terça-feira, 30 de maio de 2023

10 propostas que saíram da reunião de presidentes da América do Sul, liderada pelo Brasil, hoje, em Brasília:



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"Moeda comum": criação de uma "unidade de referência comum para o comércio, reduzindo a dependência de moedas extrarregionais" e mecanismos de compensação mais eficientes.

Economia: colocar a poupança regional a serviço do desenvolvimento econômico e social, mobilizando os bancos de desenvolvimento como a CAF, o Fonplata, o Banco do Sul e o BNDES;

Regulação: implementar iniciativas de convergência regulatória, facilitando trâmites e desburocratizando procedimentos de exportação e importação de bens;

Atualização da cooperação: ampliar os mecanismos de cooperação de última geração, que envolva serviços, investimentos, comércio eletrônico e política de concorrência;

Infraestrutura: atualizar a carteira de projetos do Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento (COSIPLAN), reforçando a multimodalidade e priorizando propostas de alto impacto para a integração física e digital, especialmente nas regiões de fronteira;

Meio ambiente: desenvolver ações coordenadas para o enfrentamento da mudança do clima;

Saúde: reativar o Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde, a fim de permitir adotar medidas para ampliar a cobertura vacinal, fortalecer o complexo industrial da saúde na região e expandir o atendimento a populações carentes e povos indígenas;

Energia: lançar a discussão sobre a constituição de um mercado sul-americano de energia, que assegure o suprimento, a eficiência do uso dos recursos da região, a estabilidade jurídica, preços justos e a sustentabilidade social e ambiental;

Educação: criar programa de mobilidade regional para estudantes, pesquisadores e professores no ensino superior, algo que foi tão importante na consolidação da União Europeia;

Defesa: retomar a cooperação na área de defesa com vistas a dotar a região de maior capacidade de formação e treinamento, intercâmbio de experiências e conhecimentos em matéria de indústria militar, de doutrina e políticas de defesa.

#relaçõesinternacionais #internacional #internacionalista #mercosul #americadosul 

segunda-feira, 29 de maio de 2023

Compra de US$ 75 bilhões da Activision Blizzard pela Microsoft depende de ‘Call of Duty’

Compra de US$ 75 bilhões da Activision Blizzard pela Microsoft depende de ‘Call of Duty’

Os reguladores de concorrência em todo o mundo compartilham algo em comum com milhões dos jogadores de videogames: uma obsessão por “Call of Duty”. A franquia, a mais bem-sucedida de todos os tempos, está no centro do debate sobre se a aquisição planejada pela Microsoft por US$ 75 bilhões da Activision Blizzard, proprietária de Call of Duty, poderia dar uma vantagem injusta para dominar o setor de videogames.

A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido mencionou Call of Duty 41 vezes em sua decisão de 20 páginas ao rejeitar o acordo no mês passado. A Comissão Federal de Comércio americana citou o jogo 18 vezes em seu documento de 23 páginas para anular o acordo em dezembro. A União Europeia aprovou o acordo este mês, mas somente depois que a Microsoft prometeu permitir que concorrentes transmitissem Call of Duty pela nuvem.

A fixação dos reguladores com a franquia não é apenas sobre sua imensa e duradoura popularidade, mas também se ela poderia dar à Microsoft uma vantagem injusta em jogos em nuvem, uma maneira nova e mais acessível de acessar jogos, se decidisse no futuro reter a série dos rivais.

As empresas dizem que o acordo não prejudicará a concorrência e que se comprometeram a licenciar jogos Call of Duty para rivais e permitir que as pessoas transmitam títulos atuais e futuros da Activision por meio da plataforma de jogos em nuvem de sua escolha.

Call of Duty, com duas décadas de existência, tem mais de US$ 30 bilhões em receita vitalícia, mais do que qualquer outra série de atiradores e muitas franquias de filmes. As parcelas anuais de Call of Duty ocuparam o primeiro lugar nas vendas de franquias de videogame nos Estados Unidos nos últimos 14 anos consecutivos, segundo a empresa de pesquisa Circana.

 

Evolução das Retail Techs

Evolução das Retail Techs

Um novo levantamento da Liga Ventures, em parceria com a PwC Brasil, mapeou 380 retail techs no país. Dentre as principais categorias de atuação das startups no segmento varejista, estão:

  • comunicação e relacionamento com o cliente (11,05%),
  • gerenciamento de loja (7,63%),
  • análise de dados (6,32%),
  • meios de pagamento (6,32%) e
  • criação/personalização de e-commerce (6,32%).

A lista também contempla os segmentos de gestão de estoques (4,47%), experiência do cliente (4,47%), sustentabilidade (3,68%), fidelização do cliente (3,42%), lojas autônomas (3,16%), colaboradores (3,16%), logística (3,16%) e chatbots (3,16%).\

Investimentos

Em relação a investimentos, é possível ver que, após o pico do mercado de venture capital de 2021, o montante aportado em startups do setor voltou a parâmetros mais próximos aos períodos anteriores. Em 2022, foram R$ 902 milhões investidos. O número representa apenas 9% do investido em 2021, mas é um crescimento de 17% em relação a 2020. O estudo traz também os estados com maior distribuição de startups ativas. No primeiro lugar do ranking está São Paulo (45,26%), seguido de Santa Catarina (12,89%), Minas Gerais (7,63%), Paraná (7,11%), Rio de Janeiro (7,11%), Rio Grande do Sul (5,53%), Espírito Santo (2,63%), Pernambuco (2,37%), Bahia (1,84%) e Ceará (1,58%).

Maturidade

Com relação às tecnologias mais aplicadas entre as retail techs, destacam-se API (29%), Big Data (16%), Data Analytics (12%), Autoatendimento (9%) e Automação de Processos (7%). Já em relação ao público-alvo, o estudo mostra que 71% das startups têm como foco o mercado B2B.

 

Gigantes do agro compram soja de fazendeiros multados por plantio em terra indígena embargada em MT

Bunge, Cargill, Cofco, Amaggi, ADM do Brasil, Viterra e General Mills adquiriram soja e milho em área em que “lavagem de grãos” é admitida por produtores e servidores públicos

Um esquema ilegal de escoamento de grãos em Mato Grosso, admitido publicamente por fazendeiros e reconhecido por funcionários públicos, pode ter levado soja e milho plantados sem licenciamento em terras indígenas no estado – e dentro de áreas embargadas pelo Ibama – até armazéns de algumas das maiores empresas globais de commodities.

Uma investigação conjunta da Repórter Brasil e O Joio e O Trigo revela relações comerciais entre sete gigantes do agronegócio (Bunge, Cargill, Cofco, Amaggi, ADM do Brasil, Viterra e General Mills) e fazendeiros autuados pelo Ibama por cultivarem irregularmente dentro das terras indígenas (TIs) Pareci, Utiariti e Rio Formoso, do povo Paresí.

As negociações de soja e milho ocorreram em 2018 e 2019, período em que havia embargo sobre as áreas.

Terras indígenas estão localizadas em uma região de Mato Grosso que concentra grande parte da produção de grãos brasileira (Arte: O Joio e O Trigo)

Contudo, as notas fiscais de venda dos grãos acessadas pela reportagem não identificam as fazendas dentro das TIs como a local da produção – isso inviabilizaria os negócios, já que é ilegal plantar e também comprar produção de terras embargadas. Os documentos indicam outras propriedades agrícolas como a origem dos grãos, mas todas são vizinhas (em alguns casos, coladas) à TI e pertencentes aos mesmos produtores multados pelo Ibama por levarem adiante lavouras irregulares.

É o caso de Eleonor Ogliari, que em maio de 2018 tomou uma multa de quase R$ 9 milhões por manter atividade agrícola na terra indígena Pareci e por impedir a regeneração da mata nativa em 1,6 mil hectares do território. A mesma área foi embargada pelo Ibama semanas depois, em junho de 2018, por estar semeada com milho transgênico – a legislação brasileira veda o cultivo de organismos geneticamente modificados em terras indígenas.

As coordenadas geográficas das autuações do Ibama incidem sobre uma lavoura dentro da TI que é limítrofe à Fazenda Chapada do Sol – propriedade registrada em nome de Eleonor Ogliari e separada do território dos Paresí apenas pela estrada que o margeia. Foi dessa propriedade que Bunge, Cargill e Cofco compraram milho e soja em 2018 e 2019.

Fazenda Chapada do Sol (vermelho), identificada como origem da produção comercializada, é separada de lavoura na TI Pareci (verde) apenas por uma estrada local (Foto: Reprodução)

Ao todo, a reportagem identificou cinco produtores multados pelo Ibama em 2018 por produzirem dentro das terras indígenas e que fizeram vendas durante a vigência dos embargos nas áreas para grandes tradings internacionais de grãos.

Essa proximidade entre as fazendas que constam nas notas fiscais como a origem da produção e as terras indígenas abre espaço para a chamada “lavagem de grãos”, quando um produtor mistura produção feita em unidades de conservação, áreas griladas ou embargadas com soja e milho plantados e colhidos legalmente, mascarando a procedência da parte irregular da lavoura.

Porém, no caso dos indígenas Paresí, a lavagem de grãos foi admitida publicamente por produtores e funcionários públicos que trabalham na região, em uma série de reportagens do programa Globo Rural, veiculada em março de 2019 – quando já havia embargo sobre a área.

Em um dos vídeos, um fazendeiro “parceiro” dos indígenas nas lavouras de soja dá entrevista: “o trabalho é feito por eles e eu forneço equipamentos e insumos. O resultado é dividido entre nós, meio a meio”, explicou Sérgio Stefanello ao repórter. Ele também dá a entender que os grãos eram declarados como sendo produzidos em suas propriedades fora da TI: “a soja vai sair em meu nome [porque] o tempo da burocracia não é o mesmo tempo da planta, não dá para esperar”, justificou.

Ao Joio e O Trigo, Stefanello confirmou que declarava como sua a produção feita em território tradicional: “Foi uma questão de urgência, a agricultura não espera. Era errado, mas justificável”, acredita.

Em outra reportagem da série, um diálogo entre Carlos Márcio Vieira Barros, da Coordenação Regional da Funai em Cuiabá, e o repórter confirma o esquema para escoar a soja plantada sem licença. O servidor público admite que a manobra “não é legal”. Agora, em entrevista aos autores deste texto, Barros disse não saber avaliar se o esquema era ilegal, mas o descreveu com detalhes: “As tradings como Bunge, Cargill, ADM e Amaggi podem sofrer punições econômicas internacionais se comprarem soja dos índios, então elas não compram [diretamente]. Normalmente, os índios vendem para uma empresa local que dilui, mistura com a [soja] dos fazendeiros, digamos assim, e vai como dos fazendeiros. Os índios são invisíveis na soja”, explica. A íntegra das entrevistas pode ser lida aqui.

Área de lavoura dentro da terra indígena Utiariti, em Mato Grosso, pode estar fornecendo grãos para multinacionais do agronegócio (Foto: Fellipe Abreu/O Joio e O Trigo)

Consultadas pela reportagem, a maioria das empresas garante manter um “rígido controle” sobre a situação socioambiental de seus fornecedores. A General Mills, proprietária de marcas famosas como Yoki, Kitano e Häagen-Dazs, informou que Edson Fermino Bacchi não é mais fornecedor nem “um parceiro de negócios fixo”, “tendo apenas fornecido pontualmente ingredientes para a companhia no passado”.

A Bunge não comentou sua relação com os produtores citados, mas assegurou que seu monitoramento “é capaz de identificar mudanças no uso da terra e no plantio de soja em cada uma das fazendas de onde origina” e que calcula se o volume de soja entregue está de acordo com a capacidade produtiva de uma propriedade, o que reduz o risco de triangulação. Já a Amaggi afirmou usar “imagens de satélites e informações geoespaciais” para fazer a rastreabilidade da origem da soja, mas tampouco comentou sobre os contratos investigados nesta reportagem.

ADM e Viterra não responderam nossas tentativas de contato. Após a publicação desta reportagem, a Abiove – Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais – informou que sua manifestação representava, também, o posicionamento das duas companhias. Cargill e Cofco haviam indicado, anteriormente, que a entidade seria sua porta-voz.

Em sua nota, a Abiove garantiu que a soja produzida “em áreas embargadas por órgãos de fiscalização ambiental e sobrepostas com Terras Indígenas [entre outros] não entra na cadeia produtiva do setor”. Mas, embora faça referência  “ao potencial risco de triangulação” dos casos apontados por esta reportagem, não se pronunciou especificamente a seu respeito, limitando-se a listar medidas que “são utilizadas rotineiramente” por suas associadas para reduzir o problema. A íntegra de todas as manifestações pode ser lida aqui.

Apesar das tecnologias aplicadas pelas empresas e esforços de associações setoriais para reduzir o risco de triangulação, ainda não há uma solução que efetivamente impeça esse procedimento, já que as técnicas de verificação levam em conta a origem declarada da soja pelo produtor.

Também procuramos os fazendeiros mencionados nesta reportagem para ouvir suas considerações. Os advogados de Eleonor Ogliari e José Carlos Acco informaram que seus clientes não comentariam os fatos apurados. Além disso, fizemos inúmeras tentativas de falar com Jacs Tadeu Ventura, Rogério Acco e Edson Fermino Bachi através de telefones e e-mails que constam em cadastros públicos e advogados ligados a eles, mas não foi possível localizá-los. O espaço permanece aberto para suas manifestações.

Duas décadas de produção

Os indígenas Paresí arrendam terras para plantio de grãos em larga escala desde pelo menos 2004, mas nunca conseguiram licenciar suas lavouras – que apesar disso, seguiram produzindo. Um acordo com o governo federal chegou a ser assinado em 2013, prevendo a retirada dos fazendeiros não indígenas do território, para que os indígenas pudessem assumir a produção, mas a área de lavoura precisava ser reduzida. Só que, ao contrário do previsto pelo pacto, a área plantada subiu de 16,1 mil para 16,6 mil hectares – e os não indígenas não arredaram o pé de dentro das TIs.

Em meados de 2018, no governo Michel Temer (MDB), o Ibama multou  produtores rurais e associações indígenas por desmatamento, produção de grãos sem licenciamento ambiental e plantio de transgênicos. A lista traz nomes que coincidem com os de signatários do pacto feito em 2013.

O indígena Arnaldo Zunizakae, liderança entre os sojicultores, diz que sem licenciamento não podem vender diretamente para multinacionais (Foto: Fellipe Abreu/O Joio e O Trigo)

Em 2019, com a chegada de Jair Bolsonaro (na época, PSL, hoje, PL) ao poder, tudo mudou. Logo nos primeiros meses da gestão, os então ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles (hoje deputado federal pelo PL-SP), e da Agricultura, Tereza Cristina (atual senadora pelo PP-MS), participaram da festa da colheita nas terras indígenas – que já estavam embargadas na época – conforme mostrou reportagem de O Joio e O Trigo. Além deles, o governador Mauro Mendes (União Brasil), também aliado de Jair Bolsonaro, esteve no encontro. A superintendência do Ibama em Mato Grosso alertou a direção do órgão em Brasília que a área não poderia receber plantios, mas isso foi ignorado pelas autoridades que compareceram ao evento.

Em setembro de 2019, o então presidente do Ibama Eduardo Fortunato Bim, desembargou as fazendas e cancelou as multas aplicadas, em uma medida vista por servidores como canetada para acomodar interesses de Jair Bolsonaro, que estava à frente da Presidência da República na época e apresentava os Paresí como exemplo de sua política de “integração” dos povos indígenas.

Depois disso, o Ministério Público Federal capitaneou a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), abrindo espaço para a legalização da produção agrícola nas terras indígenas Rio Formoso, Pareci, Utiariti, e também nos territórios Tirecatinga e Irantxe, na mesma região – com algumas condições: que os fazendeiros não indígenas se retirassem da área e que houvesse licenciamento ambiental pelo Ibama – o que ainda não aconteceu. 

“A gente ainda não pode comercializar esse produto de maneira legal, ainda existe uma restrição muito grande”, admite Arnaldo Zunizakae, líder dos indígenas sojicultores entrevistado em agosto de 2022 pelo O Joio e O Trigo.

Zunizakae disse que a falta de licenciamento impede exportações, mas não veta vendas domésticas. “Nossa soja é comercializada aqui [no Brasil]. Essas empresas não podem exportar, se embarcar em um navio, a Bunge vai ter problema, a Amaggi vai ter problema, a Cargill vai ter problema. Eles sabem que eles vão ser punidos severamente por estar comprando soja de terra indígena. É mais uma política trabalhada para impedir que o indígena possa desenvolver agricultura nas suas terras. Infelizmente”, critica.

Já Ronaldo Zokezomaiake, um ex-presidente da cooperativa Copihanama, criada em 2018 e responsável pelo plantio de soja dentro dos territórios, diz que mesmo as vendas internacionais estão acontecendo – apesar da falta de licenciamento do Ibama. “Por enquanto, nós ainda estamos usando algumas empresas para fazer essa ponte [comercial]. O que nós produzimos aqui, entregamos para as empresas que nos financiam e daí elas dão continuidade, mandam para fora, para exportação. Agora, quando tivermos esse licenciamento, nós mesmos podemos fazer diretamente essa comercialização”, explica.

Por meio da Lei de Acesso à Informação, a reportagem perguntou ao Ibama se foi feita fiscalização na área após o embargo, incluindo o monitoramento do destino da produção, mas a autoridade ambiental informou que nada constava em sua base de dados. Tampouco houve sucesso nas tentativas de contato com a assessoria de imprensa. O espaço permanece aberto.

Atualização: Esta reportagem foi atualizada em 29/05/2023, às 14:30, para incluir a informação, enviada pela Abiove após a publicação, de que sua manifestação representava, também, o posicionamento de ADM e Viterra.

 

 https://reporterbrasil.org.br/2023/05/gigantes-do-agro-compram-soja-de-fazendeiros-multados-por-plantio-em-terra-indigena-embargada-em-mt/



 

Lula defende retomada da compra de energia da Venezuela pelo Brasil para abastecer Roraima

853 fotografias e imagens de Estado De Roraima - Getty Images

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu nesta segunda-feira, 29, a retomada da compra de energia da Venezuela pelo Brasil para abastecer Roraima. “Queremos recuperar nossa relação energética com a Venezuela. Aquele linhão de Guri tem que ser colocado em funcionamento. Não se justifica Roraima ser o único Estado fora da matriz energética brasileira, funcionando na base da termelétrica”, disse o petista ao lado do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

De acordo com Lula, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vai conversar com sua contraparte venezuelana para dar andamento à pauta.

Maduro respondeu dizendo que está “pronto” para se conectar energeticamente com o Brasil via Roraima.

A declaração se dá em meio a estudos no governo brasileiro sobre se a exportação de energia da Venezuela ao Brasil poderia ser utilizada para abater a dívida da nação de Maduro com o País.


Nvidia e WPP fecham acordo para fazer ferramenta de criação de conteúdo com IA generativa

Nvidia e WPP fecham acordo para fazer ferramenta de criação de conteúdo com IA generativa

A holding de publicidade britânica WPP está se unindo à gigante americana de chips Nvidia para desenvolver uma ferramenta de conteúdo que usa inteligência artificial (IA) generativa para publicidade digital, informaram as empresas nesta segunda-feira, 29.

WPP e Nvidia disseram que, ao integrar recursos 3D com IA generativa, a ferramenta permitirá que equipes de criação produzam mais rápido conteúdo comercial, como imagens ou vídeos.

A ferramenta é baseada na plataforma Omniverse Cloud da Nvidia, segundo as empresas.

Os detalhes financeiros da parceria não foram divulgados. Fonte: Dow Jones Newswires.

 

Moura Dubeux e Atlantica fazem parceria para locação de apartamentos na praia

Moura Dubeux tem seu melhor ano em 2022 | Monitor Mercantil

A incorporadora Moura Dubeux firmou acordo com a Atlantica Hospitality International para explorarem o mercado de locação residencial. O objetivo é ampliar a rentabilidade dos empreendimentos, um vez que a Moura Dubeux tem linha de produtos imobiliários em cidades praianas e que funcionam como segunda moradia, enquanto a Atlantica tem larga experiência com hotelaria.

Neste modelo de negócios, os imóveis poderão ser direcionados para aluguel de curta ou longa duração, sob gestão da Atlântica.

A companhia é a segunda maior rede de hotéis do Brasil, com 28 mil quartos sob gestão, englobando bandeiras de primeira classe como Radisson, Hilton e Ramada.

Por sua vez, a Moura Dubeux lançou cerca de 4 mil unidades nos últimos anos sob sua marca “Beach Class”, composta por apartamentos no litoral, com vocação para locação. A companhia atua em sete estados da Região Nordeste – Pernambuco, Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Sergipe.

De acordo com comunicado ao mercado, a parceria terá, inicialmente, um prazo de 5 anos, e oferecerá uma opção de potencial maximização de retornos aos clientes que adquiriram imóveis da Moura Dubeux como forma de investimento, buscando a rentabilidade através de aluguel.

A atuação conjunta vai na mesma linha de parcerias que a Atlântica já vinha colocando em prática com outras incorporadoras na Região Sudeste, como Even e Yuny, por exemplo.

Neste caso, a Moura Dubeux informou que a parceria não se limita aos projetos já lançados e ao segmento “Beach Class”, podendo ser aplicada também em projetos futuros que tenham a vocação para investimentos.

Além disso, a parceria prevê uma participação para a incorporadora nas receitas de locação das unidades geridas pela Atlantica, alinhando os interesses de longo prazo de todas as partes envolvidas.