segunda-feira, 1 de abril de 2024

Designer Christian Louboutin, dos icônicos sapatos de sola vermelha, agora é bilionário

 


Com fortuna avaliada em US$ 1,2 bi, Christian Louboutin entra para lista de bilionários

No ano passado, a marca de calçados e similares Louboutin foi avaliada em US$ 3,2 bilhões pela empresa de investimentos Exor. (Crédito: Divulgação)

 

O designer de calçados Chritian Louboutin, criador da famosa marca de calçados que leva o seu nome, acaba de entrar para a seleta lista de bilionários do mundo. O francês, que lançou sua própria linha de sapatos femininos há 34 anos, em 1991, possui hoje uma fortuna avaliada em US$ 1,2 bilhão (mais de R$ 6 bilhões na cotação atual) segundo a Forbes.

A entrada do estilista no grupo das pessoas mais ricas do planeta se deve, principalmente, à valorização da sua maior criação, a Louboutin, conhecida pelos seus sapatos de salto alto, plataformas diferentes e solado vermelho. Além disso, ao longo dos últimos anos, a Louboutin expandiu seu portfólio de produtos para sapatilhas, bolsas e produtos de beleza voltados para mulheres, homens e crianças.

No ano passado, a Louboutin foi avaliada em US$ 3,2 bilhões pela empresa de investimentos Exor, que adquiriu uma participação de 24% na empresa pelo valor de US$ 650 milhões em 2021. Christian Louboutin, criador da icônica marca, ainda possui 35% de participação na companhia, o que representa um valor estimado em US$ 1,1 bilhão.

Além da tradicional marca de calçados, Louboutin possui outros investimentos, como um resort de luxo no sul de Portugal, inaugurado em 2023.

O estilista possui, ainda, um amplo apartamento com piso de mogno vermelho perto da Ópera Garnier, em Paris; uma casa com veleiro em Luxor, Egito; apartamentos em Los Angeles e Rio de Janeiro; uma casa do século XVII em Aleppo, na Síria, que foi danificada na guerra civil; um complexo de 350 acres em Melides, Portugal, perto do seu hotel; uma villa de 7 quartos em Lisboa e o Château de Champgillon do século XIII, no interior da França (onde supostamente mantém uma coleção de 8.000 sapatos), ambos de propriedade conjunta com Chambelland.

Em uma entrevista à Istoé Dinheiro em 2017, Louboutin contou que uma de suas grandes inspirações para a criação e o design de suas peças foi o arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer (1907 – 2012). Na ocasião, o estilista afirmou que “enquanto meus amigos desejavam ir ao Rio de Janeiro, eu queria ir à Brasília conhecer as criações de Niemeyer”.

Com 60 anos de idade, Louboutin mantém-se na ativa e desenha as coleções de outono e inverno da marca no seu castelo francês ou em Portugal, e trabalha nas coleções de primavera e verão no Egito ou no Brasil. Os esboços são então transformados em calçados em fábricas na Itália e na Espanha.

Hoje, Louboutin tem mais de 160 boutiques em 32 países de 4 continentes diferentes, incluindo 35 nos Estados Unidos, 23 no Japão e 20 na China.

A empresa produz mais de 1 milhão de pares de sapatos por ano e, tal como acontece com muitas marcas de moda de luxo, os preços elevados são fundamentais para o seu poder de permanência.

Sapatos Louboutin têm alto valor agregado e atrai artistas

Em uma breve pesquisa na internet, é possível encontrar os sapatos Louboutin por, em média, US$ 800 (R$ 4 mil) o par. E esses são os modelos “mais simples”, já que alguns deles podem facilmente ultrapassar o custo de algumas dezenas de milhares de reais.

Ainda em 1991, após inaugurar a sua primeira boutique em Paris, uma das primeiras clientes famosas a aderir à marca foi a princesa Caroline de Mônaco. Desde então, as famosas solas vermelhas se tornaram um presença constante em eventos famosos como festivais de cinema e até o Oscar.

No Globo de Ouro de 2024, por exemplo, artistas como Selena Gomez, Lenny Kravitz, Heide Klum e Simu Liu compareceram ao evento utilizando calçados da marca do designer francês.

Já no ano passado, as cantoras Beyoncé e Taylor Swift, duas das artistas mais tocadas no mundo em plataformas de músicas, também fizeram aparições públicas em shows de suas respectivas turnês utilizando calçados Louboutin feitos exclusivamente para elas.

História

Desde pequeno, Louboutin passou a se interessar pelo mundo da moda, mais precisamente pelos sapatos. Em uma visita ao Museu de Arte Africana, em Paris, quando tinha 13 anos, ficou encantado por um desenho que proibia a entrada de pessoas com sapatos de salto alto no espaço. A partir daí, começou a rascunhar os seus protótipos e vendia sapatos na rua.

As primeiras clientes eram as dançarinas de cabarés do Moulin Rouge, que, segundo ele, tiravam as roupas e continuavam com os seus sapatos intocados.

O primeiro estilista a dar uma chance ao jovem talento foi o designer Charles Jourdan. Depois, Louboutin passou por Roger Vivier, Christian Dior, Chanel e, quem diria, a sua atual rival Yves Saint Laurent. Mas ele queria alçar voo solo. Assim nascia sua marca em 1991.

Usiminas investe R$ 950 mi para aumentar eficiência da coqueria 2 em Ipatinga

 

USIMINAS :: Behance

A Usiminas anunciou nesta segunda-feira, 1º de abril, que vai investir R$ 950 milhões para melhorar a eficiência operacional da coqueria 2, em Ipatinga (MG). As reformas serão direcionadas para recuperar a capacidade nominal da produção de coque, principal combustível utilizado nas usinas para a produção de aço e que representa uma das etapas mais relevantes do processo siderúrgico.

Os investimentos fazem parte de um pacote de R$ 1,1 bilhão voltados para alcançar a recuperação plena da bateria 3 da Coqueria 2. A obra teve início no último mês de fevereiro e seguirá até 2026.

O reparo deve gerar 600 empregos e não vai interromper a produção do equipamento, em função do modelo adotado de revezamento entre a produção e as intervenções de manutenção.

Em meio aos esforços para a reforma, a Usiminas informou que uma parcela do coque utilizado no processo de fabricação do aço tem sido fornecido por terceiros.

A bateria 3, que passará por reforma, consiste em um conjunto de fornos responsáveis por aquecer o carvão para transformá-lo em coque. Ela integra a Coqueria 2, responsável por alimentar a produção de aço dos altos fornos 2 e 3 em Ipatinga.

De acordo com o vice-presidente de Áreas Primárias da Usiminas, Célio Assis, a produção de coque deve aumentar em 12% após a manutenção. “Esta reforma é fundamental para garantir a nossa sustentabilidade operacional para os próximos anos com a produção própria de coque que possui melhor qualidade como combustível para os altos fornos”, informou o executivo em nota.

Atualmente, a coqueria 2 opera com a bateria 3, visto que a bateria 1 foi paralisada em 2012. A coqueria 3 também teve a produção interrompida em dezembro do último ano, como forma de evitar a piora no desempenho ambiental da Usiminas.

“Estamos trabalhando para ter uma solução estrutural para garantir mais coque próprio para a nossa operação. Isso é fundamental para a nossa competitividade” acrescenta Assis.

Primeiro trimestre é o melhor da série histórica em abertura de mercados

 Ministério da Agricultura e Pecuária - Mapa


São Paulo, 1 – O primeiro trimestre de 2024 é o mais bem-sucedido da série histórica em termos de aberturas de novos mercados para o agronegócio brasileiro, conforme levantamento do Ministério da Agricultura e Pecuária. Os números mensais foram: março com 10 novos mercados em sete países; fevereiro com sete mercados em seis países; e janeiro com nove mercados em cinco países.

Em relação aos números do trimestre, apenas em 2021 se chegou perto do alcançado neste ano, quando foram totalizados 20 mercados em 9 países, disse o ministério em nota.

Desde o início do ano, somam-se 26 novos mercados abertos em 18 países, alcançando um total de 104 desde o começo de 2023, período em que se iniciou o terceiro mandato do presidente da República. Luiz Inácio Lula da Silva, e a gestão do ministro Carlos Fávaro no Ministério da Agricultura e Pecuária.

As aberturas de 2024 já contemplam todos os continentes: África (África do Sul, Botsuana, Egito, Omã e Zâmbia); Ásia (Arábia Saudita, Filipinas, Índia, Paquistão e Cingapura); Europa (Grã-Bretanha e Rússia); Oceania (Austrália); e Américas (Canadá, Costa Rica, El Salvador, Estados Unidos e México).

Os registros das aberturas não contemplam apenas a venda de produtos tradicionais dos quais o Brasil já é um grande exportador, como carnes e complexo soja, mas de diversos produtos agropecuários, como pescados; sementes; gelatina e colágeno; ovos; produtos de reciclagem animal; açaí em pó; café verde; e embriões e sêmen.

Abertura de processo pode levar a Enel São Paulo a perder a concessão, diz ministro

 


Ministro Alexandre Silveira

Ministro Alexandre Silveira (Crédito: Divulgação/ MME)

 

O Ministro de Minas e Energia, Alexandro Silveira, disse nesta segunda-feira, 1, que determinou à agência reguladora Aneel a abertura de um processo disciplinar contra a Enel. A medida pode levar a Enel para um processo de caducidade, determinando a perda da concessão do serviço de distribuição de energia em São Paulo.

“O ministério está tomando medida extremamente radical, importante e educativa para outras distribuidoras de energia”, afirmou o ministro em entrevista à GloboNews.

A medida, apresentada pelo ministério, foi tomada após diversas problemas que não foram solucionados pela empresa. Em novembro do ano passado, por exemplo, fortes chuvas geraram apagões na região metropolitana de São Paulo, e diversos bairros da capital ficaram até uma semana sem o abastecimento de energia elétrica.

A declaração ocorre em um momento em que governo e Eletrobras estão em conversas no âmbito de uma câmara de Mediação e de Conciliação para buscar uma solução consensual para a controvérsia discutida na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) na qual o governo federal questiona o modelo de privatização da companhia.

R$ 300 milhões em multas aplicadas e não pagas

“Foram mais de 300 milhões em multas aplicadas a Enel, nenhuma delas paga. A Enel tem, reiteradamente, prestado um serviço de qualidade muito aquém daquilo que determina a regulação e do que a população exige”.

Silveira também pontuou que os contratos feitos com as distribuidoras de energia, há 15 anos, foram muito frouxos, permitindo uma qualidade de serviço inferior ao desejado pela população. “Nós queremos aproveitar esse momento de renovação das distribuidoras para poder demonstrar que nós vamos corrigir esse problema”.

Segundo o ministro, a Aneel tem 20 dias para responder ao governo sobre o processo de caducidade da concessão da Enel São Paulo. Ainda,  em um eventual cenário de perda do contrato da distribuidora, o governo poderá avaliar uma relicitação da concessão ou “até reestatização”.

Procurados, a Enel e a Aneel não retornaram imediatamente a pedidos de comentário.

Com uma base de mais de 15 milhões de consumidores, a Enel opera três concessões de distribuição de energia no Brasil, em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, e precisará renovar seus contratos junto ao governo nos próximos anos para continuar operando nessas áreas no longo prazo.

Segundo Silveira, o processo de renovação dos contratos de 20 distribuidoras de energia, envolvendo grandes grupos do setor elétrico, vai “corrigir” contratos que ele considera como “frouxos”. Haverá regras mais rígidas para garantir a qualidade da prestação dos serviços à população, disse.

“Estamos fazendo um decreto (de renovação) muito minucioso… Inclusive um ponto que estou colocando é de que os prefeitos municipais devem ter linha direta com as distribuidoras”, afirmou.

 

 https://istoedinheiro.com.br/abertura-de-processo-pode-levar-a-perda-da-concessao-da-enel-sao-paulo-diz-ministro/

domingo, 31 de março de 2024

Procuradoria afirma que ‘impunidade’ a violações da ditadura pode ter estimulado o 8 de Janeiro

 


“Um dos maiores erros de nossa história.” Assim a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão se pronunciou neste domingo, 31, sobre os 60 anos do golpe militar de 1964.

“Homicídios, torturas, estupros, sequestros, ocultações de cadáver e abusos de autoridade”, segue a nota ao dar o tom das perseguições que marcaram a ditadura militar no Brasil (1964-1985).

A Procuradoria dos Direitos do Cidadão concentra iniciativas do Ministério Público Federal contra violações de direitos humanos, inclusive ações de reparação pelos anos de chumbo.

No comunicado divulgado neste domingo, o órgão afirma que é “dever jurídico e moral do Estado” preservar a memória do golpe para evitar que algo semelhante aconteça.

“Nossa democracia não será plenamente estável sem o conhecimento, a análise e a discussão acerca das ações e omissões dos envolvidos no regime de exceção, bem como das consequências delas decorrentes. A real conciliação demanda, no lugar do esquecimento, a memória”, diz o texto.

O texto, assinado pelo procurador federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Alberto Vilhena, e por outros oito membros do MPF que participam do Grupo de Trabalho Memória e Verdade, relacionada ainda a “impunidade estrutural” de violações da ditadura com o 8 de Janeiro.

“As tentativas, após as eleições gerais, de ações antidemocráticas em Brasília, em dezembro de 2022, seguidas da invasão das sedes dos Poderes da República, em 8 de janeiro de 2023, comprovam que o esquecimento deliberado, os segredos e a ocultação da história se mostram incompatíveis com a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, o pluralismo político, o acesso à justiça e o direito à informação, incentivando a impunidade.”


Startup especialista em cidadania europeia completa 5 anos e inaugura escritório no Uruguai

 


A startup Cidadania4u, especialista em cidadania europeia, completa cinco anos e anuncia a internacionalização da marca por meio da BeCivis, com abertura de um escritório em Montevidéu, no Uruguai. Fundada em 2019, a Cidadania4u já atendeu mais de 30 mil clientes e só no ano passado faturou cerca de US$ 20 milhões.

“Nunca perdemos um processo no Brasil e sabemos que no Uruguai manteremos a eficiência dos resultados para que os legítimos descendentes de italianos tenham o acesso facilitado a mais de 190 países, possam morar e trabalhar livremente em território europeu, estudar e fazer negócios”, afirmam Rafael e Rodrigo Gianesini, sócios-diretores da Cidadania4u e da BeCivis.

A exemplo do que já acontece no Brasil, a BeCivis vai usar uma plataforma exclusiva para facilitar e automatizar os pedidos de cidadania por meio de inteligência artificial, o que agiliza o processo de reconhecimento da dupla cidadania. A expectativa da empresa é que o tempo médio para finalizar o processo de cidadania siga os mesmos moldes do que ocorre no Brasil e leve de um a dois anos.

Em média, tanto no Brasil quanto no Uruguai, os descendentes que buscam o reconhecimento da cidadania italiana por via administrativa no consulado podem esperar por mais de dez anos. Para reduzir esse tempo de espera, assim como a Cidadania4u no Brasil, a BeCivis no Uruguai oferecerá atendimento totalmente remoto por meio da via judicial na Itália, o que é uma opção para quem não quer sair do seu país.

“Nesse formato, a exemplo do que acontece no Brasil por meio da Cidadania4u, o cliente da BeCivis será assistido por um time de especialistas e assessores jurídicos que cuidam de cada detalhe, desde as pesquisas genealógicas, ao comparecimento nos tribunais italianos até o cadastro e acompanhamento da inscrição no AIRE (Anagrafe degli Italiani Residenti all’Estero)”, afirma a startup.


The Led emite debênture de R$ 25 mi e estuda entrada de novo sócio

 THE LED Oficial | LinkedIn


A The LED, empresa líder de vendas e manutenção de painéis eletrônicos no Brasil, acaba de finalizar sua segunda emissão de debêntures no valor de R$ 25 milhões com vencimento em 2029. De acordo com o presidente da empresa, Richard Albanesi, os recursos serão investidos em novos projetos para ampliar a presença no mercado de comunicação digital com painéis de LED. A emissão teve como coordenador líder a Galapagos Capital DTVM e a FRAM Capital DTVM, como agente fiduciário. As garantias compreendem alienação fiduciária de equipamentos, cessão fiduciária de recebíveis e aval.

A intenção da The LED era emitir uma debênture de R$ 60 milhões em dezembro do ano passado conforme o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou em outubro e investir R$ 100 milhões.

Essa é a segunda operação concretizada entre a The LED e a Galapagos. A primeira foi realizada em 2021 no valor de R$ 31,3 milhões e permanece vigente, com bom desempenho das garantias e atendimento integral dos convênios, segundo a empresa. A ideia inicial, de acordo com Albanesi, era emitir os R$ 60 milhões e quitar a primeira debênture com a Galapagos. Ocorre que, entre outubro e dezembro, a empresa recebeu proposta de um potencial sócio interessado em comprar uma parcela da The Led.

Tal proposta, segundo Albanesi, está sendo estudada internamente e deve haver uma decisão no segundo semestre. Por conta dessa proposta, a The Led decidiu fazer a emissão menor com o objetivo de atender apenas as necessidades de curtíssimo prazo. Apesar da debênture de valor reduzido que o previsto inicialmente, Albanesi reitera o plano de investir R$ 100 milhões este ano para superar os R$ 80 milhões realizados em 2023.

”Essa nova emissão reflete nosso compromisso de investimentos e política de crescimento para ampliar nossa liderança de mercado e pioneirismo tecnológico. Entramos em uma nova fase de crescimento escalonado e consciente, confiantes no potencial estratégico do nosso negócio”, afirma Albanesi.

Com 13 anos de atuação no mercado brasileiro, período no qual se estabeleceu como referência em inovações tecnológicas para mídias interativas, a The LED detém 90% do mercado brasileiro neste segmento mantendo parcerias com importantes administradoras de complexos comerciais como JHSF, Multiplan e brMalls. Também se destaca no setor varejista com projetos direcionados para líderes de mercado como C&A, Riachuelo, Ultrafarma, Sam´s Club, Carrefour, Reebok e Hering, entre outros.