quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Arrecadação federal volta a subir em setembro e bate recorde para o acumulado em 9 meses

 

Após registrar em agosto a primeira queda do ano, a arrecadação do governo federal teve alta real de 1,43% em setembro sobre o mesmo mês do ano anterior, somando R$216,727 bilhões, informou a Receita Federal nesta quinta-feira, 23.

No acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação foi de R$ 2,105 trilhões, ficando 3,49% acima do registrado nos primeiros nove meses de 2024, já descontada a inflação.

Os valores para setembro e para o acumulado do ano foram os mais elevados da série da Receita para os respectivos períodos.

No caso dos recursos administrados pela Receita Federal, o valor arrecadado em setembro foi de R$ 210,702 bilhões, uma alta real de 1,88%. Nos nove primeiros meses do ano, a arrecadação administrada pela Receita somou R$ 2,017 trilhões, uma elevação real de 4,10%.

De acordo com a Receita, os números foram influenciados por “eventos não recorrentes ou alterações de legislação” que ocorreram em 2024. Sem estes eventos atípicos, conforme a Receita, o crescimento real de setembro deste ano teria sido de 3,73% e do acumulado do ano, de 4,86%.

Em agosto, a arrecadação federal caiu 1,5% e a Receita apontou efeito negativo da desaceleração da economia e de uma mudança no calendário do fisco que gerou uma arrecadação extraordinária de tributos do Rio Grande do Sul em 2024.

Os dados da Receita mostraram ainda que houve crescimento de 33,42% na arrecadação de Imposto sobre Operações Financeiras em setembro deste ano, para R$8,455 bilhões, em função das operações ligadas à saída de moeda estrangeira do país e a operações de crédito para empresas, “ambas decorrentes de recentes alterações na legislação”.

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