quarta-feira, 24 de abril de 2019

J. Macêdo investirá R$ 500 milhões em Londrina


Grupo construirá um complexo industrial de manipulação de trigo

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
O grupo empresarial J. Macêdo vai instalar em Londrina um complexo industrial de manipulação de trigo



O grupo empresarial J. Macêdo vai instalar em Londrina um complexo industrial de manipulação de trigo, com apoio do programa Paraná Competitivo, do Governo do Estado. Serão cinco plantas, que gerarão 1,5 mil empregos diretos e quase 4 mil indiretos. O investimento total será de R$ 500 milhões.

“Instalada em Londrina desde 1975, a J. Macêdo já conhece a cidade e todas as nossas potencialidades e isso demonstra que Londrina foi bem avaliada e que está no caminho certo”, comemora Fernando Moraes, presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil). 

O presidente do Sindicato da Indústria do Trigo no Estado no Paraná (Sinditrigo), Daniel Kümmel, comemora o investimento da J. Macêdo e avalia que isso vai consolidar a participação do Paraná no mercado brasileiro.  O Estado já responde por 28% da moagem das 12 milhões de toneladas consumidas anualmente no Brasil; 60% do que é processado aqui são vendidos a outros Estados brasileiros, o que deve ser ainda mais incrementado pelo novo investimento. O grupo J. Macêdo fabrica, entre outros produtos, a marca de farinhas Dona Benta. 


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Rodonorte terá de fazer propaganda da "lava jato", prevê leniência


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Os procuradores da operação "lava jato" transformaram o acordo de leniência com a Rodonorte, concessionária de rodovias, numa ação de marketing. Parte do acordo é que a empresa dará desconto de 30% no pedágio das estradas do Paraná. Outra parte exige que a empresa diga que o desconto está sendo dado por causa dos bons préstimos da operação "lava jato" ao povo paranaense.


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"O valor do pedágio foi reduzido em 30% [ou percentua aplicado no momento] porque recursos provenientes de corrupção foram recuperados pela Operação Lava Jato e aplicados em benefício do usuário", terá que dizer o texto. É o que manda o parágrafo 21 da Cláusula 6ª do acordo, conforme mostra a imagem acima. O mesmo texto deverá ser fixado em placas, de 8 metros quadrados, em todas as praças de pedágio.


Clique aqui para ler o acordo de leniência.



 https://www.conjur.com.br/2019-abr-23/rodonorte-propaganda-lava-jato-preve-leniencia?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter&fbclid=IwAR3Rsn65qxzRd3nwZGzLC6bBexSQkuKufmDUzAXBGP9xUochTlKFADtXgmo

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Quer ser sócio dele com R$ 1.000?


Plataformas e corretoras oferecem Certificados de Operações Estruturadas para clientes de varejo. Compensa?

Crédito: David Ryder/Getty Images
Certificados permitem apostar nas ações das maiores empresas americanas em reais (Crédito: David Ryder/Getty Images )


Investimentos que misturam títulos de renda fixa com ações e opções, os Certificados de Operações Estruturadas (COEs) caíram no gosto do público. No ano passado, segundo a B3, foram emitidos R$ 11 bilhões nesses papéis. Segundo estimativas do mercado, cerca de R$ 3 bilhões em novas emissões chegaram ao mercado no primeiro trimestre. O que contribuiu para esse crescimento foi o movimento das corretoras e plataformas eletrônicas de distribuição de investimentos, que estão tornando os COE mais acessíveis. Antes restritos a investidores com pelo menos R$ 50 mil disponíveis, essas aplicações agora podem ser adquiridas por até R$ 1.000. Vale a pena investir?

Para entender o que são esses investimentos é preciso voltar um pouco no tempo. Como instrumento específico, os COE foram regulamentados em 2016. No entanto, aplicações parecidas surgiram no início da década passada. Eram os chamados fundos de investimento com capital garantido. Eles destinavam-se a investidores que queriam ganhar com ativos de risco, como ações ou moedas, mas sem colocar seu capital em risco. Para permitir isso, os COE montam estruturas um pouco mais complexas. A maior parte do capital investido vai para papéis de renda fixa muito seguros, como títulos do Tesouro. O rendimento do dinheiro neles aplicado é garantido e bastante previsível, o que permite preservar o principal investido. A parcela restante do capital é dedicada a ativos de alto risco, cujo potencial de ganho compensa os eventuais prejuízos.
Pregão da Bolsa de Nova York: nos mercados maduros, os COE são populares em estratégias de diversificação dos riscos (Crédito:Johannes Eisele / AFP)
Por exemplo, se os juros forem de 10% ao ano, o gestor de um COE vai aplicar 91% do dinheiro do investidor em um título de baixo risco com essa rentabilidade. Os 9% restantes vão para aplicações de risco. Mesmo que a estratégia falhe e os 9% sejam perdidos, o rendimento do dinheiro restante vai preservar o capital principal. “Esse tipo de aplicação atrai mais interesse em tempos de volatilidade nos mercados”, diz Marcelo Missioneiro, chefe da mesa de operações estruturadas da Nova Futura Investimentos. “Notamos um forte aumento da demanda, especialmente com a manutenção da taxa Selic no patamar atual.” Com a Selic mais baixa, o investidor tem menos desvantagens em se expor a um eventual período de rentabilidade zero se puder, em contrapartida, surfar na volatilidade dos ativos de risco. Na ponta do lápis, o custo de oportunidade é de 6,5% ao ano. “É um bom percentual, mas é muito menos do que os 14% de dois anos atrás”, diz Rafael Giovani, diretor de distribuição da corretora Necton.

Os COE que oferecem exposição a empresas internacionais vêm se tornando populares. A plataforma Easynvest, por exemplo, está oferecendo um COE que investe nas ações da Amazon, Microsoft, Anglo American e CVS. Com duração de dois anos, o investimento inicial é de R$ 1.000. “A possibilidade de investir em ações de fora com valores pequenos atrai muitos investidores”, diz Fabio Macedo, diretor comercial da empresa. Segundo Macedo, o maior desafio é educar os investidores para eles entenderem as características desse produto. “O volume no Brasil é pequeno, mas em mercados mais maduros, como Estados Unidos e Europa, o volume de COE é gigantesco.” O maior atrativo para o investidor é a possibilidade de diversificação, apostando, por exemplo, na oscilação dos preços de commodities como ouro ou petróleo, e na variação das taxas de câmbio.
Rafael Giovani, diretor da Corretora Necton: “O COE tem características parecidas com as das aplicações de renda fixa” (Crédito:Divulgação)
EM FATIAS Em geral, os certificados são emitidos por bancos, que montam operações estruturadas de grande porte e cobram uma taxa de administração pelo serviço. Os bancos têm sido reticentes em divulgar esses percentuais, mas em geral as taxas oscilam ao redor de 2% do total. Percentuais superiores tornam os produtos menos competitivos. Uma vez estruturado, o certificado é dividido em fatias menores, que são distribuídas pelos portais e corretoras. A contraparte do risco é o banco. “O COE tem características parecidas com as aplicações de renda fixa”, diz Giovani, da Necton. “Se o banco tiver problemas de solvência, o investidor do COE será afetado.”


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O fundo que compra brigas


O Harbour quer investir nos litígios brasileiros

O fundo que compra brigas
Ellora MacPherson, do Harbour: atuação em mercados grandes e em paraísos fiscais 



Investidores que se sentiram lesados pelo administrador de seus fundos de investimento, ao notar que o saldo em conta aos poucos vinha sendo dilapidado. São casos como esse que têm sido financiados pelo fundo inglês Harbour, especialista em investir em casos sob litígio. O fundo, com cerca de US$ 1 bilhão em ativos sob gestão, aterrissa no Brasil com o foco em conflitos que se desenrolam em câmaras de arbitragem.

“Aportamos recursos nos custos advocatícios e correlatos, e em caso de vitória na disputa ficamos com uma parte do valor”, diz Ellora MacPherson, diretora de investimentos do Harbour. Segundo a executiva, se a parte apoiada pelo fundo perder a disputa na Justiça, o Harbour assume o prejuízo. 

Com cerca de 11 anos de atuação, o Harbour investiu até o momento em cerca de 100 casos. Desse total, 47 já foram encerrados, com uma taxa de 70%.

O setor de infraestrutura será um dos focos de atuação no país, diante da crescente demanda por arbitragem para resolver entreveros. “Na câmara de arbitragem os processos são muito mais céleres do que no judiciário comum”, diz Renata Duarte de Santana, da CS Consulting, representante do Harbour no país. A consultoria brasileira ficará responsável por fazer uma primeira análise sobre os casos em potencial que poderão receber recursos do fundo, verificando as chances de sucesso em cada um deles.

O mercado é amplo. Segundo a Câmara Internacional de Comércio (ICC, na sigla em inglês), o Brasil é o quinto país em número de partes envolvidas em processos de arbitragem. À sua frente, apenas Estados Unidos, Ilhas Virgens dos Estados Unidos, Belize e França. O Harbour tem operações em 14 países, tanto mercados grandes quanto paraísos fiscais. “Em muitos casos empresas multinacionais tem trustes com operações financeiras sediadas em países assim”, explica Ellora.


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O plano para a construtora sem dono



Depois da gestão turbulenta do sul-coreano Mu Hak You, a Gafisa anuncia nova direção — e o desejo de construir o caminho pelo qual se recupere

 

Crédito: Divulgação
Sem parar: a manutenção das obras é um dos desafios da nova gestão da incorporadora (Crédito: Divulgação)

Uma característica une boa parte das principais incorporadoras brasileiras. Mesmo após o boom de aberturas de capital do setor, em 2007, muitas delas seguiram com um sobrenome forte à frente dos negócios: Horn, na Cyrela; Nigri, na Tecnisa; Menin, na MRV; Zarzur, na EZTec; e Borenstein, na Helbor. Até pouco tempo, a Gafisa destoava dessa corrente. Com uma estrutura acionária pulverizada, a gestão da empresa não era personificada em um “dono”. Esse perfil ganhou outro contorno em setembro de 2018, quando o sul-coreano Mu Hak You, por meio da gestora GWI, consolidou uma participação relevante e passou a ditar os rumos da operação. Entre outras medidas polêmicas, a nova gestão fez severos cortes na equipe, assumiu todos os assentos no Conselho de Administração, suspendeu pagamentos a fornecedores e, com o caixa pressionado, promoveu um questionado programa de recompra de ações. Seis meses depois, o investidor saiu de cena. E deixou como herança um grande ponto de interrogação sobre o futuro da companhia. Agora, sob uma nova perspectiva, a Gafisa tenta juntar os cacos e construir as bases de sua recuperação.

Os primeiros passos foram dados na manhã da segunda-feira 6. Em assembleia, os acionistas confirmaram Roberto Luz Portella como novo CEO. O executivo já integrava o Conselho de Administração desde meados de março e vai acumular também os cargos de diretor financeiro e de relações com investidores, em substituição a Ana Recart, braço direito de Mu Hak You. “Antes de aceitar qualquer convite, eu fiz uma análise crítica da empresa. Não vim totalmente cru ao assumir a posição”, afirma Portella. “O mercado ficou realmente atônito, sem saber para onde ia a Gafisa. Agora, cabe a mim mostrar esse caminho.”

Portella não estará sozinho nessa empreitada. No Conselho, o executivo terá a companhia de seis nomes. Entre eles, Nelson Tanure, investidor conhecido por mirar empresas em dificuldades financeiras e operacionais. Com apenas 500 ações da Gafisa, ele já manifestou interesse em ampliar consideravelmente essa fatia. A nova composição ganhou um voto de confiança dos acionistas, que deram sinal verde para um primeiro aumento de capital, por meio da emissão de até 26 milhões de novas ações ordinárias, dentro do limite autorizado pelo estatuto atual. O preço fixado do papel é de R$ 6,02, abaixo da cotação da empresa na quarta-feira 17, de R$ 6,96. “Não nos interessa fazer uma emissão com preço alto e captar 20%, 30%. Queremos 100%”, diz o CEO. No mercado, estima-se que a captação alcance até R$ 160 milhões. Em busca de fôlego no caixa, também foi aprovada a emissão de debêntures conversíveis de até US$ 150 milhões. Ao mesmo tempo, o aumento do limite de capital para 120 milhões de ações estará em pauta em nova assembleia, em 23 de abril.
No comando: Roberto Luz Portella foi escolhido para liderar a reestruturação da Gafisa (Crédito:Claudio Gatti)
Enquanto aguarda a injeção de capital, Portella faz um diagnóstico dos problemas da Gafisa. Uma das principais constatações é a histórica falta de um comando centralizado, que permitiu o avanço de “núcleos de poder” dentro da empresa. Em relação ao passado mais recente, ele destaca a ausência de uma gestão que representasse, de fato, os interesses dos demais acionistas. Agora, a ideia é permitir que diretoria e Conselho trabalhem muito próximos, em um modelo no qual os membros do colegiado possam ter mais participação nas decisões operacionais. Ao mesmo tempo, ele entende que essa abertura para o diálogo não deve se limitar ao público interno. “A Gafisa é muito fechada. Para recuperar a credibilidade e chamar capital, precisamos conversar com os investidores potenciais, o mercado financeiro e os clientes.”

na mira Essas estratégias terão o apoio de comitês de reestruturação, de governança, de investimentos e de auditoria. Algumas questões do passado serão alvo dessas iniciativas. E de eventuais buscas por ressarcimentos. Apontada por um grupo de minoritários, uma suposta fraude na cisão dos negócios com a Tenda, em 2017, é uma delas. Bem como uma série de medidas tomadas pela gestão anterior. “Não posso prejulgar ninguém, mas posso investigar. Até mesmo para que os acionistas e o mercado tenham a segurança de que isso não irá se repetir”, afirma Portella. Em paralelo, os segmentos no radar da incorporadora, mais conhecida pelos empreendimentos de média e alta renda, também serão reavaliados. Não estão descartadas as entradas em frentes como parcerias público privadas (PPPs), hotelaria e produtos mais populares.
Os primeiros sinais da nova gestão são bem vistos por fontes consultadas pela DINHEIRO. Mas há percalços à frente. “A empresa precisa se capitalizar, pois tem um endividamento muito alto”, diz Shin Lai, analista da Upside. Hoje, as dívidas da Gafisa somam R$ 889,4 milhões, sendo que 39% desse montante vencerá em 2019. “Mas também é preciso dar uma resposta operacional ao mercado, com a manutenção de projetos e o anúncio de lançamentos.” Marcelo Apovian, sócio da consultoria Signium, ressalta que o novo quadro tem o perfil ideal para a reestruturação da empresa e a atração de recursos. “Minha dúvida é saber o quanto esse capital vai durar, especialmente em um momento em que a economia não dá sinal de retomada.” Esse cenário parece não assustar Portella. “Nosso desafio não é de um ou dois anos. É de longo prazo”, afirma. “Mas vamos convencer o mercado que a Gafisa agora tem um rumo.”


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O futuro do grupo de Flávio Augusto e Carlos Wizard, com R$ 200 mi a mais


Com novo aporte, grupo Wiser Educação vislumbra desde aquisições até uma oferta inicial pública de ações, ou IPO

 


O Grupo Wiser Educação, que tem os empresários Flávio Augusto da Silva e Carlos Wizard Martins como principais acionistas, usará uma nova injeção de capital de 200 milhões de reais para investir tanto no que lhe trouxe renome quanto em frentes mais tecnológicas.

O grupo das escolas de idiomas Wise Up e NumberOne recebeu o aporte do fundo de private equity Kinea Investimentos, que aporta de 80 a 300 milhões de reais em empresas de médio e grande porte em troca de participações minoritárias. Em sociedade com o Itaú Unibanco, o Kinea já havia investido 1,2 bilhão de reais em oito negócios — incluindo a rede de idiomas Wizard, pertencente ao Grupo Multi, criado por Martins e vendido para o britânico Pearson Education em 2014.

Tanto o capital quanto a “propriedade financeira e intelectual” do Kinea Investimentos serão úteis para o futuro do Wiser Educação, que pode passar “de aquisições até um IPO” (oferta pública inicial de ações), de acordo com Silva.

A rede de escolas de idiomas focada no público adulto Wise Up foi fundada por Flávio Augusto da Silva em 1995, que em 2013 vendeu as 396 unidades por um bilhão de reais para a hoje Somos Educação. Dois anos depois, recomprou as 250 unidades remanescentes por 390 milhões de reais, com foco em “recuperar a empresa”. 

Carlos Wizard Martins entrou para o negócio em 2017, adquirindo 35% da Wise Up por 200 milhões de reais, após sua cláusula de não-competição com a venda do Grupo Multi expirar. No mesmo ano, eles adquiriram a rede mineira de escolas de idiomas NumberOne.


Flávio /Wise UpAugusto da Silva Flávio Augusto da Silva, criador da Wise Up
Flávio Augusto da Silva, criador da Wise Up (Flávio Augusto da Silva/Wise Up/Divulgação)


A transação de 200 milhões de reais ainda pode estar sujeita à aprovação de órgãos reguladores, como o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). 

Se confirmada, a nova injeção de capital, combinada à geração de caixa do grupo, “dá flexibilidade para investir em tecnologia associada à educação”. Um exemplo dos aportes laterais do Wiser Educação é o site MeuSucesso.com, de aulas online sobre empreendedorismo, que ganhará um escritório nos Estados Unidos. “Esse é apenas um de nossos investimentos na área de edtechs [startups em educação]. Podemos adquirir operações e integrá-las aos nossos negócios”, afirma Silva.

Mesmo assim, boa parte do capital irá para a principal atividade do Wiser Educação: suas escolas de idiomas. A Wise Up possui 300 unidades e atende 95 mil alunos, enquanto a mineira NumberOne concentra 25 mil estudantes em suas 120 escolas. Nos últimos 18 meses, o grupo abriu 60 dessas unidades.

O investimento de 200 milhões de reais deve acelerar os planos, seja na abertura de novas escolas ou na aquisição de mais redes idiomas. O Wiser Educação projeta ir de 420 unidades a 1.000 até o final de 2021. Uma das principais ações para concretizar o plano é oferecer treinamento e crédito a futuros franqueados, totalizando 120 milhões de reais em financiamento facilitado.

Para Silva, a proliferação de diversas escolas de idiomas não é justificativa para desacelerar o ritmo de expansão. “Sempre atuamos em um mercado com concorrência. Eu e o Carlos [Wizard Martins] somos os mais relevantes e agora estamos juntos. Muitas redes se reduziram com os últimos anos de crise econômica, enquanto nosso grupo só cresceu. Isso já comprova o nosso potencial de crescimento.”

Superintendência do Cade aprova aquisição pela B3 de 100% das ações do Portal

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A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a operação entre a B3 e o Portal de Documentos S.A. O ato pela aprovação está publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 17. 

Segundo informações disponíveis no sistema do Cade, a operação consiste na aquisição pretendida pela B3 de 100% das ações do Portal de Documentos S.A., ou seja, na compra de controle e abrange todas as atividades do Portal. 

De acordo com a justificativa apresentada para o negócio, a B3, com a operação, “pretende expandir sua atuação em serviços e soluções ofertados a instituições financeiras para auxiliá-las no acesso e registro de informações e documentos referentes a financiamentos de veículos e financiamentos imobiliários”. “Com a Operação a B3 pretende aumentar e diversificar a oferta de produtos aos bancos que atuam na cadeia de crédito de veículos e imóveis.”

O Portal é uma companhia fechada cujos negócios compreendem três segmentos principais. O primeiro está relacionado às atividades do Portal como intermediário de instituições financeiras em procedimentos de cobrança de clientes inadimplentes dessas instituições, assessorando na emissão de notificações e protestos. 

O segundo tem por foco o registro eletrônico de documentos em cartórios, e o terceiro está relacionado a questões imobiliárias, incluindo registro de escrituras e assessoria nos procedimentos de cobrança e execução de dívidas.


 https://www.istoedinheiro.com.br/superintendencia-do-cade-aprova-aquisicao-pela-b3-de-100-das-acoes-do-portal-2/