quinta-feira, 23 de maio de 2019

Senado aprova adesão brasileira a sistema que facilita registro de marcas no exterior

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“O Senado aprovou nessa quarta-feira, dia 22 de maio, o Projeto de Decreto Legislativo nº 98/2019, que permite a adesão brasileira ao Protocolo de Madri. Este tratado internacional facilita e reduz custos para o registro de marcas de empresas brasileiras no exterior. A previsão é que o sistema comece a funcionar em outubro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Para o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa, a iniciativa é mais um passo rumo à modernização do Sistema Brasileiro de Propriedade Industrial. “Investimos na modernização do INPI e sabemos que a convergência de todas essas ações colabora diretamente para a melhoria do nosso ambiente de negócios”, disse.

“A adesão do Brasil ao Protocolo de Madri representa a ‘abertura dos portos’ de 120 países e regiões às marcas brasileiras e do Brasil às desses países, que representam 80% do comércio global”, afirmou o presidente do INPI, Cláudio Vilar Furtado”…



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Senado aprova adesão brasileira a sistema que facilita registro de marcas no exterior

Propriedade Intelectual

Protocolo de Madri reduções custos de depósito e de gestão de marcas em países signatários do tratado

O Senado aprovou nessa quarta-feira, dia 22 de maio, o Projeto de Decreto Legislativo nº 98/2019, que permite a adesão brasileira ao Protocolo de Madri. Este tratado internacional facilita e reduz custos para o registro de marcas de empresas brasileiras no exterior. A previsão é que o sistema comece a funcionar em outubro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Para o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa, a iniciativa é mais um passo rumo à modernização do Sistema Brasileiro de Propriedade Industrial. “Investimos na modernização do INPI e sabemos que a convergência de todas essas ações colabora diretamente para a melhoria do nosso ambiente de negócios”, disse.

"A adesão do Brasil ao Protocolo de Madri representa a 'abertura dos portos' de 120 países e regiões às marcas brasileiras e do Brasil às desses países, que representam 80% do comércio global", afirmou o presidente do INPI, Cláudio Vilar Furtado.

Como regra do Protocolo, a análise do pedido precisa ser realizada em até 18 meses a contar da solicitação da marca. No mês passado, o tempo de espera até o exame de pedidos de marca no INPI era de nove meses, menos da metade do que foi registrado ao fim de 2017. A tendência de queda no tempo de registro se mantém com as melhorias implementadas pelo Instituto, de forma que o INPI está pronto para cumprir este requisito de tempo e as demais previsões do tratado.

Criado em 1989 e em vigor desde 1996, o tratado, administrado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), visa a facilitar o registro de marcas em 120 países que hoje são responsáveis por mais de 80% do comércio internacional. As principais vantagens do sistema são: as reduções dos custos de depósito e de gestão; a maior previsibilidade no tempo de resposta; a simplificação de todo o procedimento; e o monitoramento permanente para a gestão de marcas em todos os países em que estiver registrada.

O requerente passa a trabalhar com apenas um pedido internacional, uma data de prorrogação, uma moeda para os principais pagamentos e em um idioma. Cabe destacar que o exame do pedido de registro de marca segue as legislações nacionais de cada país.
http://www.economia.gov.br/noticias/2019/05/senado-aprova-adesao-brasileira-a-sistema-que-facilita-registro-de-marcas-no-exterior

Produtores de carne franceses vivem pânico por acordo UE-Mercosul


Produtores de carne franceses vivem pânico por acordo UE-Mercosul
(Arquivo) A comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmstrom - AFP/Arquivos

 
Uma onda de pânico se alastra entre produtores de carne franceses após a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström, afirmar que a União Europeia e o Mercosul se aproximam de um acordo de livre-comércio.
“Estamos nos aproximando”, disse Malmström nesta quarta-feira sobre este acordo com o bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. O tratado é negociado há mais de 20 anos e sua última rodada de diálogos em março passado foi, para ela, “um sucesso”. 

O principal sindicato agrícola francês, a Federação Nacional dos Sindicatos Exploradores Agrícolas (FNSEA), reagiu imediatamente em um comunicado, no qual alertou sobre “as consequências catastróficas que este acordo teria na agricultura europeia e francesa”.

“Brasil e Argentina, onde os modelos de produção estão sujeitos a normas ambientais, sociais e fitossanitárias muito inferiores às vigentes na França, se beneficiam de custos de produção altamente competitivos”, afirma a FNSEA.

Para esta federação, os produtores franceses, que já têm dificuldades devido a uma profunda crise no setor “não sobreviverão durante muito tempo diante de importações maciças de açúcar, carne bovina, de frango, ou milho desses países”.
Malmström não descartou que as atuais discussões passem do nível dos negociadores ao político em julho. “É possível”, afirmou. Contudo, moderou seu “otimismo” ao lembrar que “há quase cinco anos disse que estávamos prestes a alcançá-lo”.


– ‘Produto sensível’ –


Até agora, um dos maiores obstáculos para a assinatura foi a abertura do mercado europeu à carne do bloco sul-americano, sobretudo na França. 

A Federação de Produtores Bovinos (FNB), que representa 82 mil pecuaristas franceses, está muito preocupada porque o acordo em discussão prevê que os quatro países do Mercosul exportem 99 mil toneladas de carne bovina à Europa anualmente sem tarifas. 

Esse volume se somaria às 270 mil toneladas de carne bovina que os países já podem exportar à Europa, indica a Federação.
Sua preocupação também vem do fato de acreditarem que as normas sanitárias nos países do Mercosul não são tão exigentes quanto na Europa. Eles denunciam que os produtores sul-americanos recorrer à utilização de hormônios de crescimento, antibióticos e pesticidas proibidos na UE. 

“Queremos alertar os futuros deputados europeus (…) que sob nenhum pretexto este acordo deve ser aceitado”, pediu Bruno Dufayet, presidente da FNB, em uma entrevista coletiva em Paris, poucos dias antes das eleições para o Parlamento Europeu.

Segundo esta federação, a carne, que é um “produto sensível” deve ser “eliminada” por completo de todos os acordos de livre-comércio que estão sendo negociados pela UE. 


– ‘Impacto catastrófico’ –


A preocupação com a iminência deste acordo não atinge apenas a França. A Coordenadoria de Organizações de Agricultores e Pecuaristas espanhóis (Coag) também alerta para os prejuízos que este tratado causaria a todo o bloco europeu.“Um acordo bilateral com o Mercosul teria um impacto catastrófico no setor agrícola da UE”, afirmam fontes da Coag. 

“Quase 80% da carne bovina importada pela UE é proveniente do Mercosul (…), de modo que consideramos que não são necessários contingentes adicionais livres de tarifas aduaneiras”, acrescentaram.

Os países da UE e do Mercosul tentam desde 1999 criar um espaço de livre-comércio de cerca de 760 milhões de pessoas dos dois lados do Atlântico. Os diálogos ficaram estagnados durante anos após uma troca de ofertas fracassada em 2004, mas foram retomados novamente em 2010.


 https://www.istoedinheiro.com.br/produtores-de-carne-franceses-vivem-panico-por-acordo-ue-mercosul/

O que sobra da Embraer depois da venda para a Boeing


A Força Aérea levanta dúvidas sobre o futuro da Embraer que sobrará após a venda da área comercial aos americanos da Boeing

 


Enquanto avança o processo de formação da sociedade entre as fabricantes de aviões Boeing e Embraer na aviação comercial, novos detalhes sobre a negociação têm emergido. Em um parecer sigiloso apresentado em dezembro, ao qual EXAME teve acesso, o comando da Aeronáutica diz que a primeira proposta feita pela empresa americana, no final de 2017, previa a aquisição de toda a operação da Embraer. Na ocasião, segundo o documento, o governo avisou que vetaria a compra para preservar seu interesse estratégico na divisão militar, responsável por 8% das receitas da Embraer.

No formato final da transação, aprovada em fevereiro pelos acionistas, a seção de defesa e a de jatos executivos continuam sob controle nacional. Mas a Força Aérea levanta dúvidas sobre o futuro da Embraer que sobrará após a venda da área comercial aos americanos. O relatório aponta que a área de desenvolvimento de produtos é atualmente compartilhada entre as unidades e deve ser transferida para a divisão comercial. Isso ameaçaria a competitividade das restantes.

O comando militar ainda indica que, pela competência da equipe de engenharia, a empresa brasileira teria papel fundamental em ajudar a Boeing a substituir seu modelo 737 Max, envolvido em duas grandes tragédias nos últimos meses. A parceria também resolveria “do dia para a noite” as dificuldades da Embraer em levantar capital para crescer. Para a efetivação do negócio, só falta a apreciação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

 https://exame.abril.com.br/blog/primeiro-lugar/o-que-sobra-da-embraer-depois-da-venda-para-a-boeing/

Duratex adquire catarinense Cecrisa por quase R$ 1 bilhão


Com a transação, a companhia espera capturar gradualmente sinergias operacionais acima de R$ 250 milhões

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Showroom da cerâmica Portinari, marca da Cecrisa


A Duratex anunciou que adquiriu a totalidade da catarinense Cecrisa, de Criciúma. A produtora de revestimentos cerâmicos e dona da marca Portinari (foto) foi negociada por R$ 539 milhões, além de uma dívida de R$ 442 milhões, totalizando R$ 981 milhões. A operação será realizada sem alterações relevantes na atual estrutura de capital e no endividamento da Duratex. “O novo negócio permitirá a ampliação do portfólio da companhia, que reúne atualmente as marcas Durafloor (pisos laminados e LVT), Deca (louças e metais sanitários), Hydra (produtos para aquecimento de água e válvulas), Duratex (painéis de madeira e revestimentos de paredes e forros) e Ceusa (revestimentos cerâmicos). Com a transação, a companhia espera capturar gradualmente sinergias operacionais e administrativas acima de R$ 250 milhões”, revela a Duratex, em nota. 

“Essa aquisição somada à expansão da Ceusa, anunciada anteriormente, traz escala e sinergias importantes para o nosso negócio, deixando a Duratex ainda mais competitiva”, prevê Antonio Joaquim de Oliveira, presidente da Duratex. Com capacidade de produção de 20 milhões de metros quadrados por mês, a Cecrisa possui três unidades fabris no Brasil, sendo duas em Criciúma e uma em Santa Luzia (MG). A empresa tem cerca de 1.700 funcionários. 

A Cecrisa é a 223ª empresa da região, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado por AMANHÃ, em parceria técnica com a PwC. No ranking, baseado no exercício de 2017, apresentava receita líquida de R$ 558, 7 milhões, patrimônio líquido de R$ 87,9 milhões, além de um lucro de R$ 4 milhões. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/7561

Com Avon, Natura se torna ainda mais forte fora do Brasil


Com a aquisição, a empresa dependerá muito menos de seu país natal e cerca de 68,3% das vendas virão de fora

 


A Natura, conhecida por sua inspiração brasileira e por ingredientes vindos da Amazônia, é cada vez maior fora de seu país de origem. Com a compra da Avon, a companhia dá um salto em sua presença pelo mundo.

Não apenas as duas gigantes de cosméticos terão faturamento conjunto de mais de 10,9 bilhões de dólares, como estarão presentes em 100 países com mais de 6,3 milhões de consultoras ou representantes. Será o quarto maior grupo de beleza do mundo, atrás da L’Oréal, Estée Lauder e Shiseido.

Até então, cerca de 45,4% das receitas líquidas da Natura & Co vinham do Brasil. Com a aquisição, a empresa dependerá muito menos de seu país natal: cerca de 68,3% das vendas virão de fora. A empresa passa a ser uma das empresas brasileiras mais internacionalizadas.

Considerando apenas as receitas, Natura se torna a 7ª brasileira mais internacionalizada. A análise é feita com base na pesquisa anual da Fundação Dom Cabral, que acompanha as trajetórias internacionais das companhias brasileiras.

Segundo a pesquisa, entre as empresas com maior porcentagem de receita fora do Brasil, Odebrecht, CZM e Fitesa ocupam as três primeiras posições do ranking, com 84,2%, 82,3% e 77,5% das receitas vindas de fora. 

O ranking analisa quantos ativos e funcionários as companhias têm no exterior em comparação ao total e qual a participação das operações internacionais em suas receitas. A edição de 2018 contou com 69 companhias brasileiras, incluindo aquelas que operam por meio de franquias.

A fabricante de não-tecidos Fitesa, Odebrecht e a InterCement, do grupo Camargo Corrêa, são as empresas com o maior índice de internacionalização, segundo a pesquisa, considerando também o número de ativos e funcionários estrangeiros.

  
Histórico


Apesar do salto gigantesco que a Natura dá com a compra da Avon, sua internacionalização começou nos anos 1990, com a expansão para a América Latina. Em 2013, se tornou uma empresa multimarca, com a compra da australiana Aesop, de produtos mais premium, que hoje tem mais de 300 lojas pelo mundo.

Há dois anos, a brasileira enfrentou seu maior desafio até então, com a compra da inglesa The Body Shop, com 3 mil lojas pelo mundo. “Agora, com a Avon, damos mais um passo na internacionalização, em uma escala muito maior”, afirmou o presidente executivo do conselho de administração da Natura, Roberto de Oliveira Marques, em teleconferência sobre o negócio.

De acordo com o banco BTG Pactual, as duas terão 47% do mercado de vendas diretas no Brasil. A maior parte da operação se concentra na América Latina, responsável por 25,6% dos negócios excluindo o Brasil. Também é a região que mais deverá ser beneficiada pelas sinergias da companhia.

“Dada a expertise significativa da Natura em grande parte das operações da Avon na América Latina, se a Natura focar nessa operação e em suas sinergias, a transação se torna mais atraente”, afirmou o Itaú BBA em um relatório de março, quando surgiram os primeiros boatos sobre conversas entre as duas companhias. 

Para o banco, as sinergias entre as duas companhias podem ser ainda maiores, ao considerar a capacidade logística da Natura, que pode ser usada para distribuir também os produtos Avon.

Afinal, é comum que revendedoras atuem com mais de uma empresa, seja Natura, Boticário, Avon, Tupperware ou outras marcas de venda direta. De todas as 4,15 milhões de revendedoras da nova companhia que atuam na América Latina, cerca de 482 milhões já atua, com as duas marcas e esse número só tende a aumentar.

Para Marcos Gouvêa, fundador e diretor geral do Grupo GS&Gouvêa de Souza, as duas companhias têm grandes chances de crescimento em países emergentes, regiões já atendidas por elas. “Vendas diretas, o core das duas empresas, são muito mais relevantes nesses mercados, em comparação com países mais desenvolvidos”, afirma.

Com a aquisição, a Natura leva seus produtos ingredientes brasileiros para cada vez mais longe.


https://exame.abril.com.br/negocios/com-avon-natura-se-torna-ainda-mais-forte-fora-do-brasil/

Senado aprova MP que autoriza atuação de aéreas estrangeiras no Brasil





O Plenário do Senado aprovou o Projeto de Lei de Conversão 12/2019, oriundo da MP 863/2018, que autoriza a participação de até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras. O texto foi aprovado nesta quarta-feira (22/5), o último dia antes que a MP perdesse a força de lei. Como foi modificada no Congresso, a medida agora vai para sanção presidencial.


A MP revoga trechos do Código Brasileiro de Aeronáutica para concessão de serviços aéreos públicos. Entre eles, destacam-se a exigência que 80% do capital com direito a voto seja pertencente a brasileiros. Agora, a participação de estrangeiros no controle da empresa pode ser de até 100%.

Além disso, não é mais necessário que a direção da empresa seja confiada exclusivamente a brasileiros, nem que as ações com direito a voto sejam nominativas na hipótese em que a empresa for constituída sob a forma de sociedade anônima.

O texto também inclui emenda garantindo ao passageiro o direito de despachar uma mala de até 23 kg em viagens aéreas. Na prática, a decisão revoga a resolução nº 400, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que autorizava a cobrança pela bagagem despachada.




Alterações


O Senado manteve as alterações feitas pela Câmara no relatório apresentado pelo senador Roberto Rocha (PSDB-MA), autor do parecer da comissão mista que analisou a MP, editada no final do governo Michel Temer. Os deputados retiraram duas emendas apresentadas pelo relator.

No caso do controle das aéreas pelo capital internacional, ficou de fora da MP a proposta de condicionar esse controle à operação, por um mínimo de dois anos, de 5% dos voos em rotas regionais. Os deputados também rejeitaram emenda que previa a operação de voos internacionais por tripulantes brasileiros, ressalvada a possibilidade de no máximo 1/3 de comissários estrangeiros.

O teor das emendas rejeitadas deverá ser incorporado ao Projeto de Lei (PL) 2.724/2015, aprovado no mês passado na Câmara, que permite ao capital estrangeiro controlar empresas aéreas com sede no País e reformula regulamentos do setor de turismo. A proposta aguarda votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, onde tramita como PL 1.829/2019, sob a relatoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).  Com informações da Agência Senado.




Revista Consultor Jurídico


  https://www.conjur.com.br/2019-mai-22/senado-aprova-mp-autoriza-aereas-estrangeiras-brasil

segunda-feira, 20 de maio de 2019

PqTec renova contrato de gestão de projeto setorial da Apex-Brasil



PqTec renova contrato de gestão de projeto setorial da Apex-Brasil Representantes de empresas e do Cluster Aeroespacial participam da Farnborough Internacional Air Show, em 2018, em missão subsidiada pelo projeto setorial


O Parque Tecnológico São José dos Campos assinou no dia 3 de maio o contrato de gestão do projeto setorial “Aerospace Brazil”, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O contrato tem vigência de dois anos, de 2019 a 2021.

Os Projetos Setoriais fazem parte das ações da Apex-Brasil que visam a promoção da indústria brasileira no mercado internacional. Pela quinta vez consecutiva, o PqTec, por meio de seu Cluster Aeroespacial Brasileiro, assume a execução deste projeto.

O Parque está em uma localização estratégica para o mercado aeroespacial brasileiro: o setor é formado por cerca de 400 empresas, com uma concentração expressiva da cadeia na região do Vale do Paraíba paulista, atraídas pela sede da Embraer, em São José dos Campos.

“Como o Parque é gestor do Cluster Aeroespacial Brasileiro e tem relação direta com a cadeia desse mercado, faz todo sentido ser o ponto de articulação para atrair recursos, capacitar empresas e contribuir para torná-las competitivas internacionalmente”, explica Rodrigo Mendes, coordenador de internacionalização do PqTec.

A proposta do projeto “Aerospace Brazil” é a de receber empresas do setor em todo país para fomentar a internacionalização e exportação de produtos e serviços. Entre os objetivos, estão: aumentar o número de empresas exportadoras do setor aeroespacial, por meio de ações de promoção de vendas e inteligência comercial; aumentar a exposição e reforçar a imagem das empresas, ao promover missões empresariais, participação em feiras internacionais e rodadas de negócios com empresas estrangeiras; desenvolver estratégias para o acesso a mercados externos, com a promoção da internacionalização de empresas brasileiras, e a formação de redes colaborativas entre empresas participantes, para que possam oferecer os pacotes de serviços estruturados e integrados e posicionar-se em um nível superior na cadeia de fornecimento.

“O setor aeroespacial é estratégico para o Brasil, é um gerador de tecnologias de alto valor agregado e de receitas importantes para o PIB nacional. A parceria com a Apex-Brasil é importante para fomentar o setor em um momento ímpar do mercado, a partir da joint venture entre Boeing e Embraer”, diz Marcelo Nunes, coordenador do Cluster Aeroespacial Brasileiro.

Ações inéditas

 

Este projeto conta com iniciativas que não ocorreram em contratos anteriores. Uma delas são ações para atração de investimento estrangeiro direto (IED), a fim de desenvolver um trabalho de promoção do setor brasileiro em mercados maduros para atração de empresas estrangeiras. Outro destaque são as ações de capacitação para qualificação e certificação das empresas vinculadas, com consultoria subsidiada pelo projeto – o acesso a informações precisas reduz o custo das empresas para se adequar aos requisitos dos selos exigidos pelas grandes fabricantes ao escolher seus fornecedores.

O programa ainda prevê estudos de inteligência de mercados estratégicos, como o norte-americano e o europeu. Esses dados vão alimentar análises técnicas e softwares de market forecast (análise de tendências e demandas de mercado), aos quais os participantes terão acesso.

Paris Air Show

A primeira ação deste projeto é a participação de 15 empresas na Paris Air Show 2019, a maior feira do setor aeroespacial do mundo que ocorre de 17 a 23 de junho em Le Bourget, na França.

As empresas participantes terão benefícios como um estande compartilhado de 132 m2, divulgação da marca e apoio do Cluster e da Apex-Brasil para agendamento de reuniões. As empresas já confirmadas na missão do projeto são: AGS Holding, Akaer, Ambra Solutions, Avionics, Comutensili, Cruzeiro do Sul Aviação, Delphos, Itakar, Latecoere, MacJee, Recominte, Thyssenkrupp e Vectra Technology.

Entre as ações comerciais, o projeto também prevê subsídios para a participação em outros grandes eventos, como a Convenção e Feira da NBAA (associação de aviação executiva dos EUA), em 2019, e o Farnborough Internacional Air Show, em 2020. Também apoiará e subsidiará missões comerciais para França e Holanda e para o Aerospace and Defense Supplier Summit 2020, em Seattle (EUA), onde fica a sede industrial da Boeing.

Sobre o Cluster

  

Gerido pelo Parque Tecnológico São José dos Campos, o Cluster Aeroespacial Brasileiro é um programa centrado no fortalecimento da cadeia aeroespacial nacional, que congrega 101 empresas associadas e tem por objetivo gerar diferencial competitivo para as empresas do setor. Isso ocorre por meio de ações que visam aperfeiçoamento de processos, desenvolvimento de produtos, soluções e serviços diversos, boa logística e canais eficazes de distribuição. O Cluster é o executor do projeto setorial “Aerospace Brazil” em parceria com a Apex-Brasil