Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
As políticas públicas terão de ser multitarefas e ligação maior com as exigências deste mercado de trabalho
Por Bernt Entschev
Estamos passando por um
momento no Brasil no qual temos a sensação de que estamos estagnados. “O
país voltou aos moldes da década de 1980”, ouço frequentemente de meus
colegas. Embora algumas estatísticas realmente revelem uma brusca freada
na economia, posso afirmar que é apenas uma sensação. No íntimo, a
Indústria 4.0 chegará forte para transformar o que conhecemos hoje em
matéria de atividades industriais.
Indústria
4.0 é um conceito que engloba as principais inovações tecnológicas dos
campos de automação, controle e tecnologia da informação. Terá uma
relação estreita com a internet das coisas, onde as máquinas poderão
resolver grande parte das demandas e se comunicarão entre si, otimizando
o tempo das empresas e das pessoas.
Os
profissionais que trabalharão nesta indústria também terão de se tornar
4.0. A própria indústria formará parte deles. Outra parte da demanda
será atendida pelas universidades. E o governo terá de se
responsabilizar por uma boa fatia e incentivar a atualização permanente.
Por essa razão, as novas políticas públicas terão de ser multitarefas,
além de ter ligação maior com as exigências deste moderno e abrangente
mercado de trabalho.
A quem
desejar obter uma vaga nesta novíssima onda que se forma, que fique
atento ao perfil procurado. A Indústria 4.0 demanda pessoas
multidisciplinares, conectadas com o mundo, informadas e com amplo
domínio do inglês. Mas não só isso: o pacote básico requer ainda
dinâmica e facilidade de interação com os colegas e, claro, com as
máquinas.
À espera de uma antecipação de parte do empréstimo no valor
de US$ 50 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI), a Argentina
vive o pior momento da gestão do presidente Maurício Macri, deixando
aceso o sinal de alerta no Brasil, já que o país vizinho é o terceiro
maior parceiro comercial atrás apenas da China e dos Estados Unidos.
Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC),
de janeiro a agosto, revelam que os argentinos consumiram 7,2% das
exportações brasileiras, uma alta de 1,1%, comum saldo favorável ao
Brasil de US$ 4,2 bilhões. A avaliação é do economista Jackson De Toni,
gerente de Planejamento e Inteligência da Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial (ABDI).
Apesar de toda essa
situação, “não há motivo para pânico”, reflete De Toni. Ele observou
que, mesmo diante de um cenário de austeridade que, certamente, levará a
uma queda do consumo interno, o país vizinho tende a fechar 2018 com
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 1% e 2%. E se o aporte
de recursos do FMI for concretizado como o esperado, De Toni acredita
que isso dará maior credibilidade sobre a capacidade de pagamentos por
parte da Argentina ainda que isso custe caro à população e ainda careça
de estratégias para retomar o crescimento. “Embora tenha tomado medidas
para recuperar investimentos, conter o déficit público e retomar, em
certo sentido, o desenvolvimento da economia argentina, Macri não foi
bem-sucedido e foi forçado a adotar o atual plano de contenção para
sanear as finanças em decorrência tanto de questões internas quanto da
política monetária dos Estados Unidos”, afirmou o economista. Com juros
mais atrativos, fica latente a migração dos investidores para aquele
mercado.
Quanto
ao impacto sobre o Brasil que exporta para a Argentina, principalmente,
automóveis [o correspondente à quase metade da pauta de exportações e
com uma participação de 75% sobre as vendas das montadoras para todo
mundo], De Toni prevê que ele será mais concentrado neste segmento,
embora reconheça a importância dessas trocas comerciais que incluem
ainda as importações na área agrícola. Para o economista, o Brasil tem
fatores de proteção como, por exemplo, reservas cambiais de quase US$
400 bilhões. A Argentina tem US$ 50 bilhões.
Ele citou ainda a
forte desvalorização do peso argentino em meio a um ataque especulativo
resultando em uma inflação de 40% ao ano ante uma variação entre 4 a 5%,
no Brasil, e a consequente elevação dos juros de 45% para 60% ao ano,
muito acima da taxa brasileira oscilando em torno de 6,5%. Outra
diferença entre as duas economias, apontadas por De Toni, é que a
Argentina depende dos recursos do FMI, enquanto o Brasil tem uma
previsão de investimentos diretos este ano de U$ 65 bilhões, um volume
imenso para países latino-americanos.
O comércio eletrônico cresceu rapidamente na Rússia nos últimos anos, impulsionado pelo melhor acesso à internet
Redação, com Reuters
Maior grupo de comércio eletrônico da China, o Alibaba juntou forças
com um fundo estatal e duas empresas de tecnologia na Rússia, na
esperança de que o acesso a uma base de clientes de mais de 100 milhões
de pessoas impulsionará seu desenvolvimento.
O Alibaba deterá 48% da AliExpress Russia como resultado de um acordo
assinado com o Fundo Russo de Investimento Direto, a operadora de
telefonia móvel Megafon e o grupo de internet Mail.ru durante o Fórum
Econômico do Oriente, na Rússia, hoje (11).
Os três agentes russos terão uma fatia combinada de 52% na plataforma
de e-commerce, após contribuírem com dinheiro, ações e outros ativos.
“Ao se aliar à plataforma líder de consumo na internet na Rússia, o
AliExpress Russia alavancará os 100 milhões de usuários do Mail.ru Group
em suas mídias sociais, mensagens, email e propriedades de jogos
online”, informaram as empresas.
O comércio eletrônico cresceu rapidamente na Rússia nos últimos anos,
impulsionado pelo melhor acesso à internet, com volume de negócios
superior a US$ 14 bilhões no ano passado, dos quais um terço veio de
negócios internacionais, segundo a Associação de Companhias de Comércio
na Internet da Rússia.
O Alibaba entregará os negócios da AliExpress Russia para a nova
joint venture, enquanto a Megafon trocará sua fatia de 10% no Mail.ru
por uma participação de 24% na AliExpress Russia.
O Mail.ru contribuirá com seu negócio de comércio eletrônico Pandao e
dinheiro em troca de uma fatia de 15% na AliExpress Russia. Já o RDIF
comprará uma participação de 13% no AliExpress Russia.
As ações do Mail.ru saltaram com a notícia da transação, que deve ser concluída no primeiro trimestre de 2019.
“O acordo de hoje dá ao Mail uma fatia do que acreditamos ser a
plataforma mais bem posicionada para capitalizar com o comércio
eletrônico na Rússia”, disseram analistas do Renaissance Capital em
nota.
As partes investirão centenas de milhões de dólares na joint venture,
de acordo com o presidente-executivo do Mail.ru, Boris Dobrodeev. A
joint venture ainda planeja investir em outro negócio junto com o
Mail.ru Group, incluindo tecnologia para alimentos, segundo as empresas.
O grupo alemão Melitta inaugura nesta quarta-feira, 5, a sua
nova fábrica de torrefação de café em Varginha, no sul de Minas Gerais.
Com investimentos de cerca de R$ 40 milhões, a nova unidade tem foco na
produção de café torrado e moído e vai empregar perto de 50
colaboradores.
Segundo comunicado da companhia, a quarta unidade fabril no País tem
como principal objetivo oferecer sustentação ao crescimento das marcas
do grupo (Melitta, Café Barão e Café Bom Jesus).
O presidente da Melitta para a América do Sul, Marcelo Del Nero
Barbieri, informou que Varginha foi uma escolha estratégica, por estar
localizada em uma das maiores regiões cafeeiras do País, ter mão de obra
qualificada e também pela posição geográfica que facilita a
distribuição da produção para diversos mercados.
A aproximação da multinacional alemã dos consumidores mineiros foi
iniciada em abril de 2017, com a aquisição da marca Café Barão, uma das
líderes no Estado. A nova fábrica de Varginha atenderá à demanda dos
consumidores de Minas Gerais e de outros Estados.
“A partir da unidade de Varginha, que terá capacidade para torrar até
500 mil sacas de 60 kg de café, nossa expectativa é gerar faturamento
próximo a R$ 200 milhões nos próximos 4 anos”, concluiu Barbieri no
comunicado.
Empresa
britânica incinerou 153 milhões de reais em artigos no último ano para
não desvalorizar a marca; empresa também afirma que não usará mais peles
de animais
A grife de luxo britânica Burberry anunciou que não queimará
mais os produtos que não forem vendidos. Em julho, um documento revelou
que a empresa destruiu roupas, acessórios e perfumes encalhados em
estoques para proteger a marca. Foram incinerados 28,6 milhões libras
(aproximadamente 153 milhões de reais) em artigos em 2017.
À época, a grife afirmou que aquele fora um ano atípico. Um acordo
com a empresa de cosméticos norte-americana Coty obrigou a empresa se
desfazer de uma carga de perfumes avaliada em 10 milhões de libras
(aproximadamente 53 milhões de reais).
A destruição de coleções encalhadas é comum no mercado de luxo. A
prática impede que os produtos sejam roubados ou a desvalorizem a marca.
No comunicado, a empresa ainda afirmou que eventualmente havia
reutilizado, doado ou reciclado artigos encalhados, mas que a partir de
agora irá intensificar essa prática.
Em entrevista à BBC News, o grupo ambientalista Greenpeace elogiou a
mudança na Burberry. “A decisão de parar de incinerar seu excesso de
estoque é um sinal muito necessário de uma mudança de mentalidade na
indústria da moda”.
“Chegou a hora de toda a indústria da moda começar a lidar com o
excesso de estoque em sua origem: desacelerando a produção e repensando o
modo como faz negócios”, complementou.
Investimento em pesquisas
A nova medida será encaminhada junto a grife sustentável Elvis &
Kresse. Um acordo feito em 2017 transformará 120 toneladas de pedaços de
couro em novos produtos até 2022.
A empresa britânica também criou o grupo de pesquisa de novos
materiais, em parceria com o Royal College of Art, para desenvolver
produtos sustentáveis. “O luxo moderno é ser socialmente e
sustentavelmente responsável”, afirmou o executivo-chefe da Burberry,
Marco Gobbetti.
“Essa crença é fundamental para nós e fundamental para o nosso
sucesso a longo prazo. Estamos comprometidos em aplicar a mesma
criatividade a todas as partes da Burberry, como fazemos com nossos
produtos”.
Empresa não usará mais peles de animais
A marca britânica também anunciou que não usará mais peles de animais
em seus produtos. Atualmente a Burberry extrai couro de coelhos,
raposa, vison e guaxinim asiático.
O grupo de proteção aos animais Peta afirmou que a medida é uma forma
da empresa se manter no mercado moderno. “Se eles querem permanecer
relevantes em uma indústria em mudança, eles não têm escolha a não ser
parar de usar peles roubadas de animais para seus casacos, golas e
punhos”.
A rede Dr. Consulta, de clínicas particulares voltadas para
as classes C e D, está em busca de um novo investidor para o seu
negócio. A companhia contratou o banco americano JP Morgan para atrair
um sócio relevante para acelerar sua expansão.
Criada em 2011, a rede de clínicas que tem quase 50 unidades, boa
parte delas na cidade de São Paulo, já se movimenta para aumentar sua
presença no interior paulista. A empresa ainda tem uma atuação tímida no
Rio de Janeiro e pretende chegar nos próximos meses em Belo Horizonte. A
meta é começar a se estruturar para uma presença nacional e fechar o
ano com 75 pontos de atendimento.
Três fontes a par do assunto ouvidas pela Agência Estado afirmaram
que fundos de investimentos e grupos ligados ao setor de saúde estão
sendo contatados para olhar o negócio. As conversas ainda são
incipientes e não há um único modelo que pode ser fechado nessas
negociações, mas o objetivo seria vender uma fatia minoritária relevante
do negócio.
De acordo com uma dessas fontes, a ideia é que o negócio seja
oferecido a grupos com presença no País e também a estrangeiros, já que a
companhia já recebeu aportes externos, em um total de US$ 95 milhões
(cerca de R$ 390 milhões, pelo câmbio atual). A companhia não revela os
autores dos aportes.
A rede Dr. Consulta foi idealizada pelo executivo Thomaz Srougi, que
vem de uma família de médicos e passou os primeiros três anos do negócio
“refinando” o modelo na comunidade de Heliópolis, na zona sul de São
Paulo, antes de partir para uma expansão acelerada.
A entrada de um novo investidor, agora, é para dar um nova guinada na
companhia, que cresce na esteira da ineficiência do sistema público de
saúde e a redução do total de clientes dos planos de saúde privados. De
acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o total
de usuários de planos privados no Brasil diminuiu em quase 3 milhões de
pessoas entre 2014 e 2018.
Concorrência – O modelo de negócios do Dr. Consulta, que
realiza exames, consultas e pequenas cirurgias com hora marcada,
estimulou a criação de concorrentes de peso. Entre elas está a Cia. da
Consulta, fundada em 2017 e que atraiu investidores como Marcel Telles
(um dos fundadores da Ambev), Elie Horn (dono da Cyrela) e José Victor
Oliva, empresário da noite.
Procurada, a Dr. Consulta não quis comentar. O JP Morgan também não se pronunciou.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Chaim e Thamila Zaher criam uma nova rede de escolas com mensalidades mais acessíveis para avançar nas classes B e C
Dinastia Zaher: Thamila
Zaher, 30 anos, assume o protagonismo por trás dos novos negócios do
Grupo SEB, criado por seu pai Chaim (Crédito: Gabriel Reis)
Fundador do Sistema Educacional Brasileiro (SEB), o
empresário libanês Chaim Zaher, 64 anos, criou, pouco a pouco, um
império na educação brasileira. Com uma receita de R$ 800 milhões, o
grupo tem uma rede com 50 mil alunos, além de mais de cem mil em escolas
parceiras, que utilizam seus sistemas de ensino. Na operação da
empresa, o leque de modelos é amplo. Ele passa por bandeiras como a
Concept, colégio bilíngue com metodologia baseada em conceitos como
criatividade, para quem alcançou o topo da pirâmide social, e pela Pueri
Domus, tamém focada em estudantes de maior poder aquisitivo, mas com
uma abordagem mais tradicional. Na terça-feira 4, esse portfólio ganhou
uma nova oferta. O SEB lançou a Luminova, rede de educação básica
voltada às classes B e C. “Há uma lacuna de aprendizado muito forte no
Brasil”, afirma Thamila Zaher, filha do fundador e diretora do grupo.
“Temos escolas que atendem a todos os tipos de públicos. A Luminova era a
peça que faltava”, diz Chaim, presidente do SEB.
A nova bandeira nasce com a proposta de ser acessível, com
mensalidades entre R$ 470 e R$ 560. O movimento acontece em um momento
em que rivais como a Estácio e a Kroton, por meio da Saber Educação,
voltam seus olhos para o ensino básico, mas com maior ênfase nos
colégios de alta renda. O foco do SEB com a Luminova é alcançar dois
públicos: os estudantes habituais de escolas públicas, e aqueles cujas
famílias não tiveram condições de manter em colégios particulares, a
partir da recessão.
No primeiro ano, o aporte na Luminova será de R$ 50 milhões e envolve
a abertura de uma unidade em Sorocaba (SP), além de três unidades na
capital paulista, nos bairros da Barra Funda, Vila Prudente e Bom
Retiro. “Cada escola deve ter entre 1 mil e 1,5 mil alunos”, afirma
Thamila. Para 2020, a ideia é inaugurar outras cinco escolas e estender o
projeto para regiões como o Nordeste, com pelo menos uma unidade em
Salvador, e também para o Sul, em Curitiba. Em cinco anos, a expectativa
é chegar a 25 unidades, com uma receita total de R$ 200 milhões.
O segmento, de fato, apresenta boas perspectivas de crescimento. Juntas,
as classes B e C representam cerca de 37 milhões de alunos, o
equivalente a 61,4% da população em idade escolar no Brasil. “O
SEB está dando início a uma nova corrida em busca do ouro”, diz Carlos
Monteiro, presidente da CM Consultoria. Para o especialista, a Saber
Educação deve competir com o SEB nesse mercado. “Mas tenho quase certeza
que outros concorrentes, como Eleva e Lumiar, já estão fazendo estudos
para também investir nessa faixa.”
O que irá garantir mensalidade acessível e o avanço em larga escala
da nova rede é o baixo custo com infraestrutura. As iniciativas incluem a
locação de espaços que já abrigaram escolas e que são remodelados pelo
grupo. Outra medida é a adoção de tecnologia para padronizar processos
de avaliação, tal como o ensino por meio de plataformas digitais, como
portais e aplicativos. Em disciplinas como inglês e música, o método
também inclui a formação das turmas seguindo critérios como o nível de
conhecimento do aluno e não por faixa etária. “Vamos alugar todos os
espaços e usar a nossa estrutura para viabilizar o projeto”, diz Chaim.
À parte da nova bandeira, o SEB, acostumado a um ritmo frenético de
aquisições, segue com planos de expansão em outras frentes. Mas sente o
impacto da compra da Somos Educação pela Kroton, em abril, que deu
origem à Saber Educação. O alto valor da negociação, R$ 4,6 bilhões,
inflacionou o mercado, atrapalhando os planos de expansão da rede.
“Tínhamos quatro aquisições engatilhadas nesse ano, mas já desistimos de
duas”, diz Chaim. Ele conta que o grupo mantinha conversas com duas
redes de educação básica e outras duas de ensino superior. “Depois que a
Kroton pagou aquele valor, as redes dobraram a pedida.”
O empresário afirma que novas negociações só devem avançar depois das
eleições. Recentemente, o grupo adquiriu o Colégio de A a Z, do Rio de
Janeiro, e o Colégio Visão, de Goiás. Agora, a empresa quer dobrar o
número de franqueados da rede de escolas bilíngues Maple Bear, no prazo
de dois anos, expandindo o projeto para países da América Latina. Hoje, a
bandeira conta com 102 escolas no Brasil, 25 mil alunos e um
faturamento de R$ 69 milhões. Os planos de expansão passam ainda pelo
crescimento da Concept. O próximo ponto no mapa da marca deve ser o Rio
de Janeiro. A Luminova, no entanto, ocupa um espaço singular na
estratégia. “A rede é um complemento social do projeto de educação da
nossa família”, diz Chaim. “É óbvio que visamos o resultado lá na
frente. Mas não estamos só buscando o lucro.”