quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Loja de parede vira tendência no mercado brasileiro e traz um novo conceito de compra

 

 

 Você já ouviu falar da loja de parede? O conceito ficou mais conhecido no Brasil depois que o grupo O Boticário lançou, em setembro de 2021, uma campanha utilizando este formato de venda em alguns dos pontos mais movimentados de São Paulo, como a Linha 4 Amarela do Metrô.

O novo formato multicanal é bem semelhante às vitrines normais da loja física, mas ao invés dos produtos físicos, são inseridas as fotografias, descrições e os códigos das mercadorias. Caso se interesse por algum item, o consumidor pode direcionar a tela do seu celular para o QR Code disponível no anúncio e ter acesso a plataforma do e-commerce, onde será possível finalizar a compra em poucos segundos.

loja de parede


Loja de parede da Boticário na Linha 4 Amarela do Metrô | Foto: Reprodução

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Acessível e eficaz, loja de parede oferece vários benefícios aos empreendedores

Para o diretor comercial da Gigatron Tecnologia, Victor Ruiz, a estratégia de vendas é uma ótima solução para quem deseja divulgar um bem ou serviço sem gastar muito: “a loja de parede possui um formato muito eficiente porque segue o comportamento atual do ser humano, que quer tudo na hora e sem complicações. Ao colocar a propaganda no metrô, por exemplo, é possível atingir um público que antes não tinha sido impactado”, explica o diretor comercial.

Com foco na elaboração de ações tecnológicas que atendam às necessidades do novo perfil de consumidor, mais exigente, moderno e impaciente, a loja de parede possui a inovação do varejo phygital e oferece diversos benefícios aos empreendedores e clientes, conforme aponta o especialista em estratégias de negócios, Adriano Santos: “para a empresa existe uma redução de custos não só com relação a estocagem como também quanto a proteção de produtos perecíveis”, inicia o profissional, que complementa: “na minha opinião, o mais importante nesse modelo de negócio de lojas na parede é o UX, ou seja, a experiência do usuário ao realizar a compra. Isso porque nota-se diversos benefícios nesta prática, como a velocidade, a praticidade e a possibilidade de comprar vários itens em um curto período de tempo”, argumenta Adriano Santos.

“Assim, além da redução de custos para as empresas, vejo que as lojas de parede melhoram a experiência do cliente, já que trazem uma economia de tempo para o público-alvo, o que acarreta o aumento do seu engajamento com as marcas”, continua o especialista em estratégias de negócios, que também aponta como vantagem a redução dos custos com mão de obra.

Desafios da loja de parede giram em torno da humanização

Como nem tudo são flores, existem também os percalços a serem enfrentados pela loja de parede: “a principal falha desse modelo multicanal é a falta de humanização durante o atendimento ao cliente, já que o ser humano sempre será insubstituível”, inicia Adriano Santos, que completa: “diante de dúvidas sobre algum produto ou serviço, o contato com um atendente pode nos ajudar muito mais do que uma explicação virtual ou escrita na parede. CNPJ não vende para CNPJs e sim para pessoas”, pontua o profissional.

A técnica, apesar de ter ganhando o mercado brasileiro a pouco tempo, já é muito utilizada pelo marketing internacional, conforme recorda o estrategista de negócios: “no final de 2019, em outubro, estive na China e tive duas experiências interessantes com o modelo de loja na parede. A primeira delas foi nos restaurantes, já que ao escanear o QR Code das fotos dos pratos, o público recebia a comida no próprio local de vendas ou via delivery. A segunda experiência foi em uma loja física do Alibaba, onde era possível escanear a imagem do produto e agendar o horário da entrega e o endereço conforme o desejado. Era uma compra híbrida”, finaliza o entrevistado.

Outras estratégias tecnológicas que estão em alta

Além da loja de parede, há uma diversidade de estratégias tecnológicas que mesclam os benefícios das lojas físicas e digitais e atendem as demandas do varejo de forma personalizada.

O Digital out of home, por exemplo, utiliza painéis de LED ou telas em ambientes de espera ou de fluxo intenso, como elevadores e metrôs. O uso de QR Codes também é bem-vindo nos empreendimentos, já que possibilita o acesso a conteúdos digitais nas lojas físicas, como ocorre com os cardápios nos ambientes gastronômicos.

Há ainda o surgimento do metaverso, que através de tecnologias como a realidade virtual e aumentada, cria um mundo virtual completamente diferente de tudo o que os consumidores viram até hoje. Gigantes da moda, como a Gucci e a Prada, por exemplo, já investiram em provadores com realidade aumentada e em vendas virtuais de roupa e de NFTs, como foi o caso da Vans e da Dolce & Gabbana, respectivamente.

 

 https://www-consumidormoderno-com-br.cdn.ampproject.org/c/s/www.consumidormoderno.com.br/2022/02/02/loja-de-parede-tendencia/amp/

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Conheça a startup Imobles, um canal de vendas de 1.500 km


A startup, de Florianópolis, oferece um negócio novo no Brasil: consultoria imobiliária a quem quer comprar um imóvel. Com foco digital, as primeiras vendas foram para clientes de Goiânia

 

O começo do ano costuma ser um momento propício para muitos negócios em expansão repensarem sua estratégia. Uma das prioridades da extensa lista de coisas a ser resolvidas por quem toma decisões numa pequena ou média empresa é ter canais de venda eficientes. Afinal, de que vale ter um modelo de negócios inovador, uma equipe motivada ou uma gestão de custos afiada se o produto está sendo exposto para o cliente errado ou de forma insuficiente? 

Nessas horas, vale a pena acompanhar as soluções de startups como a Imobles, sediada em Florianópolis. Sua visão é disseminar no Brasil a figura do consultor de vendas contratado pelo interessado em comprar um imóvel — o chamado buyer’s agent, popular no mercado imobiliário americano. O buyer’s agent tem a função de atender 100% as expectativas do interessado num imóvel, alertando-o, por exemplo, sobre riscos escondidos em ofertas vendidas como barbadas por corretores contratados de imobiliárias ou incorporadoras. “É uma função pouco conhecida no Brasil”, diz Ronal Balena, CEO da startup fundada em 2019 com os sócios Douglas Balena, Luciano Costa, Robledo Ribeiro e Leonardo Lopes. “Como atendemos o consumidor final, precisamos ter uma estratégia muito clara para nossos canais de venda.” 

Atualmente, a Imobles prospecta novos clientes com a geração de conteúdos sobre mercado imobiliário que são enviados por e-mail ou publicados em e-books, em troca de dados pessoais dos interessados no tema — uma das técnicas do inbound marketing. De posse de dados como e-mail e celular de potenciais clientes, a Imobles escala funcionários que conhecem bem o bairro ou a cidade onde estão os interessados em informações sobre imóveis. 

O objetivo é procurá-los e tirar todas as dúvidas sobre o modelo de negócios na tentativa de convertê-los em clientes, numa comunicação ativa conhecida cada vez mais pelo termo em inglês inside sales. “A ideia é que o vendedor fale a língua do interessado em comprar um imóvel”, afirma Ronal Balena. 

A metodologia permitiu à startup catarinense dar o pontapé inicial no negócio em Goiânia, capital goiana a 1.570 quilômetros de Florianópolis. Os clientes são prospectados pelo inbound marketing, e o inside sales fica a cargo de uma equipe de profissionais goianienses, em sua maioria corretores de imóveis com anos de experiência na cidade. Por ora, a fórmula tem dado certo. Em dezembro, o bom volume de negócios em Goiânia levou a Imobles a captar 7 milhões de reais, numa rodada liderada pelo fundo americano Feba Capital com participação do brasileiro Terracota Ventures, focado em tecnologia para o mercado imobiliário. 

 

 https://exame.com/revista-exame/um-canal-de-vendas-de-1-500-km/

BTG Pactual (BPAC11) atinge R$ 1 trilhão sob gestão e administração


Volume é o dobro do apresentado há menos de um ano e meio; marca inédita se deu por meio de expansão orgânica e via aquisições 

 

O BTG Pactual (BPAC11) informou nesta quarta-feira, dia 2, ter alcançado a marca histórica de 1 trilhão de reais em ativos sob gestão e administração (AuM e AuA, na sigla em inglês). Trata-se do dobro do valor apresentado em setembro de 2020, há um ano e quatro meses. O crescimento acelerado ocorre em meio às estratégias de expansão orgânica e via aquisições do maior banco de investimento da América Latina. 

“Gostaria de agradecer imensamente aos nossos clientes pela confiança em nossa instituição. Continuaremos focados em garantir excelência e inovação no atendimento e serviços prestados”, afirmou em nota Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual

Entre as aquisições recentes do BTG estão a da corretora Necton Investimentos, da Universa (que inclui a gestora Vitreo e a maior casa de análises do país, a Empiricus) e a Fator Corretora, entre outras.

Nos últimos dias, o banco ainda anunciou a compra da corretora Elite Investimentos e da carteira de varejo da Planner, que irão aumentar ainda mais o volume sob o guarda-chuva do BTG quando incorporadas após as aprovações regulatórias.

A crescente massa de investidores de varejo, por sinal, tornou-se um dos principais focos do banco, que tem se reforçado no segmento de assessoria. Os reflexos se mostram presentes em seu balanço.

No terceiro trimestre, dado mais recente divulgado, o BTG Pactual teve captação líquida -- net new money -- de 87,7 bilhões de reais, a segunda maior de sua história, somente atrás dos 98 bilhões de reais apresentados no período anterior.

O maior avanço apresentado em seu último resultado trimestral se deu na unidade de negócios da Asset Management, que, sozinha, captou 50 bilhões de reais e chegou na ocasião a 542 bilhões sob gestão e administração, de um total de 942 bilhões de reais do banco de investimentos no período. 

Na ocasião, a divisão de negócios de Wealth Management & Consumer Banking chegou a 400 bilhões de reais em ativos sob gestão e administração.

Os números do quarto trimestre de 2021 serão divulgados ao mercado no próximo dia 16.

 

https://exame.com/negocios/btg-pactual-bpac11-atinge-r-1-trilhao-sob-gestao-e-administracao/

Apetite por startups cresce, e mais de 90% das empresas querem investir

 

Pesquisa da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) mostra o cenário do investimento corporativo em startups no país

 


Com a pandemia deixando as empresas de cabelo em pé na busca por soluções para atender o público e, ao mesmo tempo, manter a eficiência, a inovação que vem das startups tem sido mais do que bem-vinda. Nesse cenário, o investimento feito por empresas em startups, o chamado corporate venture capital (ou CVC), tem crescido a um ritmo considerável e 61% das empresas brasileiras já têm algum tipo de iniciativa. Entre as que não têm, 92% já estão de olho nisso. Os dados são da pesquisa “Corporate Venture Capital no Brasil”, elaborada pela Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) e seu recém-lançado comitê dedicado ao assunto.

Em 2015, o número de iniciativas de investimento corporativo ainda era incipiente, mas a reviravolta causada pela pandemia e a digitalização acelerada dos negócios reverteu esse cenário. O relatório mostra que mais da metade (55%) das iniciativas empresariais de investimento em startups surgiu nos últimos dois anos. Para chegar ao resultado, a ABVCAP analisou as respostas de mais de 30 empresas associadas.

Na esteira da digitalização dos negócios, o modelo Corporate Venture Capital é cada vez mais procurado por empresas que querem acelerar empreendedores e, em contrapartida, criar conexões com ideias e soluções que beneficiem o negócio. Muitas companhias criam novas verticais estratégicas e ambientes de testes a partir do investimento em startups. Essa decisão é o que leva 75% das empresas a declarar que possuem objetivos mistos (financeiros e estratégicos) ao criarem braços de CVC.

“Foi realmente uma surpresa”, diz Sandro Valeri, coordenador do Comitê de CVC da ABVCAP. “Imaginávamos que empresas ainda consideravam apenas o resultado financeiro como benefício do CVC, mas a situação é diferente, e já há uma visão de longo prazo”.

De acordo com Valeri, a maturidade do ecossistema de inovação brasileiro também contribui para o bom momento do CVC no país. Em 2021, o mercado de investimento de risco em startups movimentou volume recorde e o Brasil teve 11 novos unicórnios — a conjuntura inspira empresas a copiar a bem-sucedida ideia de fomentar pequenas companhias de base tecnológica.

A pesquisa mostra que os valores comprometidos pelas empresas em iniciativas de Corporate Venture Capital ainda são tímidos. Cerca de metade dos CVCs têm menos de R$ 100 milhões investidos, enquanto apenas 30% afirmam possuir mais de R$ 100 milhões alocados em fundos e iniciativas para esse fim.

A justificativa, mais uma vez, está no fato dos CVCs brasileiros ainda serem recentes. A mesma lógica se aplica ao analisar a quantidade de exits concluídos (última etapa do investimento): 80% das empresas ainda não realizaram nenhuma saída. “É comum, afinal, essas empresas ainda não concluíram o ciclo de investimento”, diz Valeri. De acordo com a ABVCAP, o ciclo médio de investimento de empresas em startups dura de cinco a dez anos.

O futuro do CVC

Daqui para a frente, a tendência é que a indústria de CVC abandone o status de “nascente” para “pujante”. A expectativa é de que o número de iniciativas de Corporate Venture Capital cresça na casa “das dezenas” em 2022, segundo Rosario Cannata, coordenador do Comitê de CVC da ABVCAP. “Isso acontecerá porque as iniciativas de CVC irão equilibrar o desejo de grandes empresas por resultados imediatos e estratégias de longo prazo”.

Segundo os especialistas da ABVCAP, as quantias comprometidas para iniciativas de CVC também devem crescer, na medida em que o ritmo de expansão das startups continua acelerado e as próprias iniciativas corporativas ganham mais solidez da porta para dentro. “Hoje vemos que esse valor é pouco, mas as quantias baixas estão associadas ao risco, porque empresas não podem comprometer muito capital em iniciativas recentes”, diz Cannata. “No futuro, essa quantia será bem maior”.

Ao que tudo indica, a aversão ao risco também deixará de ser uma realidade. Hoje, a maioria das startups investidas por braços de CVC estão em estágios iniciais de desenvolvimento, em rodadas Pré-Seed, Seed, e série A e B, com valores que chegam aos R$ 10 milhões. O cenário, segundo a ABVCAP, deve mudar. “A convivência com esse modelo, o grande número de projetos e os bons resultados vão motivar a chegada do CVC a rodadas série C em diante”.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Região Sul registra alta de 95% em fusões e aquisições no ano passado

 



Por Redação Economia SC   

 
 Foto de Vista Superior De Negócios Escritório Estação De Trabalho Com  Letras De M A Ou Fusão E Aquisição e mais fotos de stock de Fusões e  Aquisições - iStock

 

 

O três estados do Sul do Brasil realizaram 297 fusões e aquisições no ano passado, o que representa aumento de 95,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 152 transações.

Os dados constam na pesquisa da KPMG feita trimestralmente sobre fusões e aquisições. Segundo o levantamento, de janeiro a dezembro, foram 121 transações no Paraná, pelo menos 98 em Santa Catarina e 78 no Rio Grande do Sul.

    “Mesmo diante dos efeitos da crise da pandemia na economia brasileira, o desempenho no Sul indica a força e a resiliência do ambiente de negócios nos três estados e confirma o potencial de crescimento da região”, resume o sócio-líder da KPMG na região Sul, João Panceri.

A pesquisa destacou ainda que as operações de fusões e aquisições no Brasil tiveram desempenho recorde, registrando ao todo 1.963 transações nos últimos doze meses, alta de 59%.

Região Sul             2021    2020
Paraná                     121       60
Santa Catarina          98       46
Rio Grande do Sul    78       46
Total                         297      152

 
 - via https://economiasc.com

Sony compra desenvolvedora de videogames Bungie em acordo de US$ 3,6 bilhões


Acordo segue a aquisição de quase US$ 70 bilhões da Activision Blizzard pela Microsoft e o acordo da Take-Two para comprar a Zynga este mês

Estande com logotipo da Sony PlayStation na 'GDC Game Developers Conference', na Califórnia
Estande com logotipo da Sony PlayStation na 'GDC Game Developers Conference', na Califórnia Foto: Justin Sullivan/Getty Images

Reuters


A Sony Interactive Entertainment vai adquirir a desenvolvedora de videogames Bungie Inc em um acordo avaliado em US$ 3,6 bilhões, disseram as empresas na segunda-feira (31), tornando este o terceiro negócio este mês em um setor de jogos em rápida consolidação.

A Bungie, com sede em Bellevue, Washington, que trabalhou na série de videogames Halo, se separou da Microsoft Corp e se tornou uma empresa privada em 2007.

 O acordo segue a aquisição de quase US$ 70 bilhões da Activision Blizzard pela Microsoft e o acordo da Take-Two para comprar a Zynga este mês.

A Bungie trabalhou em vários títulos de jogos populares, incluindo “Marathon”, “Myth” e “Destiny”.

Economia chilena cresce 10,2% em 2021, diz banco central


Rápida recuperação da economia local gerou pressões inflacionárias, levando o banco a acelerar a retirada do impulso monetário que aplicava desde 2020

Bandeira do Chile
Bandeira do Chile Elias Almaguer/Unsplash

Por Fabian Cambero, da Reuters

A economia chilena registrou crescimento de 10,2% em 2021, em meio a uma rápida recuperação do impacto que sofreu com a chegada da pandemia de coronavírus, informou o banco central nesta terça-feira (1).

O Indicador Mensal de Atividade Econômica (Imacec), que representa cerca de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) do país sul-americano, registrou alta anual de 10,1% em dezembro, apoiado por um bom desempenho de serviços e comércio.

 “Todos os componentes do Imacec cresceram em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para a contribuição das atividades de serviços e, em menor escala, do comércio”, disse o banco em nota.

“Este resultado foi explicado, em parte, pela maior abertura da economia, pelas medidas de apoio às famílias e pelos saques parciais dos fundos de pensões”, acrescentou.

A rápida recuperação da economia local gerou pressões inflacionárias, levando o banco central a acelerar a retirada do impulso monetário que aplicava desde a chegada da pandemia em março de 2020.

Em termos dessazonalizados em relação a novembro, a atividade apresentou queda de 0,4%.

 

 https://www.cnnbrasil.com.br/business/economia-chilena-cresce-102-em-2021-diz-banco-central/