terça-feira, 8 de outubro de 2024

Boulos diz que além de Lula, Alckmin estará engajado em seu palanque no 2º turno

 Guilherme Boulos, político


O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, afirmou nesta terça-feira, 8, em entrevista à Rádio CBN, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará mais presente em sua campanha, neste segundo turno. Além de Lula, o psolista destacou que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), também “vai se engajar” em seu palanque, nesta reta final das eleições na Capital.

Na entrevista, Boulos falou da retomada por sua campanha, neste segundo turno, do tema do boletim de ocorrência de violência doméstica da mulher do prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), Regina Carnovale, levantado por Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno da corrida eleitoral. Indagado se isso seria uma forma de atrair os eleitores de Marçal, Boulos justificou dizendo que “é trazer a verdade à tona”. E lembrou que foi o mais atacado neste pleito, citando o laudo falso divulgado pelo ex-coach na véspera da eleição.

Para Boulos, o eleitor da capital paulistana precisa saber desse boletim contra Nunes, até porque não é mentira, houve boletim de ocorrência de violência psicológica contra a mulher. “Vamos separar o joio do trigo. Uma coisa é mentira, criar documento falso e baixaria, como fez o Pablo Marçal. Outra coisa é trazer a verdade à tona, teve boletim de violência psicológica contra a mulher, e confrontar os candidatos com a verdade, eu não tenho problema em ser confrontado com a verdade”, destacou.

Ainda nas críticas a Nunes, o psolista disse também que ele “contamina a eleição com debate ideológico, que nada tem a ver com a atuação de um prefeito”. E frisou: “Eu quero ser prefeito não para trazer debate de ideologia. Até porque tem coisas que independem de esquerda e direita.” Boulos disse também que a cidade está repleta de problemas que precisam ser sanados, já que o atual prefeito deixou a miséria crescer “pelo seu descaso”. “Setenta por cento dos eleitores votaram pela mudança, este é o recado das urnas na capital”, disse ele.

Taxas de juros recuam em meio à expectativa de aval do Senado a Galípolo

 


Os juros futuros têm leve recuo na manhã desta terça-feira, 8, enquanto investidores acompanham a sabatina de Gabriel Galípolo no Senado, indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para ser o próximo presidente do Banco Central. A expectativa positiva para o evento amparou o recuo das taxas ontem e pode ser fator positivo para que as taxas caiam, apesar da alta do dólar e leve alta dos rendimentos dos Treasuries longos.

O cenário é favorável e Galípolo deve ser aprovado por uma ampla maioria de votos, tanto na CAE, quanto no plenário.

Às 10h49, a taxa do depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 caía para 12,295%, de 12,337% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2027 marcava 12,340%, de 12,375%, e o vencimento para janeiro de 2029 recuava para 12,360%, de 12,397% no ajuste de ontem.

Superintendência do Cade aprova compra da Sinochem Petróleo Brasil pelo Grupo Prio

 

Conselho Administrativo de Defesa Econômica - Cade - YouTube

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição da Sinochem Petróleo Brasil (SPBL) pelas Prio Luxembourg e Prio Internacional. O despacho foi publicado nesta terça-feira, 8, no Diário Oficial da União (DOU).

Assim como o Grupo Prio, a SPBL atua no setor de petróleo e gás natural no Brasil, detendo contratos de concessão para exploração de campos de petróleo.

“A operação está de acordo com modelo de negócios e a estratégia de criação de valor da Prio. Do ponto de vista do Grupo Sinochem, a operação é uma oportunidade para otimizar o portfólio do grupo”, afirmaram as empresas no processo.

Em sabatina, Galípolo fala em liberdade na gestão do BC e compromisso com o povo

 


Gabriel Galípolo durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal (Crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

 

Indicado por Lula à presidência do Banco Central, o economista Gabriel Galípolo aproveitou suas declarações na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal do Brasil para defender que recebeu aval do presidente da República e de senadores com quem conversou para fazer uma gestão livre e orientada “exclusivamente ao povo brasileiro”.

“Toda vez que me foi concedida a oportunidade de encontrar o presidente Lula, eu escutei de forma enfática e clara a garantia da liberdade na tomada de decisões”, disse Galípolo. “Todas as conversas com senadoras e senadores, de todos os partidos, independente de posição, também foram no sentido de assegurar liberdade na gestão e demandar compromisso com o nosso povo e nosso país.”

O economista também defendeu a atual gestão do Banco Central: “Tem sido inequívoca na perseguição da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional”.

A sabatina acontece desde por volta das 10h30 de hoje e pode ser acompanhada ao vivo pelos canais de televisão e de YouTube da TV Senado. Veja neste link.

Sabatina antecede nomeação do presidente ao BC

Indicado ao presidente Lula para a presidência do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo deve passar pela sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para assumir o cargo. Senadores interrogam o economista sobre assuntos pertinentes a sua possível gestão da autarquia.

A expectativa é que a segunda passagem de Galípolo pelo crivo do Senado seja pelo menos tão tranquila quanto a primeira, quando assumiu o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central.

Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a indicação, no fim de agosto, o diretor fez um extenso “beija-mão” com ao menos 48 senadores alinhados ao governo e à oposição, mesmo diante do esvaziamento do Congresso por causa das eleições municipais.

O próprio presidente do BC, Roberto Campos Neto, entrou em campo e procurou senadores alinhados à oposição e ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que o indicou, para avalizar a candidatura de Galípolo.

(*com informações do Estadão Conteúdo).

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Lula deve visitar Porto Alegre e receberá direção da Anfavea no Planalto, informa Padilha

 Luiz Inácio Lula da Silva – Wikipédia, a enciclopédia livre


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, planeja uma viagem para Porto Alegre para a reabertura do aeroporto local, que está sem pousos e decolagens desde a enchente que atingiu a cidade, no primeiro semestre. A informação foi dada a jornalistas pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, depois de reunião com o presidente da República, outros ministros e representantes do governo no Legislativo. A viagem seria na próxima semana.

“O presidente vai continuar fazendo viagens aos estados, que significa o acompanhamento de entregas importantes do governo”, disse o ministro.

Padilha também afirmou que, na terça-feira, 8, Lula deverá receber representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e sancionar o projeto do Combustível do Futuro na Base Aérea de Brasília.

Regra para crédito em comunidades não pode ser igual à de multinacional, diz Mercadante

 

Mercadante defende reflorestar Amazônia para Brasil zerar ...

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 7, que as normas rígidas de regulação e fiscalização vigentes sobre a atuação do banco de fomento estão corretas, pois protegem o interesse público, mas que é preciso um trabalho interno e diálogo com os órgãos de controle para que a instituição consiga fazer chegar financiamentos também a micro e pequenas empresas das comunidades das periferias do País.

“A cultura do banco e as normas do Banco Central para o crédito público, é o seguinte: a empresa tem que ter um rating, ela tem que ter o histórico, ela tem que ter a taxa de retorno. Isso aqui é um banco mais fiscalizado pela CGU (Controladoria-Geral da União), pelo TCU (Tribunal de Contas da União), pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) do que qualquer outro, porque é um banco público”, apontou Mercadante.

O executivo participou, via teleconferência, de evento na sede do banco, no centro do Rio de Janeiro. O BNDES lançou nesta segunda-feira, 7, o 2º Ciclo do BNDES Periferias.

O primeiro ciclo do programa já soma R$ 82 milhões em recursos para financiar iniciativas que serão contratadas em breve. Mais R$ 100 milhões foram disponibilizados em nova chamada pública aberta para recebimento de mais propostas. Essas operações, entretanto, não são reembolsáveis.

“Então pra gente adentrar nesse território, também é um desafio pra casa. Nós vamos ter que ter um diálogo e buscar construir procedimentos de prestação de contas, de como encaminhar, inclusive, trazendo junto os órgãos de controle pra gente começar a reformular algumas coisas da legislação vigente. Você não pode tratar uma grande empresa nacional, multinacional, da mesma forma que você vai tratar um pequeno empreendimento numa comunidade da periferia. E essas regras estão corretas para defender o interesse público, mas elas têm que ser flexíveis pra incorporar o novo, especialmente pra chegar onde o Estado brasileiro precisa chegar, senão não tem solução à violência, não tem solução à desigualdade. Então acho que é um aprendizado mútuo”, disse Mercadante.

Durante o evento, o presidente do BNDES lembrou que o banco de fomento distribuirá saquinhos de sementes nativas durante o G-20, e convocou a diretora Socioambiental do banco, Tereza Campello, a elaborar um projeto de rearborização das comunidades.

“A gente podia pensar um projeto de rearborização das comunidades. Ver qual é o tipo de semente que é mais adequado, e criar um saquinho de semente para a periferia. E vamos subir plantando árvores também, porque precisa melhorar a sombra, melhorar o ambiente, melhorar o clima”, sugeriu Mercadante.

Poupança tem em setembro maior volume de saques desde janeiro, diz BC

 


Foto ilustrativa com moedas de 1 real

 

A caderneta de poupança registrou em setembro o maior volume de saques líquidos desde janeiro, totalizando 7,140 bilhões de reais, no terceiro mês seguido de retiradas, mostraram dados do Banco Central nesta segunda-feira, 7.

No acumulado do ano, a poupança registra retirada líquida de 11,239 bilhões de reais. Foram seis meses de saques até agora em 2024, com o maior volume registrado em janeiro, de 20,149 bilhões de reais.

No mês passado, houve um saldo negativo de 6,137 bilhões de reais no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), e saques líquidos de 1,003 bilhão de reais na poupança rural.

A rentabilidade atual da caderneta de poupança é dada pela taxa referencial (TR) mais uma remuneração fixa de 0,5% ao mês. Esta fórmula vale enquanto a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano — a taxa básica de juros está atualmente em 10,75% ao ano.