quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Implante na medula espinhal permite a paciente com Parkinson andar quase normalmente


A engenheira de pesquisas Camille Varescon ativa a neuroprótese implantada debaixo da pele de Marc, um paciente acometido pelo mal de Parkinson, em Lausanne, Suíça, em 3 de novembro de 2023 - AFP

 

Um homem com mal de Parkinson em estágio avançado recuperou quase totalmente a capacidade de caminhar, graças a eletrodos implantados em sua medula espinhal, informou um grupo de pesquisadores nesta segunda-feira (6).

A façanha médica pode ser uma tecnologia “revolucionária” para as pessoas que lutam para se mover, apesar desse debilitante transtorno cerebral.

O tratamento foi desenvolvido por pesquisadores suíços que já haviam usado implantes na medula espinhal para ajudar que várias pessoas com paraplegia voltassem a andar.

O paciente, Marc, um homem de 62 anos que vive na França, sofre de mal de Parkinson há aproximadamente 30 anos. Assim como mais de 90% das pessoas com Parkinson avançado, Marc tem grande dificuldade para caminhar.

Os chamados episódios de “congelamento”, durante os quais os pacientes ficam temporariamente impossibilitados de se mover, expondo-os a risco de quedas, são particularmente “terríveis”, disse Marc à AFP.

“Se você tem um obstáculo ou se alguém passa na sua frente, inesperadamente, você começa a ‘congelar’ e cai”, disse Marc, que não quis revelar seu sobrenome.

Muitos aspectos do mal de Parkinson ainda são desconhecidos, e o tratamento desses sintomas tem-se mostrado difícil. Podem afetar seriamente a vida dos pacientes, às vezes deixando-os acamados ou presos a uma cadeira de rodas.

Então, quando surgiu a oportunidade de se submeter a uma cirurgia invasiva na Suíça com o objetivo de resolver o problema, Marc não hesitou em aproveitar a oportunidade.

– ‘Posso fazer o que eu quiser’ –

“Agora posso andar de um ponto a outro sem me preocupar em como chegarei lá”, disse.

“Posso dar um passeio, fazer compras sozinho. Posso fazer o que quiser”, acrescentou.

A equipe suíça de pesquisadores implantou um sistema complexo de eletrodos chamado “neuroprótese” em pontos-chave ao longo da medula espinhal de Marc.

“Desenvolvemos uma neuroprótese que reduziu os problemas de marcha, os problemas de equilíbrio e o congelamento da marcha”, disse a equipe liderada pela cirurgiã Jocelyne Bloch e pelo neurocientista Gregoire Courtine.

Os dois já haviam feito um avanço usando implantes na medula espinhal que permitiram que pacientes paraplégicos voltassem a andar.

A pesquisa mais recente, publicada na revista Nature Medicine, funcionou, segundo quase o mesmo princípio.

No caso de pacientes paralisados, o trauma provém de um acidente, que corta a comunicação entre o cérebro e a medula espinhal. Para Marc e outros pacientes com Parkinson, essa comunicação ainda existe, mas o sinal cerebral é afetado pelo desaparecimento progressivo dos neurônios que geram a dopamina, que é um neurotransmissor.

Nesse caso, a neuroprótese teve de fazer mais do que simplesmente enviar um estímulo elétrico que provocasse o movimento. Também teve de assumir o papel do cérebro na geração desse estímulo no momento adequado para que o movimento resultante correspondesse aos desejos do paciente.

“A ideia é medir os movimentos residuais, ou seja, a intenção de andar, com pequenos sensores que se encontram nas pernas”, disse Courtine à AFP.

“Graças a isso, sabemos se a pessoa quer balançar, ou parar, e podemos ajustar o estímulo de acordo”, disse Courtine, pesquisadora do Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne.

– ‘Um grande avanço potencial’ –

A neuroprótese foi testada primeiro em primatas e depois implantada em Marc, que a usa aproximadamente oito horas por dia há quase dois anos.

Marc disse que agora consegue andar com muito mais facilidade e que até planeja uma viagem ao Brasil. Ainda assim, completou, o esforço exige concentração, principalmente ao subir escadas.

Mas até que ponto este implante pode ajudar muitos outros pacientes com Parkinson que lutam para andar todos os dias? A doença afeta os pacientes de diferentes maneiras.

A equipe suíça ampliou seu experimento para um grupo de seis pacientes com Parkinson.

O implante invasivo é bastante caro, o que limita o acesso de muitos pacientes.

Bloch e Courtine lançaram uma “startup” chamada Onward para investigar sua futura comercialização. Mas mesmo chegar a este ponto já representa “um grande avanço potencial”, de acordo com David Dexter, diretor de pesquisa do Parkinson’s UK.

“Este é um procedimento bastante invasivo, mas pode ser uma tecnologia revolucionária para ajudar a restaurar os movimentos em pessoas com Parkinson avançado”, disse Dexter, enfatizando que são necessárias mais pesquisas.

 

Sem novas listas com autorizados a sair de Gaza, fronteira é reaberta

Ministro do Egito: "Fronteira em Rafah está aberta e sempre esteve" | Exame

A fronteira de Rafah foi reaberta nesta quinta-feira (9) após ter ficado um dia fechada “por falta de segurança”, informaram os Estados Unidos, apesar de não ter especificado o que motivou o fechamento da fronteira que liga a Faixa de Gaza ao Egito. Apesar de reaberta, não foram divulgadas novas listas com estrangeiros autorizados a deixar o local. Com isso, os 34 brasileiros presos no enclave palestino seguem sem previsão de deixar a zona de guerra.

Nessa quarta-feira (8), a diplomacia brasileira chegou a informar ao grupo de brasileiros que havia a expectativa de que a autorização saísse hoje, mas a previsão não se confirmou. Em publicação numa rede social nesta quinta, o brasileiro Hasan Rabee, de 30 anos, lamentou mais um dia sem autorização para sair  

“Coloca nosso nome e a gente sai. Por que não estão colocando nosso nome nessa lista? Isso é um absurdo. Nós somos reféns aqui de Israel”, desabafou Hassan, que está em Khan Yunis com a esposa e as duas filhas, de 3 e 6 anos, todas brasileiras. Ele foi para Gaza visitar a família poucos dias antes de começar a guerra no Oriente Médio.  

“Mais de um mês nesse conflito. Infelizmente, além das bombas, explosões e mortes, tem outra guerra: a da fome, da água, do gás, do combustível, dos remédios que você não encontra. Você entra no supermercado e não encontra nada. Não tem gás para fazer comida”, relatou Hasan. Apesar das dificuldades, o palestino naturalizado brasileiro mostrou que ainda há pão para se alimentar.  

Até o momento, mais de 3.400 estrangeiros foram autorizados a deixar Gaza, sendo 36% com passaporte dos Estados Unidos. Como os critérios para liberação dos estrangeiros não são divulgados, especialistas ouvidos pela Agência Brasil indicam a hipótese de manipulação dessas autorizações de acordo com o apoio dado pelos países a Israel. Em comunicado divulgado ontem, a Embaixada de Israel no Brasil negou qualquer intenção de atrasar a saída dos brasileiros.  

Dos 34 brasileiros presos em Gaza, 16 estão na cidade de Khan Yunis e 18 em Rafah, ambas no sul do território, próximas da fronteira com o Egito. Entre os brasileiros estão 18 crianças, 10 mulheres e 6 homens.

 

A menos que ocorra choque ou surpresa, não haverá alta de juros, diz membro do BCE

Ficheiro:Logo European Central Bank.svg – Wikipédia, a enciclopédia livre

Membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), François Villeroy de Galhau afirmou nesta quinta-feira, 9, que, exceto se houver um “choque” ou uma “surpresa”, a instituição não elevará mais os juros. Durante entrevista à Radio Classique, ele reafirmou o compromisso de levar a inflação na zona do euro à meta de 2%, mas lembrou a projeção de que isso deve ocorrer apenas em 2025.

A inflação na zona do euro já atingiu o pico, disse. Villeroy de Galhau comentou que deve haver alguma volatilidade nessa trajetória, mas garantiu que a tendência na inflação é “claramente para baixo”.

Questionado sobre a economia da França, ele disse que não há expectativa de recessão, mas apenas de desaceleração.

Para 2024, a previsão é que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresça 0,9%.

 

B3 suspende direito de Americanas a selo de Novo Mercado e multa 22 pessoas da administração

Americanas S.A. – brand center americanas

A B3 suspendeu o uso do selo de Novo Mercado pela Americanas e multou 22 pessoas físicas ligadas à sua administração, após concluir um processo sancionador aberto em março. Esta é a primeira vez, desde 2018 quando a norma foi renovada, que a B3 aplica penalidade a uma companhia do Novo Mercado, segmento de negociação de ações com mais elevados padrões de governança e transparência.

A Americanas já havia sido excluída dos índices da B3. A perda do selo, contudo, não implica na sua saída do Novo Mercado, ou seja, a varejista continua sujeita as regras do Novo Mercado.

Estão sendo multadas pessoas físicas ligadas à administração de Americanas, como membros do conselho de administração, de Comitê de Auditoria e diretores. As multas variam de R$ 263 mil a R$ 395 mil. Neste último caso, a cinco pessoas físicas que ocupavam duas cadeiras. Somadas, equivalem a mais de R$ 6 milhões.

Americanas e as pessoas físicas tem 15 dias para recorrer das sanções impostas pela bolsa, a partir desta quarta-feira.

A intenção da B3 não é, neste momento, levar Americanas a ser deslistada da bolsa, o que seria o desdobramento mais extremo desse processo. Para isso, seria necessária a abertura de um novo processo sancionador.

As infrações cometidas estão relacionadas a efetividade das estruturas de fiscalização e controles internos, efetividade da política de gerenciamento de risco, assim como, avaliação das informações financeiras e suas respectivas auditorias.

Para retomar o selo, Americanas terá de sanar quesitos que quebraram os compromissos previstos nas regras do Novo Mercado, ou seja, divulgar o relatório do comitê independente, apresentar demonstração financeira com relatório do auditor independente sem ressalva, um relatório circunstanciado de controle interno auditado e sem inconsistência e atualizar as informações financeiras pendentes até hoje.

A decisão foi tomada no âmbito da diretoria dos emissores da B3, uma primeira instância dentro da bolsa. Os recursos apresentados à sanção aplicada serão discutidos pela diretoria colegiada.

Não há prazo previsto para cura dos descumprimentos feitos por Americanas, mas o não cumprimento das suas obrigações pode levar a abertura de um novo processo, culminando eventualmente à sua retirada das companhias listadas em bolsa.

Esse seria, conforme fonte, um movimento expressivo e complexo, uma vez que afeta posições de investidores. Por outro lado, o cumprimento das exigências será acompanhado, dando tempo à companhia e aos seus envolvidos de apresentarem seus argumentos, defesa e documentos que vierem a ser necessários.

A ideia é respeitar o rito processual para evitar questionamentos adiante que coloquem por terra o trabalho sancionador feito pela bolsa até agora, observou uma fonte ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

 

Senado aprova reforma tributária no segundo turno por 53 a 24


Reforma tributária

A essência da PEC está na simplificação de tributos e do modelo em funcionamento no país (Crédito: Roque de Sá/ Senado)

 

O Senado aprovou na noite desta quarta-feira, 8, a reforma tributária em segundo turno. Foram 53 votos a favor e 24 contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Como houve mudanças no texto, a matéria vai voltar para a Câmara dos Deputados. 

A proposta apresentada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) ganhou novos contornos nas mãos do relator no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), que incorporou uma série de mudanças.  

A essência da PEC está na simplificação de tributos e do modelo em funcionamento no país. O texto prevê a substituição de cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) por três: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS). A proposta também prevê isenção de produtos da cesta básica e uma série de outras medidas.

 

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Família Magalhães Pinto quer elevar capital do Banco Nacional em até R$ 1,5 bi e negocia venda ao BTG

BTG Pactual vê 3º trimestre ainda fechado para oferta de ações

Fundado em 1944 pelo ex-governador de Minas Gerais José de Magalhães Pinto e seu irmão Valdomiro, banco está em liquidação extrajudicial desde 1996.

A família Magalhães Pinto, controladora do Banco Nacional – que está em liquidação extrajudicial desde 1996 – propôs à administração da massa falida realizar um aumento de capital de R$ 1,529 bilhão na instituição. Ao mesmo tempo, está negociando a venda para o BTG Pactual.

 A família Magalhães Pinto foi, até o início dos anos 90, uma das mais ricas e poderosas do Brasil. Seu banco, o Nacional, era um dos maiores do país, com 1,2 milhão de clientes, quase 400 agências (incluindo pontos em Nova York e Miami) e mais de 40 000 funcionários, o dobro do que tem o Santander hoje.

 Família Magalhães Pinto quer elevar capital do Banco Nacional em até R$ 1,5 bi e negocia venda ao BTG
Fundado em 1944 pelo ex-governador de Minas Gerais José de Magalhães Pinto e seu irmão Valdomiro, banco está em liquidação extrajudicial desde 1996.

https://valor.globo.com/financas/noticia/2023/11/08/familia-magalhaes-pinto-quer-elevar-capital-do-banco-nacional-em-ate-r-15-bi-e-negocia-venda-ao-btg.ghtml

 

Mais países anunciam hospitais de campanha em Gaza


Depois de Emirados Árabes e França, Itália e Holanda anunciam ajuda a civis. Em Tóquio, G7 engrossa coro por “pausas humanitárias” e pede a viabilização de apoio humanitário à região “sem impedimentos”.A Itália anunciou nesta quarta-feira (08/11) o envio de um navio médico à costa da Faixa de Gaza, no Mar Mediterrâneo, para prestar ajuda humanitária à região.

A bordo do Vulcano estão 170 pessoas, entre militares e profissionais da saúde, além de equipamentos e medicamentos, segundo o ministro italiano da Defesa, Guido Crosetto. Ele disse que o envio da embarcação é um sinal concreto do país de apoio ao povo palestino e de “distância dos terroristas do Hamas”, e acrescentou que o governo está avaliando a possibilidade de abrir um hospital de campanha dentro de Gaza.

Também nesta quarta, a Holanda anunciou que enviaria, “quando for possível”, um navio da Marinha à região, carregado de mantimentos para civis. A informação foi dada pelo primeiro-ministro Mark Rutte antes de ele partir para um encontro com seu homólogo israelense, Benjamin Netanyahu.

Um oficial da Marinha holandesa afirmou à agência de notícias AFP que a embarcação zarparia em meados de novembro e chegaria até o fim do mês ao Chipre, país da União Europeia mais próximo de Gaza.

“Na verdade, trata-se de pré-posicionar o navio em caso de necessidade de ajuda humanitária ou evacuação”, afirmou o oficial, acrescentando ainda que a entrada de apoio por terra ou mar dependeria de uma “decisão a nível internacional”.

A Holanda tem mantido conversas com o Catar, país que assumiu as mediações entre Israel e o grupo radical islâmico Hamas na guerra.

Segundo o primeiro-ministro holandês, o Catar – país onde vive o líder do Hamas, Ismail Hannyeh – fez algumas propostas para o estabelecimento de pequenas pausas no conflito, de modo a permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

Chipre negocia corredor marinho humanitário

Os anúncios de Itália e Holanda vêm após o presidente do Chipre, Nikos Christodoulides, declarar que o país estava “pronto para desempenhar um papel substancial” no conflito com o estabelecimento de um corredor humanitário marítimo.

Também vieram após os Emirados Árabes Unidos afirmarem que abririam um hospital de campanha em Gaza com 150 leitos, um departamento cirúrgico e UTIs para adultos e crianças.

O país do Golfo Pérsico também já havia prometido anteriormente 20 milhões de dólares em ajuda a civis e o transporte de 1.000 crianças palestinas e seus familiares para tratamento médico em seu território.

Os Emirados Árabes Unidos foram os principais articuladores dos Acordos de Abraão, que em 2020 restabeleceu as relações diplomáticas de quatro países árabes – os Emirados, o Bahrain, o Marrocos e o Sudão – com Israel.

Segundo o jornal israelense The Times of Israel, o país apoia o estabelecimento de hospitais de campanha em Gaza e arredores porque isso facilitaria o rastreamento do Hamas em hospitais já construídos na região, que abrigam pacientes e civis desabrigados, mas que estariam sendo usados por terroristas para propósitos militares.

O Egito já estaria construindo um hospital de campanha a 15 km da Passagem de Rafah, na fronteira com o enclave, e a França também estaria avaliando uma medida semelhante – o país também anunciou, no final de outubro, o envio de um navio da Marinha para apoiar hospitais em Gaza.

Situação humanitária “catastrófica” em Gaza

Organizações internacionais de ajuda humanitária têm seguidamente alertado sobre condições humanitárias “catastróficas” no enclave palestino, que está sob bombardeio constante desde a eclosão da guerra. Segundo essas entidades, faltam água potável, comida e medicamentos na região, e hospitais e profissionais de saúde estão à beira do colapso.

No lado palestino, mais de 10 mil pessoas morreram em 32 dias de conflito, segundo dados do Ministério da Saúde em Gaza, órgão controlado pelo Hamas.

A guerra foi deflagrada após o Hamas invadir Israel e promover uma série de atentados terroristas, matando ao menos 1.400 pessoas e sequestrando outras mais de 240.

G7 engrossa coro internacional por “pausas humanitárias”

No mesmo dia em que o secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, declarou à agência de notícias Reuters que o saldo de vítimas na Faixa de Gaza aponta para algo “claramente errado”, os países do G7 endossaram o coro por “pausas humanitárias” no conflito para viabilizar o envio de assistência a civis.

Tais pausas já foram defendidas pela União Europeia e, mais recentemente, também pelos Estados Unidos.

“O Hamas comete violações [do direito internacional] quando usa escudos humanos”, afirmou Guterres à Reuters. “Mas quando você olha para o número de civis mortos nas operações militares, há algo que está claramente errado.”

“É importante fazer Israel entender que é contra seus próprios interesses ver todos os dias as imagens terríveis das necessidades humanitárias dramáticas da população palestina”, continuou o chefe da ONU. “Isso não ajuda Israel perante a opinião pública global.”

Já o G7 reforçou, em sua declaração final após um encontro em Tóquio, no Japão, o apelo para que “todas as partes” permitam, “sem impedimentos, o envio de ajuda humanitária à população civil, incluindo comida, água, assistência médica, combustível e alojamentos, bem como o acesso para os trabalhadores humanitários”.

O grupo, que reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, também condenou os atentados de 7 de outubro cometidos pelo Hamas, exigiu a soltura imediata dos reféns mantidos em cativeiro em Gaza e defendeu a solução de dois Estados para a paz na região.

ra (Lusa, AP, AFP, DW, ots)