segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Brasil registra 34 mil estupros no 1º semestre, um a cada oito minutos, aponta relatório

Uma mulher foi estuprada a cada dez minutos no Brasil em 2021, revela  relatório – Sociedade – CartaCapital

Os estupros de meninas e mulheres no Brasil chegaram a 34 mil casos, um crescimento de 14,9% na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período do ano passado. Isso significa que uma menina ou mulher sofreu violência sexual a cada 8 minutos no 1º semestre.

Os feminicídios e homicídios femininos também tiveram crescimento no mesmo período, com elevação de 2,6%. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Os estupros de meninas e mulheres no Brasil chegaram a 34 mil casos, um crescimento de 14,9% na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período do ano passado. Isso significa que uma menina ou mulher sofreu violência sexual a cada 8 minutos no 1º semestre.

Os feminicídios e homicídios femininos também tiveram crescimento no mesmo período, com elevação de 2,6%. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O aumento verificado em anos recentes, por sua vez, pode estar associado à maior compreensão do que é a violência sexual, inclusive com a maior visibilidade de casos, como o da influenciadora Mariana Ferrer, em 2018.

Todas as regiões apresentaram crescimento nos casos. A maior variação se deu na região Sul (32,4%), seguida da região Norte (25%) e do Nordeste (13,2%). No Centro-Oeste o aumento foi de 9,7% e no Sudeste a alta foi de 4,8%.

Os dados de perfil das vítimas de estupro do Brasil indicam que a maior parte das vítimas é de crianças, e os crimes acontecem dentro das próprias casas, com autoria de pessoas conhecidas, geralmente familiares. Em relação à tipificação, 74,5% dos casos foram de estupro de vulnerável (vítimas com menos de 14 anos ou eram incapazes de consentir, por enfermidade, deficiência mental ou qualquer outra causa.

Os pesquisadores ressaltam que os dados correspondem aos registros de boletins de ocorrência em delegacias de Polícia Civil e, portanto, podem ser ainda maiores por causa da subnotificação de casos de violência sexual.

Casos de feminicídio também aumentam

Nos primeiros seis meses do ano, 722 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, superando as 704 mortes do mesmo período em 2022. Isso significa um aumento de 2,6%.

Também de acordo com o Fórum, os dados vêm crescendo nos últimos anos: entre o 1º semestre de 2019 e o 1º semestre de 2023, houve um aumento de 14,4% no número de vítimas de feminicídio.

A Região Sudeste, única que apresentou crescimento no País, registrou 273 vítimas, com variação de 16,2%. Três dos quatro estados da região apresentaram crescimento: o estado de São Paulo foi o principal responsável pela elevação, com crescimento de 33,7%, de 83 casos nos seis primeiros meses de 2022 para 111 casos em 2023.

Assim como os assassinatos motivados por razões de gênero, as demais formas de crimes contra mulheres também tiveram crescimento. Os homicídios femininos aumentaram 2,6% no primeiro semestre, chegando a 1.902 casos.

Especialistas opinam que, como a lei do feminicídio é relativamente nova (de 2015), os Estados ainda podem enfrentar desafios na tipificação correta do crime, seja no trabalho de investigação das Polícias Civis, quanto no Judiciário. Com isso, homicídios comuns podem ser, na verdade, feminicídios, ou seja, aqueles casos em que as mulheres morreram em razão de sua condição de gênero.

Os dados se baseiam nos boletins de ocorrência registrados pelas Polícias Civis dos Estados e do Distrito Federal, e, portanto, podem ser alterados no curso da investigação.

Apesar do aumento da violência contra as mulheres, 12 Estados apresentaram redução dos feminicídios este ano: Acre, Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Sergipe, Tocantins e Rio de Janeiro (o Estado teve aumento dos homicídios dolosos de mulheres apesar da redução dos feminicídios).

“Parece urgente que os poderes Executivo e Judiciário priorizem a adoção de medidas que sejam capazes de garantir proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, especialmente àquelas voltadas a melhoria do funcionamento da rede de acolhimento”, diz o relatório do Fórum.

 

Emirates abre feira de aviação em Dubai com compra de aviões da Boeing por US$ 52 bilhões

A companhia aérea Emirates, dos Emirados Árabes, abriu o Dubai Air Show, uma das maiores feiras internacionais de aviação, com o anúncio da compra de aviões da Boeing por US$ 52 bilhões (cerca de R$ 254,8 bilhões), demonstrando a recuperação da aviação após as paralisações da pandemia.

A Emirates fez o anúncio na presença do príncipe herdeiro do Dubai, Sheikh Hamad bin Mohammed Al Maktoum, em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira, 13, à tarde. Logo em seguida, a FlyDubai, companhia aérea de baixo custo parceira, anunciou a compra de 30 Boeing 787-9 Dreamliners, a primeira aeronave de fuselagem larga em sua frota.

A Dubai Air Show tem duração de cinco dias e está sendo realizada no Aeroporto Al Maktoum, no Dubai World Central. Este é o segundo aeroporto do emirado, após o Aeroporto Internacional do Dubai.

A aviação global está em alta após a pandemia de coronavírus, que resultou em bloqueios mundiais e aeronaves paradas, especialmente no Aeroporto Al Maktoum, que serviu como estacionamento para os Airbus A380 da Emirates por meses.

O tráfego aéreo agora está em 97% dos níveis pré-covid, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). As companhias aéreas do Oriente Médio, que fornecem rotas-chave de leste a oeste para viagens globais, registraram um aumento de 26,6% no tráfego em setembro em comparação com o ano anterior, segundo a Iata.

A Emirates, um dos principais motores econômicos de Dubai, em meio ao seu mercado imobiliário em expansão, anunciou lucros recordes de meio ano de US$ 2,7 bilhões na quinta-feira. Isso representa um aumento em relação aos US$ 1,2 bilhão do mesmo período do ano passado, colocando a companhia aérea potencialmente a caminho de outro ano recorde. A empresa afirma ter pago cerca de US$ 2,5 bilhões dos empréstimos recebidos durante o auge da pandemia para se manter em operação.

Tim Clark, presidente da Emirates, disse à Bloomberg em setembro para “ficar de olho” nas compras tanto da Airbus quanto da Boeing durante o evento aéreo. A companhia aérea está contratando um grande número de novos pilotos e tripulantes, provavelmente para tripular as novas aeronaves.

“Temos muitos planos grandes para a companhia aérea no futuro”, disse Clark. “Nova frota, números maiores, rede maior”.

Também no mercado está a Riyadh Air, uma nova transportadora saudita que está sendo criada como parte dos trilhões de dólares em gastos planejados no reino. Em março, a companhia aérea anunciou um pedido de até 72 jatos Boeing 787-9 Dreamliner e tem planos adicionais de expansão.

A Turkish Airlines também pode fazer uma compra recorde de 355 aeronaves da Airbus, incluindo 250 aeronaves A321neo, segundo a agência de notícias estatal Anadolu.

Na tarde desta segunda-feira, a Boeing Co. anunciou que a SunExpress, uma companhia aérea de propriedade conjunta da Turkish Airlines e da Lufthansa, comprometeu-se a comprar até 90 aeronaves Boeing 737 MAX de corredor único. O acordo inclui 28 modelos Boeing 737-8 e 17 modelos Boeing 737-10, além da oportunidade de adquirir mais 45 aeronaves Boeing 737 MAX. As empresas não divulgaram o valor do acordo.

 

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Implante na medula espinhal permite a paciente com Parkinson andar quase normalmente


A engenheira de pesquisas Camille Varescon ativa a neuroprótese implantada debaixo da pele de Marc, um paciente acometido pelo mal de Parkinson, em Lausanne, Suíça, em 3 de novembro de 2023 - AFP

 

Um homem com mal de Parkinson em estágio avançado recuperou quase totalmente a capacidade de caminhar, graças a eletrodos implantados em sua medula espinhal, informou um grupo de pesquisadores nesta segunda-feira (6).

A façanha médica pode ser uma tecnologia “revolucionária” para as pessoas que lutam para se mover, apesar desse debilitante transtorno cerebral.

O tratamento foi desenvolvido por pesquisadores suíços que já haviam usado implantes na medula espinhal para ajudar que várias pessoas com paraplegia voltassem a andar.

O paciente, Marc, um homem de 62 anos que vive na França, sofre de mal de Parkinson há aproximadamente 30 anos. Assim como mais de 90% das pessoas com Parkinson avançado, Marc tem grande dificuldade para caminhar.

Os chamados episódios de “congelamento”, durante os quais os pacientes ficam temporariamente impossibilitados de se mover, expondo-os a risco de quedas, são particularmente “terríveis”, disse Marc à AFP.

“Se você tem um obstáculo ou se alguém passa na sua frente, inesperadamente, você começa a ‘congelar’ e cai”, disse Marc, que não quis revelar seu sobrenome.

Muitos aspectos do mal de Parkinson ainda são desconhecidos, e o tratamento desses sintomas tem-se mostrado difícil. Podem afetar seriamente a vida dos pacientes, às vezes deixando-os acamados ou presos a uma cadeira de rodas.

Então, quando surgiu a oportunidade de se submeter a uma cirurgia invasiva na Suíça com o objetivo de resolver o problema, Marc não hesitou em aproveitar a oportunidade.

– ‘Posso fazer o que eu quiser’ –

“Agora posso andar de um ponto a outro sem me preocupar em como chegarei lá”, disse.

“Posso dar um passeio, fazer compras sozinho. Posso fazer o que quiser”, acrescentou.

A equipe suíça de pesquisadores implantou um sistema complexo de eletrodos chamado “neuroprótese” em pontos-chave ao longo da medula espinhal de Marc.

“Desenvolvemos uma neuroprótese que reduziu os problemas de marcha, os problemas de equilíbrio e o congelamento da marcha”, disse a equipe liderada pela cirurgiã Jocelyne Bloch e pelo neurocientista Gregoire Courtine.

Os dois já haviam feito um avanço usando implantes na medula espinhal que permitiram que pacientes paraplégicos voltassem a andar.

A pesquisa mais recente, publicada na revista Nature Medicine, funcionou, segundo quase o mesmo princípio.

No caso de pacientes paralisados, o trauma provém de um acidente, que corta a comunicação entre o cérebro e a medula espinhal. Para Marc e outros pacientes com Parkinson, essa comunicação ainda existe, mas o sinal cerebral é afetado pelo desaparecimento progressivo dos neurônios que geram a dopamina, que é um neurotransmissor.

Nesse caso, a neuroprótese teve de fazer mais do que simplesmente enviar um estímulo elétrico que provocasse o movimento. Também teve de assumir o papel do cérebro na geração desse estímulo no momento adequado para que o movimento resultante correspondesse aos desejos do paciente.

“A ideia é medir os movimentos residuais, ou seja, a intenção de andar, com pequenos sensores que se encontram nas pernas”, disse Courtine à AFP.

“Graças a isso, sabemos se a pessoa quer balançar, ou parar, e podemos ajustar o estímulo de acordo”, disse Courtine, pesquisadora do Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne.

– ‘Um grande avanço potencial’ –

A neuroprótese foi testada primeiro em primatas e depois implantada em Marc, que a usa aproximadamente oito horas por dia há quase dois anos.

Marc disse que agora consegue andar com muito mais facilidade e que até planeja uma viagem ao Brasil. Ainda assim, completou, o esforço exige concentração, principalmente ao subir escadas.

Mas até que ponto este implante pode ajudar muitos outros pacientes com Parkinson que lutam para andar todos os dias? A doença afeta os pacientes de diferentes maneiras.

A equipe suíça ampliou seu experimento para um grupo de seis pacientes com Parkinson.

O implante invasivo é bastante caro, o que limita o acesso de muitos pacientes.

Bloch e Courtine lançaram uma “startup” chamada Onward para investigar sua futura comercialização. Mas mesmo chegar a este ponto já representa “um grande avanço potencial”, de acordo com David Dexter, diretor de pesquisa do Parkinson’s UK.

“Este é um procedimento bastante invasivo, mas pode ser uma tecnologia revolucionária para ajudar a restaurar os movimentos em pessoas com Parkinson avançado”, disse Dexter, enfatizando que são necessárias mais pesquisas.

 

Sem novas listas com autorizados a sair de Gaza, fronteira é reaberta

Ministro do Egito: "Fronteira em Rafah está aberta e sempre esteve" | Exame

A fronteira de Rafah foi reaberta nesta quinta-feira (9) após ter ficado um dia fechada “por falta de segurança”, informaram os Estados Unidos, apesar de não ter especificado o que motivou o fechamento da fronteira que liga a Faixa de Gaza ao Egito. Apesar de reaberta, não foram divulgadas novas listas com estrangeiros autorizados a deixar o local. Com isso, os 34 brasileiros presos no enclave palestino seguem sem previsão de deixar a zona de guerra.

Nessa quarta-feira (8), a diplomacia brasileira chegou a informar ao grupo de brasileiros que havia a expectativa de que a autorização saísse hoje, mas a previsão não se confirmou. Em publicação numa rede social nesta quinta, o brasileiro Hasan Rabee, de 30 anos, lamentou mais um dia sem autorização para sair  

“Coloca nosso nome e a gente sai. Por que não estão colocando nosso nome nessa lista? Isso é um absurdo. Nós somos reféns aqui de Israel”, desabafou Hassan, que está em Khan Yunis com a esposa e as duas filhas, de 3 e 6 anos, todas brasileiras. Ele foi para Gaza visitar a família poucos dias antes de começar a guerra no Oriente Médio.  

“Mais de um mês nesse conflito. Infelizmente, além das bombas, explosões e mortes, tem outra guerra: a da fome, da água, do gás, do combustível, dos remédios que você não encontra. Você entra no supermercado e não encontra nada. Não tem gás para fazer comida”, relatou Hasan. Apesar das dificuldades, o palestino naturalizado brasileiro mostrou que ainda há pão para se alimentar.  

Até o momento, mais de 3.400 estrangeiros foram autorizados a deixar Gaza, sendo 36% com passaporte dos Estados Unidos. Como os critérios para liberação dos estrangeiros não são divulgados, especialistas ouvidos pela Agência Brasil indicam a hipótese de manipulação dessas autorizações de acordo com o apoio dado pelos países a Israel. Em comunicado divulgado ontem, a Embaixada de Israel no Brasil negou qualquer intenção de atrasar a saída dos brasileiros.  

Dos 34 brasileiros presos em Gaza, 16 estão na cidade de Khan Yunis e 18 em Rafah, ambas no sul do território, próximas da fronteira com o Egito. Entre os brasileiros estão 18 crianças, 10 mulheres e 6 homens.

 

A menos que ocorra choque ou surpresa, não haverá alta de juros, diz membro do BCE

Ficheiro:Logo European Central Bank.svg – Wikipédia, a enciclopédia livre

Membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), François Villeroy de Galhau afirmou nesta quinta-feira, 9, que, exceto se houver um “choque” ou uma “surpresa”, a instituição não elevará mais os juros. Durante entrevista à Radio Classique, ele reafirmou o compromisso de levar a inflação na zona do euro à meta de 2%, mas lembrou a projeção de que isso deve ocorrer apenas em 2025.

A inflação na zona do euro já atingiu o pico, disse. Villeroy de Galhau comentou que deve haver alguma volatilidade nessa trajetória, mas garantiu que a tendência na inflação é “claramente para baixo”.

Questionado sobre a economia da França, ele disse que não há expectativa de recessão, mas apenas de desaceleração.

Para 2024, a previsão é que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresça 0,9%.

 

B3 suspende direito de Americanas a selo de Novo Mercado e multa 22 pessoas da administração

Americanas S.A. – brand center americanas

A B3 suspendeu o uso do selo de Novo Mercado pela Americanas e multou 22 pessoas físicas ligadas à sua administração, após concluir um processo sancionador aberto em março. Esta é a primeira vez, desde 2018 quando a norma foi renovada, que a B3 aplica penalidade a uma companhia do Novo Mercado, segmento de negociação de ações com mais elevados padrões de governança e transparência.

A Americanas já havia sido excluída dos índices da B3. A perda do selo, contudo, não implica na sua saída do Novo Mercado, ou seja, a varejista continua sujeita as regras do Novo Mercado.

Estão sendo multadas pessoas físicas ligadas à administração de Americanas, como membros do conselho de administração, de Comitê de Auditoria e diretores. As multas variam de R$ 263 mil a R$ 395 mil. Neste último caso, a cinco pessoas físicas que ocupavam duas cadeiras. Somadas, equivalem a mais de R$ 6 milhões.

Americanas e as pessoas físicas tem 15 dias para recorrer das sanções impostas pela bolsa, a partir desta quarta-feira.

A intenção da B3 não é, neste momento, levar Americanas a ser deslistada da bolsa, o que seria o desdobramento mais extremo desse processo. Para isso, seria necessária a abertura de um novo processo sancionador.

As infrações cometidas estão relacionadas a efetividade das estruturas de fiscalização e controles internos, efetividade da política de gerenciamento de risco, assim como, avaliação das informações financeiras e suas respectivas auditorias.

Para retomar o selo, Americanas terá de sanar quesitos que quebraram os compromissos previstos nas regras do Novo Mercado, ou seja, divulgar o relatório do comitê independente, apresentar demonstração financeira com relatório do auditor independente sem ressalva, um relatório circunstanciado de controle interno auditado e sem inconsistência e atualizar as informações financeiras pendentes até hoje.

A decisão foi tomada no âmbito da diretoria dos emissores da B3, uma primeira instância dentro da bolsa. Os recursos apresentados à sanção aplicada serão discutidos pela diretoria colegiada.

Não há prazo previsto para cura dos descumprimentos feitos por Americanas, mas o não cumprimento das suas obrigações pode levar a abertura de um novo processo, culminando eventualmente à sua retirada das companhias listadas em bolsa.

Esse seria, conforme fonte, um movimento expressivo e complexo, uma vez que afeta posições de investidores. Por outro lado, o cumprimento das exigências será acompanhado, dando tempo à companhia e aos seus envolvidos de apresentarem seus argumentos, defesa e documentos que vierem a ser necessários.

A ideia é respeitar o rito processual para evitar questionamentos adiante que coloquem por terra o trabalho sancionador feito pela bolsa até agora, observou uma fonte ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

 

Senado aprova reforma tributária no segundo turno por 53 a 24


Reforma tributária

A essência da PEC está na simplificação de tributos e do modelo em funcionamento no país (Crédito: Roque de Sá/ Senado)

 

O Senado aprovou na noite desta quarta-feira, 8, a reforma tributária em segundo turno. Foram 53 votos a favor e 24 contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Como houve mudanças no texto, a matéria vai voltar para a Câmara dos Deputados. 

A proposta apresentada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) ganhou novos contornos nas mãos do relator no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), que incorporou uma série de mudanças.  

A essência da PEC está na simplificação de tributos e do modelo em funcionamento no país. O texto prevê a substituição de cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) por três: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS). A proposta também prevê isenção de produtos da cesta básica e uma série de outras medidas.