Governo Lula propõe reajuste de 17,5% no auxílio alimentação do funcionalismo federal
O impacto do reajuste é de R$ 1,1 bilhão em 2026 e, segundo o governo, já está estimado no Projeto de Lei Orçamentária enviado ao Congresso
Esplanada dos Ministérios, em Brasília (Crédito: REUTERS/Ueslei Marcelino)
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou que apresentou aos servidores e servidoras do serviço público federal uma proposta de reajuste de 17,5% no auxílio alimentação do funcionalismo.
Se a proposta for aceita pelos servidores, o valor do auxílio-alimentação passará para R$ 1.175, começando a ser pago já em dezembro.
O impacto do reajuste é de R$ 1,1 bilhão em 2026 e, segundo o governo, já está estimado no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2026 enviado ao Congresso em agosto.
Com mais esse aumento, o reajuste acumulado do auxílio-alimentação será de 156,55% desde 2023.
O governo justifica o reajuste com o argumento de que o auxílio-alimentação estava congelado havia seis anos antes do início do mandato do presidente Lula.
“O reajuste do auxílio-alimentação é parte do compromisso deste governo com a valorização das servidoras e dos servidores públicos. Estamos garantindo ganhos reais, dentro da responsabilidade orçamentária, para melhorar as condições de vida de quem trabalha no serviço público federal”, afirmou o secretário de Relações do Trabalho, José Lopes Feijóo.
Segundo o ministério, os gastos com pessoal do governo federal, considerando salários e benefícios, estão estimados em 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB), mesmo percentual de 2025 e 2024, indicando estabilidade nessa despesa.
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