segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Petição é lançada contra o acordo comercial Suíça-Mercosul


Uma petição de 65.000 pessoas foi entregue às autoridades federais de Berna exigindo o cancelamento, ou revisão significativa, do acordo comercial entre a EFTA - da qual a Suíça faz parte - e o bloco comercial do Mercosul.

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Líderes do Mercosul na cúpula da Organização Mundial do Comércio, em julho de 2019
(Copyright 2019 The Associated Press. All Rights Reserved.)
A petição intitulada "Não há acordo de livre comércio entre a Suíça e o destruidor da Amazônia Bolsonaro" exige que Berna adie a assinatura do acordo recentemente anunciado entre a EFTA e o Mercosul, a menos que ele contenha disposições para sancionar violações de direitos humanos ou ambientais.

A petição foi organizada pela CampaxLink externo, uma ONG que luta por "uma sociedade solidária, uma economia sustentável e um meio ambiente intacto", de acordo com seu site.

A Campax disse que as 65 mil assinaturas foram recolhidas em menos de uma semana.

Fazendo eco das preocupações dos agricultores suíços manifestadas há alguns dias, a Campax escreve que o acordo "aumentará as exportações brasileiras de carne bovina e soja e, assim, promoverá o desmatamento".

"Não é apenas ecologicamente e eticamente irresponsável concluir um acordo de livre comércio com o [presidente brasileiro] Bolsonaro - também não faz sentido econômico", diz o grupo.

A Campax argumenta que a assinatura do acordo incentivaria os hábitos destrutivos do governo Bolsonaro na Floresta Amazônica e levaria a um maior aquecimento global, cujas consequências são muito maiores para a Suíça do que os benefícios comerciais de curto prazo.

Oposição política

 

O acordo proposto entre os países da EFTA (Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein) e o bloco Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) foi confirmado pelo ministro suíço da Economia, Guy Parmelin, no último sábado.

O acordo significaria que cerca de 95% das exportações suíças para a área do Mercosul estariam livres de tarifas. As barreiras técnicas ao comércio seriam abolidas e os prestadores de serviços suíços teriam acesso mais fácil aos mercados.

Embora as petições na Suíça não contenham nenhum peso legal, a iniciativa da Campax reforça outros grupos que estão insatisfeitos com o acordo.

Uma coalizão de organizações agrícolas suíças, consumidores e ONGs, conhecida como Coalizão Mercosul, disse que colocaria o acordo à prova no parlamento e que verificaria se os critérios para o bem-estar ambiental e animal, bem como para a proteção dos direitos humanos e do consumidor, foram cumpridos.

O Partido Verde disse que se oporá ao acordo no parlamento e, se não funcionar, começará a reunir as 50 mil assinaturas necessárias para forçar um referendo nacional.

Por sua vez, o Partido Socialista, o segundo maior partido no parlamento, disse na quarta-feira (28) que apoiaria o referendo do Partido Verde "a menos que sejam dadas garantias quanto à proteção efetiva da floresta tropical e dos trabalhadores no local".

O Ministério da Economia espera convencer o parlamento a ratificar o acordo até 2021.


https://www.swissinfo.ch/por/politica/amaz%C3%B4nia-em-chamas_peti%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-lan%C3%A7ada-contra-o-acordo-comercial-su%C3%AD%C3%A7a-mercosul/45196464??utm_campaign=nl-form-1907&utm_medium=email&utm_source=newsletter&utm_content=o

Vocês jamais me ouvirão falar "Suíça acima de tudo"









Ignazio Cassis
(Keystone / Jean-christophe Bott)
 
O ministro das Relações Exteriores da Suíça, Ignazio Cassis, quer fortalecer a autoconfiança da Suíça no mundo. Nesta entrevista, o conselheiro federal explica por que razão a Suíça deve, no futuro, agir com base em interesses claramente definidos.


swissinfo.ch: O sr. conhece bem a psicologia do nosso país. Como pretende fortalecer a autoconfiança da Suíça no mundo no futuro?

Ignazio Cassis: Não é o "como", mas "o quê" é a questão agora. Que chances e oportunidades a Suíça quer aproveitar dentro de dez anos no mundo? Para onde nos levará essa viagem? Isso inclui valores, uma atitude e uma visão. Queremos conhecer os motores dos desenvolvimentos. Estamos a falar de digitalização, alterações climáticas e fluxos migratórios. Temos agora de nos concentrar nos desafios e, acima de tudo, nas oportunidades que estes representam para a Suíça. O "como" vem depois.










swissinfo.ch: A Suíça não é uma grande potência, não faz parte da Europa (UE), tem pouco significado em termos de poder político. Quando os grandes Estados chamam, a Suíça presta um bom serviço. Não deve a Suíça libertar-se deste papel de oportunista?
I.C.: A Suíça tem sido bastante reativa ao longo da sua história. Mas falei de uma Suíça movida por oportunidades. Oportunista significa algo com conotações negativas. E a Suíça não fez tão mal até agora, vivemos num país muito bonito. 
Mas isso não é suficiente. Não podes simplesmente agir de forma reativa. Temos agora de nos interrogar ativamente sobre o futuro que o Conselho Federal e os cantões devem tornar possível. Para responder a esta pergunta, coloca-se agora a questão fundamental de saber qual é a nossa posição do mundo dentro de dez anos. Fizemos estas considerações.
"Há cada vez mais pólos que querem exercer o poder. A Suíça, com a sua Genebra internacional, está bem equipada para oferecer um bom ambiente [de mediação política]."
Aqui termina a citação

swissinfo.ch: Com quais pontos fortes a Suíça poderá se afirmar no futuro na competição global de opiniões e debates?
I.C.: Nossas marcas globais são estabilidade, confiabilidade, segurança jurídica, previsibilidade e neutralidade. Estes são os cinco pontos mais importantes que nos tornam confiáveis em todo o mundo. É por isso que a Suíça é muitas vezes solicitada a realizar trabalhos de mediação entre Estados.

swissinfo.ch: Que desafios o sr. vê a Suíça enfrentar daqui a dez anos?
I.C. : Devemos reforçar o sistema multilateral no mundo. Um mundo que agora tem várias potências, incluindo a China, mas também a Turquia, o Brasil, a África do Sul e outros. Há cada vez mais pólos que querem exercer o poder. A questão é saber como podemos desempenhar um papel nesta situação para que não haja uma escalada violenta. A Suíça, com a internacional Genebra, está idealmente equipada para fazer um bom trabalho nesse sentido.

swissinfo.ch: A visão de política externa da Suíça para 2028, o chamado Avis 28, fala sobretudo dos benefícios para a Suíça. Seria isso uma espécie de "Switzerland First" (Suíça acima de tudo)?
I.C.: Nunca ouvirás "A Suíça acima de tudo" da minha parte. Isso é da campanha eleitoral dos EUA. "A América em primeiro lugar" significa mais do que a sua tradução pura. Mas claro que represento os interesses da Suíça. Esse é o dever de cada conselheiro federal. O artigo 2º da Constituição estabelece claramente que é nossa missão garantir a segurança do nosso país e promover a prosperidade - também na política externa. Isto é conseguido através de boas relações com outros países e da estabilidade no mundo. Neste sentido, a política externa é sempre uma política de interesses, especialmente numa democracia direta. A Suíça é e continua sendo um país aberto ao mundo e comprometido com a solidariedade. Valores e interesses não são opostos - eles são mutuamente dependentes e se apoiam mutuamente.


Você pode assistir a entrevista inteira aqui (em alemão):

https://www.facebook.com/swissinfochaufdeutsch/videos/369187007002511/



https://www.swissinfo.ch/por/pol%C3%ADtica-externa_voc%C3%AAs-jamais-me-ouvir%C3%A3o-falar--su%C3%AD%C3%A7a-acima-de-tudo-/45193366

"Ser uma empresária na Suíça é desafiar os estereótipos"





Duas pessoas posando para foto
Isa Felder e Nelson Adão, na porta da escola em Zurique.
(swissinfo.ch)
Logo que chegou à Suíça, no começo dos anos 2000, a brasileira Isa Felder ainda não dominava o alemão. Apesar da mudança do calor do Rio de Janeiro para o frio de Zurique, o desafio era encarado com alegria e a jornalista estava otimista de que conseguiria se sentir em casa rapidamente.

O processo de integração, entretanto, foi mais complicado do que o esperado. A barreira do idioma surpreendeu pela dificuldade, e ela teve de conquistar o aprendizado "na marra", o que a inspira hoje a ajudar outros imigrantes.

Falar corretamente o alemão sempre esteve na lista de prioridades de Isa, mas foi só depois de sofrer um constrangimento que a jornalista teve a ideia de fazer uma formação em linguística.

"Eu estava em uma loja e tomei a liberdade de perguntar à vendedora se ela falava inglês. Ela olhou para mim sem nenhuma simpatia e disse: por que você quer saber? Não estamos em Londres! Fiquei tão sem graça. Aí ela simplesmente me abandonou, me deixou ali sozinha", recorda.

Aprender na marra


Passados quase 20 anos desde o incômodo, hoje Isa não apenas fala, como também ensina alemão. Ela investiu muito no estudo e se graduou em linguística pela Escola de Linguística Aplicada (SALLink externo, na sigla em alemão).

"O curso leva quatro anos e eu concluí em cinco, porque estava trabalhando paralelamente. É do nível de exigência de um bacharelado e foi bem difícil. Como na época eu não tinha muito dinheiro para fazer outros cursos por fora, eu aprendi o idioma praticamente na marra", conta.

Nos corredores da escola ela conheceu o angolano Nelson Adão, que estudava para se formar tradutor. Morando na Suíça desde a infância, Nelson é fluente em francês e se tornou seu melhor amigo.

Naquela época ainda não estava claro para a dupla que eles viriam a ser sócios, mas a camaradagem os ajudou a concluir a maratona de estudos com sucesso e forjou um forte elo de confiança e cumplicidade.

Após a graduação, a carioca começou a dar aulas para amigos e diplomatas do corpo consular brasileiro. Engajada, ela desenvolveu em conjunto com uma colega o programa didático que foi aplicado nas aulas do Centro Brasil Cultural (CEBRACLink externo) em Zurique, principal núcleo da cultura brasileira na Suíça.

Encorajada pelos elogios dos alunos e baseada na sua própria experiência de integração, Isa tomou coragem para inaugurar uma escola de idiomas, a World Language School (WLSLink externo), em setembro de 2017.

Empreender é "desafiar estereótipos" conta. Por ser imigrante, às vezes as pessoas perguntam como ela pode ensinar o alemão mesmo sem ser nativa no idioma, mas é justamente esse o diferencial da escola: oferecer cursos falados em português. Essa didática tem por objetivo encorajar os alunos a superar "o medo de aprender". 

Papel social


A escola de idiomas que Isa inaugurou com o sócio amigo Nelson Adão foca justamente em ajudar estrangeiros vulneráveis a superarem seus medos e contornarem suas limitações. Além de facilitar a comunicação nos níveis iniciais, a escola também oferece preços bem mais acessíveis do que cursos tradicionais como a Migros Schule.

Além disso, para que os estudantes consigam acomodar os cursos entre o deslocamento do trabalho à casa, a escola está situada próxima à estação central de Zurique. "Sempre temos bons preços, mas é a localização que também ajuda muito. Buscamos oferecer a conveniência que outros não têm", explica Nelson.

A dupla de empresários ainda está se descobrindo nos negócios e pretende inicialmente cumprir o papel social de facilitar a integração dos estrangeiros - em especial dos lusófonos - à Suíça.

"Ainda estamos registrados apenas como associação e sem fins lucrativos", explica Felder. A empresária estima que dentro do próximo ano os sócios vão conseguir juntar os 20 mil francos necessários para fundar uma companhia limitada e com isso dar uma guinada mais comercial ao empreendimento.

A maioria dos estudantes são imigrantes jovens em empregos de base. Para eles, além de propiciar a integração, o curso é uma maneira de evitar que acabem caindo na situação de "nem-nem": nem estuda, nem trabalha.

De acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, em 2017 cerca de 8,4% dos habitantes da suíça na faixa-etária dos 15 aos 29 anos estavam desocupadoLink externos. Não é uma percentagem elevada em comparação à média de 13,24% observada nos países da OCDE, mas relevante, considerando a prosperidade da população de Suíça.


Demanda por cursos de alemão


Joana Costa de 26 anos é uma das alunas. A portuguesa chegou a Zurique em janeiro de 2018 e foi uma das primeiras a participar dos cursos. Ela já está no nível básico-intermediário (A2) e trabalha como cuidadora de crianças na casa de uma família de alemã.

"Gosto muito da disponibilidade dos professores. As turmas são com poucas pessoas, o que ajuda bastante. Também me agrada que falam o português e por isso conseguimos tirar dúvidas específicas", conta.

"Além disso, eu tive que resolver burocracias no governo, com vários formulários, e os professores me ajudaram a preencher e resolver", elogia Costa.  

 "Aqui apoiamos o aluno com tudo. Damos até sessão terapêutica", brinca Isa se referindo ao suporte "técnico" e emocional que oferece aos estudantes. A escola também oferece esporadicamente treinamentos em meditação e palestras sobre cidadania.

Alemão para iniciantes é o curso com maior procura, com a principal demanda pelos níveis A1 e A2, mas a WLS oferece ainda aulas de inglês, espanhol, francês, italiano e português.

A estratégia de Isa e Nelson para o futuro é justamente ir além da comunidade imigrante e focar nos cidadãos suíços que têm afinidade com o Brasil e Portugal. "Eu ainda vou ensinar português pra eles", já sonha com determinação a carioca.







terça-feira, 27 de agosto de 2019

Total inaugura primeiro posto com sua marca no Brasil após compra da rede Zema

Resultado de imagem para logo do Grupo Total

Estadão Conteúdo



A Total inaugurou, no último dia 22, em Betim (MG), o primeiro posto de combustíveis do Brasil com sua marca após a aquisição, no final de 2018, dos 280 pontos da rede Zema. As unidades compradas estão localizadas sobretudo nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e São Paulo. 

O posto, chamado de Beija Flor, atende em média 30 mil clientes e vende mais de 1 milhão de litros por mês, segundo apontou a empresa, em nota. 

“Estamos presentes no Brasil desde 1975 e este País é particularmente importante para nós”, afirmou Momar Nguer, diretor-Geral da Total Marketing & Serviços e membro do Comitê Executivo do Grupo, que veio de Paris para a ocasião. 

O executivo apontou também que a entrada do grupo no setor de distribuição do País marca “um primeiro passo em nossas ambições de crescimento no mercado de combustíveis e lubrificantes deste grande país, com o objetivo de dobrar nossas vendas nos próximos cinco anos”.

De acordo com Antoine Tournand, CEO da Total Brasil Distribuidora, nos próximos dois anos, o grupo vai passar todos os 280 postos para as cores da Total.





 https://www.istoedinheiro.com.br/total-inaugura-primeiro-posto-com-sua-marca-no-brasil-apos-compra-da-rede-zema/


quarta-feira, 21 de agosto de 2019

11 coisas que 'pessoas inteligentes' nunca dizem no trabalho


Dicas de comportamento para quem quer crescer na carreira


smart (Foto: Getty Images via BBC News Brasil)
Ainda que verdadeiras ou aparentemente inofensivas, há certas falas que devem ser evitadas no seu trabalho.

Essa é a premissa fundamental de Travis Bradberry, coautor do livro Inteligência Emocional 2.0 e cofundador da consultoria americana TalentSmart.

"Não importa o quão talentoso você seja, ou o que você conquistou. Existem certas frases que mudam instantaneamente a maneira como as pessoas o veem", argumenta Bradberry à BBC, dizendo que às vezes uma fala pode prejudicar a carreira profissional de uma só vez.

"O pior é que não há como se retratar", diz Bradberry à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

Estas falas vão além de comentários indevidos, piadas impertinentes ou frases politicamente incorretas.

O autor identificou essas frases depois de trabalhar com clientes corporativos e testar a inteligência emocional de diversos trabalhadores.

"Quando a carreira de uma pessoa está arruinada, muitas vezes você vê essas coisas presentes em suas crenças ou ações."
'Existem certas frases que mudam instantaneamente a maneira como as pessoas o veem', alerta Bradberry (Foto: TALENTSMART, via BBC News Brasil)


Mas e então, a inteligência emocional pode ser treinada e os erros, evitados?

"Absolutamente. A área do cérebro responsável pela inteligência emocional é altamente flexível e se adapta à mudança", explica.
"Isso significa que você pode alterar seu cérebro e aumentá-la (a inteligência emocional) com esforço e prática."
Estas são as frases que uma pessoa inteligente não deveria dizer no trabalho, de acordo com Bradberry:

1. 'Não é justo'
Todos sabemos que a vida não é justa. Mas verbalizar isso pode fazer parecer que você acha que a vida deveria ser justa – parecendo uma pessoa imatura e ingênua.
É melhor que você se concentre nos fatos, mantenha uma atitude construtiva e deixe suas interpretações fora do ambiente de trabalho.
Você poderia dizer, por exemplo: "Vi que você designou a Paula para aquele projeto no qual eu estava interessado. Você poderia me dizer quais coisas você considerou na sua decisão? Eu gostaria de saber no que eu preciso melhorar".

2. 'Sempre foi feito assim'
As mudanças tecnológicas estão acontecendo tão rapidamente que até mesmo um procedimento existente há apenas seis meses pode se tornar obsoleto.
Esta frase faz com que você pareça preguiçoso e resistente a mudanças.

Autor de livro destaca que inteligência emocional pode ser praticada e rapidamente apreendida (Foto: Getty Images via BBC News Brasil)


3. 'Sem problema'
Quando alguém te agradece ou te pede alguma coisa, não é uma boa ideia dizer "sem problema" – porque isso implica que o pedido feito a você pode ter sido... um problema.
Assim, pode parecer que a tarefa tenha sido imposta.

4. 'Talvez seja uma ideia boba... Vou fazer uma pergunta idiota'
Essas frases prejudicam sua credibilidade. Mesmo se a continuação da frase for uma ótima ideia, ela mostra uma falta de confiança em si mesmo – podendo levar as pessoas a também perderem a confiança em você.

5. 'Levará apenas cinco minutos'
Dizer isso enfraquece suas habilidades e dá a impressão de que você está fazendo as coisas muito rapidamente.
É melhor dizer que não demorará muito.

6. 'Vou tentar'
"Tentar" parece incerto e sugere uma falta de confiança na sua capacidade de realizar a tarefa.

7. 'É uma pessoa preguiçosa, incompetente, idiota'
Não há necessidade de falar mal dos colegas. Sempre haverá pessoas incompetentes ou desrespeitosas em qualquer trabalho e elas provavelmente serão conhecidas por essas características.
Se você não tem a opção de ajudá-los ou de demiti-los, então você não tem nada a ganhar criticando-os em público.

8. 'Isso não está nas atribuições da minha vaga'
Embora algumas vezes seja usada em termos sarcásticos, essa frase faz com que você pareça alguém que quer fazer o mínimo possível para continuar recebendo o salário.
A menos que lhe peçam algo que você considera eticamente inapropriado, se você acha que o pedido vai além de sua responsabilidade, é melhor que você o realize com entusiasmo e depois peça uma reunião com seu chefe para discutir seu papel dentro da empresa e até onde vão as suas funções.

Autor de livro destaca que inteligência emocional pode ser praticada e rapidamente apreendida (Foto: Getty Images via BBC News Brasil)

9. 'Não é minha culpa'
Se você tem uma parcela de responsabilidade em algo que deu errado, assuma-a.
Se esse não é o caso, dê uma explicação objetiva e racional sobre o que aconteceu. Atenha-se aos fatos e deixe seu chefe tirar as conclusões.

10. 'Eu não posso'
Ao dizer isso, as pessoas podem interpretar que no fundo você está dizendo "eu não farei".
Ofereça uma solução alternativa. Em vez de dizer o que você não pode fazer, é melhor destacar o que você pode fazer.
Em vez de dizer "não posso ficar até mais tarde", é melhor dizer "posso vir de manhã cedo".

11- 'Eu odeio esse trabalho'
A última coisa que alguém quer ouvir é outra pessoa reclamando porque odeia o trabalho.
Faz você parecer uma pessoa negativa e puxa a moral do grupo. Os chefes sabem que sempre há substitutos possíveis logo ali na esquina.



 https://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2019/08/11-coisas-que-pessoas-inteligentes-nunca-dizem-no-trabalho.html

Ambev investirá R$ 700 mi em 3 anos para construir sua primeira fábrica de latas

Unidade da Ambev no interior de São Paulo (Foto: Reprodução/Facebook)

 Unidade da Ambev no interior de São Paulo (Foto: Reprodução/Facebook




A unidade deve utilizar energia 100% renovávelcervejaria Ambev vai alocar R$ 700 milhões ao longo de três anos para construir a primeira fábrica de latas próprias no Brasil. Localizada em Sete Lagoas, em Minas Gerais, a planta deverá atender, inicialmente, às demandas das cervejarias de Sete Lagoas e Juatuba e parte das operações da região Sudeste. A fábrica deverá ficar pronta em 2020 e terá área construída de 45 mil metros quadrados. A unidade deve utilizar energia 100% renovável.

No pico do período de obras da nova fábrica, serão criados 600 empregos temporários na região, segundo a cervejaria. Quando passar a operar, a Ambev calcula que serão gerados outros 350 empregos diretos e indiretos.


 https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2019/08/epoca-negocios-ambev-investira-r-700-mi-em-3-anos-para-construir-sua-primeira-fabrica-de-latas.html

Passaredo anuncia aquisição de 100% da MAP Linhas Aéreas

 

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A Passaredo Linhas Aéreas anunciou, nesta quarta-feira, 20, a aquisição de 100% do controle societário da MAP Linhas Aéreas, companhia com atuação no Amazonas e no Pará. O valor do negócio não foi divulgado e o foco da Passaredo, segundo seu presidente, José Luiz Felício Filho, são as operações no Aeroporto de Congonhas em São Paulo. 

De acordo com o empresário, como a fatia das duas empresas no mercado brasileiro soma 1%, o negócio não necessita de autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), apenas do comunicado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Com a recente redistribuição dos slots da Avianca Brasil no aeroporto da capital paulista, a Azul Linhas Aéreas recebeu 15 autorizações, a Passaredo obteve 14 e a MAP, mesmo com atuação exclusiva nos dois Estados da Região Norte, conseguiu 12. Com a incorporação anunciada nesta quarta, a Passaredo terá 26 operações de pouso e decolagem diárias em Congonhas. “A operação dá ganho de escala e sinergia em Congonhas”, disse.

Segundo Felício, com a aquisição, a Passaredo passa a ter 11 aeronaves ATR 72-500, cinco já operadas da empresa com sede em Ribeirão Preto (SP) e seis da MAP. Três aviões da MAP serão remanejados da Região Norte para operar em Congonhas e mais três novas aeronaves devem ser incorporados até o final do ano, elevando a frota para 14.

A Passaredo prevê iniciar os voos em Congonhas em 26 de outubro. Enquanto a Azul priorizou a ponte aérea Rio-São Paulo, os destinos iniciais da companhia regional serão o interior de São Paulo, além de Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul. Até o anúncio dos novos destinos, as companhias seguirão a operação nas 37 cidades atuais atendidas por ambas e não há a previsão de cortes nos postos de trabalho. Entre os novos destinos previstos estão Araçatuba, Bauru e Marília, no Estado de São Paulo, Uberaba (MG), Ipatinga (MG), Dourados (MS) e Ponta Grossa (PR).

“A operação de São Paulo (Congonhas) pode oferecer serviço para o passageiro ir e voltar no mesmo dia para a capital paulista, o que não ocorre atualmente para esse aeroporto a partir de cidades do interior paulista, por exemplo”, afirmou Felício. “As operações (da MAP) no Norte continuam da mesma forma e acredito que após a implementação de Congonhas possamos intensificar a integração da malha, já que temos operações da Passaredo em Tocantins”, completou.
Apesar da dificuldade financeira após o final da recuperação judicial da Passaredo, em 2017, o empresário garante que o financiamento “para a aquisição da MAP e para capital de giro vieram dentro de forma mista, de parceiros operacionais, comerciais e bancos”. Antes da autorização para voar em Congonhas, a Passaredo estimava investir US$ 4,5 milhões, cerca de R$ 18 milhões, para ampliar as operações para a capital paulista.

Além do acordo, a Passaredo anunciou também uma nova identidade visual, a Voepass. Já a MAP Linhas Aéreas, segue, por enquanto, com mesmo nome e operações independentes na região Norte.
Com sede na cidade do interior paulista, a Passaredo opera rotas nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste, com 28 destinos. A companhia da família Felício transportou, em 2018, 570 mil passageiros, com aproximadamente 14 mil decolagens. 

Com sede em Manaus (AM), a MAP, de propriedade da família Pacheco, opera há apenas seis anos e atende 14 municípios do Amazonas e Pará, e transporta por ano mais de 140 mil passageiros. Com a operação, a Passaredo terá 800 funcionários, 500 já na empresa e 300 da MAP.