Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
Montante se refere a 371 operações, sendo R$ 2,86 bilhões na linha Capital de Giro
Estadão Conteúdoi
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta quinta-feira, 23, já ter aprovado R$ 5,3 bilhões em crédito do Plano Brasil Soberano para socorro a empresas afetadas pelo tarifaço do presidente norte-americano, Donald Trump.
O
montante se refere a 371 operações, sendo R$ 2,86 bilhões na linha
Capital de Giro, que destina recursos a gastos com despesas
operacionais, outros R$ 2,39 bilhões na linha Giro Diversificação, que
visa a busca de novos mercados para exportações, e R$ 52,46 milhões na
linha Bens de Capital.
As aprovações foram destinadas a empresas
da indústria de transformação, com R$ 4,38 bilhões; comércio e serviços,
com R$ 468 milhões; agropecuária, com R$ 336 milhões; e indústria
extrativa, com R$ 127 milhões.
“O
BNDES mantém o compromisso de apoiar as empresas brasileiras afetadas
pelo tarifaço. A determinação do presidente Lula é preservar os empregos
e fomentar o desenvolvimento de novos mercados para as exportações
prejudicadas”, declarou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em
nota distribuída à imprensa.
Trânsito da avenida Brigadeiro Faria Lima, em Pinheiros. (Crédito: Rovena Rosa/Agência Brasil)
Por Metro Quadradoi
Depois de sofrer com uma debandada de inquilinos quebrando contratos na pandemia, o mercado de escritórios em São Paulo vive seu melhor momento em anos.
O setor fechou o terceiro trimestre de 2025 com a menor taxa de vacância dos últimos cinco anos, segundo o relatório da CBRE ao qual o Metro Quadrado teve acesso.
A
vacância das lajes corporativas na cidade chegou a 17,6%, com um
resultado ainda menor entre os edifícios do tipo triple A, de 11,9% –
uma queda de 5 pontos percentuais em 12 meses. Até o terceiro trimestre,
São Paulo registrou no ano 612 mil m² de absorção bruta, impulsionada
pelo flight to quality. Do total, 59% ocorreram em empreendimentos de
padrão A e A+.
Segundo o diretor de locação, pesquisa e saúde da
CBRE Brasil, Felipe Giuliano, o bom desempenho do trimestre reflete a
consolidação do retorno ao trabalho presencial, que começou com pequenas
e médias empresas e agora é liderado pelas corporações em busca de
espaços mais amplos e modernos.
“Desde
o segundo semestre de 2024 vivemos um período muito bom, com as grandes
empresas voltando ao escritório. Muito do que aconteceu em 2025 é
consequência disso,” disse Felipe.
Eugenio
Figueiredo, CEO do Porto do Açu, conta ao Dinheiro Entrevista que o
complexo portuário tem se posicionado como uma alternativa por conta dos
custos menores
Eugenio Figueiredo, CEO do Porto do Açu, em participação no Dinheiro Entrevista (Crédito: Rafael Nobre\ CDI)
Eduardo Vargasi
A
cidade de São João da Barra, na região norte do Rio de Janeiro, abriga
um projeto faraônico concebido em meados de 2007 por Eike Batista que
figura atualmente como maior complexo portuário industrial da América
Latina. Hoje, o ex-integrante da lista da Forbes não possui mais nenhuma
relação com a gestão do porto, que quer deixar a
competição mais acirrada no setor portuário ao investir mais pesado para
transportar produtos de outros setores da economia.
Já sendo o maior exportador de petróleo e gás do Brasil, o Porto do Açu mira aumentar suas conexões com o setor mais representativo da economia brasileira: o agronegócio.
Com acordos costurados com produtores do Centro-Oeste, a gestão quer se colocar como uma ‘nova rota do agronegócio‘ – isso, visando vantagens competitivas próprias.
Como exemplo, o porto quer se mostrar mais ágil e menos custoso para as companhias, evitando altos encargos de demurrage
– termo para descrever tarifas cobradas pelo atraso na devolução de
contêineres após o período de tempo livre estabelecido no contrato de
transporte marítimo.
Eugenio Figueiredo, CEO do Porto do Açu, conta ao Dinheiro Entrevista
que o complexo portuário tem se posicionado como uma alternativa por
conta dos custos menores. Embora a distância possa ser maior no
comparativo com outras unidades portuárias, por conta das filas menores e
da dinâmica, o Porto do Açu pode baratear algumas operações logísticas.
“Você
gera uma penalidade pelos dias que os navios ficam ali boiando,
esperando o momento de atracar, que quando ele foge da janela que está
definida, você passa a pagar exatamente o que é chamado de demurrage,
que são as tarifas de penalidade por dias de espera. Dependendo do
momento do ano e dependendo do caso, alguns portos têm filas que chegam a
10, 15, às vezes até 20 ou 30 dias. Você imagina que dependendo do
tamanho do navio, essas tarifas diárias podem chegar a US$ 30 mil, US$
40 mil, até US$ 50 mil de penalidade por dia por estar ali esperando”,
explica.
“Então, quando se olha o custo total
de todo esse processo logístico de chegar com os volumes, fazer a
movimentação para carregar o navio e o navio entrar e sair, em vários
dos casos, mesmo até sendo um pouco mais longe longe a distância física
para acessar o porto, o custo total fica competitivo por conta dessa
‘perna final’ em que não se tem uma fila no Porto do Açu tão grande
quanto tem outros”, completa.
No acumulado do ano de 2024, o Porto
do Açu movimentou um volume de de 78 milhões de toneladas. Para efeitos
de comparação, o Porto de Santos, em São Paulo, movimentou 179,8
milhões de toneladas no mesmo ano – número que representa um recorde
histórico, com incremento de 3,8% ante o volume do ano anterior, segundo
o relatório integrado mais recente.
Vale
destacar que, tecnicamente, o Porto do Açu é classificado de maneira
distinta ao Porto de Santos – enquanto o primeiro é um terminal
autorizado, o segundo é, de fato, um porto organizado.
‘O primeiro filhote’
De olho no crescimento com o agronegócio,
a unidade realizou a primeira exportação de carga agrícola proveniente
de Mato Grosso em setembro deste ano – movimentando 25 mil toneladas de
milho não transgênico, do leste de Mato Grosso.
A carga foi embarcada para a Europa, sendo movimentada no Terminal Multicargas (T-Mult) do porto.
“Quando
a gente olha para os volumes movimentados em portos do Brasil, são
volumes muito grandes. No mundo agro, a gente fala em milhões de
toneladas, e a gente está começando a colocar o pezinho ali, fazendo os
primeiros movimentos. A gente fechou o ano passado no Porto Açu
movimentando em torno de 750 mil toneladas dos mais diferentes produtos
relacionados ao agro, mas o potencial de crescimento é muito grande.
Estamos começando a fazer a criação desta rota”, diz Eugenio Figueiredo.
O
executivo relata que tem viajado a Goiás, Minas Gerais e outros estados
para manter diálogo e ‘mostrar a infraestrutura do porto’, oferecendo a
unidade como uma potencial rota para escoamento da produção de grãos e
outro produtos.
A fatia do agro, desta forma, ainda é pequena, mas a gestão prevê ter um projeto voltado para o agro ainda nos próximos anos.
De 2023 até agora o porto transportou, em toneladas:
Soja – 242.939
Milho – 134.037
Trigo – 32.546
Café- 15.549
“Os
volumes são relativamente pequenos ainda, ainda não temos um terminal
dedicado, mas estamos exatamente agora em um processo de discussão
interna para tomar decisão final de investimento para construir, vamos
chamar assim, o primeiro ‘filhote’ do nosso terminal multicargas, que
vai ser um terminal dedicado para grãos”, comenta o executivo.
A
estratégia envolve um acordo de intenções com o governo de Goiás e a
inauguração de um terminal exclusivo para grãos até 2028 – projeto que
deve custar R$ 500 milhões em investimentos e movimentar 1,8 milhão de
toneladas no primeiro ano.
O potencial, todavia, é de chegar a 3
milhões de toneladas usando apenas o modal rodoviário. Contudo, quem
está a frente do projeto espera que em breve as estradas não sejam o
único caminho para escoar a produção.
Malha ferroviária deve adicionar competitividade
Outro
fator que deve aumentar a competitividade do porto é o a malha
ferroviária EF-118, que conectará o Espírito Santo ao Rio de Janeiro. O
projeto possui prazo de 50 anos, extensão de 575 quilômetros e
investimento previsto de R$ 4,6 bilhões.
Figueiredo relata que o projeto passará pelo crivo do Tribunal de Contas da União (TCU)
já nos próximos meses. Com isso, os trâmites burocráticos devem acabar
já no primeiro trimestre do ano de 2026 e a primeira etapa da ferrovia deve começar a operar entre 2033 e 2035.
“Ele
[projeto de malha ferroviária] descortina um leque de potencial de
volume e de capacidade bem maior. Essa ferrovia que está sendo
discutida, que potencialmente vai passar por um processo de licitação e
de concessão, pode trazer volumes em torno de 20 milhões de toneladas.”
Ex-porto de Eike
A unidade, localizada em São João da Barra, no norte do estado do Rio de Janeiro, foi concebida pelo empresário Eike Batista e visava se tornar o maior porto do país e o maior estaleiro das Américas, além de um polo industrial.
O porto abriga um total de 28 empresas e 11 terminais de classe mundial.
Sete
anos após o início das obras, em 2014, foram iniciadas as operações
portuárias com o primeiro carregamento de minério de ferro.
O
custo total da obra até a entrada em operação foi de R$ 9 bilhões –
superando com folga o orçamento inicial, que era de R$ 1,4 bilhão.
Atualmente
Eike não possui nenhuma relação com a gestão do Porto do Açu. A gestora
americana EIG assumiu o controle no fim do ano de 2013 e fez um aporte
de R$ 1,1 bilhão, passando a deter a fatia de 53% da então LLX,
rebatizada para Prumo Logística. Atualmente, a Prumo Logística Global
S.A. é controlada pela EIG Management Company LLC (93,1%) e pelo fundo
soberano de Abu Dhabi, Mubadala Development Company (6,9%).
Nova combinação empregará 25 mil pessoas, com uma receita de 6,5 bilhões de euros
Ilustração de um modelo de satélite sobre uma imagem da Terra, feita em 25 de novembro de 2024. REUTERS/Dado Ruvic
Da Reutersi
Os
maiores grupos espaciais da Europa revelaram nesta quinta-feira, 23, um
acordo preliminar para unir forças na fabricação e prestação de
serviços de satélites, após meses de negociações para combater o
crescimento descontrolado de rivais liderados pela Starlink, de Elon
Musk.
O
acordo entre a Airbus , a Thales e a Leonardo criará um novo
empreendimento com sede na França a partir de 2027, na mais ambiciosa
união de ativos aeroespaciais europeus desde a fabricante de mísseis
MBDA em 2001.
O ministro das Finanças da França, Roland Lescure,
disse que o acordo “fortalecerá a soberania europeia em um contexto de
intensa concorrência global”.
A nova combinação empregará 25.000 pessoas, com uma receita de 6,5 bilhões de euros, com base nos números de 2024.
Espera-se
que ela gere sinergias da ordem de centenas de milhões de euros a
partir de cinco anos, disseram as empresas, sem detalhar como isso seria
alcançado.
As
empresas, que já cortaram um total de 3.000 empregos em seus negócios
espaciais, não mencionaram novos cortes, mas os executivos afirmaram que
o foco agora se voltaria para o crescimento potencial.
Sob o
codinome “Projeto Bromo”, as conversas entre os três grupos
aeroespaciais começaram no ano passado em uma tentativa de copiar o
modelo de cooperação da fabricante de mísseis europeia MBDA, que é de
propriedade da Airbus, Leonardo e BAE Systems .
Os principais
fabricantes de satélites da Europa competem há muito tempo para
construir espaçonaves complexas em órbita geoestacionária, mas foram
impactados pela chegada de satélites menores e mais baratos em órbita
terrestre baixa, especialmente pela rede Starlink construída pela
SpaceX.
A
ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, negou nesta
quarta-feira (22) que a decisão do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de autorizar a
Petrobras a pesquisar petróleo na bacia sedimentar Foz do Amazonas tenha
sido motivada por influências políticas.
A licença para perfurar poços no bloco FZA-M-59, na área do litoral brasileiro conhecida como Margem Equatorial, foi concedida na última segunda-feira, 20.
“A
decisão dos nossos servidores do Ibama foi uma decisão técnica. E, se
houve qualquer manifestação política, isso não influenciou o trabalho de
qualidade que foi feito pelos nossos técnicos. Claro, vivemos em um
contexto político, é legítimo que as pessoas tenham aspirações, mas em
um governo republicano, como é o do presidente Lula, a decisão foi uma
decisão técnica”, disse Marina Silva, em entrevista ao Canal Gov.
Ela
destacou que o rigor do Ibama pode ser identificado em uma série de
melhorias que foram exigidas para que a Petrobras conseguisse a licença.
“Uma
delas é a base de suporte ou de socorro para o que os especialistas
chamam de fauna oleada. No projeto inicial, a base ficava em Belém, a
800 quilômetros de onde ia ser feita a prospecção de petróleo. E o Ibama
entendeu que era inadmissível, porque o tempo de transporte desses
animais era tão longo que não teria salvamento”, disse Marina.
“Agora,
nós temos uma base em Belém e uma outra base perto do local da
prospecção, que fica algo em torno de 160 km. Ou seja, todas as
exigências que o Ibama fez eram altamente necessárias e se não fosse o
rigor do Ibama, teria saído uma licença em prejuízo do meio-ambiente e
dos interesses do Brasil”, complementou.
A
ministra reconhece que há contradição em explorar mais reservas de
petróleo às vésperas da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém. A redução do uso de
combustíveis fósseis é central para reduzir as emissões de gases do
efeito estufa e combater o aquecimento global.
“Existe
a contradição que as pessoas levantam e com justa razão. A sociedade
está debatendo não só com o Brasil, mas no mundo inteiro. Precisamos
sair da dependência do uso de combustível fóssil, porque é isso que está
aquecendo a temperatura da Terra. Qual é o caminho que se pode fazer
isso? Planejar de forma justa para que todos possam fazer suas
transições”, diz a ministra.
“E, com
certeza, não é o Ibama que toma essa decisão. Quem toma essa decisão é o
Conselho Nacional de Política Energética”, complementa.
COP30
Marina
Silva também destacou os esforços que foram feitos pelo Brasil na
preparação para a COP30, mesmo diante de um cenário geopolítico
desafiado, a crise da hospedagem em Belém e as dificuldades em conseguir
compromissos mais concretos dos países para mitigação e adaptação
climática.
“Eu
espero que a cúpula possa mandar uma mensagem forte, de que nós estamos
numa emergência climática e de que é preciso que a partir de agora a
gente possa salvar não só o planeta do ponto de não retorno, mas o
próprio multilateralismo climático do ponto de não retorno”, disse a
ministra.
“O meu sonho para o final
da COP 30, é que, ao término, possamos deixar um legado importante para o
nosso país. De liderarmos pelo exemplo na agenda do desmatamento, de
sermos pioneiros na transição para sair da dependência do combustível
fóssil. Deixar discussões substantivas na adaptação, sobre o que fazer
sobre as NDCs insuficientes. Clima não tem como resolver se não for de
forma conjunta e solidária”, complementou.
248 mil contribuintes entraram no lote de restituição de outubro, que fará pagamentos de R$ 602 milhões
Imposto de Renda 2025 (Crédito: Joédson Alves/ Agência Brasil)
Da redação
A Receita Federal anunciou que será aberta nesta sexta-feira, 24, a partir das 10 horas, a consulta ao lote residual de restituição do Imposto de Renda do mês de outubro.
O
novo lote de restituições é formado por 248.894 contribuintes e soma R$
602.957.179,71. O pagamento será feito no dia 31 de outubro.
“Esse
lote contempla restituições de declarações 2025 transmitidas fora do
prazo e com pendências solucionadas pelos contribuintes, além de
restituições residuais de exercícios anteriores”, informou a Receita.
36.714 restituições para contribuintes entre 60 e 79 anos
5.040 restituições para pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave
10.871 restituições para contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério
158.775 restituições para quem optou pela declaração pré-preenchida e/ou por receber a restituição via Pix
30.867 restituições a contribuintes não prioritários
Como saber se caí na malha fina
Cair
na malha fiscal (“malha fina”) não significa que sua declaração esteja
errada, mas talvez você tenha que comprovar algumas informações
declaradas.
Se
for encontrada alguma diferença entre as informações declaradas por
você e as informações apresentadas pelas outras entidades, sua
declaração será separada para uma análise mais profunda. É o que se
chama de malha fiscal, ou “malha fina” como é popularmente conhecida.
Para verificar a situação, os contribuintes devem acessar a página da Receita Federal na internet,
clicar em “Meu Imposto de Renda” , e depois “Extrato do Processamento”.
O contribuinte também pode fazer a consulta pelo e-CAC.
No item
“Pendências de Malha”, o contribuinte pode verificar se sua declaração
está em malha e também verificar qual é o motivo pelo qual ela ficou
retida. Caso identifique alguma pendência, o contribuinte pode
retificá-la, corrigindo as informações. Corrigindo o erro ou pendência,
basta enviar uma declaração retificadora, pelo Programa Gerador da
Declaração ou pelo aplicativo.
Arrecadação federal volta a subir em setembro (Crédito: REUTERS/Bruno Domingos)
Reutersi
Após registrar em agosto a primeira queda do ano, a arrecadação
do governo federal teve alta real de 1,43% em setembro sobre o mesmo
mês do ano anterior, somando R$216,727 bilhões, informou a Receita
Federal nesta quinta-feira, 23.
No acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação foi de R$ 2,105 trilhões, ficando 3,49% acima do registrado nos primeiros nove meses de 2024, já descontada a inflação.
Os valores para setembro e para o acumulado do ano foram os mais elevados da série da Receita para os respectivos períodos.
No
caso dos recursos administrados pela Receita Federal, o valor
arrecadado em setembro foi de R$ 210,702 bilhões, uma alta real de
1,88%. Nos nove primeiros meses do ano, a arrecadação administrada pela
Receita somou R$ 2,017 trilhões, uma elevação real de 4,10%.
De
acordo com a Receita, os números foram influenciados por “eventos não
recorrentes ou alterações de legislação” que ocorreram em 2024. Sem
estes eventos atípicos, conforme a Receita, o crescimento real de
setembro deste ano teria sido de 3,73% e do acumulado do ano, de 4,86%.
Em
agosto, a arrecadação federal caiu 1,5% e a Receita apontou efeito
negativo da desaceleração da economia e de uma mudança no calendário do
fisco que gerou uma arrecadação extraordinária de tributos do Rio Grande
do Sul em 2024.
Os
dados da Receita mostraram ainda que houve crescimento de 33,42% na
arrecadação de Imposto sobre Operações Financeiras em setembro deste
ano, para R$8,455 bilhões, em função das operações ligadas à saída de
moeda estrangeira do país e a operações de crédito para empresas, “ambas
decorrentes de recentes alterações na legislação”.