quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Plano Brasil Soberano liberou R$ 5,3 bi em socorro a empresas afetadas por tarifaço, diz BNDES

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta quinta-feira, 23, já ter aprovado R$ 5,3 bilhões em crédito do Plano Brasil Soberano para socorro a empresas afetadas pelo tarifaço do presidente norte-americano, Donald Trump.

O montante se refere a 371 operações, sendo R$ 2,86 bilhões na linha Capital de Giro, que destina recursos a gastos com despesas operacionais, outros R$ 2,39 bilhões na linha Giro Diversificação, que visa a busca de novos mercados para exportações, e R$ 52,46 milhões na linha Bens de Capital.

As aprovações foram destinadas a empresas da indústria de transformação, com R$ 4,38 bilhões; comércio e serviços, com R$ 468 milhões; agropecuária, com R$ 336 milhões; e indústria extrativa, com R$ 127 milhões.

“O BNDES mantém o compromisso de apoiar as empresas brasileiras afetadas pelo tarifaço. A determinação do presidente Lula é preservar os empregos e fomentar o desenvolvimento de novos mercados para as exportações prejudicadas”, declarou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota distribuída à imprensa.

METRO QUADRADO: vacância de escritórios em SP é a menor em 5 anos

 

Depois de sofrer com uma debandada de inquilinos quebrando contratos na pandemia, o mercado de escritórios em São Paulo vive seu melhor momento em anos.

O setor fechou o terceiro trimestre de 2025 com a menor taxa de vacância dos últimos cinco anos, segundo o relatório da CBRE ao qual o Metro Quadrado teve acesso.

A vacância das lajes corporativas na cidade chegou a 17,6%, com um resultado ainda menor entre os edifícios do tipo triple A, de 11,9% – uma queda de 5 pontos percentuais em 12 meses. Até o terceiro trimestre, São Paulo registrou no ano 612 mil m² de absorção bruta, impulsionada pelo flight to quality. Do total, 59% ocorreram em empreendimentos de padrão A e A+.

Segundo o diretor de locação, pesquisa e saúde da CBRE Brasil, Felipe Giuliano, o bom desempenho do trimestre reflete a consolidação do retorno ao trabalho presencial, que começou com pequenas e médias empresas e agora é liderado pelas corporações em busca de espaços mais amplos e modernos.

“Desde o segundo semestre de 2024 vivemos um período muito bom, com as grandes empresas voltando ao escritório. Muito do que aconteceu em 2025 é consequência disso,” disse Felipe.

Leia a reportagem completa no Metro Quadrado.

O que o Porto do Açu está fazendo para se tornar a nova rota do agro

 

A cidade de São João da Barra, na região norte do Rio de Janeiro, abriga um projeto faraônico concebido em meados de 2007 por Eike Batista que figura atualmente como maior complexo portuário industrial da América Latina. Hoje, o ex-integrante da lista da Forbes não possui mais nenhuma relação com a gestão do porto, que quer deixar a competição mais acirrada no setor portuário ao investir mais pesado para transportar produtos de outros setores da economia.

Já sendo o maior exportador de petróleo e gás do Brasil, o Porto do Açu mira aumentar suas conexões com o setor mais representativo da economia brasileira: o agronegócio.

Com acordos costurados com produtores do Centro-Oeste, a gestão quer se colocar como uma ‘nova rota do agronegócio‘ – isso, visando vantagens competitivas próprias.

 


Como exemplo, o porto quer se mostrar mais ágil e menos custoso para as companhias, evitando altos encargos de demurrage – termo para descrever tarifas cobradas pelo atraso na devolução de contêineres após o período de tempo livre estabelecido no contrato de transporte marítimo.

Eugenio Figueiredo, CEO do Porto do Açu, conta ao Dinheiro Entrevista que o complexo portuário tem se posicionado como uma alternativa por conta dos custos menores. Embora a distância possa ser maior no comparativo com outras unidades portuárias, por conta das filas menores e da dinâmica, o Porto do Açu pode baratear algumas operações logísticas.

“Você gera uma penalidade pelos dias que os navios ficam ali boiando, esperando o momento de atracar, que quando ele foge da janela que está definida, você passa a pagar exatamente o que é chamado de demurrage, que são as tarifas de penalidade por dias de espera. Dependendo do momento do ano e dependendo do caso, alguns portos têm filas que chegam a 10, 15, às vezes até 20 ou 30 dias. Você imagina que dependendo do tamanho do navio, essas tarifas diárias podem chegar a US$ 30 mil, US$ 40 mil, até US$ 50 mil de penalidade por dia por estar ali esperando”, explica.

“Então, quando se olha o custo total de todo esse processo logístico de chegar com os volumes, fazer a movimentação para carregar o navio e o navio entrar e sair, em vários dos casos, mesmo até sendo um pouco mais longe longe a distância física para acessar o porto, o custo total fica competitivo por conta dessa ‘perna final’ em que não se tem uma fila no Porto do Açu tão grande quanto tem outros”, completa.

No acumulado do ano de 2024, o Porto do Açu movimentou um volume de de 78 milhões de toneladas. Para efeitos de comparação, o Porto de Santos, em São Paulo, movimentou 179,8 milhões de toneladas no mesmo ano – número que representa um recorde histórico, com incremento de 3,8% ante o volume do ano anterior, segundo o relatório integrado mais recente.

Vale destacar que, tecnicamente, o Porto do Açu é classificado de maneira distinta ao Porto de Santos – enquanto o primeiro é um terminal autorizado, o segundo é, de fato, um porto organizado.

‘O primeiro filhote’

De olho no crescimento com o agronegócio, a unidade realizou a primeira exportação de carga agrícola proveniente de Mato Grosso em setembro deste ano – movimentando 25 mil toneladas de milho não transgênico, do leste de Mato Grosso.

A carga foi embarcada para a Europa, sendo movimentada no Terminal Multicargas (T-Mult) do porto.

“Quando a gente olha para os volumes movimentados em portos do Brasil, são volumes muito grandes. No mundo agro, a gente fala em milhões de toneladas, e a gente está começando a colocar o pezinho ali, fazendo os primeiros movimentos. A gente fechou o ano passado no Porto Açu movimentando em torno de 750 mil toneladas dos mais diferentes produtos relacionados ao agro, mas o potencial de crescimento é muito grande. Estamos começando a fazer a criação desta rota”, diz Eugenio Figueiredo.

O executivo relata que tem viajado a Goiás, Minas Gerais e outros estados para manter diálogo e ‘mostrar a infraestrutura do porto’, oferecendo a unidade como uma potencial rota para escoamento da produção de grãos e outro produtos.

A fatia do agro, desta forma, ainda é pequena, mas a gestão prevê ter um projeto voltado para o agro ainda nos próximos anos.

De 2023 até agora o porto transportou, em toneladas:

  • Soja – 242.939
  • Milho – 134.037
  • Trigo – 32.546
  • Café- 15.549

“Os volumes são relativamente pequenos ainda, ainda não temos um terminal dedicado, mas estamos exatamente agora em um processo de discussão interna para tomar decisão final de investimento para construir, vamos chamar assim, o primeiro ‘filhote’ do nosso terminal multicargas, que vai ser um terminal dedicado para grãos”, comenta o executivo.

A estratégia envolve um acordo de intenções com o governo de Goiás e a inauguração de um terminal exclusivo para grãos até 2028 – projeto que deve custar R$ 500 milhões em investimentos e movimentar 1,8 milhão de toneladas no primeiro ano.

O potencial, todavia, é de chegar a 3 milhões de toneladas usando apenas o modal rodoviário. Contudo, quem está a frente do projeto espera que em breve as estradas não sejam o único caminho para escoar a produção.

Malha ferroviária deve adicionar competitividade

Outro fator que deve aumentar a competitividade do porto é o a malha ferroviária EF-118, que conectará o Espírito Santo ao Rio de Janeiro. O projeto possui prazo de 50 anos, extensão de 575 quilômetros e investimento previsto de R$ 4,6 bilhões.

Figueiredo relata que o projeto passará pelo crivo do Tribunal de Contas da União (TCU) já nos próximos meses. Com isso, os trâmites burocráticos devem acabar já no primeiro trimestre do ano de 2026 e a primeira etapa da ferrovia deve começar a operar entre 2033 e 2035.

“Ele [projeto de malha ferroviária] descortina um leque de potencial de volume e de capacidade bem maior. Essa ferrovia que está sendo discutida, que potencialmente vai passar por um processo de licitação e de concessão, pode trazer volumes em torno de 20 milhões de toneladas.”

Ex-porto de Eike

A unidade, localizada em São João da Barra, no norte do estado do Rio de Janeiro, foi concebida pelo empresário Eike Batista e visava se tornar o maior porto do país e o maior estaleiro das Américas, além de um polo industrial.

O porto abriga um total de 28 empresas e 11 terminais de classe mundial.

Sete anos após o início das obras, em 2014, foram iniciadas as operações portuárias com o primeiro carregamento de minério de ferro.

O custo total da obra até a entrada em operação foi de R$ 9 bilhões – superando com folga o orçamento inicial, que era de R$ 1,4 bilhão.

Atualmente Eike não possui nenhuma relação com a gestão do Porto do Açu. A gestora americana EIG assumiu o controle no fim do ano de 2013 e fez um aporte de R$ 1,1 bilhão, passando a deter a fatia de 53% da então LLX, rebatizada para Prumo Logística. Atualmente, a Prumo Logística Global S.A. é controlada pela EIG Management Company LLC (93,1%) e pelo fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala Development Company (6,9%).

Empresas aeroespaciais europeias se unem para enfrentar Musk

 

Os maiores grupos espaciais da Europa revelaram nesta quinta-feira, 23, um acordo preliminar para unir forças na fabricação e prestação de serviços de satélites, após meses de negociações para combater o crescimento descontrolado de rivais liderados pela Starlink, de Elon Musk.

O acordo entre a Airbus , a Thales e a Leonardo criará um novo empreendimento com sede na França a partir de 2027, na mais ambiciosa união de ativos aeroespaciais europeus desde a fabricante de mísseis MBDA em 2001.

O ministro das Finanças da França, Roland Lescure, disse que o acordo “fortalecerá a soberania europeia em um contexto de intensa concorrência global”.

A nova combinação empregará 25.000 pessoas, com uma receita de 6,5 bilhões de euros, com base nos números de 2024.

Espera-se que ela gere sinergias da ordem de centenas de milhões de euros a partir de cinco anos, disseram as empresas, sem detalhar como isso seria alcançado.

As empresas, que já cortaram um total de 3.000 empregos em seus negócios espaciais, não mencionaram novos cortes, mas os executivos afirmaram que o foco agora se voltaria para o crescimento potencial.

Sob o codinome “Projeto Bromo”, as conversas entre os três grupos aeroespaciais começaram no ano passado em uma tentativa de copiar o modelo de cooperação da fabricante de mísseis europeia MBDA, que é de propriedade da Airbus, Leonardo e BAE Systems .

Os principais fabricantes de satélites da Europa competem há muito tempo para construir espaçonaves complexas em órbita geoestacionária, mas foram impactados pela chegada de satélites menores e mais baratos em órbita terrestre baixa, especialmente pela rede Starlink construída pela SpaceX.

Marina Silva reconhece contradição, mas diz que licença do Ibama para foz do Amazonas foi técnica

 

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, negou nesta quarta-feira (22) que a decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de autorizar a Petrobras a pesquisar petróleo na bacia sedimentar Foz do Amazonas tenha sido motivada por influências políticas.

A licença para perfurar poços no bloco FZA-M-59, na área do litoral brasileiro conhecida como Margem Equatorial, foi concedida na última segunda-feira, 20.

“A decisão dos nossos servidores do Ibama foi uma decisão técnica. E, se houve qualquer manifestação política, isso não influenciou o trabalho de qualidade que foi feito pelos nossos técnicos. Claro, vivemos em um contexto político, é legítimo que as pessoas tenham aspirações, mas em um governo republicano, como é o do presidente Lula, a decisão foi uma decisão técnica”, disse Marina Silva, em entrevista ao Canal Gov.

Ela destacou que o rigor do Ibama pode ser identificado em uma série de melhorias que foram exigidas para que a Petrobras conseguisse a licença.

“Uma delas é a base de suporte ou de socorro para o que os especialistas chamam de fauna oleada. No projeto inicial, a base ficava em Belém, a 800 quilômetros de onde ia ser feita a prospecção de petróleo. E o Ibama entendeu que era inadmissível, porque o tempo de transporte desses animais era tão longo que não teria salvamento”, disse Marina.

“Agora, nós temos uma base em Belém e uma outra base perto do local da prospecção, que fica algo em torno de 160 km. Ou seja, todas as exigências que o Ibama fez eram altamente necessárias e se não fosse o rigor do Ibama, teria saído uma licença em prejuízo do meio-ambiente e dos interesses do Brasil”, complementou.

A ministra reconhece que há contradição em explorar mais reservas de petróleo às vésperas da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém. A redução do uso de combustíveis fósseis é central para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e combater o aquecimento global.

“Existe a contradição que as pessoas levantam e com justa razão. A sociedade está debatendo não só com o Brasil, mas no mundo inteiro. Precisamos sair da dependência do uso de combustível fóssil, porque é isso que está aquecendo a temperatura da Terra. Qual é o caminho que se pode fazer isso? Planejar de forma justa para que todos possam fazer suas transições”, diz a ministra.

“E, com certeza, não é o Ibama que toma essa decisão. Quem toma essa decisão é o Conselho Nacional de Política Energética”, complementa.

COP30

Marina Silva também destacou os esforços que foram feitos pelo Brasil na preparação para a COP30, mesmo diante de um cenário geopolítico desafiado, a crise da hospedagem em Belém e as dificuldades em conseguir compromissos mais concretos dos países para mitigação e adaptação climática.

“Eu espero que a cúpula possa mandar uma mensagem forte, de que nós estamos numa emergência climática e de que é preciso que a partir de agora a gente possa salvar não só o planeta do ponto de não retorno, mas o próprio multilateralismo climático do ponto de não retorno”, disse a ministra.

“O meu sonho para o final da COP 30, é que, ao término, possamos deixar um legado importante para o nosso país. De liderarmos pelo exemplo na agenda do desmatamento, de sermos pioneiros na transição para sair da dependência do combustível fóssil. Deixar discussões substantivas na adaptação, sobre o que fazer sobre as NDCs insuficientes. Clima não tem como resolver se não for de forma conjunta e solidária”, complementou.

IR 2025: Receita abre nesta sexta consulta a lote de restituição de R$ 602 milhões

 

A Receita Federal anunciou que será aberta nesta sexta-feira, 24, a partir das 10 horas, a consulta ao lote residual de restituição do Imposto de Renda do mês de outubro.

O novo lote de restituições é formado por 248.894 contribuintes e soma R$ 602.957.179,71. O pagamento será feito no dia 31 de outubro.

+ Reforma do IR: trabalhador terá ganho extra de até R$ 4 mil por ano; veja simulações

“Esse lote contempla restituições de declarações 2025 transmitidas fora do prazo e com pendências solucionadas pelos contribuintes, além de restituições residuais de exercícios anteriores”, informou a Receita.

Para saber quem entrou no lote, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, em “Consultar a Restituição”.

Quem entrou no lote

  • 6.627 restituições para idosos acima de 80 anos
  • 36.714 restituições para contribuintes entre 60 e 79 anos
  • 5.040 restituições para pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave
  • 10.871 restituições para contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério
  • 158.775 restituições para quem optou pela declaração pré-preenchida e/ou por receber a restituição via Pix
  • 30.867 restituições a contribuintes não prioritários

Como saber se caí na malha fina

Cair na malha fiscal (“malha fina”) não significa que sua declaração esteja errada, mas talvez você tenha que comprovar algumas informações declaradas.

Se for encontrada alguma diferença entre as informações declaradas por você e as informações apresentadas pelas outras entidades, sua declaração será separada para uma análise mais profunda. É o que se chama de malha fiscal, ou “malha fina” como é popularmente conhecida.

Para verificar a situação, os contribuintes devem acessar a página da Receita Federal na internet, clicar em “Meu Imposto de Renda” , e depois “Extrato do Processamento”. O contribuinte também pode fazer a consulta pelo e-CAC.

No item “Pendências de Malha”, o contribuinte pode verificar se sua declaração está em malha e também verificar qual é o motivo pelo qual ela ficou retida. Caso identifique alguma pendência, o contribuinte pode retificá-la, corrigindo as informações. Corrigindo o erro ou pendência, basta enviar uma declaração retificadora, pelo Programa Gerador da Declaração ou pelo aplicativo.

Arrecadação federal volta a subir em setembro e bate recorde para o acumulado em 9 meses

 

Após registrar em agosto a primeira queda do ano, a arrecadação do governo federal teve alta real de 1,43% em setembro sobre o mesmo mês do ano anterior, somando R$216,727 bilhões, informou a Receita Federal nesta quinta-feira, 23.

No acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação foi de R$ 2,105 trilhões, ficando 3,49% acima do registrado nos primeiros nove meses de 2024, já descontada a inflação.

Os valores para setembro e para o acumulado do ano foram os mais elevados da série da Receita para os respectivos períodos.

No caso dos recursos administrados pela Receita Federal, o valor arrecadado em setembro foi de R$ 210,702 bilhões, uma alta real de 1,88%. Nos nove primeiros meses do ano, a arrecadação administrada pela Receita somou R$ 2,017 trilhões, uma elevação real de 4,10%.

De acordo com a Receita, os números foram influenciados por “eventos não recorrentes ou alterações de legislação” que ocorreram em 2024. Sem estes eventos atípicos, conforme a Receita, o crescimento real de setembro deste ano teria sido de 3,73% e do acumulado do ano, de 4,86%.

Em agosto, a arrecadação federal caiu 1,5% e a Receita apontou efeito negativo da desaceleração da economia e de uma mudança no calendário do fisco que gerou uma arrecadação extraordinária de tributos do Rio Grande do Sul em 2024.

Os dados da Receita mostraram ainda que houve crescimento de 33,42% na arrecadação de Imposto sobre Operações Financeiras em setembro deste ano, para R$8,455 bilhões, em função das operações ligadas à saída de moeda estrangeira do país e a operações de crédito para empresas, “ambas decorrentes de recentes alterações na legislação”.