/2014 REUTERS/Nacho Doce

O movimento é mais um capítulo em uma forte disputa entre a Neoenergia e a italiana Enel pela aquisição da Eletropaulo, a maior distribuidora de energia do Brasil em faturamento. 

O pedido de arbitragem vem após a Neoenergia ter assinado em abril um acordo com a Eletropaulo para comprar até todos os papéis em uma emissão de ações em preparação pela empresa e posteriormente apresentar uma oferta pela aquisição até da totalidade da companhia.

Mas a Eletropaulo cancelou a oferta de ações após receber uma nova proposta de aquisição, pela italiana Enel, a um valor maior que o ofertado pela rival.

A Eletropaulo disse que “entende que o pedido apresentado (pela Neoenergia) é improcedente, tendo sido o Acordo de Investimento cumprido integralmente, o que será demonstrado ao longo do procedimento”.

O acordo entre Neoenergia e Eletropaulo, divulgado em 17 de abril, previa que a empresa ficaria com as novas ações a serem emitidas pela Eletropaulo por 25,51 reais por papel.

No mesmo dia, no entanto, a Enel apresentou uma oferta de 28 reais por ação pela distribuidora.

A elétrica italiana chegou a questionar na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e em anúncios pagos em jornais o acordo de investimento entre Neoenergia e Eletropaulo, que segundo a empresa prejudicaria a competição pelo negócio.

Os espanhóis da Iberdrola, por sua vez, acionaram a Comissão Europeia, em carta em que defenderam que a Enel estaria praticando concorrência desleal pela aquisição. No documento, a empresa disse inclusive estudar “ações legais”.

Em meio à briga, as elétricas voltaram a elevar seus lances, e no momento a proposta mais alta sobre a mesa é da Enel, de 32,20 reais por ação da Eletropaulo, o que poderia envolver cerca de 5,39 bilhões de reais pela totalidade da companhia, contra oferta de 32,10 reais da Neoenergia.

As propostas pela Eletropaulo serão apresentadas aos acionistas da elétrica em um leilão agendado pela CVM para 4 de junho, durante o qual ainda existe a possibilidade de serem feitos novos lances.

A briga entre Enel e Iberdrola pela compra da Eletropaulo representa também uma disputa pela liderança do mercado brasileiro de distribuição de eletricidade —qualquer dos grupos europeus que ficar com a empresa vai se tornar a maior do setor, ultrapassando a atual líder, CPFL Energia, da chinesa State Grid.

Procurada, a Neoenergia não comentou de imediato a instauração da arbitragem.
Por Luciano Costa
 
Técnico da Eletropaulo faz manutenção de poste no centro de São Paulo 08/04/2014 REUTERS/Nacho Doce 
 
 

Laboratório japonés Takeda oferece £ 46 bilhões pelo britânico Shire



Laboratório japonés Takeda oferece £ 46 bilhões pelo britânico Shire Logo do laboratório farmacêutico japonês Takeda, em 25 de abril de 2018 em Tóquio - AFP/Arquivos

 

O laboratório farmacêutico japonês Takeda anunciou nesta terça-feira que apresentou uma oferta confirmada de compra do grupo britânico Shire por 46 bilhões de libras (52 bilhões de euros).

O grupo Shire é favorável à oferta apresentada em abril e confirmada nesta terça-feira.

Se a operação for concretizada, a fusão das duas empresas criará o nono grupo mundial do setor em termos de faturamento.


Acordo entre Embraer e Boeing deve ser fechado ainda este ano, diz ministro da Defesa

 

 

Redação Reuters

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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, disse que está otimista com o andamento das negociações para uma associação entre a Embraer e Boeing e que espera que as empresas fechem um acordo ainda esse ano.

Ele disse que não houve nenhum recuo nas tratativas que começaram no ano passado, mas as negociações são complexas dada a exigência do Brasil de preservar o braço estratégico da fabricante nacional.

“As empresas buscam um caminho de ganha ganha entre elas. Esse caminho está sendo encontrado”, disse ele a jornalistas. “O que se busca é preservar o lado de Defesa da Embraer”, adicionou.

Silva e Luna frisou que as reuniões de trabalho do grupo montado dentro do governo para cuidar da parceria entre as duas fabricantes de aeronaves estão andando e não houve nenhum recuo.

“Está em fase avançada e é coisa para esse ano”, destacou. “Estou otimista demais.”


Por Rodrigo Viga Gaier

Dono do Madero inaugura nova marca de restaurantes


Pensado para praças de alimentação, Vó Maria Durski abre restaurante em Curitiba focado em parmegiana

 




São Paulo – O dono e fundador da rede de restaurantes Madero está investindo em novas empreitadas e acabou de inaugurar a primeira unidade da rede Vó Maria Durski, especializada em filé à parmegiana e com foco em praças de alimentação.

O primeiro restaurante foi aberto na praça de alimentação do Shopping Mueller, em Curitiba (PR). O foco da nova rede é a simplicidade. Há um prato único, o lombinho à parmegiana, que recebe diferentes acompanhamentos como arroz, penne ou batatas fritas, por R$ 17,90.

Esta é a quarta marca de restaurantes do empresário, que também comanda o internacional Durski, a rede Madero e a hamburgueria Jeronimo.

“Estamos levando para as praças de alimentação a mesma qualidade e sabor dos alimentos que servimos em nossos outros restaurantes”, afirma Luiz Renato Durski Junior, fundador e presidente da rede Madero.

A proposta é melhorar a qualidade das refeições nas praças de alimentação. “A qualidade da praça de alimentação não é das melhores, pois a franquia não favorece isso”, disse ele, em entrevista ao site EXAME em março.

Ainda em 2018, o Grupo lançará outras duas novas marcas: a Sanduicheria do Junior Durski e a hamburgueria Dundee. Serão 45 aberturas no ano e outras 80 em 2019, com uma forte expansão programada para o estado de São Paulo.

A expectativa é abrir 200 restaurantes de cada uma das marcas em apenas 5 anos. Com cerca de 600 shoppings centers no Brasil, o presidente acredita que essa marca é possível.
 
 

segunda-feira, 7 de maio de 2018

OAB denuncia venda de carteira de advogado no Mercado Livre






O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil encaminhou queixa-crime à Polícia Federal em que denuncia a venda de carteiras da OAB no Mercado Livre. A autoria da postagem no site é desconhecida, mas a entidade incluiu imagem em que o documento é vendido por R$ 1 mil e a entrega deve ser combinada com o vendedor. O link, também incluído na denúncia, não está mais disponível.
Anúncio oferecia carteira da OAB.Reprodução
"É incontroverso que o site vem divulgando a possibilidade de compra da carteira de advogado, o que, em tese, configura a prática do crime de estelionato em face dos bacharéis em direito que procuram os serviços oferecidos, delito este devidamente tipificado no Código Penal em seu artigo 171", diz a denúncia. A OAB também argumenta que a venda de carteiras de advogados configura falsificação de documento público.

A OAB requer a instauração de investigação policial para apuração dos fatos apontados, e, sendo constatada a prática, a remessa dos autos ao Ministério Público para ajuizamento de ação penal. A entidade pretende, de acordo com a denúncia, condenar os autores da oferta, bem como conseguir eventual reparação civil. A ação é assinada pelo presidente da OAB, Claudio Lamachia.


Leia aqui a íntegra da representação. 



https://www.conjur.com.br/2018-mai-05/oab-denuncia-venda-carteira-advogado-mercado-livre